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sábado, 31 de março de 2018

DE PÁSCOA... - Eglê S Machado


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DE PÁSCOA...  


FELIZ PÁSCOA, AMADO AMIGO,
SEJA O AMOR TUA LUZ,
ACONCHEGADO NO ABRIGO
DO CORAÇÃO DE JESUS!

Eglê S Machado
Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
Páscoa 2018

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ABL: ACADÊMICO ANTONIO CARLOS SECCHIN ABRE NA ABL O CICLO DE CONFERÊNCIAS ‘AS CIDADES DOS POETAS’


A Academia Brasileira de Letras abre seu ciclo de conferências do mês de abril de 2018, intitulado As cidades dos poetas, com palestra do Acadêmico, professor, poeta e ensaísta Antonio Carlos Secchin. O tema escolhido foi Caetano Veloso: Londres e São Paulo. A coordenação do ciclo também é de Secchin.

Serão fornecidos certificados de frequência.

A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado, Primeira-Secretária da ABL, é a Coordenadora-Geral dos ciclos de conferências de 2018.

As outras três palestras do mês de abril serão proferidas pelos professores, poetas e ensaístas Felipe Fortuna(João Cabral de Melo Neto, dia 10), Emmanuel Santiago(Olavo Bilac, dia 17) e Adriano Espínola (Ferreira Gullar, dia 24). Sempre às terças-feiras, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr, da ABL.


Acadêmico Antonio Carlos Secchin convida para o ciclo "As cidades dos poetas"


Sobre sua conferência, Secchin afirmou: “A palestra versará sobre a construção da ideia de cidade – no caso, Londres e São Paulo – a partir da subjetividade do poeta: as cidades, mesmo reais, são também, e sempre, inventadas, pois a memória, em vez de ser objetiva, deixa-se penetrar pelos sentimentos e pela imaginação. Examinarei a elegância discreta de Caetano Veloso ao recordar um espaço – Londres – e um tempo (o do exílio) em que não foi muito feliz, contrapondo essas rememorações ao mergulho afetivo e afetuoso na São Paulo de fins da década de 1960”.

O CONFERENCISTA

Sétimo ocupante da Cadeira nº 19 da ABL, eleito em 3 de junho de 2004, Antonio Carlos Secchin é professor emérito de Literatura Brasileira da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutor em Letras pela mesma Universidade.

Poeta com oito livros publicados, entre eles Desdizer (poemas inéditos mais poesia reunida, 2017), e Todos os ventos, ganhador de três prêmios nacionais para melhor livro do gênero publicado no Brasil em 2002. Ensaísta, autor de João Cabral: a poesia do menos (1985), Poesia e desordem (1996), Escritos sobre poesia & alguma ficção (2003), Memórias de um leitor de poesia (2010), Papéis de poesia (2014), João Cabral: uma fala só lâmina (2014) e Percursos da poesia brasileira (2018).

Secchin já proferiu 499 palestras em quase todos os estados brasileiros e no exterior. Professor convidado das Universidades de Barcelona, Bordeaux, Califórnia, Lisboa, Mérida, México, Los Angeles, Nápoles, Paris (Sorbonne), Rennes e Roma.

Autor de mais de 500 textos (poemas, contos, ensaios) publicados nos principais periódicos literários brasileiros e internacionais. Em 2013, a editora da UFRJ publicou Secchin: uma vida em letras, reunião de 88 artigos, ensaios e depoimentos em homenagem à sua atuação nos campos da poesia, do ensaísmo, do magistério e da bibliofilia.

28/03/2018 - Atualizada em 28/03/2018



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DOM CESLAU STANULA - O Tríduo Pascal.





28/03/2018


Dentro da Semana Santa destaca-se o Tríduo Pascal, que são os três últimos dias em que contemplamos o mistério da Páscoa: a Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo.

O Tríduo Santo inicia com a celebração, nas horas vespertinas, da Ceia do Senhor. Esta celebração possui o tom festivo. A liturgia realça que Cristo nos deu a Páscoa no rito da ceia que exige da Igreja a união indissolúvel na vida entre o serviço e a caridade fraterna. 
Dentro deste contexto se deve ver o rito do Lava pés, praticado desde o tempo de S. Agostinho, que foi reservado só para as igrejas catedrais, e depois da refirma do Papa Pio XII em 1955, seu uso se estendeu a todas as Igrejas.

Depois da celebração as Hóstias consagradas são solenemente levadas a um lugar devidamente preparado para a adoração.  Desta forma fica plenamente expressa a ideia, que o culto ao mistério eucarístico devemos prestar tanto na Missa como e fora da Missa. Não se trata então do “sepulcro”, Cristo no túmulo, mas do contrário, de “ostensão”, exposição, do tabernáculo que contém as Sagradas Espécies que devemos adorar sempre, porque é o próprio Cristo Jesus. (Veja: Dicionário Litúrgico – Tríduo Pascal).

Nas Igrejas Catedrais, nos horários matutinos, celebra-se a Missa do Crisma, durante a qual o Bispo abençoa os óleos santos: do Batismo, dos Enfermos e do Crisma. Está solene liturgia transformou-se também em oportunidade para reunir todo o presbitério em torno do seu bispo, renovar as promessas sacerdotais e fazer da celebração uma festa do sacerdócio. Rezemos pelos bispos e padres que Jesus nos deixou para nunca nos faltar a Eucaristia.
Com a oração e benção episcopal.
Dom Ceslau.

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29/03/2018
A Sexta-feira Santa

A sexta feira Santa exprime o significado da cruz, inspirado no Evangelho de São João. Portanto, a sexta feira santa não é o dia de luto na igreja, mas o dia de amorosa contemplação do sacrifício de Jesus, fonte da salvação.  O aspecto da humilhação e da morte está sempre inseparavelmente ligado ao mistério da ressurreição e da glorificação de Cristo. Este significado teológico da cruz exprimem os textos litúrgicos: as orações, mas principalmente os textos bíblicos que constituem a liturgia da Palavra. Na Sexta Feira Santa nunca se celebrou a santa Missa, e no seu lugar se coloca a adoração solene da Santa Cruz, que é o ponto central das celebrações da Sexta-feira Santa. Este rito da adoração da Santa Cruz vem de Jerusalém e já está praticado no século IV, como atesta São Cirilo (+386) bispo de Jerusalém. Depois as leituras, desde o século II, seguem as orações solenes – “oração universal”. A celebração termina com a Santa Comunhão, que no início ficou reservada para o celebrante, mas desde 1955, desde a reforma do Papa Pio XII, foi estendida para os fiéis.

Na sexta Feira Santa, por motivos religiosos obriga, o jejum e abstinência. Este jejum é o sinal sacramental da participação no sacrifício de Cristo. De fato, “chegaram os dias em que o esposo foi tirado”, por isso, segundo a recomendação de Jesus, os discípulos jejuarão (Lc 5,33-35).

Num profundo silencio orante contemplemos o amor de Jesus para conosco. Uma boa noite.
Dom Ceslau
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30/03/2018
A Vigília Dominical
A primeira  e a única celebração no Sábado Santo é a Vigília dominical, chamada por S. Agostino como a “mãe de todas as vigílias”. O rito romano, com o tempo, enriqueceu-o pela introdução de elementos novos, como a benção do fogo e o círio, que constituem a abertura da celebração da Vigília. A partir do século II a noite da Vigília Pascoal ficou caracterizada pela celebração do batismo. A celebração da Vigília desenvolve-se inteiramente na alegria da páscoa e com o rito progressivo e ascensional e desemboca na santa Missa a verdadeira Páscoa.
Depois das cerimônias iniciais, a benção do fogo e do círio, com o belíssimo canto de perecônio pascoal, vem a liturgia da Palavra, com nove leituras, apresentando a história da salvação, e depois segue a liturgia batismal. A liturgia renovada aconselha que haja não só a renovação das promessas batismais dos adultos, mas a efetiva celebração do batismo. Depois da liturgia batismal, a comunidade explode com canto alegre e triunfal: Glória a Deus no mais alto dos céus, em Celebração Eucaristia da Páscoa.

O simbolismo fundamental da celebração da vigília pascoal consiste em ser ela “uma noite iluminada”, “a noite vencida pelo dia”, mostrando assim pelos sinais, que a graça de Cristo venceu as trevas do pecado. Por isso a vigília pascoal é noturna pela sua natureza. Começar de noite para terminar no raiar do dia. Passagem das trevas para a luz, da noite para o dia, expressa a realidade do mistério da Pascoa em Cristo e em nós. A Páscoa, QUE SIGNIFICA A PASSAGEM... passagem sempre para o melhor, sempre para a luz.... Que linda simbologia.
Feliz Páscoa. Que a luz do dia da Páscoa continue brilhando na sua e na nossa vida. Feliz Páscoa.
Dom Ceslau.

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Dom Ceslau Stanula 
Bispo Emérito da Diocese de Itabuna-BA, escritor, Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL

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