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sábado, 17 de novembro de 2018

UM BRASIL DO LADO DE LÁ DO ESPELHO – Marcelo Quaranta


07/11/2018


Pablo Vittar é cotado como "mulher" mais sexy, Thammy Gretchen é cotada como "homem" mais sexy e agora só falta o Tiririca ganhar um assento na Academia Brasileira de Letras e a Jojo Todynho ganhar o concurso de Miss Brasil. Isso não é nada para um país que tem um presidiário analfabeto como Doutor Honoris Causa e um Presidente da Suprema Corte que nunca foi Juiz.

Vivemos no país do espelho, onde as imagens são invertidas pela grande mídia comprometida com a esquerda. Uma parcela do povo idolatra e pede a liberdade de um corrupto que não só roubou dinheiro, mas também os sonhos das pessoas, e ainda chamam de "criminoso" o Juiz que o condenou pelos crimes.

Mulheres escrevem cartas de amor para um ex-goleiro matador de mulher; gays idolatram Che Guevara que matava gays e ativistas negros endeusam um líder de quilombo que mantinha escravos negros, mas esquecem de todos os brancos abolicionistas que lutaram pela liberdade dos escravos, sobretudo daquela que a assinou.

Aqui o Hino Nacional, em vez de ser um orgulho, para muitos é visto como símbolo de vergonha, e o funk, carregado de letras apelativas e que fazem referência a facções criminosas é considerado "cultura". Aqui uma parada gay reúne mais gente do que uma parada militar. Espera... Quem é que defende a nossa soberania, afinal? Uma tropa de travestis ou de soldados?

Que maravilha de país! Guerrilheiros recebem pensão como prêmio por assaltos, assassinatos e sequestros e um fuzil nas mãos de um bandido não representa qualquer ameaça.

Enquanto isso nossos policiais são mortos aos borbotões. Mas o que esperar de uma gente que transformou Marielle em heroína, mas esqueceu da professorinha que morreu queimada depois de salvar várias crianças de um incêndio criminoso? Isso fora os que acharam um absurdo uma policial matar um bandido que ameaçava mães na porta de uma escola.

Invasores de terras matam gado, destroem laboratórios e queimam casas em nome da "justiça social", e manifestantes queimam carros, depredam patrimônio público e saqueiam lojas pedindo "ordem". Tempos atrás foi por causa de um aumento de vinte centavos nas passagens, mas são os mesmos que clamam pela liberdade de quem lhes roubou bilhões de reais, e quando roubou, ficaram calados.

Nas universidades, que deveriam ensinar os alunos a serem produtivos, doutrinam com base nas filosofias de um vagabundo improdutivo chamado Marx. Mulheres gritam contra o feminicídio, mas defendem a morte de inocentes no ventre.

Feministas pedem respeito expondo as genitálias e expondo cartazes dizendo (SIC) "a buceta é minha". No Brasil padres defendem ideologias de ateus. Pode isso, Arnaldo?

No nordeste vota-se em massa em velhos coronéis que durante décadas prometem uma nova política, mas apenas renovam o atraso a cada mandato, e como solução promovem a continuação da falta de soluções para os seus problemas.

Aqui os militantes que pregam a paz são os que praticam o ódio e os políticos que falam em liberdade são os que aprisionam os humildes na ignorância. Até o que veio pedir o fim das "fake news" foi o que mais se utilizou de mentiras em sua campanha.

Aqui, meu filho, comunistas falam em igualdade morando em mansões, voando de primeira classe, comendo em restaurantes caros e com rolex no pulso. Lutam contra o capitalismo tirando férias na Disney ou Nova York, e fazendo discursos pelos bares da Praça São Salvador, em Laranjeiras, ou tomando um scotch 20 anos no baixo Leblon. É lá que fazem defesas apaixonadas da "democracia" de Cuba, onde não tem eleições desde 1959 e nem é permitido existir oposição. É onde empunham suas bandeiras contra a ditadura e defendem a liberdade de expressão, mas reverenciam Maduro, que condena seus opositores às masmorras, retira toda a liberdade de expressão e pune com a morte os manifestantes. Puxa... Que romântico!

Esse foi o legado deixado pela esquerda depois de longos 14 anos: Fazer do Brasil uma grande Asa Branca (cidade de Roque Santeiro), recriando várias viúvas Porcina - Aqueles que foram sem nunca terem sido. Nada original... Dias Gomes já havia pensado nisso em 1975, e depois, em 1986 a novela foi ao ar.
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Quem acertou em quase tudo foi o Tim Maia, quando disse que "Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita". Errou na última parte. Ainda bem que agora começou a ser de direita, porque enquanto foi de esquerda, continuou pobre e só carregou cangalha. E não é porque comprou uma geladeira em 30 vezes a juros abusivos ou fez uma viagem de avião que deixou de ser pobre e de carregar cangalha. Aliás, o peso da cangalha ficou ainda maior.

Só espero, sinceramente, que estejamos entrando numa nova fase, e que o Brasil comece a sair dessa inversão maldita, passando a trilhar por uma estrada reta e decente, porque nunca antes se viu um país pegando um atalho tão curto para a decadência.

Com todo o direito você pode concordar com tudo, com parte ou com nada.

Mas por mim... Chega de tanta inversão!

Articulista



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A OPOSIÇÃO – Alexandre Garcia


15 de novembro de 2018

A Oposição

Engana-se quem pensa que a oposição será o PT. Talvez seja apenas a oposição mais evidente, mais barulhenta, mais exposta com suas ameaças. Nisso, o PT parece que vai estar acompanhado pela PSOL e seus coadjuvantes do MST e MTST, e só. Pelo que se tem visto, o PDT, o PSB, o PC do B, o PTB, querem ficar um pouco distantes, porque perceberam o quanto as urnas revelaram de antipetismo – e não querem também ser alvo dessa onda. Pois bem; o PT vai fazer oposição, mas certamente não será essa a resistência que mais vai dar trabalho ao governo.

A mais forte oposição será silenciosa, sub-reptícia, forte, eficiente, de todos os que não querem perder privilégios, mamatas, garantias, direitos adquiridos mas não merecidos. É aquele pessoal convicto de que conquistou a boquinha e já tem estabilidade nela. Gente que está tanto dentro do estado como fora dele. São alguns poderosos, donos de parte do estado brasileiro; são partidos, que têm seus cartórios dentro de ministérios e estatais; são os milhares de comissionados que nunca prestaram concurso; são os que estão de olho em suas estabilidades, aposentadorias integrais, auxílios de todos os nomes. São os donos dos caminhos secretos do serviço público; são os cafetões e leões-de-chácara que vendem os prostituídos do estado brasileiro. Esses vão fingir que aplaudem o novo governo, pois é de sua essência aplaudir, mas o que querem é assegurar o botim.

Bolsonaro e seus auxiliares vão ter muito trabalho com essa oposição camuflada, blindada e bem armada.

Paulo Guedes vai pegar uma pedreira com os subsídios, os favores fiscais, os protecionismos dos bem-aventurados protegidos do estado brasileiro.

Sérgio Moro vai descobrir sujeitos do direito por toda a parte e poucos dispostos a cumprir antes seus deveres.

Joaquim Levy vai ter que lidar com os apadrinhados do BNDES. Os líderes do governo na Câmara e no Senado vão penar com os aliados que apoiam o governo, mas não apoiam as medidas necessárias que venham a ser propostas para que todos sejam iguais perante a lei, sem foros privilegiados e sem proteção para delinquir.

Quem vê o estado inchado, nos três poderes, voltado para si mesmo, no pedestal fora do alcance dos brasileiros comuns, com muita, muita gente, não tem como deixar de perguntar: produz o quê? Bons serviços públicos? Boas leis? Boa justiça?

Ou tem por finalidade manter seus privilégios, servindo a si em lugar de servir ao povo brasileiro?

Não estou inventando essas perguntas. Elas tem sido feitas nas redes sociais e nas ruas há cinco anos, e foram se tornando cada vez mais eloquentes, até que troaram nas urnas como um terremoto.

Há pouco, quando o Senado, mostrando como funciona essa oposição, surpreendeu o país elevando o teto do Supremo e de todos no serviço público, os protestos voltaram à Avenida Paulista.
Os 41 senadores que criaram o novo teto, não votaram contra Bolsonaro, que vai ter que pagar; votaram contra os brasileiros, que realmente pagarão. Esses é que são o alvo dessa oposição que quer manter o seu quinhão no Brasil que deveria ser de todos.

Alexandre Garcia - Jornalista



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“MAIS MÉDICOS”: CONTRATO ESCRAVAGISTA - Marcos Machado


17 de novembro de 2018

Médicos cubanos sendo transportados por avião russo

♦  Marcos Machado

O comunicado divulgado no dia 14 último, no qual o Ministério da Saúde Pública de Cuba classifica de “depreciativas” as palavras de Jair Bolsonaro sobre os médicos cubanos, passa recibo às considerações e condições estabelecidas pelo Presidente eleito.

Com efeito, Bolsonaro colocou apenas três condições — aliás, do mais elementar bom senso — à continuação de médicos cubanos no programa “Mais médicos”: 1ª) salário integral, e não apenas 30% do que atualmente recebem, libertando-os assim do trabalho escravo, pois 70% de seus salários são tomados pelo regime comunista; 2ª) permissão de Cuba para que os pais tragam suas famílias para o Brasil; 3ª) submeterem-se ao Revalida (o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira).

O que afirma a nota do comunicado cubano?

Que as palavras de Bolsonaro são “depreciativas” em relação aos médicos cubanos;

Que são “inaceitáveis” e “descumprem as garantias acordadas desde o início do programa”.

“Essas condições inadmissíveis impossibilitam a manutenção da presença dos profissionais cubanos no Programa”.

Note-se que Cuba não contestou nenhuma afirmação de Bolsonaro. Quem cala, consente.

Cuba passou recibo e confirmou as palavras de Bolsonaro

No entanto, seria tão simples para Cuba autorizar os filhos a viajar com seus pais, dar a estes o salário integral a que têm direito, e permitir que seus profissionais sejam submetidos ao Revalida.

Ou será que Cuba tem outras razões e não quer aguardar o novo governo tomar posse? Bolsonaro já declarou que seu governo está disposto a conceder asilo aos cubanos que não queiram retornar à ilha-prisão da família Castro.

Tampouco se entende por que a nota de Cuba, ao invés de ser dirigida ao governo brasileiro, foi comunicada à diretoria da Organização Panamericana de Saúde e aos líderes brasileiros que fundaram e defenderam essa iniciativa. Quem são esses líderes?

Contrato escravagista

Em 29 de setembro de 2018, sob o título “Cuban Doctors Revolt: ‘You Get Tired of Being a Slave’’ [A revolta dos médicos cubanos: Você se cansa de ser um escravo], o jornal “The New York Times” informava que “pelo menos 150 médicos cubanos entraram com processos nos tribunais brasileiros para contestar o acordo sob o qual o governo cubano disponibiliza médicos e cobra pagamentos”.

Seria a hora adequada para a Comissão de Direitos Humanos da ONU, da OEA, ou de alguma Secretaria de Direitos Humanos no Brasil saudar a libertação de 8.300 cubanos desse contrato escravagista entre a Organização Panamericana de Saúde e o governo petista.

Como católicos, como nos agradaria ver o Vaticano se regozijar com essa verdadeira conquista dos direitos humanos, lamentando inclusive a separação de pais e filhos imposta pelo ditador comunista de Cuba!
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