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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

DOM CESLAU STANULA DO ARRAIAL DA AJUDA

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O mais antigo santuário Mariano no Brasil

13/08/2018:

Bom dia... Saudações do mais antigo santuário Mariano no Brasil, o Arraial da Ajuda, na Bahia. Pedro Álvares Cabral encostou nas margens da Nova Terra em 21 de abril em 1500. Aqui o receberam três nações indígenas do grupo linguístico Tupi: os Tupinambás, Tupiniquins e mais nos interior Aimorés.

Junto com o Cabral vieram os Missionários Franciscanos com  o Frei  Henrique de Coimbra e outros. Construíram a primeira Igreja no país dedicada a São Francisco em 1503.

Em 1549 chegaram missionários Jesuítas. Ficaram residindo em  Salvador, Porto Seguro e Ilhéus. 

A cinco km de Porto Seguro, num arraial, iniciaram em 1550 a construção da Igreja dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, que, portanto é o mais antigo Santuário  Mariano no Brasil, onde hoje estou pregando as Glórias de Maria.

Com a benção e oração pela intercessão de N.S. Da Ajuda, nas suas intenções. Bom Dia... Coragem, porque iniciamos a semana com Maria...

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14/08/2018:

O nome do Arraial da Ajuda onde está o Santuário, foi dado em homenagem a Tomé de Souza o primeiro governador Geral do Brasil e aos Jesuítas. Eles chegaram em três naus: Conceição, Salvador e Ajuda, que vieram a ser nomes das cidades e de suas primeiras igrejas. Por isso temos a cidade: Salvador, Conceição  e Arraial da Ajuda.

Na formação do povoado Arraial da Ajuda contribuíram o plantio de cana-de-açúcar, cacau e outras culturas, mas a maior influência, sem dúvida,  teve a peregrinação religiosa  de centenas de pessoas para a "Santa" e o aparecimento da fonte de água, que "fez a Nossa Senhora brotar milagrosamente". Esta fonte hoje é  também uma das principais atrações no Santuário. O milagre espalhou-se por todas as capitanias do Brasil.(Capitania foi o pedaço do Brasil entregue por Dom João II, rei de Portugal, a um governador e capitão, que tinha altos poderes de governar, como criar cidades, julgar, fazer doações etc.) 

A costa baiana do descobrimento foi dividida em cinco capitanias.

Bom dia e que a "água da Santa" lave todas as suas tristezas. Com a oração e a benção.

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 15/08/2018:

Bom Dia... A invocação de Nossa Senhora da Ajuda é da origem portuguesa. No tempo de viagens marítimas perigosas que resultaram o descobrimento da América Latina os marinheiros costumavam "batizar" as suas naus com o nome de Nossa Senhora de Ajuda, O nome  provém provavelmente da ermida (morada de monges), chamada Ajuda existente em Lisboa, onde se encontra uma Imagem de Nossa Senhora milagrosamente encontrada. 

A réplica  desta Imagem veio com os Jesuítas pelo ano 1549 à recém-descoberta terra brasileira. Eles dedicaram a primeira Igreja construída no solo baiano, a Nossa Senhora da Ajuda em Salvador. A segunda construída na Bahia, foi precisamente a do Arraial da Ajuda, que se tornou o Santuário, assinalado também aqui com a fonte da água considerada pelo povo como  milagrosa. A Imagem  apresenta a N. Senhora em pé com o Menino sentado no braço esquerdo e, aqui no Santuário, na mão direita Maria segura o cetro de ouro.

(Mais dados sobre a Nossa Senhora da Ajuda e assuntos ligados com o mais antigo santuário  do Brasil podemos encontrar no  excelente livro do Pe. José Grzywacz: Santuário Mariano Arraial da Ajuda).

 Que Ela, a constante Ajuda, não nos desampare nunca.

 Com a benção e minha oração aos pés da Ajuda, desejo o excelente dia.

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Terminou a bela festa de Nossa Senhora da Ajuda em Arraial da Ajuda. Tanto na missa festiva como principalmente na procissão estava presente uma multidão. Ó, Gloriosa Santa, rogai por nós.


Seguem alguns registros fotográficos:




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17/08/2018:

Bom diaaaa... Observando o desenvolvimento da devoção a Nossa Senhora no Brasil podemos ver claramente como ela acompanha os destinos de um novo povo que nasce.

O Pe. Jose Grzywacz, missionário redentorista, estudioso da mariologia aponta estas fases bem nitidamente visíveis. Na primeira fase, no tempo de descobrimento, os portugueses vieram com a profunda devoção a Nossa Senhora é a Ela confiavam o seu destino, expressando esta devoção  nas invocações das Imagens de Maria que trouxeram consigo.

Assim  no tempo do descobrimento as imagens de Nossa Senhora estavam mais ligadas com a navegação. No navio de Cabral em 1500, veio a Imagem de Nossa Senhora da Esperança, logo depois, na frota de  Tome de Souza, em 1549, veio a Imagem de Nossa Senhora da Ajuda e da Conceição. E o culto se desenvolve em torno destas Imagens, que expressavam (a interpretação minha) a incerteza do futuro da viagem...

Confiando nas mãos de N. Senhora da Esperança; as dificuldades e perigos da viagem e o início da nova vida no novo continente, a Nossa Senhora da Ajuda.

Que a mesma Nossa Senhora invocada sob tantos nomes, hoje também nos AJUDE a manter a ESPERANÇA no futuro melhor. Com a benção e a oração. Bom dia...


Dom Ceslau Stanula – Bispo Emérito da Diocese de Itabuna-BA, escritor, Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL.

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O FURDUNÇO DE LULA - Carlos José Marques


17/ago/18 

A espetaculosa encenação de Lula e de sua turba é uma Ópera-Bufa em vários atos. Todos de pilhéria à Justiça, invariavelmente. A marcha até Brasília dos movimentos pseudossociais para registrar a candidatura do petista coroou o teatro de mentirinha. Munidos de uma certidão fajuta de antecedentes criminais, que aparece “limpa”, emitida em São Bernardo do Campo, buscaram atender a prerrogativa do registro que estabelece de cada postulante ao cargo de presidente a comprovação da lisura de atos perante a Lei.

Até as pedras do Palácio do Planalto, das cercanias na Suprema Corte e do Lago Paranoá que areja Brasília sabem ser ele um meliante condenado, ficha-suja da pior espécie e ardiloso driblador das regras vigentes. Lula faz troça de todo mundo. Tenta enganar o Brasil inteiro com a ideia de ser um perseguido político. Não é! Só aqui um criminoso julgado e apenado por nove juízes em duas instâncias, por corrupção e formação de quadrilha, empurra os tribunais a uma chicana tão ridícula como inaceitável.

Passa da hora dos senhores magistrados darem um basta definitivo a essa palhaçada. Lei é Lei e vale para todos. O PT, abertamente, tenta postergar o desfecho de uma decisão (que sabe inevitável) da inelegibilidade de seu candidato. Como disse o Ministério Público Federal em parecer apresentado ao TRF-4, Lula “simplesmente não é, nem pode ser, candidato”. Assunto encerrado. O Ministro do Supremo Luiz Fux foi outro que se manifestou contrário à possibilidade, dizendo que Lula não se enquadra na Lei da Ficha Limpa e que, portanto, está desde já inelegível, podendo ser punido, inclusive com a ausência do Partido no horário eleitoral gratuito de TV, se insistir na candidatura improvisada enquanto passa os dias na cadeia. Nesse sentido, mesmo o TSE já planeja cassar a prerrogativa do tempo de televisão caso o PT não indique logo o substituto que, de fato, irá concorrer – o ex-prefeito paulista Fernando Haddad, hoje no papel de preposto acidental do demiurgo de Garanhus.

De uma coisa ninguém dúvida: tudo que Lula anseia é manter as eleições presidenciais nesse furdunço para posar de injustiçado. Em artigo publicado na semana passada no jornal americano New York Times ele cria uma narrativa própria, no mais cristalino exemplo de fake news, enaltecendo conquistas e escondendo convenientemente seus atos ilegais. A peça de ficção de Lula é mais uma de suas artimanhas para consagrar a tese – que não para de pé – de um golpe à democracia. Ele aguarda agora o marco legal de sua inviabilidade política para reforçar o discurso.

Na pantomima montada o líder petista espera ao final e ao cabo transferir o máximo de votos possíveis para a chapa-poste de Haddad e Manuela D’Ávila, essa concorrendo na condição de vice “reserva”, se é possível algo parecido. O modelo “triplex” de postulantes, montado pelo PT, soa como mais uma bofetada contra o processo legítimo da disputa. Um preso comanda direto da cadeia as articulações enquanto o vice (candidato de fato) segue em carreata pelo País e a regra-três se esconde para compor a dobradinha depois.

Em respeito aos eleitores, pelo bem da disputa e da seriedade do pleito, não é razoável levar essa situação adiante por mais tempo. A impugnação, seja através de decisão por ofício ou a pedido de agremiações adversárias, está no radar. Juízes da Lava-Jato também querem dar um “basta” nas regalias do detento. Alegam que Lula vem usando a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde se encontra, como comitê de campanha e pedem, o quanto antes, restrições a essa prática.

Na fronteira do TSE, a alternativa de um candidato ficha suja já foi completamente descartada. Posição nesse sentido parece fechada, principalmente pelo triunvirato que agora comanda o Tribunal, dirigido desde a segunda-feira, 13 por Rosa Weber. Nas mãos de Weber, o showzinho particular de Lula deve ter os dias contados.

Crédito Foto: AP Photo/Eraldo Peres

Carlos José Marques é diretor editorial da Editora Três


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ATÉ QUANDO, JUSTO SENHOR, DEUS DAS VINGANÇAS? - Padre David Francisquini



10 de agosto de 2018
A ministra do STF, Rosa Weber, dirigiu as audiências públicas no STF a respeito da descriminalização do aborto — a cruel execução de inocentes — até a 12ª semana de gestação.


♦  Padre David Francisquini *


“Abyssus abyssum invocat”, ou seja, um abismo chama outro abismo, como está expresso no Salmo 42,7 para nos ensinar que uma falta cometida predispõe o pecador a cometer outras mais graves. Assim, a avalanche crescente de pecados e de crimes prepara o ambiente psicológico para outros ainda mais hediondos, como o infanticídio que vem grassando por todo o mundo com a prática indiscriminada do aborto.

O frenesi nas tentativas de descriminalizar o crime do aborto através de legislações facciosas se deve em grande medida a essa situação moral em que nos encontramos, sendo incontáveis as organizações públicas e privadas dedicadas a promover o infanticídio — ONU, ONGs, governantes, legisladores, magistrados ativistas —, às quais não faltam imensos recursos financeiros e midiáticos…

Com efeito, há uma sistemática e monumental propaganda no sentido de se criar uma mentalidade cada vez mais favorável ao aborto. Essa maneira de pensar difundida pela mídia parece revestir-se de tal direito, que nos recentes debates propostos em audiência pública no Supremo Tribunal Federal se pretendeu tratar-se de obrigação do Estado legalizar o aborto para garantir aos profissionais da área o livre exercício de sua profissão, transformando o crime hediondo em mera questão de saúde.

Para facilitar os seus objetivos, defensores do aborto levantam objeções — como se fossem de consciência — e procuram impor à sociedade a sua agenda com recursos feitos ao Judiciário por partidos de esquerda, como acabou de se passar com a ADPF 442 do PSOL junto ao STF. São pessoas que não se importam com a Lei de Deus nem com o pensamento do nosso povo, o qual repudia este crime que brada aos céus e clama a Deus por vingança.

Com o paulatino aparelhamento do Estado, tais práticas criminosas são defendidas por movimentos como “Católicas” pelo direito de decidir — que de católicas não têm nada —, por representantes da igreja luterana, como a pastora Lusmarina Campos, que falsamente “lastreada” na Bíblia se posiciona favoravelmente ao crime do aborto, ou ainda por certa mídia e até mesmo pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O princípio moral (e ético) — válido, portanto, para todos os tempos e todos os lugares — é a obrigação que incumbe à mãe de levar a sua gravidez até o fim, pois é outro ser humano que ela leva em seu ventre, com direito fundamental à vida, não podendo em hipótese alguma ser eliminado. A única política pública aceitável é evitar o aborto, oferecendo assistência material e moral à grávida; caso contrário o Estado estará favorecendo o assassinato de um inocente.

Ser católica e favorável ao aborto são termos incompatíveis, irreconciliáveis como a luz e as trevas, o dia e a noite, a verdade e o erro. Não há católica com direito de decidir a favor do aborto. Tal entidade utiliza o nome de “católica” apenas para causar confusão e, nas águas turvas, obter alguma influência na sociedade ao produzir a impressão de que na Igreja há uma corrente que defende o aborto, de modo a parecer que os católicos se encontram divididos. A fundadora desse movimento, Frances Kissling, é uma ex-freira que diz nunca ter sido católica (cfr. Catecismo Contra o Aborto, 3ª edição. pág. 55).

As pessoas que se manifestam defensoras dessa prática criminosa procuram subterfúgios para impor a sua agenda revolucionária através de considerações sentimentais, alegando a contaminação da mulher diante de uma gravidez indesejada, condições de pobreza em que a criança irá viver, e assim por diante. Alegam ainda que a legalização do aborto tirará a inibição da mulher de recorrer ao Estado, em vez de praticá-lo na clandestinidade.

Ao contrário, essas mesmas pessoas nunca ressaltam as consequências do aborto na psicologia das mulheres que o praticam, como a consciência culpada e outros traumas insanáveis que carregarão para o resto de suas vidas. Quanto mais sofismas apresentados pelos defensores de sua prática, mais complicada se torna a situação, pois o ensinamento da Igreja diz que o demônio é o pai da mentira, e, desde o início, é homicida, conforme São João. Foi o demônio que incitou Caim a matar seu irmão Abel e por isso atraiu sobre si a maldição de Deus.

O aborto é resultado de um homicídio voluntário, e tanto quem o faz como quem o legaliza atrai sobre si igualmente a maldição divina. Santo Agostinho descreve a humanidade em duas cidades, a Cidade de Deus e a cidade dos homens, guiadas ou por amor de Deus ou por amor egoístico. O direito de decidir sobre o próprio corpo se fundamenta apenas no egoísmo humano, incapaz de se imolar pelo filho e ávido em satisfazer suas próprias paixões, enquanto os habitantes da Cidade de Deus não se movem por amor de si mesmo, mas por dedicação à vontade do Criador.

Se o Brasil oficializar a matança dos inocentes pela legalização do aborto, a gravidade do pecado aumentará, pois passará a ser um pecado coletivo, isto é, de o Brasil adotar enquanto nação uma prática criminosa que clama a Deus por vingança. Com base nos ensinamentos de Santo Agostinho, as nações não irão para o Céu nem para o Inferno, mas serão castigadas ou premiadas nesta Terra por suas obras.

Voltarei brevemente ao tema.
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(*) Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ).



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