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domingo, 19 de março de 2017

ITABUNA ONTEM: PLANO DE RECUPERAÇÃO DA LAVOURA CACAUEIRA

A CEPLAC


Em fins de 1956, asfixiadas pela crise resultante do baixo preço do cacau, as classes produtoras do Sul da Bahia, apelaram para o Dr. Juscelino Kubitschek, Presidente da República, o qual veio em socorro das mesmas, criando pelo decreto nº40. 987, de 20 de fevereiro de 1957, o Plano de Recuperação Econômico Rural da Lavoura Cacaueira, o qual no seu artigo 2 institui a Comissão Executiva do referido plano (Ceplac).

Dias depois, ou seja, 23 de maio de 1957. Chega a Itabuna o Sr. Urbano Brandão, o qual numa reunião com os gerentes das agências do Banco do Brasil da região, a qual contou com a presença do Dr. Inácio Tosta Filho, foi instalado nesta cidade o escritório da Ceplac.

Durante os três primeiros anos, a Ceplac em convênios com o Banco do Brasil, tratou exclusivamente da coordenação das dívidas dos fazendeiros.

Terminada esta primeira etapa, partiu a Ceplac para o setor de benefícios diretos à lavoura, fazendo convênios com empresas de transporte, Instituto de Cacau, iniciando o combate às pragas dos cacaueiros, fomentou a produção e introduziu novas técnicas no cultivo do cacau, muito contribuindo para o considerável aumento da produção.

Tendo adquirido uma vasta área de terra, à margem da Rodovia Ilhéus-Itabuna, ali instalou o moderno centro de pesquisas, quartel general do seu movimento em benefício da Lavoura cacaueira.

O grande acervo de serviços prestados pela Ceplac através da sua dedicada equipe de técnicos, o eleva ao mais alto grau no conceito público do Sul do Estado da Bahia.

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Nota da ICAL: Este texto foi escrito há 49 anos. ICAL deixa a cargo dos seus leitores atualizarem a história da Ceplac. 



Fonte: DOCUMENTÁRIO HISTÓRICO ILUSTRADO DE ITABUNA,
1ª Edição, 1968 de José Dantas de Andrade

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CAMÕES - Oscar Benício dos Santos

Camões


“Por mares nunca antes navegados”, *
rasgando ondas de imensas proporções,
lusas caravelas, qual peixes alados, 
o império português crescia em extensões.

Povos, ao esquecimento fadados,
à luz de novas civilizações,
brilharam, por elas iluminados, 
e, assim, foram levados a ascensões.


“Dai-me agora o som alto e sublimado”, **
– do verso camoniano alçado 
às estrelas, que brilham em constelações –,

“ Com gesto alto, severo e soberano” ***
Pra saudar genial vate lusitano, 
Poeta Internacional – LUIZ VAZ DE CAMÕES!


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*OS LUSÍADAS – canto- 1 -1- verso-3

**OS LUSÍADAS – canto -1- 4- verso-5

***OS LUSÍADAS – CANTO – 1-22- VERSO-4

Oscar Benicio Dos Santos

Faz. Guanabara


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COM SÃO JOSÉ - Eglê S Machado

Clique sobre a foto, para vê-la no tamanho original
Com São José  


 Na dor, na desilusão,
 Continuarei de pé
 Mantendo meu coração
 Pleno do vigor da fé,
 Recebendo a proteção
 Do glorioso São José!

 Mesmo se min’ alma chora
 Continuarei  capaz
 De prosseguir mundo afora
 Na esperança e na paz
 Com São José, terna aurora
 Contra o inimigo falaz!


Eglê S Machado
  Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
  Dia de São José 2017



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PALAVRA DA SALVAÇÃO (18)

3º Domingo da Quaresma - 19/03/2017


Anúncio do Evangelho (Jo 4,5-15.19b-26.39a.40-42)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, Jesus chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto do terreno que Jacó tinha dado ao seu filho José. Era aí que ficava o poço de Jacó. Cansado da viagem, Jesus sentou-se junto ao poço. Era por volta de meio-dia. Chegou uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus lhe disse: “Dá-me de beber”.

Os discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. A mulher samaritana disse então a Jesus: “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?” De fato, os judeus não se dão com os samaritanos.

Respondeu-lhe Jesus: “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva”.

A mulher disse a Jesus: “Senhor, nem sequer tens balde e o poço é fundo. De onde vais tirar água viva? Por acaso, és maior que nosso pai Jacó, que nos deu o poço e que dele bebeu, como também seus filhos e seus animais?”

Respondeu Jesus: “Todo aquele que bebe desta água terá sede de novo. Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.

A mulher disse a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede e nem tenha de vir aqui para tirá-la”. “Senhor, vejo que és um profeta!” Os nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que em Jerusalém é que se deve adorar”.

Disse-lhe Jesus: “Acredita-me, mulher: está chegando a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis. Nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus.

Mas está chegando a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade”.

A mulher disse a Jesus: “Sei que o Messias (que se chama Cristo) vai chegar. Quando ele vier, vai nos fazer conhecer todas as coisas”. Disse-lhe Jesus: “Sou eu, que estou falando contigo”.

Muitos samaritanos daquela cidade abraçaram a fé em Jesus. Por isso, os samaritanos vieram ao encontro de Jesus e pediram que permanecesse com eles. Jesus permaneceu aí dois dias. E muitos outros creram por causa da sua palavra. E disseram à mulher: “Já não cremos por causa das tuas palavras, pois nós mesmos ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o salvador do mundo”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

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Ligue o vídeo abaixo e acompanhe a encenação do Evangelho:

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Só Jesus sacia nossa sede de eternidade

Bebamos desta água, todos os dias, porque só ela sacia nossa sede e fome de eternidade

“Todo aquele que bebe desta água terá sede de novo. Mas quem beber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede” (João 4,13-14).

Jesus, estando na Samaria, pede àquela samaritana que Lhe dê água para beber. A mulher estranha, porque nenhum judeu, quanto mais um homem, aproximava-se sozinho de uma mulher, ainda mais para pedir água.

Jesus diz: “Se essa mulher soubesse quem está pedindo água para beber, quem está se aproximando dela!”.

Tudo aquilo que nós bebemos deste mundo nos deixa com sede. Pode ser que tenhamos uma saciedade momentânea, mas a sede volta depois. Bebemos tantas bebidas para aliviar a sede que há dentro de nós, mas elas nos aliviam por um momento apenas.

Precisamos, o tempo inteiro, abastecer-nos dessa água, desta ou daquela bebida. Quando insistimos em beber bebidas que iludem a nossa fantasia, parece que vai resolver a nossa sede, quando, na verdade, deixa-nos com mais sede ainda.

Nossa relação com o mundo é assim também, porque nós temos sede de eternidade, sede de amor e afeto. Temos sede de Deus, mas estamos, muitas vezes, bebendo água em fonte contaminada; água suja, água que não nos lava, que não nos purifica nem mata nossa verdadeira sede.

É Jesus quem está dizendo àquela mulher, que Ele sacia nossa sede de eternidade. Precisamos beber nas fontes puras da água da vida, e ela tem um nome, essa fonte é Jesus! É do coração d’Ele que brota a água da eternidade, que nos lava e purifica, que nos renova e restaura. É a água que sacia nossa sede, atinge nossas carências mais profundas; a água que atinge aquela insatisfação interior que há dentro de nós e, muitas vezes, buscamos solucionar.

Eu preciso dizer a você que ser humano nenhum pode saciar a nossa sede, a não ser Jesus nosso Deus, nosso Senhor e Salvador!

Às vezes, até paramos em pessoas que nos levam até Jesus, mas entendam que essas pessoas também não podem nos saciar, pois elas não são a fonte, não são a água. Elas podem até ser a seta que nos aponta Jesus, mas não paremos em pessoas, não paremos em situações. Encontremo-nos verdadeiramente com essa fonte de água pura e verdadeira, que é Nosso Senhor Jesus Cristo!

Não passemos muito tempo na igreja ou em qualquer serviço pastoral, parando naquilo que é superficial. Não deixemos o essencial, que é esse encontro, essa relação amorosa, íntima e pessoal com Jesus. Digo mais, não nos saciemos da água de Jesus apenas uma vez, no primeiro encontro, no primeiro amor. Bebamos desta água todos os dias, porque só ela sacia a nossa sede e fome de eternidade!

Deus abençoe você!


Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova. https://www.facebook.com/pe.rogeraraujo/?fref=ts


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