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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

OS FLAMBOYANTS – Rubem Alves

Os flamboyants


A manhã estava linda: céu azul, ventinho fresco. Infelizmente, muitas obrigações me aguardavam. Coisas que eu tinha de fazer. Aí, lembrei-me do menino-filósofo chamado Nietzsche que dizia que ficar em casa estudando, quando tudo é lindo lá fora, é uma evidência de estupidez. Mandei as obrigações às favas e fui caminhar na lagoa do Taquaral.

Bem, não fui mesmo caminhar. Meu desejo não era médico, caminhar para combater o colesterol. Caminhar, para mim, é uma desculpa para ver, para cheirar, para ouvir... Caminho para levar meus sentidos a dar um passeio. Tanta coisa: os patos, os gansos, os eucaliptos, as libélulas, a brisa acarinhando a pele — os pensamentos esquecidos dos deveres. Sem pensar, porque, como disse Caeiro, "pensar é estar doente dos olhos". Aí, quando já me preparava para ir embora, já no carro, vejo um amigo. Paramos. Papeamos. Ele, com uma máquina fotográfica. Andava por lá, fotografando. Não tenho autorização para dizer o nome dele. Vou chamá-lo de Romeu, aquele que amava a Julieta. Me confidenciou: "Vou fazer uma surpresa para a Julieta. Ela adora os flamboyants. E eles estão maravilhosos. Vou fazer um álbum de fotografias de flamboyants para ela... Você não quer vir até a nossa casa para tomar um cafezinho?"

Fui. Mas ele me advertiu: "Não diga nada para ela. É surpresa..." Esta história tem sua continuação um pouco abaixo. Recomeço em outro lugar.

As crianças da 3ª série do Parthenon, escola linda, me convidaram para uma visita. Elas tinham estado fazendo um trabalho sobre um livrinho que escrevi, O Gambá Que Não Sabia Sorrir. Queriam me mostrar. Foi uma gostosura. É uma felicidade sentir-se amado pelas crianças. Eu me senti feliz. Aí aconteceu uma coisa que não estava no programa. Uma menininha, na hora das perguntas, disse que ela havia lido a minha crônica Se Eu Tiver Apenas Um Ano a Mais de Vida...

Espantei-me ao saber que uma menina de nove anos lia minhas crônicas. Lia e gostava. Lia e entendia. Aí ela acrescentou: "Recortei a crônica e trouxe para a professora..." Confirmou-se aquilo de que eu sempre suspeitara: as crianças são mais sábias que os adultos. Porque o fato é que muitos adultos ficaram espantados e não quiseram brincar de fazer de contas que eles tinham apenas um ano a mais para viver. Ficaram com medo. Acharam mórbido.

As crianças, inconscientemente, sabem que a vida é coisa muito frágil, feito uma bolha de sabão. Minha filha Raquel tinha apenas dois anos. Eram seis horas da manhã. Eu estava dormindo. Ela saiu da caminha dela e veio me acordar. Veio me acordar porque ela estava lutando com uma idéia que a fazia sofrer. Sacudiu-me, eu acordei, sorri para ela, e ela me disse: "Papai, quando você morrer você vai sentir saudades?" Eu fiquei pasmo, sem saber o que dizer. Mas aí ela me salvou: "Não chore porque eu vou abraçar você..."

As crianças sabem que a vida é marcada por perdas. As pessoas morrem, partem. Partindo, devem sentir saudades — porque a vida é tão boa! Por isso, o que nos resta fazer é abraçar o que amamos enquanto a bolha não estoura.

Os adultos não sabem disso porque foram educados. Um dos objetivos da educação é fazer-nos esquecer da morte. Você conhece alguma escola em que se fale sobre a morte com os alunos? É preciso esquecer da morte para levar a sério os deveres. Esquecidos da morte, a bolha de sabão vira esfera de aço. Inconscientes da morte aceitamos como naturais as cargas de repressão, sofrimento e frustração que a realidade social nos impõe. Quem sabe que a vida é bolha de sabão passa a desconfiar dos deveres... E, como disse Walt Whitmann, "quem anda duzentos metros sem vontade, anda seguindo o próprio funeral, vestindo a própria mortalha".

O pessoal da poesia está levando a sério a brincadeira. Eu mesmo já fiz vários cortes drásticos em compromissos que assumi. Eram esferas de aço. Transformei-os em bolhas de sabão e os estourei. Pois o pessoal da poesia decidiu que, no programa de um ano de vida apenas, num dos nossos encontros não haveria leitura de poesia: haveria brinquedos e brincadeiras. Cada um trataria de desenterrar os brinquedos que os deveres haviam enterrado.

Obedeci. Abri o meu baú de brinquedos. Piões, corrupios, bilboquês, iô-iôs e uma infinidade de outros brinquedos que não têm nome. Seria indigno que eu levasse piões e não soubesse rodá-los. Peguei um pião e uma fieira e fui praticar. Estava rodando o pião no meu jardim quando um cliente chegou. Olhou-me espantado. Ele não imaginava que psicanalistas rodassem piões. Psicanalista é pessoa séria, ser do dever. Pião é coisa de criança, ser do prazer.

Acho que meus colegas psicanalistas concordariam com meu paciente. A teoria diz que um cliente nada deve saber da vida do psicanalista. O psicanalista deve ser apenas um espaço vazio, tela onde o paciente projeta suas identificações. Mas a minha vocação é a heresia. Ando na direção contrária. "Você sabe rodar piões?", eu perguntei. Ele não sabia. Acho que ficou com inveja. A sessão de terapia foi sobre isso. E ele me disse que um dos seus maiores problemas era o medo do ridículo. Crianças são ridículas. Adultos não são ridículos. Aí conversamos sobre uma coisa sobre a qual eu nunca havia pensado: que, talvez, uma das funções da terapia seja fazer com que as pessoas não tenham medo das coisas que os "outros" definem como ridículo. Quem não tem medo do ridículo está livre do olhar dos outros.

Preparei o encontro de poesia de um jeito diferente. Nada de sopas sofisticadas. Fui procurar macarrão de letrinha, coisa de criança. Não encontrei. Encontrei estrelinhas. Fiz sopa de estrelinhas. E toda festa de criança tem de ter cachorro-quente. Fiz molho de cachorro-quente. E nada de vinho. Criança não gosta de vinho. Gosta é de guaraná.

Foi uma alegria, todo mundo brincando: iô-iôs, piões, corrupios, bilboquês, quebra-cabeças, pererecas (aquelas bolas coloridas na ponta de um elástico)... Rimos a mais não poder. Todo mundo ficou leve. Aí tive uma idéia que muito me divertiu: que na sala de visitas das casas houvesse um baú de brinquedos. Quando a conversa fica chata, a gente abre o baú de brinquedos e faz o convite: "Não gostaria de brincar com corrupio?" E a gente começa a brincar com o corrupio e a rir. A visita fica pasma. Não entende. "Quem sabe, ao invés do corrupio, um bilboquê?" E a gente brinca com o bilboquê. Aí a gente estende o brinquedo para a visita e diz: "Por favor, nada de acanhamentos! Experimente. Você vai gostar..." São duas as possibilidades. Primeira: a visita brinca e gosta e dá risadas. Segunda: ela acha que somos ridículos e trata de se despedir para nunca mais voltar...

Pois a Julieta — aquela do Romeu — me trouxe uma pipa de presente. Vou empinar a pipa em algum gramado da Unicamp. E aí ela nos contou da surpresa que lhe fizera o Romeu. Fotografias de flamboyants vermelhos — que coisa mais romântica! Árvores em chamas, incendiadas! Cada apaixonado é um flamboyant vermelho! E nos contou das coisas que o Romeu tivera que fazer para que ela não descobrisse o que ele estava preparando.

Mas o mais bonito foi o que ele lhe disse, na entrega do presente. Não sei se foi isso mesmo que ele disse. Sei que foi mais ou menos assim: "Sabe, Julieta, aquela história de ter um ano apenas a mais para viver... Pensei que você gostava de flamboyants e que você ficaria feliz com um álbum de flamboyants. E concluí que, se eu tiver um ano apenas a mais para viver, o que quero é fazer as coisas que farão você feliz..."

Um ano apenas a mais para viver: aí os sentimentos se tornam puros. As palavras que devem ser ditas, devem ser ditas agora. Os atos que devem ser feitos, devem ser feitos agora. Quem acha que vai viver muito tempo fica deixando tudo para depois. A vida ainda não começou. Vai começar depois da construção da casa, depois da educação dos filhos, depois da segurança financeira, depois da aposentadoria...

As flores dos flamboyants, dentro de poucos dias, terão caído. Assim é a vida. É preciso viver enquanto a chama do amor está queimando...


Rubem Alves: saiba mais sobre o autor e sua obra em "Biografias".


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ENTRE A RELIGIÃO E A CIÊNCIA É O NOVO LANÇAMENTO DO AUTOR JOSÉ ALVES VIEIRA

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

José Alves Vieira nasceu em 8 de abril de 1956, filho de Jerônimo José Cabral e Agostinha Martins Cabral, ambos já falecidos; foi trabalhador rural e professor de ensino fundamental. Casado com Neusa Mariana de Sousa Vieira,Vieira é pai de Viviane, Nilton e Willian (in memoriam); avô de Vanessa, Andressa, Alana e Daniel. Advogado, atua na área do Direito do Consumidor.
Autor do livro “Entre a Religião e a Ciência – A Verdadeira Origem do Homem”, há 17 anos exerce o cargo de assessor jurídico no PROCON de Rio Verde,no estado de Goiás.

“Penso que a evidência maior ainda é o conflito; são conflitantes por natureza, pois tanto a ciência quanto a religião são conduzidas por homens e mulheres entre os quais a maioria defende, acima de tudo, os interesses pessoais ou corporativos.”

Boa Leitura!

Escritor José Vieira, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Como surgiu o gosto pela área filosófica?

José Vieira - Primeiramente, é bom definir o que é filosofia. Segundo a definição mais simples, é “amor à sabedoria”. A filosofia consiste no esforço para entender a própria existência e o mundo à nossa volta, bem como os valores que a sociedade considera politicamente corretos. A Bíblia talvez seja a fonte filosófica mais completa, de onde se pode extrair conhecimentos de infinitos seguimentos, não só religiosos, mas de toda natureza nas relações humanas. Comecei a estudar a Bíblia muito cedo; inicialmente, pela fé, depois de forma racional, o que me permitiu questionar contradições e comparar a lógica das coisas com os contextos bíblicos, históricos e científicos. Não me considero um filósofo, meu conhecimento é limitado e superficial; gosto de pensar em outras dimensões.

Quais os principais objetivos a serem alcançados por meio do seu livro “Entre a Religião e a Ciência”?

José Vieira - O objetivo central é mostrar um caminho, onde a ciência e a religião possam caminhar juntas; é provar que existe compatibilidade entre a religião e a ciência, ou seja: a fé e a razão são compatíveis. Pode parecer ousadia de minha parte, considerando que existem muitos filósofos, cientistas e religiosos se esforçando para provar o contrário, mas eu também me esforcei para apresentar argumentos lógicos, que tenham fundamentos, tanto bíblicos quanto científicos. Se para a religião, tudo existe a partir da criação de Deus, e para a ciência tudo existe a partir do BigBang e a evolução, minha proposta é que Deus, para executar seu projeto de criação, tenha empregado todos os métodos apontados pela ciência, como explosão, expansão e evolução para, finalmente, introduzir o homem no planeta terra.

Apresente-nos a obra.

José Vieira - Entre a religião e a ciência apresenta-se uma possibilidade intermediária da origem do homem, mesclando as teorias religiosa e científica, criação e evolução, num contexto simples e objetivo que demonstra que – embora a origem do Universo, do planeta Terra e do homem não tenha ocorrido exatamente como se apresenta no relato bíblico – não se pode afastar a certeza de que tudo que compõe o Universo,ou seja,as galáxias, os planetas, os seres vivos, inclusive o homem,surgiu a partir de uma grande quantidade de energia da antimatéria, ou energia cósmica, que tem como origem o Criador, independentemente do método utilizado na construção, seja criação, evolução ou os dois simultaneamente ou não.Tudo o que se materializou foi pela vontade de Deus. O Autor da vida utilizou o processo evolutivo e criativo para materializar o imaterial, formar o Universo, o planeta Terra e torná-lo habitável, para introdução do homem por meio da materialização do espírito pela encarnação, bem como apresenta uma parte de ficção, como a origem do Jardim do Éden e o nascimento e casamento de Adão e Eva.

Apresente-nos alguns tópicos do sumário.

José Vieira –
Origem da Terra segundo a Bíblia – criação;
Origem da Terra segundo a Ciência – evolução;
Contradições da teoria da criação;
Contradições da teoria da evolução;
Compatibilidades entre as teorias da criação e evolução;
Matéria-prima do corpo humano;
O homem e o pecado original;
A escala do Bem e do Mal;
Predestinação;
Morte, um mal necessário;
Introdução do homem na Terra;
Introdutores dos seres humanos no planeta;
Céu – Monte Santo de Deus;
Inferno – oposição ao Céu;
Planeta Terra – pequena amostra do paraíso;
Planeta Terra, uma pequena amostra do inferno;
Quando o Mal serve ao Bem;
Anjos e demônios, entre outros.

O que, na sua opinião, está em evidência entre a religião e a ciência?

José Vieira - Penso que a evidência maior ainda é o conflito; são conflitantes por natureza, pois tanto a ciência quanto a religião são conduzidas por homens e mulheres entre os quais a maioria defende, acima de tudo, os interesses pessoais ou corporativos. No campo científico muitos desses estudiosos se sentem diminuídos ao assumir uma fé abstrata; por outro lado, os religiosos, ou lhes faltam conhecimento ou estão acomodados numa fé irracional, que não aceita a razão. Porém, na minha opinião, há uma pequena tendência de mútua aceitação;isto porque as principais questões científicas, contestadas pela Igreja, se provaram a favor da ciência, e existem alguns cientistas empenhados em provar cientificamente a existência de Deus.

A quem indica a leitura desta obra?

José Vieira - Para todas as pessoas que têm curiosidade quanto à origem do Universo e do homem, bem como quanto a outros temas relacionados ao plano espiritual e gostam de comparar as teorias religiosas e científicas. Cabe afirmar que é uma obra isenta de qualquer tendência religiosa; me esforcei ao máximo para não ser tendencioso, para não defender nem ofender qualquer seita ou religião.Embora defenda que a leitura da Bíblia deve ser feita de forma racional, deixo bem claro que sou um homem de fé e creio no Deus-todo-poderoso;portanto, é uma obra a ser indicada a todos, independentemente da religião a que professam.

Onde podemos comprar seu livro?

José Vieira - O livro “Entre a Religião e a Ciência” pode ser adquirido pelo site da Editora Multifoco, no link a seguir: https://editoramultifoco.com.br/loja/product/entre-religiao-e-ciencia-verdadeira-origem-do-homem/.
Na Livraria Nobel, situada na Rua Gumercindo Ferreira, 412, Centro – Rio Verde (GO) e
diretamente comigo; ainda tenho alguns exemplares.

Você realiza apresentações/palestras sobre o tema?

José Vieira - Ainda não tive oportunidade.

Quem desejar, como deve fazer para entrar em contato?

José Vieira - Pelo e-mail: josealvesvieira419@gmail.come pelo Whatsapp: 64 99626-2161.

Quais os seus principais objetivos como escritor? Pensa em publicar novos livros?

José Vieira - Escrever e compartilhar nossas ideias com outras pessoas é muito gratificante. Porém, tenho consciência das dificuldades de se tornar um escritor conhecido com vendas expressivas de livros; divulgar e vender livros não é fácil, mas as coisas só não acontecem se não começá-las. Quanto a novos livros, tenho dois textos praticamente terminados, os quais pretendo publicar, e três projetos em fase embrionária. Não disponho ainda de tempo exclusivo para dedicar a esse trabalho, vou fazendo aos poucos.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor José Vieira. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

José Vieira - Minha mensagem é de fé e otimismo. Apesar do momento político difícil e complicado que estamos vivendo ultimamente, acredito no Brasil, no ser humano e no propósito de Deus para a humanidade; hão de vir tempos melhores, e como disse Osvaldo Montenegro numa bela canção: “Embora não pareça, a dor vai passar... De algum jeito vai passar”.
A seguir, o poema de apresentação do livro, “Entre a Religião e a Ciência – A Verdadeira Origem do Homem”:

Entre a Religião e a Ciência
 José Vieira

Um certo dia, um amigo,
Na fé não muito avivado...
Me disse, meio desacreditado.
— Olha, tudo pode parecer bonito,
Mas eu não acredito
Nesse Deus Criador.
Tanta miséria e pobreza,
Nesse mundo é só tristeza,
Não suporto ver tanta dor.
Deus e Religião
Não passa de invenção
De quem não tem o que fazer.
Eu, sinceramente, não posso crer
Nesse poder invisível
Que dizem que existe,
Mas ninguém pode ver.
Disse ele continuando...
Não vou perder meu tempo acreditando
Nessas coisas impossíveis.
É perder o tempo em vão,
São coisas pra imbecis.
Ainda contrariado, parecia revoltado,
Também muito infeliz.
Como quem confirma uma razão,
Quis saber minha opinião.
Mas antes que eu respondesse
Pra falar da minha crença,
Me abriu um livro de ciência
Pra falar de evolução.
— O homem veio do macaco,
O universo, de uma grande explosão;
As estrelas e os planetas,
Resultado da expansão
Daquela bomba que explodiu
Pra dar início à construção.
Então eu disse: amigo preste atenção!
Fé cada um tem a sua.
Eu tenho a minha convicção,
Eu lhe pergunto e me responda:
Quem construiu a bomba que explodiu?
Quem pôs fogo no pavio?
Não foi você, seu pai ou seu irmão?
Quando se olha pro Céu,
Veem-se o Sol, as estrelas e o luar
Na terra se vêem montanhas e serras,
Lagos, rios e o mar.
Tudo funciona tão perfeito,
Não tem jeito, não consigo acreditar
Que tudo isso tenha surgido aleatório
Num ato compulsório, sem ninguém pra fabricar.
Esse alguém, para mim, é Deus
Que fez cada coisa em seu lugar.
A ciência e a religião
Devem se unir em um só conhecimento
Pra entender que fé, argumento e razão
Tudo é relativo, quando o assunto é primitivo
De tamanha dimensão.
Se o homem veio do macaco,
Não tenho explicação,
Talvez de outro animal primitivo
Resultado da evolução.
Ventre de aluguel, veículo de introdução
Trouxe o homem na barriga
Em nove meses de gestação.

Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura



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ITABUNA CENTENÁRIA PELA SUA SAÚDE - Alfabeto emocional

Alfabeto emocional

  
Muita gente exagera na preocupação com a alimentação, PH da água... Sem lactose, sem glúten, sem açúcar, etc, mas esquece de se preocupar com as emoções.
  
O Dr. Juan Hitzig estudou as características de alguns longevos saudáveis e concluiu que além das características biológicas, o denominador comum entre todos eles está em suas conduta e atitudes.

Cada pensamento gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que terá impacto nos trilhões de células que formam um organismo, explica: as condutas "S" - serenidade, silêncio, sabedoria, sabor, sono, sorriso, sexo, promovem secreção de serotonina.

Enquanto as condutas "R" - ressentimento, raiva, rancor, repressão, resistências, facilitam a secreção de cortisol, um hormônio corrosivo para as células, que acelera o envelhecimento.

As condutas "S" geram atitudes "A" - ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação.

As Condutas "R" pelo contrário geram atitudes "D" - depressão, desânimo, desespero, desolação.

Aprendendo esse alfabeto emocional lograremos viver mais tempo e melhor, porque o "sangue ruim" (muito cortisol e pouca serotonina) deteriora a saúde, oportuniza as doenças e acelera o envelhecimento. O bom humor, pelo contrário, é a chave para a longevidade saudável.

TENHA UMA EXCELENTE VIDA! 
PLENA DE SEROTONINA!


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