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quarta-feira, 13 de maio de 2020

A QUARENTENA FALIU - Guilherme Fiuza


A quarentena faliu
por: Guilherme Fiuza

Das redes sociais aos telejornais, a patrulha viral está em pé de guerra – recitando números de mortos para dizer que mortos não são números. E quem é que pensa que mortos são números? Você! (segundo eles). A mensagem é clara: quem não se converter à Seita da Terra Parada é desumano e está brincando com vidas. Aí aconteceu o que ninguém esperava.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, adversário de Donald Trump e adepto do isolamento horizontal, deu uma entrevista bombástica. Nota rápida: governadores e prefeitos em várias partes do mundo hoje em dia passam a vida dando entrevistas bombásticas – e intermináveis, porque com recordes sucessivos de audiência não se brinca. Frequentemente são entrevistas macabras, como aquela do prefeito de São Paulo enumerando urnas funerárias, sacos para cadáveres e abertura de valas. Mas essa de Andrew Cuomo mudou tudo.

Segundo o governador do estado americano mais atingido pela epidemia de coronavírus, 84% das pessoas que estão hoje hospitalizadas com Covid-19 estavam cumprindo as medidas de confinamento. Vamos repetir, porque você está achando que leu errado: apenas 16% dos pacientes de coronavírus internados hoje na rede hospitalar de Nova York não estavam na quarentena horizontal. Andrew Cuomo, que é adepto fervoroso do “fique em casa”, informou com todas as letras, “chocado” (nas palavras dele mesmo), que a imensa maioria dos doentes de Covid-19 estava em casa.

E agora?

Agora é o seguinte: você aí, militante furibundo da Seita da Terra Parada, que passa o dia patrulhando os outros nessa sua obsessão doentia de apontar assassinos, vai ter que se virar. Abrir a porta de casa e botar o pé na calçada, querido caçador de bruxas, não pode mais ter tipificado por você e seus capangas ideológicos como tentativa de homicídio. Que pena, né? Tava tão bom brincar de bancar o herói da ética humanitária contra o genocida da esquina, não tava? Pois é, mas agora acabou.

O seu pretexto covarde, que nunca teve nada de científico (mas você fingia que tinha) se desmanchou ao vivo na televisão – logo ela, que tanto te serviu para perseguir os outros. E veja que coisa curiosa: a revelação do governador de Nova York sumiu – simplesmente sumiu – do noticiário. Uma informação que demarca absolutamente todo o conjunto de premissas no combate à pandemia caiu na clandestinidade – ao menos nas primeiras 48 horas, o que é uma eternidade para quem vive gritando que cada minuto é precioso para salvar vidas enfiando todo mundo em casa.

A própria OMS – principal referência de vocês, os falsos seguidores da ciência, para a política do trancamento geral – já tinha alertado sobre a migração das frentes de contágio para dentro das casas. E não era culpa do velhinho que foi à padaria – como vocês, sempre covardemente, tentavam alegar para manter o seu dogma. Era culpa do vírus. Ele é que foi à padaria, ao banheiro, ao quarto, à sala e a todos os lugares de carona com humanos que nem sabiam dele.

Mas vocês, os científicos oniscientes, sempre souberam onde estava cada covid, e mandaram a humanidade se trancar em casa que o vírus ia morrer de fome do lado de fora. Mas ele fez a festa no aconchego dos lares, e será eternamente grato a vocês, os talibãs da quarentena burra (e devastadora).

Agora vamos ver como as vítimas do sequestro consentido farão para recuperar a liberdade – aquela que é muito fácil perder e muito difícil conquistar. Os tiranetes de São Paulo, João Dória e Bruno Covas, estão soldando as portas do comércio, numa boa, como se estivessem na União Soviética. Os tiranetes do Rio de Janeiro, Wilson Witzel e Marcelo Crivella, querem o lockdown total – para que o cidadão só possa ir à farmácia pedindo a autorização deles.

Nunca se viu tanta estupidez e covardia per capita. Acordem, antes que a noite se instale de vez.


Guilherme Fiuza - (Rio de Janeiro30 de maio de 1965


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UM MANTO DE LUZ QUE ATRAVESSA O MUNDO A PARTIR DE FÁTIMA


Antoine Mekary | ALETEIA

Redação da Aleteia | Maio 12, 2020

Celebrações do dia de Nossa Senhora de Fátima não terão a presença dos fiéis no seu santuário, em Portugal. Mas será possível acompanhar tudo pela internet


Pela primeira vez na sua história, o Santuário de Fátima vai celebrar os dias 12 e 13 de maio sem peregrinos nos seus espaços. Isso devido às decisões sanitárias impostas pelas autoridades por causa da pandemia provocada pela Covid-19.

“Este é um momento doloroso: o Santuário existe para acolher os peregrinos e não o podermos fazer é motivo de grande tristeza; mas esta decisão é igualmente um ato de responsabilidade para com os peregrinos, defendendo a sua saúde e o seu bem-estar”, disse o reitor do Santuário de Fátima.

“Não podemos contar com a vossa presença física, mas gostaríamos de poder contar convosco. Porque não se peregrina só com os pés, mas também com o coração, propomos-vos que façais conosco uma peregrinação pelo coração, em que o caminho não é físico, mas interior”, afirma ainda o padre Carlos Cabecinhas, desafiando os peregrinos a acenderem, na noite do dia 12 de maio, a partir das 21h30 (horário local), nas janelas de suas casas, uma vela, repetindo assim um dos gestos mais icônicos de Fátima.

Shutterstock

“Neste maio, o Santuário de Fátima é do tamanho do mundo. Celebraremos, em festa, a primeira Aparição de Nossa Senhora neste lugar, aonde veio para deixar uma mensagem de esperança, num tempo que também era marcado por tantas tribulações. ‘Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus’, disse Nossa Senhora a Lúcia. Que esta esperança , que deve ser marca presente em cada cristão, nos dê alento e nos guie até ao dia em que vamos, por certo, voltar a poder estar todos reunidos na Cova da Iria para, juntos, celebrarmos a nossa fé” afirmou o padre Carlos Cabecinhas.

Como assistir às celebrações

As celebrações destes dias 12 e 13 de maio decorrerão no Recinto de Oração, que estará fechado ao público. No entanto, os peregrinos de Fátima podem acompanhar as celebrações através da internet, nomeadamente no canal do Youtube, no site ou no Facebook do Santuário.

As celebrações, sem a presença física de peregrinos e apenas com a presença das pessoas diretamente implicadas nos diferentes momentos celebrativos, começam no dia 12, às 21h30 (horário local), com o Lucernário, na Capelinha das Aparições; segue-se a oração do Rosário e Procissão de Velas, num trajeto mais curto até ao Altar do Recinto. Aí haverá uma celebração da Palavra, regressando depois a Imagem de Nossa Senhora à Capelinha das Aparições.

No dia 13, a habitual oração do Rosário começa às 9h00, na Capelinha das Aparições e às 10h00 (horário local) será celebrada a Missa da Solenidade de Nossa Senhora de Fátima, presidida pelo cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima. As celebrações terminam com a Procissão do Adeus.



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