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terça-feira, 30 de julho de 2019

ITABUNA: RUY PÓVOAS EMITE NOTA DE REPÚDIO PELO “DESCONVITE” PARA A INAUGURAÇÃO DO TEATRO



O Professor, escritor e babalorixá, Ruy Póvoas emitiu nota de repúdio pelo “desconvite” que recebeu pra inauguração do Teatro Candinha Dória em Itabuna.
Na nota, um dos ícones da cultura Itabunense, disse que nunca viu e nem ouviu falar de “desconvite”. Veja abaixo o Desconvite recebido por Ruy Póvoas e sua nota de repúdio:


DESconvite do cerimonial oficial do Teatro Municipal Candinha Dória

Prezado Senhor Ruy Povoas , em nome do Prefeito Fernando Gomes, informamos que não foi possível confirmar sua cadeira no dia 26/07/2019, em razão da capacidade do Teatro ser inferior ao número de convidados confirmados. Orientados pelo corpo de Bombeiro que se preocupa sempre com a segurança de todos os cidadãos, lamentamos profundamente a não confirmação de vossa ilustre presença. Diante do exposto informamos que temos disponibilidade para a data 28/07/2019 às 17:00 horas onde será realizado a entrega da Comenda Firmino Alves. Gratos pela compreensão cerimonial oficial do Teatro Municipal Candinha Doria.
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Gente, nunca vi, nem ouvi falar em DESCONVITE. Mas a vida é assim: Quem do pouco se admira corra o mundo que vê mais. Foi necessário que eu vivesse 76 anos para descobrir que DESCONVITE é um lexema que também faz parte do dicionário da “língua” antediluviana da Região Grapiúna.
Eu não sabia que sou uma ameaça, a ponto de ser necessária a intervenção do Corpo de Bombeiros, que instruiu os responsáveis pelo evento a lançar mão do DESCONVITE.


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Comentário: Houve muitos “desconvites”. Aconteceram porque, de repente, o Governador Rui Costa resolveu trazer muito mais gente na sua comitiva. Bem feito para os filhos de Itabuna que dão apoio a um prefeito e um governador que vivem fechando hospitais. O corpo de bombeiros está no seu papel de não recomendar que se coloque pessoas além da capacidade do teatro.(ICAL)

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DOCUMENTÁRIO “ALBERTO DA COSTA E SILVA - FILHO DA ÁFRICA”, QUE EXALTA A TRAJETÓRIA DO HISTORIADOR, EMBAIXADOR E ACADÊMICO, ESTREIA NA ABL

Aos 88 anos, o historiador, embaixador e Acadêmico Alberto da Costa e Silva recebe os produtores Stéphanie Malherbe e Ricardo Vilas para “abrir o livro de sua vida e trajetória”. Com a discrição do diplomata e o humor fino do poeta, Alberto da Costa e Silva fornece neste filme um depoimento único sobre sua carreira, suas viagens a importância da África no Brasil.

Percurso

Acadêmico Alberto da Costa e Silva conta sobre sua infância em Fortaleza, quando ia para a escola montado num carneiro, as brincadeiras com as crianças do bairro e pelo mundo imaginário encarnado por seu pai, o poeta Antônio da Costa e Silva. Relata a força de sua mãe, que trazia a marca das mulheres da sua família.

O documentário também aborda a adolescência no Rio de Janeiro, na Tijuca, onde a família se instala, pois sua mãe acredita que essa mudança propiciaria um futuro melhor para o filho. E trata, ainda, da escolha de Alberto pela carreira diplomática para “vingar seu pai”, que, antes dele, teve seu ingresso recusado na diplomacia. Mas essa escolha também foi justificada por seu gosto pela aventura, pelo desconhecido e pelo distante.

"É uma alegria falar sobre Alberto da Costa e Silva, um homem incomum, singular... Eu diria que é um mestre. Um mestre da cultura, do pensamento... Um mestre da vida."
- Fala da Acadêmica Nélida Piñon para o filme "Alberto da Costa e Silva - Filho da África".

Alberto da Costa e Silva e a África

O Acadêmico Alberto da Costa e Silva é, reconhecidamente, no Brasil, o maior especialista em África, em razão de sua sede insaciável de procurar e entender as raízes do Brasil. Aos 14 anos, sendo um jovem branco e de classe média, tomou um choque ao ler Casa-Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, descobrindo que nós, brasileiros, éramos negros. “Mas, então, de onde viemos?” - perguntava-se, pois todos os escritos que encontrava traziam relatos mencionando negros já chegados ao Brasil, como se nascessem no próprio navio negreiro e não tivessem um passado, uma história ou uma cultura por trás de cada um. Era como se a África, de onde vinham, não existisse.
  
Alberto vai pesquisar, sem descanso, a História das Áfricas, porque “sem a África não existiria o Brasil”, tornando-se, assim, um pioneiro no Brasil dos estudos africanos.

O documentário

Além dos depoimentos de Alberto da Costa e Silva, o filme conta com testemunhos de intelectuais e pesquisadores, como Nélida Piñon, Franklin Martins, Muniz Sodré e Lilia Schwarcz, e de artistas, como Haroldo Costa, Nei Lopes e Martinho da Vila.

“Alberto da Costa e Silva - Filho da África” terá sua primeira exibição pública no dia 6 de agosto, às 15h30, no Teatro R. Magalhães Jr., na Academia Brasileira de Letras. O evento contará com a participação do cineasta e Acadêmico Carlos Diegues, que coordena as ações de cinema na ABL. A Entrada é franca, limitada à capacidade do teatro. Faça sua reserva abaixo!

INSCRIÇÕES
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