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quinta-feira, 20 de julho de 2017

REPERCUSSÃO DO LIVRO A ESTRADA DAS LETRAS DE CYRO DE MATTOS

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Carta Elogiosa do paulista, José Salles Neto, fundador da Confraria dos Bibliófilos do Brasil, pelo livro "A Estrada das Letras"  do escritor Cyro de Mattos:
Amante dos livros, José Salles Neto tem uma biblioteca com mais de 15 mil volumes: "Pode ter quem goste igual, mais do que eu, não há ninguém".

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Caríssimo Prof. Cyro,

Um bom dia!

Estou em dívida com você (posso tratá-lo assim, pois já estou encostando na casa dos 70), porque em abril recebi um livro que me foi enviado e nada lhe falei.

Bem, a partir de agora só a dívida de gratidão por você sempre se lembrar de mim quando lança um livro novo (ESPERO QUE CONTINUE SEMPRE SE LEMBRANDO). Digo isto, pois ontem findei a agradável leitura do seu A ESTRADA DAS LETRAS, excelente já a partir do título. Muito obrigado pelos bons momentos que me proporcionou, impagáveis!

Ah, aproveito para levar até você (siga o link abaixo do youtube) um documentário que fizemos para comemorar os 20 anos da CONFRARIA DOS BIBLIÓFILOS DO BRASIL. Tirante os “artistas” amadores (eu e minha mulher, a Inês, que administra a Confraria), o filmezinho é muito interessante, por esmiuçar a nossa metodologia de confecção dos livros: LINOTIPIA, IMPRESSÃO TIPOGRÁFICA FOLHA-A-FOLHA e ENCADERNAÇÃO MANUAL.

Se gostar divulgue com os amigos e passe-lhes uma informação: quem se interessar em se integrar à CBB, temos ainda algumas vagas de uma ampliação no quadro que fizemos no ano passado, sendo que para tal basta enviar um e-mail para  conbiblibr@yahoo.com.br  manifestando tal interesse, que lhe serão enviadas sem qualquer compromisso as informações sobre as condições atuais para esta integração. Eis o link:



Neste outro link abaixo, segue uma matéria em jornal (o velho e apetitoso papel) sobre eu e meus livros:


Por enquanto era isto.
Um abraço com votos de muita saúde e tranquilidade deste seu amigo e admirador

José Salles Neto.

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MEU CARO AMIGO... - Eglê S Machado & amigos

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MEU CARO AMIGO...


PARA TI, FELICIDADE,
NESTE DIA DO AMIGO;
EU AMO A TUA AMIZADE,
- MEU MAIS EFICAZ ABRIGO!

Eglê S Machado 

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"Para ti, felicidade"
Eglê, querida amiga,
Que moureja qual formiga, 
Pra manter boa amizade.

Fazes também como abelha,
Que adoça a boa amizade
E pros amigos a espelha
Com sutil carinho e bondade.
(Oscar Benício)

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Rendo graças ao Senhor
Por tua amabilidade
Que mantem vida e calor
À nossa boa amizade!

A bondade e o carinho
Que adoçam a amizade
É a riqueza da verdade
A florir o nosso caminho!
(Eglê)


 À sua amabilidade
de amiga generosa,
junta-se a sua bondade,
que a faz sempre airosa.
(Oscar)

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Oscar Benício dos Santos
De fino trato, garboso,
Cavalheiro generoso
Dotando o mundo de encantos...
(Eglê)

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 Para você minha amiga
Entrego meu coração
E toda vez que falo contigo
Sinto uma bela emoção!
(Glice Bernadete)

Sempre que falo contigo,
Cara Glice Bernadete,
A vida que a paz promete
Sinto fruir - e bendigo!
(Eglê)

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Eu amo a tua amizade
Minha mais nova da infância,
Que embora com pouca idade
Deixa lacuna em vacância.
(Oscar Benício)

Deixa lacuna em vacância
Repercute em nossa alma;
A boa amizade  acalma,
E encurta qualquer distância!
(Eglê)

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Grata por tua bondade,
Tuas palavras de carinho.
Quem tem tua amizade,
Nunca se sente sozinho!
(Dione Carvalho)

Quem tem tua amizade,
Sempre tira bom  proveito
O te acolhe, com bondade,
No lado esquerdo do peito!
(Eglê)

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UM ROMANCE BRASILEIRO - Rosiska Darcy de Oliveira

Um romance brasileiro



A sentença afirma, ao cabo de longa e cuidadosa investigação, que o herói do povo brasileiro, o defensor dos pobres, o líder dos operários do ABC, o presidente da República estimado mundo afora, sonhava com um tríplex no Guarujá e não hesitou em se dar um de presente, desenhado sob medida, pago indiretamente por dinheiro sujo desviado da Petrobras. Tivesse o episódio, como protagonista, um funcionário público qualquer ou outro politico corrupto, não teria a carga dramática que tem essa condenação.

Acontece que por 40 anos Lula incendiou o imaginário do povo brasileiro e foi depositário das melhores esperanças de redenção de um país terrivelmente desigual, órfão de um “pai dos pobres”. Sobretudo os mais jovens que, com razão, vivem no futuro e se nutrem de utopias, e os mais pobres, a quem pouco resta senão fé e esperança, devotaram ao jovem imigrante nordestino que virou presidente uma admiração, confiança e fidelidade quase religiosas que, ainda hoje, resiste aos trancos da vida real e nega a nudez crua da verdade: o ídolo tinha pés de barro e sonhos de ouro, de grandeza, poder e dinheiro. E nenhum escrúpulo.

Os bons personagens da literatura têm uma alta carga de ambiguidade. Lula foi suficientemente ambíguo para bem compor o personagem principal de uma história que, durante anos, empolgou o Brasil: a incrível aventura de um partido fundado para trazer a justiça social e que, metamorfoseado em uma organização criminosa, que ele é acusado por procuradores de chefiar, saqueia o país. Representou tão bem o seu papel que ainda hoje é difícil distinguir o que nele é verdade ou ficção. Talvez nem ele mesmo saiba, à força de trocar de bonés, enganando a todos, ora amigo cúmplice de Emílio Odebrecht e companheiro de Léo Pinheiro, ora herói dos sem-terra.

O que ele certamente sabe é que quer voltar ao poder, ar sem o qual não respira e, a qualquer custo, escapar da prisão. Decadência de um personagem que se apresentou como redentor de um país gigante e dramático, percebido como um herói e que acaba condenado por um tríplex de mau gosto que um empresário rico e vigarista lhe deu de gorjeta.

Quem o condenou foi um juiz muito jovem, de primeira instância, um anônimo juiz de Curitiba, homem de classe média, admirador do juiz Giovanni Falcone, que comandou a operação Mãos Limpas na Itália, assassinado pela máfia. Saído do nada, como cabe aos personagens que vão crescer na história, imbuído de uma ideia obsessiva de bem cumprir seu dever de garantidor da lei, Sergio Moro vai puxando os fios que pouco a pouco desfazem uma gigantesca teia em que se moviam, soberanos, os ricos e poderosos, homens criados e afeitos à impunidade, assaltantes contumazes dos cofres públicos disfarçados de políticos, ministros e presidentes.

Nessa teia moviam-se também, em promíscua cumplicidade, as lideranças daquele partido que ia salvar o país.

A cada capítulo desse romance é um herói que se revela bandido, um empresário que se revela mafioso, um mafioso que se torna ministro. Sergio Moro empolga seus pares, multiplicam-se os juízes e procuradores atentos à corrupção. São poucos os políticos influentes que ainda não foram chamados a se explicar.

Nas páginas atuais do romance, apesar de condenado Lula ainda se mantém viável como candidato a voltar à Presidência. Pesquisas de intenção de voto, no entanto, mostram aquele anônimo juiz de Curitiba, o que o condenou à prisão, como capaz de derrotá-lo nas urnas se candidato fosse. Mas não é. O que anda pensando e sentindo, de fato, a maioria do povo brasileiro? Os próximos capítulos dirão.

De todo modo, o que esse romance conta é a trágica história de um povo traído em suas esperanças, perplexo, que tem agora que viver o luto pelos salvadores da pátria condenados por crime comum. Que aprende duramente a viver sem mitos, a pensar pela própria cabeça e fazer escolhas encarando sua dura realidade, aquela em que o país mergulhou, a pobreza, o desemprego e a violência, por conta do saque que os salvadores da pátria, nas sombras, organizaram.

Em todo bom romance, o desfecho é surpreendente. Surgirão novos personagens, inesperados ou até agora secundários, que trarão um pouco de felicidade a essa terra tão castigada? Ou, ao contrário, estará ela condenada à repetição de um destino maldito, ser a presa de impostores?

O Globo, 15/07/2017


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Rosiska Darcy de Oliveira - Sexta ocupante da cadeira 10 da ABL, eleita em 11 de abril de 2013. É escritora e ensaísta. Sua obra literária exprime uma trajetória de vida. Foi recebida em 14 de junho de 2013 pelo Acadêmico Eduardo Portella, na sucessão do Acadêmico Lêdo Ivo, falecido em 23 de dezembro de 2012.

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DOM CESLAU NA POLÔNIA 17 JULHO 2017

Ontem foi a festa de Nossa Senhora do Carmo.

Foi a festa da Padroeira da minha Paróquia natal.

A igreja foi construída nos anos 1924-30, então no início do século XX. Ela não tem o estilo bem determinado. É um neogótico modificado. Mas é linda.

A pintura interna vem desta época e faz quatro anos que foi renovada, mas deixada exatamente como foi original.

Chama a atenção a abóbada central como também as colunas.

Pintura alegre e multicor.

Pensamento: a igreja é a expressão da fé do seu povo. Colaboro para a beleza da minha Igreja?

Que Deus nos abençoe. Com a oração é desejo de uma excelente noite.




Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.

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