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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

UM MIMO DE DEUS


O Que Queres...


QUERES A LUA SÓ PARA TI?
Irei buscá-la para que ilumine teus sonhos
e possas despertar contente...


QUERES A QUIETUDE DAS MONTANHAS?
Irei buscá-la para que restaures teu ser
na paz que dela emana...


QUERES O LUME DAS ESTRELAS QUE AMANHECEM COM OS TEUS DIAS?
Irei buscá-lo para que não te prolongues
na noite fria da tua solidão...


QUERES O CEU LARANJA DO TEU ENTARDECER?
Irei buscá-lo para que possas
voltar teu olhar as alturas do teu ser...


QUERES O AMOR?
Irei busca-lo para que nele tu te libertes,
e encontres a alegria de simplesmente Ser...
Assim, estarei contente,
pois descobrirás na presença do amor,
que és muito mais do que o brilho da lua,
que a paz das montanhas,
que o lume das estrelas
ou que o céu glorioso do teu entardecer...
Na realidade, tudo isto foi feito apenas
para receber a tua presença santa;
pois es a maior beleza do Universo
para quem tudo foi feito e dado infinitamente.


(Autor não mencionado)


* * *

ACADÊMICO E POETA GERALDO CARNEIRO É O PALESTRANTE DA SEGUNDA CONFERÊNCIA DO CICLO “CADEIRA 41”


A Academia Brasileira de Letras dá continuidade ao seu Ciclo de Conferências intitulado Cadeira 41, com palestra do Acadêmico, poeta e letrista Geraldo Carneiro. O tema será No bar, com Tom Jobim, com a coordenação geral da Acadêmica Ana Maria Machado. O evento está programado para quinta-feira, dia 12 de setembro, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203 - Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.
A intitulação Cadeira 41 remonta aos tempos de fundação da ABL, em 20 de julho de 1897. Criada nos mesmos moldes da Academia Francesa, o número máximo de Acadêmicos era de 40, o que continua até os dias de hoje. Este Ciclo, no entanto, pretende apresentar quatro nomes que poderiam ocupar, em suas épocas, uma dessas Cadeiras e, que, por razões diferentes e individuais, não se tornaram membros da Academia.
A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado é a coordenadora geral dos Ciclos de Conferências de 2019.
Os Ciclos de Conferências, com transmissão ao vivo pelo Portal da ABL, têm o patrocínio da Light.
Serão fornecidos certificados de frequência.
Cadeira 41 terá mais duas palestras, às quintas-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 19, Marisa Lajolo, Na classe, com Mestre Candido; e dia 26, Acadêmico Cacá Diegues, Com Jorge de Lima no coração
O Acadêmico
Geraldo Carneiro é poeta, letrista e roteirista de televisão, teatro e cinema.
É autor dos livros de poesia Em busca do Sete-EstreloVerão vagabundoPiquenique em Xanadu (prêmio Lei Sarney de melhor livro do ano), PandemônioFolias metafísicasPor mares nunca dantesLira dos cinquent’anos e Balada do impostor.
Publicou também Vinicius de Moraes: A Fala da Paixão Leblon: A Crônica dos Anos Loucos, além de alguns sonetos traduzidos de William Shakespeare, na coletânea Sonhos da Insônia (Impressões do Brasil, 97), publicada em parceria com Carlito Azevedo.
Escreveu letras para canções com diversos parceiros, tais como, Egberto Gismonti, Astor Piazzolla, John Neschling, Francis Hime, Wagner Tiso. Além de textos para cinema, teatro e TV. Pelo último roteiro escrito, a adaptação da novela O Astro, em parceria com Alcides Nogueira, recebeu o prêmio Emmy. 
No cinema, assinou os roteiros dos filmes Eternamente Pagu (1987), de Norma Bengell, e O judeu (1996), escrito com Millôr Fernandes, Gilvan Pereira e o diretor do filme, Jom Tob Azulay.
Teve diversos textos teatrais encenados, originais e traduções, entre os quais A Tempestade, As You Like It e Antonio & Cleópatra, de William Shakespeare; A Bandeira dos Cinco Mil Réis (encenada em 86, publicada em 92), Manu Çaruê (ópera pós-tudo com música de Wagner Tiso, encenada em 88).
Leitura complementar
Biblioteca Rodolfo Garcia disponibiliza seu acervo para pequisa e leitura de obras relacionadas ao tema desta conferência, como "João Ubaldo Ribeiro ou o banquete da linguagem""Poemas reunidos" e "Discurso de posse do Sr. Geraldo Carneiro e resposta do Sr. Antonio Carlos Secchin".
Para consultar mais materiais como os citados, acesse o link abaixo e visite os "Levantamentos bibliográficos" realizados para este evento.



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DEUS DESTRONADO PELA “MÃE TERRA”?! - Marcos Luiz Garcia


12 de setembro de 2019
Marcos Luiz Garcia


             Embora este artigo seja aberto a quem estiver disposto a degluti-lo, convido especialmente os católicos a me acompanharem nestas considerações.

            Desde a década de 1950, mais especialmente a partir do Concílio Vaticano II, vem se verificando na opinião pública católica um afastamento insensível, paulatino e ininterrupto em relação a Deus, em nome da ideia cínica de que Ele não castiga, de que não há inferno e nem mesmo purgatório.

            Por causa disso, os problemas, sobretudo os morais, vêm progredindo, com o sinal verde ou a complacente passividade de inúmeras autoridades religiosas, principais responsáveis pela observância dos Mandamentos da Lei de Deus na sociedade.

            Vamos a exemplos concretos. Todos sabem que motéis são locais destinados à prática de pecados contra o sexto e o nono Mandamentos. Quem passa pela rua, sabe o que está ocorrendo lá dentro. Mas hoje essa triste realidade é inteiramente tida como normal. Chegou-se a isso porque muitos dizem “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém…

            Os trajes imoralíssimos de hoje, mais próximos do nudismo do que nunca, são utilizados até dentro das igrejas, nas missas e — oh dor! — na comunhão. Sacrilégios se sucedem às catadupas. Claro, isso porque “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém…

            As praias se tornaram locais de nudismo efetivo. Quem ousaria chamar de traje o que se usa nelas? Homens e mulheres pecam olhando-se impudicamente sem restrições, porque “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém…

            As famílias inteiramente afinadas com a verdadeira Doutrina Católica estão reduzidas a um número mínimo. E, num leque de pecados gravíssimos, chega-se até a realizar casamentos entre seres humanos e animais! Nada demais? Claro que não, dizem, pois “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém…

            O consumo de drogas está de tal maneira dominante, que já se cogita em liberá-lo. Claro, uma vez que “Deus perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém…

            O aborto é um assassinato cometido aos milhões, mas Deus não dá importância. Claro, “Ele perdoa tudo e a todos e não castiga ninguém…

            O leitor ou a leitora já deve estar com náusea desse triste elenco, o qual, aliás, poderia continuar com outros temas, como a monstrificação das pessoas, a extinção da civilização, a implantação do horrendo, o satanismo etc.

            Embora esse fenômeno respingue em toda a humanidade, os católicos foram mais especialmente influenciados pela falsa máxima de que Deus não castiga ninguém, de que seu Poder é fictício, de não se deve temê-Lo. Isso leva as pessoas a pecarem cada vez mais abertamente, ofendendo-O sem o menor sentimento de dor.

            Aqui vem a razão mais profunda deste artigo.

            Aqueles que mais incutem a falsa ideia de que não se deve temer a Deus e fecham os olhos para a imensidão de pecados que se cometem, procuram de outro lado incutir um temor terrível — este sim, infundado, porque destituído de base científica consistente — de que a natureza vai punir a humanidade se esta não cumprir as normas ditadas pelos movimentos ecologistas, especialmente pelo Sínodo da Amazônia.

            Isso explica porque Fátima não é pregada suficientemente nas igrejas, nem se fale da ameaça enunciada por Nossa Senhora de que Deus punirá com um castigo terrível as infidelidades a Ele. Afinal, como Deus pode estar indignado se, segundo o Papa Francisco disse na Cova da Iria, “Deus perdoa tudo e a todos”?

            Fica claro que tal postura em face de Fátima neutraliza inteiramente o efeito salvador da Mensagem da Santa Mãe Deus em 1917 e explica por que a humanidade ainda não se converteu.

            E o temor maior fica transferido para a natureza. Esta, sim, castiga! E para evitar que isso aconteça, é necessário realizarmos o novo comunismo indígena, propalado pelo Sínodo da Amazônia e pela nova igreja que ele vai lançar.

            O temor do Deus Eterno, que fará um juízo também eterno, é substituído pelo temor da natureza e dos ancestrais indígenas.

            Aqueles mesmos que minimizam o temor de Deus, que é real, exageram, inculcam o temor fictício da natureza.

            O mais triste é que tudo isso recebe um impulso muito forte do clero progressista, que se faz passar como sendo a autêntica Igreja de Deus.

            Caminhamos assim para uma nova religião, na qual, pelas próprias mãos de seus pastores, se destrona a Deus e O substitui pela “Mãe Terra” ou Pachamama.

            Miserere nobis, Domina!


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