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segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

EDITORA DE SÃO PAULO PUBLICA NOVO LIVRO DE CYRO DE MATTOS



              A Editora Penalux, de São Paulo, acaba de publicar “Histórias de Encanto e Espanto”, livro que deu ao escritor baiano (de Itabuna) Cyro de Mattos o Prêmio Literário Nacional Cidade de Manaus, em 2018. A capa do livro é de Calasans Neto.

Nas dezesseis “Histórias de Encanto e Espanto”, encontram-se o dramático e o lírico, nos quais certas manifestações  do amor,  da tristeza,  do riso, da violência,    do  encanto e  do  espanto são  inventadas  graças a uma aguda compreensão da natureza humana.  Nestas narrativas de prosa prazerosa, percebe-se que Cyro de Mattos dá continuidade ao seu projeto de ficcionista genuinamente brasileiro.
 
As dezesseis histórias apresentam-se em sete blocos, conforme o assunto. Os blocos com as respectivas histórias são estes: 

1)  Histórias Enlaçadas no Amor - As Ligações do Padre com a Vizinha, Do Amor Desfeito e Outro Mais Que Perfeito;

2)  Histórias da Velha Cidade - Seu Bem Maior, Os Negros;

3)  Histórias dos Mais Vividos - Um Homem Muito Feliz, Uma Índia Chamada Kinani;

4)  Histórias do Riso - Fim de Carreira do Goleador, O Rufião Simão dos Prazeres Neto e Joaninha da Mata Virgem;

5)  Histórias de Encanto e Espanto - História de Vovó Maria da Guiné, Narrativa de Beda Cigano;

6)  Histórias do Calendário Triste - Restos da Mata, Pelas Águas, Menina de Rua;

7) Histórias Naquele Fim de Mundo - O Cavaleiro Vingador contra o mandão da Crueldade, Os Primitivos ou o Longo Curso da Violência, Nas Bandas de Tabocal.
                                                                          
Em artigo publicado no “Jornal de Letras” (Rio, 1980), Jorge Amado referiu-se à personalidade vigorosa e original de Cyro de Mattos, à  condição humana dos personagens que surgem do seu conhecimento e emoção,  sem qualquer espécie de  artificialismo. Essas particularidades fazem com que “o autor de Os brabos pise chão verdadeiro, toque a carne e o sangue dos homens, entre sombras e abismos.”  O crítico Alceu Amoroso Lima, relator do Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras, concedido a Os brabos, revelou ter encontrado neste livro “narrativas dramáticas e brasileiríssimas, por seu tema e por sua linguagem.”  Completou o seu pensamento: ‘Escritor visceralmente nosso... admirável ficcionista.”

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