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quarta-feira, 31 de maio de 2017

AABB ITABUNA APRESENTA MEMÉ DIAS 02 E 12/06 COM ACESSO LIVRE

Memé Santana na AABB sexta-feira e no Dia dos Namorados

Memé Santana dias 2 e 12 de junho na AABB Itabuna.


O cantor e instrumentista Memé Santana vai se apresentar duas vezes na AABB Itabuna nos próximos dias, em dois eventos com acesso liberado a todos, sócios e não sócios:

Sexta Super Musical – 02/06, na Cabana do Tempo, a partir das 8 da noite, no já tradicional encontro musical promovido pelo clube todas as sextas-feiras.

Jantar dos Namorados – 12/06, no Salão Social, a partir de 7 da noite, na 2ª edição do evento em pleno Dia dos Namorados. Nesse dia haverá a participação especial da cantora internacional Dani Carrapeiro.

A Sexta Super Musical da AABB Itabuna vem se firmando cada vez mais como o melhor point da noite na cidade. Além de poder ir com a família e os amigos, ainda é o único programa possível de se fazer à noite em Itabuna levando as crianças, já que elas têm um parque (playground) bem equipado e muita área verde para brincar.

Tanto a Cabana do Tempo como o Salão Social contam com serviço de bar e restaurante próprios do clube. Nas mesas são servidos tira-gostos, pratos, bebidas prontas e preparadas na hora por equipes de cozinha/bar e garçons.

Nestes chamados tempos de crise, a economia conta muito para quem prefere a AABB: a casa não cobra couvert artístico nem 10% de gorjeta. “Na relação custo/benefício, é o lugar que mais vantagem oferece”, garante o vice-presidente social Raul Vilas Boas.

Quem vem do litoral chega ao clube pela Av. Juracy Magalhães, Ponte Nova, Vila Zara. E quem vem do interior, pela Beira-Rio, Shopping e bairro Conceição. O endereço da AABB Itabuna é Rua Espanha s/n – São Judas. Telefones: (73) 3211-2771 / 3211-4843 (Oi fixo).
  

Contato – Raul Vilas Boas: tels. (73) 9.9112-8444 (Tim) / 9.8888-8376 (Oi)


Assessoria de Imprensa – Carlos Malluta: tels. (73) 9.8877-7701 (Oi) / (73) 9.9133-4523 (Tim)

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O VELÓRIO DE UM RIO – Helena Borborema


O velório de um rio




          Ele vem de longe. Nasce em outras plagas, ao pé de uma serra no Município de Vitória da Conquista. Vem magrinho. Começa a crescer depois de alimentado pelo seu afluente rio Salgado. Torna-se forte, passando a ser chamado Colônia em grande parte do seu trajeto, e depois, Cachoeira.


          Como rio Cachoeira, ele atravessa a cidade de Itabuna. Apesar do seu nome, as suas águas são tranqüilas, correndo calmamente em busca do seu destino, o oceano azul, onde se lança num abraço discreto, sem grandes cenas, até desfazer-se nas profundezas do abismo marinho. A sua paisagem nem sempre foi a mesma da atual; o tempo, as enchentes, o trabalho do homem a modificaram em parte. Há tempos recuados, pequenas ilhas cobertas de arbustos enfeitavam a sua superfície, bem como grandes lajedos escuros que emergiam para quebrar o monótono branco das águas.


          Formador de civilização, o Cachoeira indicou aos pioneiros o caminho das terras férteis, serviu-lhes de guia e até de estrada. Ao seu redor, surgiram povoados. A primeira casa do então futuro arraial de Tabocas e as primeiras lavouras de subsistência surgiram nas suas margens. Mais tarde, grandes fazendas de pecuária com extensas e férteis pastagens foram sendo formadas em terras por ele generosamente banhadas. Do primeiro arraial de Tabocas, nascido às suas margens, resultou uma grande cidade, hoje embelezada pela sua paisagem de pontes e luzes.


          Mas o calmo Cachoeira vez por outra fez explodir o seu ímpeto selvagem em demonstrações de força e poder de destruição, desafiando os que habitam nas suas imediações. Num furor inesperado, já invadiu casas, lojas, ruas, carregando de roldão tudo o que encontrava. Já chegou a causar estragos enormes, já matou. Nas suas explosões de violência, quem ousava mergulhar no turbilhão de suas águas? Ficava preso nas garras dos seus “sumidouros”. Quando enfurecido, expandindo a sua força, qual o nadador que ousava desafiá-lo? Seria vencido irremediavelmente.


          A adversidade chegou um dia ao Cachoeira, quando as nuvens suspenderam a sua colaboração, chuvas deixaram de cair na sua cabeceira, o homem devastou as suas margens, areeiros mudaram-lhe o perfil, plantas aquáticas obstruíram o seu curso.


          Nessas tragédias, o rio ficou só, entregue à própria sorte. E hoje está ele aí, doente, moribundo, vendo os seus peixes morrendo, plantas aquáticas, as baronesas tirando-lhe a respiração, sufocando-o, dando-lhe uma morte lenta, penosa, sem que os homens a quem tanto serviu e serve dele se apiedem. As pedras que se escondiam em suas entranhas, agora estão expostas ao sol; suas águas já não correm livres para o mar, seu destino: estão paradas e lodosas, exalando miasmas. Rio amado, rio desprezado. As lavadeiras já não o procuram mais. Os antigos banhos de folguedo que foram a alegria da meninada acabaram; ele hoje é olhado como um doente contagioso.


          A tristeza do Cachoeira comove. E hoje, quando passo por ele e o vejo tão doente, tão triste e abandonado, sinto o mesmo confrangimento de quem vê um amigo em agonia. A sua companhia hoje são os bandos de garças alvas e tristonhas pousadas nos seus lajedos, parecendo fazer o seu velório, enquanto baronesas em profusão, qual coroas mortuárias, completam o quadro fúnebre.


(RETALHOS)



Helena Borborema

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A TERRA POSSUI 467 MILHÕES DE HECTARES DE FLORESTAS A MAIS DO QUE SE SUPUNHA

31 de maio de 2017
Luis Dufaur

Floresta de baobás em região considerada árida no Senegal


Descoberta que deixa o movimento ecologista (composto de eco-terroristas) sem face, e sem argumentos sólidos para suas campanhas demagógicas contra o desmatamento

Uma equipe internacional de pesquisadores revelou na prestigiosa revista “Science” que a superfície da Terra coberta por florestas é 10% mais extensa do que se supunha. A deficiente medição anterior não considerou as florestas das zonas áridas, distorcendo o cômputo global.

As florestas ocupam 4 bilhões de hectares ou 30% da superfície das terras acima do nível dos mares. Normalmente se imaginam luxuriantes florestas tropicais, rústicas florestas boreais ou penteados bosques de regiões temperadas.

Tinha-se passado por cima dos bosques existentes em zonas áridas — onde a evaporação é maior que a precipitação anual. Essas zonas representam algo superior a 40% da superfície continental e não estão desprovidas de florestas. Elas se encontram em contextos climáticos muito diversos no Sudão, na América do Sul, nas estepes da Europa Oriental e no sul da Sibéria, bem como no Canadá.

Uma trintena de cientistas de treze países analisou imagens de satélites fornecidas pelo Google Earth. Elas abarcavam mais de 210.000 parcelas de meio hectare repartidas pelo globo.

O principal autor do estudo, Jean-François Bastin, pesquisador associado à Universidade Livre de Bruxelas e consultor na Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) explicou que agora sua equipe pode utilizar imagens de alta resolução com um grau de precisão inferior a um metro, do que resultou o cálculo de cerca de 1,1 bilhão de hectares de florestas de regiões áridas.

Essa é uma extensão comparável à das florestas úmidas tropicais, como a amazônica. Dois terços dessa enorme área estão recobertos de formações vegetais densas — florestas “fechadas” —, onde a frondescência cobre pelo menos 40% do solo. Essas florestas aparecem em todos os continentes, inclusive no oeste da América Latina, no leste do Brasil e no norte da Venezuela e da Colômbia, por exemplo.



Floresta de eucaliptos na região árida de Pilbara, Austrália ocidental

O cálculo mais exato acrescentou 467 milhões de hectares de florestas da Terra, elevando o total a mais de 4,3 bilhões de hectares.

A preocupação da confraria verde-vermelha era de afastar a ideia de um planeta mais verdejante do que parecia, pois isso poderia desmoralizar suas campanhas demagógicas contra o desmatamento.

Segundo a FAO, perto de 2 bilhões de pessoas vivem nesses territórios florestais até agora desconsiderados. Neles as árvores fornecem frutos e folhas para a alimentação dos homens e engorda dos animais, além de madeira para cozinhar e aquecer, como se dá com os bosques de acácias e eucaliptos na Austrália e de baobás na África.

Quando os cientistas sérios se aplicam ao seu trabalho, trazem dados sensatos. Mas a agitação verde-vermelha não gosta nada disso e não toma iniciativas para esclarecer o fundo da realidade.




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NÃO É POSSÍVEL ACABAR COM CRACOLÂNDIA EM SP, AFIRMA MÉDICO DRAUZIO VARELLA

Bruno Santos/Folhapress
Drauzio Varella em seu escritório, no centro de SP
CLÁUDIA COLLUCCI
DE SÃO PAULO
31/05/2017 

 
"Todo mundo tem que se convencer de que não é possível acabar com a cracolândia. A cracolândia não é causa de nada, é consequência de uma ordem social que deixa à margem da sociedade uma massa de meninos e meninas nas periferias."

A afirmação é do médico oncologista Drauzio Varella, 74, colunista da Folha. Ele disse que teve seu nome envolvido inadvertidamente duas vezes nas recentes discussões sobre a cracolândia.

Nesta terça (30), Drauzio se disse surpreendido com a informação de que integraria um grupo de notáveis para ajudar as gestões tucanas de Geraldo Alckmin e João Doria no combate à dependência, como divulgou o Estado.

Na semana passada, foi citado pela prefeitura em ação judicial, sem consulta, como favorável à internação compulsória –a gestão disse ter anexado reportagens completas, e não frases isoladas.

O médico diz que a taxa de sucesso da medida é pequena e ele se inclui entre os que defendem a internação à força só "como último recurso, quando há risco de morte".

Em relação ao grupo de notáveis, o secretário estadual da Saúde, David Uip, disse ter feito o convite a Drauzio e que ele aceitou. "Infelizmente soube há pouco que ele desistiu. Lamento, mas respeito sua decisão", afirmou.

Folha - O governo do Estado anunciou seu nome como parte de um grupo que vai assessorar nos programas de combate ao uso de drogas. Como vai funcionar isso?
Drauzio Varella - Isso saiu de uma conversa com o David Uip [secretário estadual da Saúde], meu amigo há 30 anos. Ele me ligou dizendo que queria conversar sobre a cracolândia, a gente marcou um café e eu disse para ele as coisas que eu pensava.
Ele falou que estava pensando em chamar a mim, o Wagner Gattaz e o Anthony Wong [professores da USP] para aconselhar a equipe, dizer como deve ser encaminhado esse problema. Eu disse que lógico, estava à disposição. E a conversa ficou desse jeito. Hoje fui surpreendido com essa história de agora fazemos parte de um comitê para analisar política de combate de dependência química. Isso em nenhum momento foi conversado. Não tenho tempo nem formação técnica para uma tarefa dessa natureza.

É a segunda vez que o seu nome é usado inadvertidamente nessa questão da cracolândia. Semana passada, a gestão João Doria citou o sr. para justificar a internação compulsória. O que pensa sobre isso?
Estou vendo ações atabalhoadas. O que aconteceu ali na cracolândia foram medidas que pareciam não obedecer a nenhum planejamento detalhado, sem organização necessária, feita às pressas.

É possível acabar com a cracolândia?
Todo mundo tem que se convencer de que não é possível acabar com a cracolândia. A cracolândia não é causa de nada, é consequência de uma ordem social que deixa à margem da sociedade uma massa de meninos e meninas nas periferias nas cidades brasileiras, sem qualquer oportunidade. Pararam de estudar com 13, 14 anos, muitas vezes não têm orientação familiar e acabam indo por esse caminho. E a gente vem querendo acabar com a cracolândia. A gente tem que ir lá atrás, impedir que as coisas cheguem a esse ponto. Isso de, de repente, ter que fazer alguma coisa, pode ficar muito pior.

Os usuários se aglomeram agora na praça Princesa Isabel e em outros pontos do centro. O que deveria ser feito?
Não sei, ninguém sabe. A situação lá estava muito grave porque os traficantes estavam dominando o ambiente, impedindo que os usuários se aproximassem dos agentes de saúde. Esse tipo de situação não dá para aceitar. Parece que a Polícia Civil conseguiu prender traficantes, foi uma ação até que bem conduzida.
O que foi mal é o que veio depois disso. Para lidar com esse problema da cracolândia, primeiro é preciso ver quais os recursos que o Estado tem. Há pessoas que frequentam a cracolândia há muito tempo, dos projetos anteriores, que conseguem ser aceitos pela comunidade de fato. É um trabalho lento. O Estado também precisa se preparar muito bem para receber os usuários, ver quem precisa de cuidados médicos mais intensivos. Não tem solução imediata, não pode ter pressão política. Aí fica todo mundo paralisado com essa discussão de internação compulsória.

O que dizem as evidências científicas sobre internação compulsória? Qual é a taxa de sucesso?
É muito pequena. Estou entre os que sempre defenderam a internação compulsória como último recurso, quando há risco de morte. Você vê na cracolândia meninos e meninas magérrimos, encovados, em fase final de desnutrição. Não se pode largá-los morrendo nas ruas. Agora o que você faz? Entra lá com uma equipe médica e diz: 'você não está bem e vai para uma internação". Vai ser assim? A única forma de atingir essas pessoas é você atrai-los para os serviços de saúde e, para isso, têm que ter confiança de que serão ajudados, e que não vão ser punidos com internação.

Quais os pontos positivos e negativos do programa De Braços Abertos [de redução de danos, da gestão anterior], que foi extinto agora?
O programa teve méritos. Privilegiou esse contato, colocou à disposição dos usuários assistentes sociais. O que eu achei que não daria certo foi o fato de colocar os usuários naqueles hoteizinhos em volta da cracolândia. Usuário de crack, como de cocaína, não pode ver a droga. Não pode ver alguém sob o efeito da droga, não pode ver o lugar onde usava a droga. Isso é básico na dependência química.

Muitas pessoas querem se ver livres da cracolândia e apoiam a internação compulsória...
A sociedade tem uma visão míope desse tipo de problema. Você vai lá e limpa aquela sujeira e tira as pessoas de lá e parece que está resolvido o problema. Se fosse assim, seria a coisa mais fácil do mundo. O que estamos vendo? A cracolândia aumentar a cada ano. Cada intervenção sem planejamento se torna mais difícil. Tem algum sentido ter programa da prefeitura e do Estado? Tem que somar forças. O crack é um problema suprapartidário. Esses dois programas [Redenção, da prefeitura, e Recomeço, do Estado] vão trombar. E mesmo que concordem, para que dois?

O que a literatura científica mostra sobre a efetividade dos tratamentos da dependência?
No caso do crack, é tirar a pessoa fora do fluxo. Temos que nos conformar que a dependência química é uma doença crônica, recidivante, como o câncer. Temos que estar preparados para aceitar que uma pessoa que se afasta da droga meses, anos, pode recair.
O certo é se ter uma equipe que analise os resultados. A gente sabe que a estratégia de chegar lá com a polícia e jogar gás lacrimogêneo nas pessoas dá errado. É gastar dinheiro do Estado, não sai barato fazer uma coisa dessas. Mas a ignorância simplifica. Você acha que sabe resolver, e não é verdade. Os gestores não conhecem a complexidade da situação, mas se veem pressionados pela própria sociedade a fazerem alguma coisa.

Até pela urgência do crack, o país precisa rever sua política nacional de saúde mental?
Forçosamente. Saímos de um exagero, tudo se internava em hospital psiquiátrico, muitos deles depósitos de gente com transtornos, e caímos em outro, de fechar tudo, acabar com as vagas. Você caminha pelas ruas e vê esquizofrênicos em delírio, falando alto, sofrendo com alucinações. Se você trata, dá uns remedinhos, ele para de ter essas crises. Temos que ter equilíbrio para tratar dessas questões. 


terça-feira, 30 de maio de 2017

CICLOS - Gloria Hurtado

Ciclos  
Gloria Hurtado


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos... Fechando portas... Terminando capítulos... Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará!

Não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante, por mais doloroso que seja, destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar-se ir embora. Soltar-se. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. 

Não espere que devolvam algo! Não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda! Isso o estará apenas envenenando, e nada mais. 

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa... nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando Ciclos! Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, Mude o disco, Limpe a casa, Sacuda a poeira. Torne-se uma pessoa melhor e assegure-se de que sabe bem quem é, antes de conhecer alguém e de esperar que ele veja quem você é...

E lembre-se: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.



Enviado por: " Gotas de Crystal" <gotasdecrystal@gmail.com>

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ITABUNA CENTENÁRIA: UM POEMA – E Deus criou a mulher!

E Deus criou a mulher!


Quando o universo ainda estava incompleto,
No sexto dia Deus criou a mulher,
E Deus lhe disse:
“Eu te darei...  Um coração cheio de  compaixão,
um espírito livre para voar com os pássaros,
sabedoria para conhecer todas as verdades,
 ânimo para sair da opressão,
força para mover as montanhas,
ternura para beijar a terra,
paixão para inflamar o mundo,
risos para encher os vales,
lágrimas para lavar as penas,
mãos para trabalhar e amar,
intuição para conhecer o desconhecido...”

E Deus lhe disse: “Mulher, eu te criei
à minha imagem e semelhança. Tu és boa!”


(Revista PAZ E BEM)
Texto de autor anônimo transcrito por José Antonio Pagola,

Em Grupos de Jesus, Vozes, p. 206

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segunda-feira, 29 de maio de 2017

ITABUNA ONTEM: OS AREEIROS DO RIO CACHOEIRA

Clique sobre a foto, para vê-la no tamanho original
Os Areeiros do Rio Cachoeira

Texto de José Leal
Fotos Aymorela


Corumbá tem o rio Paraguai; Teresina, o velho Parnaíba de águas barrentas; Porto Alegre, o Guaíba. Enfim: cada cidade tem o seu rio e cada rio tem os seus cantores. O de Itabuna, no sul da Bahia, é o Cachoeira, que está para a capital do cacau assim como o Pão de Açúcar para a Guanabara: é o símbolo da cidade. Um símbolo sereníssimo em tempo de estio, belo, ao mesmo tempo “sofrido com sua gente simples escorrendo o esforço de manhãs e tardes no calendário líquido da vida” - como diz o contista Cyro de Mattos, recém aparecido na paisagem das letras nacionais com o livro “Berro de Fogo”.


Claro que o Cachoeira tem também as suas lavadeiras, pescadores e aguadeiros. Mas não é sobre essa gente humilde que vamos dizer algumas palavras: um poeta local, Firmino Rocha, um grande poeta, já entoou um hino muito bonito para essas mulheres admiráveis, as lavadeiras. Nosso assunto é sobre os areeiros, homens e meninos que buscam no fundo do rio areia para as construções de Itabuna. Areeiros que tangem “jumentos no toque-toque repetitivo dos dias, pelas ruas nem sempre calçadas, levando as cargas de areia nas latas, em perfeito entendimento com o seu dono, que os tange rumo às construções nas ruas próximas e nos bairros distantes” - ainda segundo Cyro de Mattos. 

Os areeiros do rio Cachoeira são tipos que o repórter desconhecia: o caminhar dos jumentos que transportam areia pode parecer um desfile até certo ponto monótono e triste, mas seus donos são homens alegres, sempre sorrindo e satisfeitos com sua profissão. O rio Cachoeira sem eles certamente perderia muito de sua beleza. É que os areeiros fazem parte da paisagem grapiúna, e o velho Teodoro - o mais antigo de todos - ama o seu rio, o rio que lhe dá sustento e aos seus.

- Quanto ganham?

- Depende. Cada carga de areia de quatro latas custa quase nada e ganha mais quem possui maior tropa de jegues ou jumentos. Um areeiro pode ganhar até 10 contos por dia. Mas, para isto, precisa trabalhar da aurora ao crepúsculo, sem parar, e precisa ter compradores para sua mercadoria, que é a areia cor de chumbo arrancada do fundo do rio, nas épocas em que o Cachoeira está baixo, pois durante as cheias “ele não respeita nem o rico”, como diz Teodoro, O Cachoeira avança desordenadamente e invade as ruas de suas margens, principalmente quando há enchentes (e duas delas ficaram para a história grapiúna), o que levou um poeta popular de Itabuna a dizer em versos:

“Tinha gente que acordava

Naquele grande alvoroço

A água levando tudo

Fazendo o maior destroço

O pobre salvava a vida

Com água pelo pescoço”.

Assim, tempo bom para areeiro é tempo de seca: o rio é manso, as águas correm vagarosamente, é mais fácil arrancar a areia com a pá, que serve também de remo para aqueles que enchem os caíques (canoas) da carga, depositando-a depois na margem do rio, de onde ela é colocada nas latas, formando a carga que será levada pelos passos cadenciados dos jumentos, ora apressados ora lentos.

Infelizes os areeiros? Não. Por incrível que pareça são homens que estão em paz com a vida e com o mundo. De vez em quando aparece um prefeito que tenta atrapalhar o ganha-pão dos areeiros com regulamentos, portarias ou decretos. Mas aqueles homens sabem que existem leis e poderes superiores. Recentemente, o prefeito de Itabuna tentou proibir o trabalho dos areeiros cobrando um imposto muito alto. Eles recorreram à Marinha de Guerra, ali representada por um Sargento, ganharam a questão e, segundo Teodoro, “nós hoje tira areia até debaixo da casa dele, se ele se meter a coisa”.



Assim vivem os areeiros do rio Cachoeira, contribuindo no anonimato para a grandeza de Itabuna, para o seu progresso, para as construções que se erguem, para os prédios novos que os coronéis do cacau começam a levantar na cidade bonita e pujante. 





Fonte: 
Revista O Cruzeiro de 25 de março de 1967.
..................
*José Leal  foi repórter da revista  O Cruzeiro na década 60.  Venceu  o Prêmio Esso de Reportagem, patrocinado pelo “Jornal de Letras”, Rio,  com o livro As Fronteiras da Loucura. 

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ITABUNA CENTENÁRIA SORRINDO: Sabedoria de Deus

Sabedoria de Deus


Deus criou o burro e disse:
Trabalharás incansavelmente de sol a sol, carregando fardo nos lombos.
Comerás capim , não terás inteligência alguma e viverás 60 Anos. Serás burro.
O burro respondeu:
Serei burro, mas viver 60 anos é muito, Senhor.
Dá-me apenas 30 anos...
Deus lhe deu 30 anos.

Deus criou o cachorro e disse:
Vigiarás a casa do homen e serás seu melhor amigo.
Comerás os ossos que ele te jogar e viverás 20 anos.
Serás cachorro.
O cachorro respondeu:
Senhor, comerei ossos, mas viver 20 anos é muito.
Dá-me 10 anos...
Deus lhe deu 10 anos.

Deus criou o macaco e disse:
Pularás de galho em galho, fazendo macaquices, serás divertido e viverás 20 anos.
Serás macaco.
O macaco respondeu:
Senhor, farei macaquices engraçadas, mas viver 20 anos é muito.
Dá-me apenas 10 anos...
Deus lhe deu 10 anos.

Deus criou o homem e disse:
Serás o único ser racional sobre a face da terra, usarás tua inteligência para te sobrepores aos demais animais e à natureza.
Dominarás o Mundo e viverás 30 anos.
O homem respondeu:
Senhor, serei o mais inteligente dos animais, mas viver 30 anos é muito pouco.
Dá-me os 30 anos que o burro rejeitou, os 10 anos que o cachorro não quis, e também os 10 anos que o macaco dispensou...
E assim Deus fez o homem.
Está bem, viverás 30 anos como homem:
Casarás e passarás a viver 30 anos como burro, trabalhando para pagar as contas e carregando fardos. Serás aposentado pelo INSS, vivendo 10 anos como cachorro, vigiando a casa.
E depois ficarás velho e viverás mais 10 anos como macaco, pulando de casa em casa, de um filho para outro, e fazendo macaquices para divertir os netos…



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MUITO PIOR DO QUE UM INIMIGO EXPLÍCITO É UM FALSO AMIGO - POR SÍLVIA MARQUES

Muito pior do que um inimigo explícito é um falso amigo


Estar feliz é o que mais queremos. Cada um tem um conceito de felicidade. Para alguns é viver o amor plenamente. Para outros é ter filhos. Para algumas pessoas é usufruir de muito tempo livre para descansar. As definições não param por aqui...muitos precisam de um mix de condições para se sentirem realmente bem. Mas , o objetivo deste artigo, não é explicar o que é a felicidade , mas sim dizer que independente da visão de mundo de cada um e das nossas prioridades, fica muito complicado estar feliz com gente nos sabotando a todo momento.

Sim, algumas pessoas criam pequenas armadilhas para sabotar a felicidade alheia , para inviabilizar a vida das outras pessoas. Nunca temi os inimigos explícitos como temo os falsos amigos.

Sim, muito pior do que um inimigo explícito, é um falso amigo. É uma pessoa que se enfronha em nossa intimidade , que toma conhecimento de informações importantes e que as utiliza para criar pequenos infernos na vida dos outros. Quem nunca conheceu alguém assim deve se considerar muito sortudo. Quem nunca agiu como um falso amigo, deve se sentir muito feliz.

Algumas pessoas mesmo sendo gentis e bastante educadas, deixam claro, por meio de meias palavras , gestos sutis e muitas omissões que não entraram em nossa vida para torná-la mais feliz. Quantas pessoas que dizem gostar da gente , não injetam dúvidas e mal estar por meio de comentários aparentemente despretensiosos?

Em quantos almoços de família ou reuniões entre amigos , não encontramos pessoas que sutilmente desmerecem as realizações profissionais dos outros? Em quantos almoços de família ou reuniões entre amigos , não encontramos pessoas que , por meio de brincadeiras, ou por meio de conselhos, não nos desmotivam ou não lançam sombras sobre o nosso relacionamento amoroso ou sobre qualquer projeto que queiramos pôr em prática?

Não digo que todo conselho seja negativo e que toda brincadeira seja maldosa. Sim, existem bons conselhos de fato e brincadeiras para descontrair apenas, sem nenhuma segunda intenção. Mas , se a gente parar para prestar atenção, perceberemos que algumas pessoas , pouco ou nada agregam de bom em nossa vida. Perceberemos que algumas pessoas , mesmo sendo gentis , em nada nos ajudam, que nada de fato compartilham com a gente e que se mantém por perto como uma força desagregadora ou simplesmente para obter alguma vantagem. Muitas vezes , algumas pessoas desejam algo material ou energético que podemos oferecer. Mas , em muitos casos , algumas pessoas demonstram uma amizade ou carinho, para criarem situações que venham a estragar a alegria alheia.

Quantas pessoas não se aproveitam do status de amigo para destruir a relação amorosa de alguém do grupo? Quantas pessoas não se aproveitam do status de amigo para destruir a determinação de alguém mais inteligente e talentoso?
Quantas pessoas não se aproveitam do status de parente pra pedir favores absurdos , como altas quantias em dinheiro que nunca serão pagas, hospedagens por tempo indeterminado ou o caso inverso: interferem na vida pessoal do parente , determinando como ele deve viver, por "apoiá-lo" financeiramente? Quantos parceiros amorosos não minam a autoconfiança do cônjuge apenas para mantê-lo servil?

Não digo que devemos desconfiar de tudo e de todos a todo momento. Nem defendo a ideia de que estão sempre fazendo uma conspiração. Apenas alerto para o perigo das falsas amizades. Sim, elas existem. Apenas peço para prestarem mais atenção nas pessoas que estão ao redor e fazerem um balanço das relações sociais. Quando uma pessoa está sempre relacionada a momentos estressantes , a compromissos cancelados na última hora , a comentários que nos tiram o sono, a piadas que nos fazem duvidar do nosso potencial, fique atento. Quando um parente só te liga para pedir favores, quando um parente que te ajuda financeiramente vive te colocando em saias justas , quando um amigo inviabiliza o seu relacionamento amoroso, quando o seu relacionamento amoroso poda a sua individualidade, tome cuidado.

SÍLVIA MARQUES
Paulistana, escritora, idealista em crise, bacharel em Cinema, cinéfila, professora universitária com alma de aluna, doutora em Comunicação e Semiótica, autodidata na vida, filósofa de botequim, com a alma tatuada de experiências trágicas, amante das artes , da boa mesa, dos vinhos, de papos loucos e ideias inusitadas. Serei uma atleta no dia em que levantamento de xícara de café se tornar modalidade esportiva. Sim, eu acredito realmente que um filme possa mudar a sua vida! Autora do blog Garota desbocada. Lancei recentemente em versão e-book pela Cia do ebook o romance O corpo nu..


 http://obviousmag.org/cinema_pensante/2017/04/muito-pior-do-que-um-inimigo-explicito-e-um-falso-amigo.html

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domingo, 28 de maio de 2017

MACHADO E O REALISMO CÉTICO - Antonio Olinto

Machado e o realismo cético


Vive a literatura brasileira sob a inarredável presença de Machado de Assis, que nos empurra de um lado para outro, exige que o decifremos e analisemos, que o neguemos várias vezes antes de curvarmos a cabeça diante de sua força. Quem foi na realidade o Bruxo, de que maneira se apossou ele da inteligência e das emoções de um País? Conquistou um estilo que não se confunde com nenhum outro, compreendeu-nos como ninguém e até zombou de nós todos que vivemos neste vale de ciúmes.

A vasta bibliografia machadiana passou a ter, nesta passagem de um século a outro, mais uma análise de boa qualidade. É a do recém-lançado livro de Luiz Alberto Pinheiro de Freitas, "Freud e Machado de Assis: uma interseção entre psicanálise e literatura". Postou-se aí o autor em posição correta diante da esfinge Machado, ao dizer, desde o começo, que a psicanálise é "um saber conjuntural e conjectural", que leva a "dúvida" como base de um caminho. Também na "dúvida" se colocava Machado em sua análise do inconsciente, de modo parecido com o que Freud adotaria anos mais tarde. Foi na literatura (Ésquilo, Sófocles, Shakespeare, Goethe, Dostoievski) que Freud encontrou exemplos que pudessem elucidar suas teses. Talvez por ser, a literatura, ao contrário do estilo monológico das ciências exatas, o diálogo sendo também um caminho para a dúvida, enquanto o monólogo busca a certeza.

A parte central do livro de Luiz Alberto é a análise das mulheres de/em Machado de Assis, principalmente suas mulheres "pecadoras": a Virgília de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", a Marcela do mesmo romance, a Sofia de "Quincas Borba" e Capitu de "Dom Casmurro". Em contextos diferentes, analisa também Helena, Iaiá Garcia, a Flora de "Esaú e Jacó", Fidélia e Carmo de "Memorial de Aires". O ciúme e a traição envolvem os personagens, em tragédias silenciosas ou não tanto, em textos a que não faltam o humor e a ironia. A densidade psicológica da população machadiana abre caminhos na compreensão de um relismo antes de tudo cético. Nota o autor do livro de agora:

"O texto machadiano, na atualidade, está muito valorizado na medida em que ele está fundado no pessimismo e no humor. Machado percebia, com clareza, o lado trágico das relações humanas. Este lado trágico, já presente em Shakespeare e Sófocles, para citar dois autores muito presentes na literatura freudiana, nos fala do permanente mal-entendido dos encontros humanos, de um ser humano permanentemente acossado por outro, pelas forças da natureza, bem como pelo pior de todos os detratores - seu mundo interno."

A primeira "pecadora", Virgília, apresenta uma certa naturalidade gozosa no adultério. O "realismo cético" surge, em "Brás Cubas", com uma força literária que vinha revelar um novo Machado, em nada parecido com o de "Ressurreição", "Iaiá Garcia" e "Helena". Falando em "filosofia cética e proustiana", cita Luiz Alberto trecho de "Brás Cubas", em que Brás diz:

"Creiam-me, o menos mau é recordar; ninguém se fie da fidelidade presente; há nela uma gota de baba de Caim. Corrido o tempo e cessado o espasmo, então sim, então talvez se pode gozar deveras, porque entre uma e outra dessas duas ilusões, melhor é a que se gosta sem doer".

Nada mais "realismo cético" do que isto. Mas logo depois, em "Quincas Borba", mais atravessado de tragédia do que seus outros romances, paixão, ciúme, e loucura se misturam. O ciúme está acima de tudo, principalmente no homem, no macho, oprimido pela mulher que atrai outras atenções.

A Sofia de "Quincas" não trai, mas joga o jogo da sedução em que envolve tanto o marido, Palha, como o apaixonado Rubião, na ingenuidade que o tornou insano. Luiz Alberto chama-a de "metade gente, metade cobra". Seus diálogos, com o marido de um lado, com Rubião do outro, são obras primas de atração por parte da mulher, com idas e vindas entre o oferecimento e a quase entrega, ligados a um recuo em que a sedução se esmera em abrir uma certeza para o futuro. Ela brinca também com o marido, chamando-lhe a atenção para o assédio tranquilo do apaixonado.

Capitu é, sem dúvida, o ápice da criação literária brasileira, com seus olhos de ressaca, sua objetividade no armar situações e seu fim mais ou menos solitário. Se Virgília traiu e Sofia deu a entender que sim, mas não, de Capitu há certezas num e noutro lado. Os livros de Fernando Sabino e Domicio Proença Filho dizem e não dizem, o brasilianista William Grossman, professor na Universidade de Nova York, organizador de um julgamento em que seus alunos dariam o veredicto de traição ou não, depois das falas de um promotor e uma advogada de defesa (o resultado absolveu Capitu) estão entre os muitos que se curvaram sobre o mistério de Capitu.

Dir-se-ia que Machado, que foi feliz no casamento (a Carmen de "Memorial de Aires" seria um retrato de Carolina) aceitava a frase que Victor Hugo colheu no Chateau de Chambord, "Souvent femme varie/Bien fol est qui s'y fie!" (Muitas vezes a mulher varia/Bem tolo é quem nela se fia!). Hugo usou os versos em seu texto "Le roi s'amuse" e a adaptação da ópera de Verdi, inspirada em Hugo, "Rigoletto" popularizou a "La donna è mobile"...

"Freud e Machado de Assis: uma intercessão entre psicanálise e literatura", de Luiz Alberto Pinheiro de Freitas, merece atenção. Lançamento da Editora Mauad, projeto gráfico do Núcleo de Arte Mauad.

Tribuna da Imprensa em 09/01/2002


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Antonio Olinto - Quinto ocupante da Cadeira nº 8 da ABL, eleito em 31 de julho de 1997, na sucessão de Antonio Callado e recebido em 12 de setembro de 1997 pelo acadêmico Geraldo França de Lima. Recebeu o acadêmico Roberto Campos. Faleceu dia 12 de setembro de 2009.

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