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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

'AEDES BRASILIS' - Cristovam Buarque

‘Aedes brasilis’


O Aedes aegypti é um produto do Aedes brasilis: os brasileiros imprevidentes com saneamento e educação cívica.
A consequência do casamento entre estes dois Aedes é o sofrimento de milhões de doentes contaminados com o vírus da dengue, e milhares com o vírus zika, que, possivelmente, provoca a tragédia da microcefalia.

O cérebro humano cresce três gramas por dia, durante o terceiro trimestre de sua gestação; depois, mais dois gramas diários durante os seis primeiros meses de vida, dependendo da alimentação e de estímulos físicos e educacionais. A partir daí, continua crescendo lentamente, ao longo de alguns anos iniciais de vida, mas seu potencial intelectual cresce indefinidamente graças aos diversos meios de educação, sobretudo na escola. Raramente, a natureza interrompe o crescimento natural do cérebro, mas no Brasil, nós o interrompemos pela omissão como tratamos o locus do seu desenvolvimento: na escola.

Desde a Proclamação da República, provocamos limitações intelectuais em dezenas de milhões de brasileiros, contaminados pelo Aedes brasilis que induz analfabetismo, impedindo brasileiros de reconhecer a própria bandeira, por não serem capazes de ler “Ordem e Progresso”. Este é o grau mais violento, mas não o único, na interrupção do crescimento intelectual do cérebro, provocado pelo Aedes brasilis.

Também é vítima do Aedes brasilis cada criança jogada para fora de uma escola de qualidade antes do fim do ensino médio. Ao longo de nossa história, a maioria da nossa população vem sendo contaminada por um zika social transmitido pelo Aedes brasilis. Ainda mais grave para um país que se diz republicano, o Aedes brasilis seleciona a vítima conforme a renda familiar. As crianças de alta renda dispõem de recursos para protegerem-se do vírus da microcefalia intelectual, são vacinadas em boas escolas, enquanto as crianças da baixa renda ficam condenadas ao vírus social.

A tragédia pessoal destes milhões de contaminados se transforma em tragédia histórica, porque, ao impedir a população de desenvolver plenamente seus talentos intelectuais, o Aedes brasilis limita o aproveitamento de centenas de milhões de cérebros, provocando uma microcefalia social que impede transformar o Brasil em um potente centro de desenvolvimento científico e tecnológico.

As consequências desta microcefalia social são o atraso econômico e social; além de dificultar o avanço político e a construção de uma sociedade democrática, eficiente e harmônica. Ainda mais, é a microcefalia intelectual que impede o Brasil de ter os sistemas de saneamento e de educação cívica propiciando o desenvolvimento do Aedes aegypti. O Aedes brasilis provoca microcefalia social, que termina sendo a principal causa das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e todas as demais formas de pobreza intelectual.



Cristovam Buarque é professor emérito da UnB e senador pelo PDT-DF

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O PASSEIO AO CORCOVADO – Marília Benício dos Santos

O Passeio ao Corcovado 


          Aprendi a dirigir. Como é bom! Muita gente, na minha idade, parou de dirigir. Costuma dizer: “não dirijo mais”. Pois não é que comecei a dirigir agora! É espetacular pegar o volante e seguir em frente! Sinto-me jovem. É um renascer. É como se estivesse começando a andar. Uma das receitas para permanecermos jovens é aprender algo novo; e é isso que faço no momento. Ainda não saio sozinha. Augusto vai sempre comigo. Ele me dá muita força.
          - Domingo vamos ao Corcovado, Marília.
          - Ótimo! Mas vou chamar Antonia.
          - Pra que Marília? Você tem cada uma!
          - Dar-lhe um pouco de alegria.
          Antonia mora no Vidigal. Chegamos à porta de sua casa e buzinamos. Margarida, a irmã de Antonia, veio trazê-la até o carro.
          - Vamos também, Margarida, tem lugar pra você. 
          - Estou tão desarrumada.
          - Entre “muié”, disse Antonia. Nem sempre a gente tem uma mamata desta.
          Margarida entrou. Seguimos para o Corcovado. Estavam muito contentes, rindo e falando alto. Eu, mais alegre ainda, porque estava proporcionando-lhes um pouco de felicidade.
          O dia não estava muito claro, mas deu para apreciar um pouco a beleza da vista lá do alto. Antonia olhava o Cristo, muito espantada e insistia em procurar uma porta para entrar. Na fantasia dela, lá em cima havia uma igreja. Demoramos por ali algum tempo e, na volta, Antonia entrava nas lojas olhando e querendo comprar. Margarida, porém, não estava com muita paciência. E dizia: “vamos, Antonia”.
          - Será que posso comprar um santinho destes
          - Pode, sim, respondi. Você tem dinheiro?
          - Tenho
          - Então pode comprar. Fique à vontade.
          Mas notei que Margarida continuava ansiosa.
          - Ande Antonia. Quero ir à missa das cinco horas.
          - Você já não foi à Missa, perguntei-lhe um pouco irritada e pensando: será que a pobre da Antonia não pode curtir o seu passeio? E aproximando-me dela, ajudei-a a escolher o que quis comprar: um pequeno binóculo com fotografia do Cristo.
          - Veja como é bonito! Vou levar este!
          - Se fizer a vontade dela, Marília, a gente não sai daqui hoje. Eu, sem entender muito o porquê da pressa de Margarida, resolvi vir embora, mesmo porque já estava esfriando. No carro, as duas não se cansavam de agradecer-me. Deixei-as em casa. Mas continuei intrigada com a ansiedade de Margarida.
          Dias depois, encontrei-a e, para matar a curiosidade perguntei-lhe:
          - Margarida, por que você estava tão aflita, com tanta pressa no dia do passeio?
          Disse-me ela, bem baixinho, perto do ouvido: 
          - Marília, eu estava sem calcinha. Só me lembrei quando entrei no carro. Mas valeu a pena. Deus lhe ajude!


(ARCO ÍRIS)
Marília Benício dos Santos

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PREFÁCIO 
(do livro arco-íris de Marília Benício dos Santos)

          "Depois de CARROSSEL, Marília entrega aos leitores amigos e companheiros de caminhada o seu “ARCO-ÍRIS”.
          Seus  objetivos parecem ser os mesmos: aquela ansiedade e até uma certa pressa, de partilhar com os outros o “ser reflexiva” que já lhe resulta natural, simples, espontâneo a propósito de fatos de seu quotidiano, do convívio de parentes e amigos, do encontro com os pobres de dinheiro e de amor. E tudo isso, a partir de uma vivência de Fé, que se cristaliza no contato permanente com o Evangelho.
          Também a Natureza, em suas variadas manifestações é matéria para o pensar de Marília. O mar, o céu, as estrelas, o arco-íris...  O mar, do qual ela se diz eternamente enamorada e sofre quando não pode vê-lo. As estrelas, que são suas interlocutoras e significam presenças amigas de realidades invisíveis. O arco-íris, que lhe sugere uma simbologia de aliança e compromisso.
          Marília escreve ainda sobre a amizade, o diálogo, a vida, o mundo. E fala de Deus, ou melhor, conversa com Deus na simplicidade das palavras e na grandeza de gestos. E exprime o seu desejo de, num grande abraço, unir-se a todos os irmãos para permitir a circulação do Amor e, assim, realizar o “Amai o Amor que não é amado” de São Francisco de Assis.

Eulina Fontoura de Carvalho"


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OSCAR BENÍCIO DOS SANTOS: Comemorações ao Sesquicentenário de Euclides da Cunha

CANUDOS I


O fogo rijo do canhoneio assassino
incendiava terra e céus em Canudos,
dizimando o desgraçado nordestino,
que não era ouvido por governos surdos.

Não era apenas o humilde campesino
que a metralha matraqueando ceifava,
era a fé, a crença cega num destino
 com que o mago Conselheiro acenava!

E aquela gente, da ignorância escrava,
agrupou-se em humano formigueiro
e, como do vulcão formidável lava,

se fez sentir e ouvir no mundo inteiro
– do inculto ao homem que pensava -
a dolorosa saga do povo brasileiro!


Oscar Benício Dos Santos

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CANUDOS II


Lá pras bandas da caatinga, nos sertões
ressequidos do nordeste da Bahia,
formou-se, entre as gentes das missões,
revolta que as tirou da letargia.

Saindo das chapadas e dos grotões
e seguindo o velho Conselheiro,
o povo, sem saber quais as razões,
seguia cego o carismático milagreiro!

Vendo, naquele movimento, fissões
regionais contra a nova república,
o governo enviou armadas incursões

sucessivas que, sem outras opções,
julgando servir à causa pública,
dizimou os miseráveis e aspirações!


Oscar Benício Dos Santos 


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OSCAR BENÍCIO DOS SANTOS – Nasceu em Itabuna (BA) no dia 08 de dezembro de 1926, filho do desbravador de Itabuna, historiador Francisco Benício dos Santos e de dona Adelaide. Estudou em Itabuna e depois em Salvador no Instituto Baiano de Ensino e no Colégio Maristas. Fez o curso de Odontologia na Faculdade Federal da Bahia. Ao se formar montou consultório em Salvador e também cuidava  das suas fazendas de cacau em Itabuna e de gado em Itaju do Colônia. Hoje reside na sua Fazenda Guanabara em Itabuna. É autor do livro Cacau em Versos lançado com grande sucesso na 1ª Feira Universitária do Livro da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC no dia 21/10/2013.
“Cacau em Versos” foi indicado pela UESC para o Prêmio Portugal Telecom de Literatura/2014.

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30 de Janeiro – DIA DA SAUDADE

Dia da Saudade


Ela abarca a vida inteira
E vem sem ser convidada:
Esta saudade danada
É cativante e arteira!...


Eglê  S Machado
Academia Grapiúna de Letras-AGRAL 

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DUAS "PÉROLAS" DO POETA GERALDO MAIA

Ris, mas é só

Canta a chuva em teus dedos enquanto ouço
o frio do silêncio que roça tua rua e eu
não sei mais ficar sem o solo de tua saliva
sem tua maçã eriçada sem a cantiga de teus
pelos em frente ao azul da espera
tinge o mar de outono e solidão
e só teu porto pode acalmar alma de
vento saciar a sede de horizonte só
teu beijo sem medo de abismo e sem
cor de soluço pode lamber dos olhos
as minúsculas palavras de esquecer e
há em mim um relógio com a gravata
taluda que dança sem asas e nenhum
tango com o estopim desvairado
há minha calma aos berros
um soluço a ferros
há tua queixa de janelas opacas
e tua fome de tempo carícia dentro
e por um momento escuto que ris mas é só
o carteiro bêbado que vomita histórias de
aniversários e outras doses de partir
e então caminho a caminho há carinho
tua sombra parece pétala de fala
fala de perder o que me fazes falta em
meio à chuva sem mais sentido que o
fogo de tua demora mesmo se estás
nua de água em pelo escorre
uma flor de delírio diante de
ti nada em si se traduz ou
tem cheiro de amor vencido
apenas tornar teu sim admissível
e ao chegar por fim tua lua cante para acalmar
o soco da madrugada em sonhos sustenidos
cifras de certas sentinelas açodadas
soldados
sem sentido em celas insignes selam
certas células sibilantes de sol e
alguns signos de malícia

Geraldo Maia

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Gosto

Te gosto com gosto gostoso de goiaba no galho
gosto de gostar de ti sem o sabor de agosto
gosto de tira-gosto de sapoti
gosto do teu rosto em forma de gota
tua pele de puba o abismo do púbis
o mel de tua vulva o volume que abunda
em teu rastro o elástico das mamas
o drástico som de tua gruta
a bruta dança de corpos no encalço
do abraço sem fim nos confins
de teus braços

Geraldo Maia
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Geraldo Maia Santos (Geraldo Maia) - Nasceu em Itabuna (Ba), no dia sete de outubro de 1951. Começou a escrever aos seis anos e ainda se considera um aprendiz repetente da escrita numa sociedade ágrafa com forte ascendência oral. Tem nove livros publicados, seis de poesia (Triste Cantiga de Alguma Terra (esgotado) é seu livro de estréia, em 1978, Kanto de Rua (esgotado) (1986), Em Cantar a Mulher (esgotado) (1996), Sangue e palavra (1998), O chão do meu destino (2000), ÁGUA (2004) (esgotado) e dois de ficção (Atol ou o mar que se perdeu de amor  por um farol (esgotado) (1991) e PUNHAL, prosa de cangaceiro (esgotado) (1992). Todos os livros editados de forma independente, exceto Sangue e Palavra, editado pelo Selo Bahia. E um de cordel: "CORDEL DO MENSALÃO".

Recebeu menção honrosa no concurso de poesia do Banco Capital em 2004 participando da coletânea, Os Outros Poemas de Que Falei, junto com mais seis poetas. É casado com a artista-plástica e  poeta, Márcia Santos, tem três filhos, Pedro Santos, José Flávio Maia Santos e Zag Bertim Maia Santos. 
Ex-aluno de engenharia civil (ufba), jornalismo (puc/rj), é ator, diretor teatral, editor, ambientalista, ecotrofoterapeuta, arte-educador, tendo atuado nos CEUs, em São Paulo, realizando oficinas de poesia e teatro. É um dos fundadores (em janeiro de 1979) do extinto, Movimento Poetas na Praça, que produziu e popularizou a poesia universal através de recitais diários nas praças da cidade, principalmente na Piedade,  nas décadas de oitenta e noventa, reunindo os mais ousados, libertários, criativos e revolucionários poetas da Bahia, a exemplo de Zeca de Magalhães, Ametista Nunes, Antonio Short, Miguel Carneiro, Joelsom Meira, Douglas de Almeida, Eduardo Teles (também biógrafo de Castro Alves), Beto Silva, Gilberto Costa, Gilberto Teixeira, Jairo Rodrigues, César Lisboa, Edésio Lima, Semírames Sé, Margareth Castanheiro, Agenor Campos, Dorival Limoeiro (Dori), "Pica-Pau", e tantos outros que a praça acolheu e escolheu para enfrentar e vencer as trevas da ditadura militar mas que estão excluídos como criadores de literatura, momentaneamente, pelas trevas da intolerância (ditadura) acadêmica. Pertence à Escola Baiana de Poesia.

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

EXTRA! EXTRA! FOLHA CHAMA CRIMINOSO DE… CRIMINOSO!

27 de janeiro de 2017

A gente pega no pé da “fake news”, aplica a Caneta Desesquerdizadora nela, coloca os pingos nos is, cobra coerência e tudo mais. Mas quando a grande imprensa acerta, também precisamos reconhecer. Foi o caso dessa chamada no UOL da Folha:

Pode ser uma simples troca de estagiário? Pode, claro. Ou, como disse um amigo meu, jornalista de Goiás: “O que aconteceu com a Folha? Será que o Frias foi abduzido? Ela chama os bandidos que tentaram assaltar um shopping em Osasco de ‘bandidos’ e ‘criminosos’. Justo a Folha para quem todo bandido é ‘suspeito’ ou ‘jovem’, como ironizou um leitor”.

É verdade. Não foram adolescentes ou jovens que teriam sido “assassinados” pela política. Foram criminosos mortos mesmo! Parabéns! Tirou meu chapéu para a objetividade do jornal (a que ponto chegamos de celebrar isso?). Eis a notícia:
Dezenas de disparos foram ouvidos dentro e fora do shopping União, em Osasco (Grande São Paulo), na manhã desta sexta-feira (27), após uma tentativa de assalto. Na fuga, quatro bandidos –que estariam armados com fuzis– foram baleados, segundo a polícia.

Eles estavam em uma Tucson preta e bateram em um ônibus intermunicipal na avenida Presidente Altino, na altura da avenida Alexandre Mackenzie. Houve troca de tiros após o acidente e dois dos assaltantes morreram. Um outro veículo, um Veloster branco, onde estariam outros suspeitos, não foi alcançado. A polícia não sabe dizer quantos indivíduos estavam no veículo.

Dos feridos, um foi levado para o Hospital Regional de Osasco e outro para a Santa Casa, na capital, de acordo com a PM. Não há informações sobre o estado de saúde deles.
O grifo é meu, para destacar esse milagre! E vejam só as armas desses “jovens”, você que aplaude o “desarmamento” civil:

Fonte: UOL
Continua aí, de boas, achando o máximo a política de “desarmamento” só dos cidadãos honestos…
Bem, pelo menos esse caso terminou bem, com os marginais mortos no confronto com a polícia, como deve ser. E parabéns ao jornal, que chamou as coisas pelo nome. Está vendo só, Frias, como não dói nada? Vê se a partir de agora obriga a rapaziada a chamar bandido de bandido e marginal de marginal, ok?

Rodrigo Constantino

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Rodrigo Constantino

Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.


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SEGURANÇA DO SUPREMO FALHOU NO CASO TEORI - Odilon de Oliveira

Segurança do Supremo falhou no caso Teori  
Odilon de Oliveira


Tenha ou não sido criminosa a queda do avião em que viajava Teori, certo é que, na condição de relator da Lava-Jato, operação de alcance internacional e cobrindo, no Brasil, centenas de empresários e políticos, incluindo o Presidente da República, esse ministro jamais poderia fazer uso desse tipo de aviação.Também pelo fato de ficarem hangarados durante muito tempo, em locais sem vigilância, essas aeronaves podem ser facilmente sabotadas.

A importância do caso de que cuidava, ainda que em férias ou fora do serviço, Teori, no mínimo, teria que se valer da aviação comercial, pouco exposta a sabotagem e menos sujeita a acidentes, ou voar em avião da Força Aérea Brasileira. Jamais se deslocar em carro sem blindagem, e andar sempre com escolta composta também por policiais federais.Isto não é regalia, mas medida para proteger relevantes interesses nacionais. 

O interesse não era do Ministro Teori, mas da nação brasileira, pelo que os cuidados com sua segurança não podiam depender da vontade dele. Não se trata de opção da autoridade a ser protegida, mas de imposição do Poder Público. Em jogo, no caso, além do interesse pessoal e familiar na proteção do ministro, estavam interesses nacionais e internacionais. É obrigação da autoridade aceitar a proteção e os rigores dela, ainda que a situação, como é comum, acarrete-lhe constrangimentos.

Caminho por essa seara não como curioso, mas na condição de juiz federal criminal há trinta anos, dezoito dos quais com proteção da Polícia Federal, ininterruptamente. Quem decide sobre o nível de segurança é o órgão que a presta, e não o protegido. Do mesmo modo, é o coordenador da segurança, ou, circunstancialmente, o chefe da escolta quem dá a palavra final sobre o que deve ou não fazer o protegido, isto para ser evitada situação de risco.

 O Ministro Teori sequer se encontrava com escolta, embora a própria natureza da operação que comandava, como relator, não deixasse a menor dúvida sobre o alto grau de risco a que se sujeitava. Dúvida também não pode haver de que o setor de segurança do Supremo Tribunal Federal falhou por incompetência. A mesma negligência não pode acontecer com o Juiz Federal Sérgio Moro, inegavelmente na mira de centenas de investigados na Operação Lava-Jato, muitos já condenados por ele.

 Infelizmente, o Brasil, líder em audiência no mundo da criminalidade, afrontado por facções que superam, em crueldade, o Estado Islâmico, não tem uma cultura de segurança de autoridades. Trata-se de matéria completamente negligenciada, não obstante muitos assassinatos tenham ocorrido inclusive de alguns magistrados atuantes na esfera criminal. A situação brasileira impõe a criação de uma doutrina a respeito, assentada em eficiente normativo, que ainda não existe, no âmbito dos três Poderes da República. Isto é o básico para proteger quem lida com essa criminalidade arrogante e sem limite.


*Odilon de Oliveira é juiz federal criminal há 30 anos, dos quais 18 sob a proteção policial ininterrupta, e titular da 3ª federal em Campo Grande - MS)*



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TERRAS DE ITABUNA: O Rio Cachoeira

O Rio Cachoeira


          Os animais suados baixaram a cabeça e começaram a beber água do rio.      
          - Este é o velho rio Cachoeira.
          - Sim, companheiro, este é o rio Cachoeira. Há dez anos, Há vinte anos, há trinta anos, há muitos anos mesmo, o conheço correndo em busca de Itabuna, em procura, depois, de Ilhéus e do mar, onde ele desaparece. Tudo por esta Ferradas mudou. Onde está a casa da fazenda de Porfírio Ribeiro, a casa comercial de Arquimedes Amazonas, de Antonio Olímpio, do velho Botelho, de Antonio Pereira?
          - Trabalhei a estes homens, quando eles eram, ainda, pobres. Hoje são ricos, e Antonio Pereira já morreu.
          - Mas, companheiro, o rio também, lá em cima, em Itapé, mudou de nome. De lá, em diante, ele é conhecido, de um lado, como o rio Colônia e do outro como o rio Salgado. Assim também  é a vida da gente. Na mocidade, uma coisa, na velhice, outra coisa. Na mocidade a gente tem o corpo quente e as ideias fervilhantes, na velhice, o corpo começa a esfriar e as ideias também.
          - Conhece, você, companheiro, a história de Tabocas, que hoje é Itabuna. Conhece a vida de Firmino Alves, de Militão Oliveira, de Henrique Alves, de Gileno Amado, desses homens que descobriram e ajudarem a construir este município?
          Há tanta coisa na luta da vida dessa gente, que dá uma história, uma história das mais encantadoras das terras brasileiras, destas bandas do cacau.
          Mas deixemos isto para o lado. Vou narrar-lhe primeiro a de Ferradas, que estamos chegando, onde Frei Ludovico de Liorne fincou a cruz de Jesus, na obra da catequese dos índios, para, depois, os brancos desbravadores plantarem a civilização que cresceu nestas paragens e, agora, começa e regredir no povoado, como este rio, que principia a secar batido pelo sol e sacrificado pelas derrubadas das matas dos criadores de gado do Colônia.
          Já é tarde, companheiro, vamos apear ali, adiante, na rancharia, e passar a noite matando pulgas e conversando para passar o tempo...

(Capítulo I do livro TERRAS de ITABUNA)

Carlos Pereira Filho

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O CANTO DOS CEGOS - Arnaldo Niskier


O canto dos cegos

Desde que assumi a presidência do CIEE/Rio, preocupo-me com as atividades dos indivíduos portadores de deficiências físicas. No Brasil, segundo dados do Censo, existem 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual severa, das quais 506 mil são irremediavelmente cegas. Ocorreu-me, então, propor ao professor Carlos Alberto Serpa, presidente da Fundação Cesgranrio, a criação de um organismo, em parceria com o CIEE, para dar vida ao Coral Sidney Marzullo, em homenagem a quem se dedicou, na União dos Cegos, a um longo trabalho voltado para os deficientes visuais.

Com muita alegria — e muito trabalho — foi possível fazer a primeira apresentação do Coral Sidney Marzullo, no Espaço Tom Jobim, situado no Jardim Botânico, sob a regência do maestro Eder Paolozzi, também diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica Cesgranrio, que se apresentou na mesma noite de estreia. De início, foram separadas 20 vagas (das quais foram aproveitadas 15, na sessão inaugural). Era de se ver o entusiasmo da preparadora vocal Luiza Lima, adaptando os métodos tradicionais às necessidades específicas das pessoas com deficiência visual. Estamos oferecendo as letras das músicas em braille, para facilitar o aprendizado das canções sugeridas, as primeiras das quais partiram da nossa iniciativa: “O trenzinho do caipira”, música de Villa-Lobos e letra do poeta recém-falecido Ferreira Gullar, nosso colega da Academia Brasileira de Letras, e “ABC do sertão”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Logo vai se incorporar ao repertório o clássico “Cidade Maravilhosa”.

Deve ser assinalado que a noite de estreia foi um sucesso completo. Estamos providenciando novas letras em braille e uma programação para 2017, a fim de ampliar a experiência desse primeiro grupo e incorporar mais outros elementos ao coral. O ideal é dobrar o número de integrantes.

É importante frisar o compromisso do CIEE com os deficientes físicos. Fizemos um convênio com a Embratel e contratamos um grande número deles para realizar trabalhos efetivos, mesmo reconhecidas as suas limitações. Outra experiência vitoriosa é a realizada com a Unicarioca (Construindo com a Diversidade). Depois de uma palestra efetuada no Instituto Benjamin Constant, Deivison Luiz Dias Barrreto, de 26 anos, é um case de sucesso. Foi contratado pela Unicarioca e hoje ocupa o cargo de operador de telemarketing da instituição. São suas palavras: “Aprendi que, mesmo com a deficiência, é possível crescer e se desenvolver no mercado de trabalho igual a qualquer pessoa. Fazendo parte do projeto, consegui uma vaga no mercado de trabalho, tornei-me mais responsável e independente, além de poder passar para outras pessoas o exemplo de que é possível, basta não desistir.”

É claro que Deivison não é um caso isolado na Unicarioca, pois as oportunidades estão abertas a outros deficientes, desde que movidos pela mesma e inquebrantável força de vontade. Nesse aspecto, vivemos novos tempos.

O Globo, 17/01/2017



Arnaldo Niskier - Sétimo ocupante da Cadeira nº 18 da ABL, eleito em 22 de março de 1984, na sucessão de Peregrino Júnior e recebido em 17 de setembro de 1984 pela acadêmica Rachel de Queiroz. Recebeu os acadêmicos Murilo Melo Filho, Carlos Heitor Cony e Paulo Coelho

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domingo, 29 de janeiro de 2017

UMA BREVE RETROSPECTIVA, por Jairo Xavier


Uma breve retrospectiva

Em 1964 o país estava mergulhado na baderna, caos político, social e econômico. A Rússia avançava do oriente para o leste europeu implantando a ditadura do proletariado, em seu monstruoso império da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. O objetivo era transformar o mundo todo em uma ditadura comunista.

O Brasil, país continental, era estratégico para a expansão comunista. 
Os ativistas foram financiados aqui pelo ouro de Moscou.

Houve então várias tentativas de golpes comunistas, de Prestes a Marighela. 

O que houve em 1964 foi na verdade, uma contra revolução, que impediu que uma ditadura sanguinária comunista fosse aqui implantada.

Toda ditadura é ruim, mas as de esquerda, foram as piores, as mais duradouras, mais castradoras das artes, tecnologias e cultos religiosos.

Quer exemplos? 

A Rússia com Stalin, A Iugoslávia com o marechal Tito, a do Kmer vermelho, com Poul Pout, a de Cuba com Fidel, a da China com Mao Tsé, a do Vietname com Ho Chi Min, a da Coréia do Norte, com a dinastia das três gerações de malucos, vigentes até hoje é que arrasou o país... São tantas e com tantos assassinatos e prisões arbitrárias... Que a nossa pode ser chamada de "ditabranda".

Veja só, dados oficiais, reconhecidos até pela esquerda. Em 21 anos de regime militar no Brasil, morreram ou desapareceram  oficialmente 634 pessoas. Isto desaparecia em uma semana na URSS nas garras de Stalin e seus Gulags. 

Além do mais, onde é, e em que tempo ou lugar, houve, como no Brasil, uma "ditadura" que de 4 em 4 anos mudava o "ditador" e elegia-se outro, por um colégio composto por militares e civis alinhados. Uma oligarquia, é bem verdade, mas não uma ditadura. Não se fechou as câmaras de deputados, nem de senadores. Os estados continuaram com governadores civis, biônicos, bem verdade, mas civis...

Cassados e ou perseguidos, foram aqueles que pregavam abertamente a luta armada ou a incitavam, aqueles que assaltavam bancos, quartéis. Aqueles que sequestravam e até matavam em ações terroristas. Aqueles que entrincheirados em guerrilhas nas matas, estavam armados até os dentes. 

Ninguém foi fuzilado em praça pública e nem condenado a pena de morte por nenhum tribunal ou pior em plebiscito popular, sem direito a defesa e sumariamente fuzilado no "paredon" como em Cuba. . Houve tortura? Houve, até hoje há. Em todo subterrâneo existe perversos covardes, que se aproveitam de uma vantagem, para maltratar os outros. 

O regime contra revolucionário militar de 1964, entregaram aos cuidados de um dos maiores jurista que o Brasil já teve, um dos maiores especialista em direito constitucional, o Prof. Doutor Hélio Bicudo, por sinal um dos fundadores do PT, que revisasse e elaborasse o texto da nova constituição e a apresentasse a um conselho de juristas civis, e assim foi feito. A constituição foi respeitada, bem como o estado de direito. O ato institucional número 5, o AI 5, só foi instituído por um curtíssimo tempo, em 1977, no governo Geisel, que determinava em seu texto, prender sem mandado judicial, casos que implicasse questões de segurança nacional. Isto para impedir atos terroristas. Logo foi revogado. 

Vladimir Herzog? Foi uma lamentável morte de inocente, reconhecida até pelos militares. Quer tenha sido por suicídio ou por assassinato perpetrado por perversos. Infelizmente não existe guerra limpa. Em toda guerra sempre morreu e morrerão inocentes. O importante é proteger o máximo possível, inocentes. A esquerda o transformou em um mártir, ocultando os milhões de inocentes que foram exterminados sob as ditaduras de esquerda. 

Enfim, é muito cômodo para os pseudos intelectuais de esquerda, como Chico Buarque, Jorge Amado, Óscar Niemayer e tantos outros, se dizerem de esquerda e perseguidos pela ditadura, e com passaporte visado, saindo espontaneamente por aeroportos, por livre e espontânea vontade, irem "exilarem-se" no eixo Paris - Londres - New York, nos melhores cafés, Pubs e Resorts, respectivamente, do berço do capitalismo e de lá ficarem compondo suas músicas de protestos sociais, livros subversivos e projetos arquitetônicos mirabolantes e ganhando rios de dinheiro, vendendo onde? Isto mesmo, no Brasil e no mundo capitalista!

Por que não foram pra Cuba? URSS, China? Iugoslávia?

Simples, porque lá teriam que trabalhar duro e não teriam liberdade de expressão, pelo menos não para falar contra o mundo comunista. Seriam logo mandados para a Sibéria! 

Prova disto? Cite-me uma, só uma, música de Chico Buarque que tenha feito sucesso após o regime militar brasileiro. Nenhuma sabe por quê? Protestar contra a ditadura dava IBOPE e dinheiro.

Conheço de cor e salteado toda a retórica falsa da esquerda.
Morei na Residência do universitário carente da UFBA, lá eu era conhecido como "Destroier" de intelectuais de esquerda. Nos embates políticos sociais que travávamos, eu os vencia, não com a arte da argumentação, réplica e tréplica. Mas com evidências científicas históricas, fatos dos horrores do comunismo, e não com as falácias de que sempre ver valeram os esquerdistas. 

Conheço esta laia, convivi na residência com muitos destes que hoje estão no poder, se locupletando, e que mesmo naquela época, ao encontrarem uma "boquinha" exclamavam com um largo sorriso de jacaré: "A burguesia tem seus encantos, companheiro”. Canalhas! 

Eram uma cambada de maconheiros e cheiradores de pó e cachaceiros em sua maioria. Outra marca de quem tem tendência à esquerda, o abuso de drogas entorpecentes. Reparou como o Brasil enveredou pelos caminhos da droga e da violência desde que a esquerda está no poder? 

Conheço muito bem a alma humana e seus mecanismos psicológicos e Psico sociais, sem querer ser arrogante e nem dono da verdade, me parece que nasci há dez mil anos atrás, como diria o "maluco beleza" que também era de esquerda e cheirador de pó.

"E para aquele que provar que estou mentindo, eu tiro meu chapéu".


Jairo Xavier Filho, Membro da Academia Grapiúna de Letras- AGRAL, ocupante da cadeira nº20 que tem como patrono Gileno Amado.

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PLATAFORMA NING QUER DE VOLTA RSIC!

Ning quer de volta a RSIC!

(Diria a mamãe, se viva fosse: TARDE PIASTE!)

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1 - Ning acaba com versão grátis; concorrentes disputam órfãos

Meio Bit-20 de abr de 2010

Um mês após assumir o cargo de CEO do Ning, um site que permite a qualquer um criar redes sociais, Jason Rosenthal rodou a baiana e promoveu mudanças ...

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2 - NING Informações de assinatura importante para cemanosdeitabuna.ning.com

TT
A Equipe Ning

Responder |
Hoje 16:20
rápido Você
Atualizações Sociais

Caro
Ning Criador de rede,
Depois de cinco anos, agora estamos levantando nossas taxas tanto para o Ning Plus e planos Pro. Esta alteração, vai entrar em vigor em 1 de Outubro, de 2016.

Nós estaremos chegando novamente em breve no e-mail lembretes subsequentes com links personalizados que permitirá que você a aceitar este aumento de preços ou cancelar seu plano atual. Como um administrador, você terá duas opções:

Eleito para continuar sua rede sobre o plano Ning Plus. A nova taxa sobre este plano, que você encontrará abaixo, vai entrar em vigor em 1 de Outubro de 2016. Você vai ver este aumento de preços no início de seu primeiro ciclo de faturamento depois de 1 de outubro. (Por exemplo, se sua rede é cobrado mensalmente e seu dia ciclo de projeto de lei é o 20, você verá o novo preço refletido em seu 20º factura outubro. Se a sua rede é cobrada anualmente e renovado em Julho de 2016, você vai ver o novo preços quando sua rede renova em julho de 2017.) a sua assinatura continuará a renovar mês a mês ou ano-a-ano, dependendo do seu plano, e permanecerá em vigor até ser cancelada. O pagamento continuará a ser recolhidos a partir do método de pagamento listado como o método de pagamento padrão na sua conta Ning.com.

Eleito para cancelar sua assinatura Ning Plus. Se você não deseja continuar sua rede sob as novas taxas, você pode cancelar a sua Ning Plus - Assinatura mensal a qualquer momento antes de 1 de outubro de 2016. (Você pode fazer referência a nossa Billing & Política de Reembolso aqui: http: //www.ning .com / billingpolicy /) Ning Plus -. a assinatura anual vai honrar taxas existentes até o final do seu ciclo de projeto atual e pode ser cancelada a qualquer momento antes da data de renovação.

 Atuais Ning 2,0 Rates
(Em vigor desde Julho de 2011) New Ning Preços 2.0 *
(01 de outubro efetivo)

 Mensal Anual Mensal
Além disso $ 24,95 $ 239,90 para 59 $ 588 $
Pro $ 59,95 $ 599,90 para $ 119 $ 1,188

* Existente conjuntos de recursos, limites de armazenamento e níveis de suporte permanecem os mesmos em ambos os planos
 Se não receber uma resposta de você, sua rede vai renovar com a nova taxa, começando o seu primeiro ciclo de projeto de lei depois de 1 de outubro, e vai continuar a renovar até receber um pedido formal de cancelamento por telefone ou e-mail. Você pode descobrir sua data ciclo de projeto de lei, entrando em sua conta Ning.com e visualizar seu histórico de fatura.

 Como sempre, estamos aqui para ajudar se você tem dúvidas sobre esta mudança ou a sua conta. Por favor, visite o nosso Centro de Ajuda para obter mais informações.

 melhor,
A Equipe Ning


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Nosso endereço para correspondência é:
Media Mode
2000 Sierra Ponto Pkwy, 11th Floor
Brisbane, CA 94005
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Você pode atualizar suas preferências ou cancelar a inscrição nesta lista

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3 - We want you back!

TT
The Ning Team support@ning.com

Responder|
Hoje, 18:07
Você
Hi there!

As you may be aware, we've come under new management. One of the first decisions we made was to halt the price increase on Ning 2.0 Networks and the discontinuation of the Ning Mini plan. The decision to increase prices was driven by Mode's management team, and with a new team in place, our focus has been on providing more value for the existing price structure. Additionally, we've also been investing resources into improving platform stability, development, and customer service.

In short, we want you to know we're doing things differently and would love to have you back on whichever Ning 2.0 plan best suits your needs:

                                 Plus              Pro
Monthly Price       $24.95         $59.95
Annual Price         $239.90       $599.90
Member Limit       10,000         100,000
Storage Limit        10 GB 500 GB

If you would like to reactivate your canceled network, simply reply back to this message or give us a call! You can call us at 866.992.0972 (U.S.) / 650.713.3087 (U.S./international), where you'll now reach our billing team around the clock, 24/7. (In-house technical phone support is now available 24/7, as well.) We hope to hear from you soon and look forward to working with you in the future!

Cheers,
The Ning Team


Copyright © 2017 Ning Interactive, Inc., All rights reserved.
You are receiving this email because you previously created a Ning Network with us on the Ning Plus plan.

Our mailing address is:
Ning Interactive, Inc.
2850 Horizon Ridge Pkwy, Suite 200Las Vegas, NV 89052

Add us to your address book


Want to change how you receive these emails?
You can update your preferences or unsubscribe from this list

                                                       -----------------------

4 - TRADUÇÃO:


Nós queremos você de volta!
A Equipe Ning <support@ning.com>


Olá!

Como você pode estar ciente, nós viemos sob a gerência nova. Uma das primeiras decisões que tomamos foi interromper o aumento de preço nas redes Ning 2.0 e a descontinuidade do plano Ning Mini. A decisão de aumentar os preços foi impulsionada pela equipe de gerenciamento da Mode, e com uma nova equipe no lugar, nosso foco tem sido em fornecer mais valor para a estrutura de preços existente. Além disso, também investimos recursos na melhoria da estabilidade da plataforma, no desenvolvimento e no atendimento ao cliente.

Em suma, queremos que você saiba que estamos fazendo as coisas de forma diferente e adoraria tê-lo de volta em qualquer Ning 2.0 plano mais adequado às suas necessidades:
                                Plus          Pro
Preço Mensal    $ 24.95     $ 59.95
Preço Anual $ 239.90 $ 599.90
Membro Limite 10.000 100.000
Limite de Armazenamento 10 GB 500 GB

Se pretender reactivar a sua rede cancelada, basta responder a esta mensagem ou ligue-nos! Você pode chamar-nos em 866.992.0972 (EUA) / 650.713.3087 (EUA / internacional), onde você agora vai chegar a nossa equipe de faturamento 24 horas por dia, 24 horas por dia, 7 dias por semana. (O apoio técnico telefônico interno também está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.) Esperamos ouvir de você em breve e ansiosos para trabalhar com você no futuro!

Saúde,
A Equipe Ning

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5 - Prezados Senhores,

As más atitudes dos senhores se reverteram em um grande bem para mim. Durante sete anos só me deram prejuízo.
Esperei que pelo menos tivessem um gesto digno devolvendo-me os dólares que, por todos esses anos me subtraíram mensalmente, sem nada me oferecerem em troca, além de dissabores.

Estive pensando em entrar com Ação Judicial por prejuízo material e, principalmente por Dano Moral, já que muitos dos que postavam na ITABUNA CENTENÁRIA-RSIC cemanosdeitabuna.ning.com/ até se tornaram meus inimigos, imaginando que foram lesados por mim. Não me seria difícil contatar grande número de outros sites que passaram pela mesma situação, para entrarmos na justiça em grupo, mas, diante das tantas reclamações que vi na sua página do Facebook atinei que, (pelo menos por enquanto) não vale a pena chutar cachorro morto. Ah quero lhes dizer que ITABUNA CENTENÁRIA  http://cemanosdeitabuna.blogspot.com.br/
foi recriada sob a plataforma Blogger e está mais bonita, mais acessada, mais viva do que nunca . E de graça!

Abraços, Eglê.

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6 - Não recebi resposta

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