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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

FILHOS DE ITABUNA: Firmino Rocha

Deram um fuzil ao menino



Adeus luares de Maio,
adeus tranças de Maria.
Nunca mais a inocência,
nunca mais a alegria,
Nunca mais a grande música
no coração do menino...
Agora é o tambor da morte
rufando nos campos negros
Agora são os pés violentos
ferindo a terra bendita .
A cantiga...
Onde ficou a cantiga?
No caderno de números,
o verso ficou sozinho!...
Adeus ribeirinhos dourados,
Adeus estrelas tangíveis,
Adeus tudo que é de Deus.
DERAM UM FUZIL AO MENINO.



Nascido a 07/06/1910, FIRMINO ROCHA o autor deste belo e chamativo poema completou Centenário de nascimento, juntamente com sua amada Itabuna. Seu poema “DERAM UM FUZIL AO MENINO” está gravado em placa de bronze, na sede da Organização das Nações Unidas e faz parte de uma coletânea sobre a Paz, editada e distribuída pela ONU em todo mundo.

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POETA ITALIANO LORENZO CIOCE APROXIMA O BRASIL E A ITÁLIA ATRAVÉS DA PONTE DA POESIA

Clique sobre a foto, para vê-la no tamanho original
Poeta Italiano  Lorenzo Cioce
Aproxima o Brasil e a Itália
Através da Ponte da Poesia



Na cidade eterna de Roma, na celebre Livraria Mondadori , da via Piave, número 18, a Poesia aproximou Itália e Brasil. O poeta italiano Lorenzo Cioce lançou a sua obra "Hai mai corso tra le nuvole?" (Já Correu entre as Nuvens?), publicado pela editora Minerva. Além de poemas traduzidos para o português pela brasilianista Antonella Rita Roscilli, o livro "Jà correu entre as nuvens?" contém também a seção "Squanderink" com poesias traduzidas para o inglês por Gaia Celeste.

Na festa de lançamento do livro, a atriz Sharon Alessandri interpretou poemas do autor, enquanto a professora e crítica literária Daniela Carmosino, a tradutora Antonella Rita Roscilli e o poeta Lorenzo Cioce participaram de um debate com o público. A escritora, tradutora e doutora em Letras, Antonella Rita Roscilli declamou a poesia "Culla di civiltà" (Berço da Civilização), dedicada a Roma antiga, e que foi ouvida pela primeira vez na língua de Camões

Entre os poemas traduzidos por Antonella Rita Roscilli, no livro "Hai mai corso tra le nuvole?" (Já Correu entre as Nuvens?), figuram "Respirar", "A justiça pinta o coração do rebelde"e "Queria, simplesmente queria". Para a tradutora e crítica literária, a poesia de Lorenzo Cioce é etica e universal, "seus versos remetem ao conceito da Beleza e da Leveza de Italo Calvino. Espalham valores positivos, mas ao mesmo tempo educam e criticam o perigo do vazio da sociedade na época do mundo virtual".

Na oportunidade do lançamento, Antonella Rita Roscilli, que no Brasil é membro correspondente da Academia de Letras da Bahia (ALB), do Instituto Geográfico Histórico da Bahia (IGHB) e biógrafa de Zélia Gattai, discorreu sobre o valor da poesia contemporânea no Brasil, ressaltando o seu trabalho de autora e tradutora que acredita firmemente na importância das pontes culturais. Nessa direção, destacou que as nuvens, como metáfora, estão presentes em obras de autores brasileiros contemporâneos, algumas das quais ela traduziu para o italiano. Referiu-se ao grande poeta e romancista Carlos Nejar, autor de "A engenhosa Leticia do Pontal" (editora Objetiva), São Paulo , que tem como protagonista uma nuvem. Por fim lembrou que as nuvens também estão presentes no livro de contos do escritor baiano Aleilton Fonseca, que ela teve o prazer de traduzir e que foi publicado em edição bilingue: "O Sabor das Nuvens" ("Il Sapore delle Nuvole"), da Editora Via Litterarum.

A brasilianista Antonella Rita Roscilli acabou de traduzir para o italiano o livro O Menino Camelô (Il Bambino Camelô), poesia infantil, de Cyro de Mattos, outro escritor baiano, de Itabuna, que com esse livro conquistou em 1992 o Grande Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes. De lá para cá, o livro já teve doze edições, pela Editora Atual, (SP), do Grupo Saraiva, vendeu mais de 100 mil exemplares e tem sido muito estudado em sala de aula das escolas brasileiras.

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PAPA NOMEIA NOVO BISPO PARA DIOCESE DE ITABUNA

Dom Czeslaw renunciou por motivo de idade e Dom Carlos assume sua função como bispo de Itabuna / Foto: Arquivo

Papa nomeia novo bispo para diocese de Itabuna
1 de Fevereiro de  2017

Novo bispo foi transferido da Diocese de Teixeira de Freitas
CNBB

O Papa Francisco aceitou nesta quarta-feira, 1º, o pedido de renúncia ao governo pastoral da diocese de Itabuna (BA) apresentado por Dom Czeslaw Stanula, e nomeou o novo bispo diocesano. O Santo Padre transferiu Dom Carlos Alberto dos Santos da diocese de Teixeira de Freitas (BA) para Itabuna.

Sergipano, 61 anos de idade, ordenado padre em 1983, em Tobias Barreto (SE), Dom Carlos Alberto foi nomeado bispo em 15 de junho de 2005 e ordenado em 26 de julho do mesmo ano, em Aracaju (SE).

Atividades
Dom Carlos Alberto cursou Filosofia em Lorena (SP) e Teologia no Instituto Salesiano Pio XI, em São Paulo (SP). Em sua trajetória antes do episcopado, já atuou como reitor do seminário provincial Nossa Senhora da Conceição, em Aracaju (SE).

Também foi responsável pela Pastoral Vocacional da arquidiocese de Aracaju (SE), assim como já foi membro do Conselho Presbiteral, do Colégio de Consultores e assistente espiritual arquidiocesano do Apostolado da Oração.

Seu lema episcopal é “Per Mariam ad eucharistiam”.

Dom Stanula
O agora bispo emérito de Itabuna, Dom Czeslaw Stanula, é polonês e já atuou em seu país, na Argentina e no Brasil, especialmente no estado da Bahia, onde exerceu boa parte de sua missão desde o sacerdócio nas missões populares.

Dom Czeslaw foi bispo de Floresta (PE), entre 1989 e 1997; atuou como animador da Vida Consagrada no Regional Nordeste 2 da CNBB e foi membro da Comissão Episcopal de Pastoral no regional, onde também foi o responsável pela Família e pela Comunicação.

No regional Nordeste 3, foi bispo referencial da Pastoral Familiar, dos Leigos e da Renovação Carismática. Dom Stanula também foi presidente do regional Nordeste 3 da CNBB.




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A Academia Grapiúna de Letras (AGRAL) tem a honra de ter Dom Ceslau Stanula como membro. 
Ocupante da Cadeira nº 13, que tem por patrono o educador Anísio Spínola Teixeira, Dom Ceslau com seu exemplo de paciência e tranquilidade ensina  a cada um dos seus confrades, que a força do amor deve sempre estar acima de ideologias e religiões. 
Pertence à Congregação do Santíssimo Redentor e adotou como lema episcopal “Voz que clama no Deserto”. 
Para  a AGRAL, Dom Ceslau  continuará sendo  o baluarte
Ontem, na reunião ordinária da academia, Dom Ceslau nos deu a notícia em primeira mão.

Seja bem-vindo, Dom Carlos Alberto dos Santos! 

(Eglê S Machado)
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POESIA PONTE ENTRE ITÁLIA E BRASIL

"Hai mai corso fra le Nuvole?" Poesie di Lorenzo Cioce (ed. Minerva)


Na cidade eterna de Roma. na celebre Livraria Mondadori da via Piave n.18, a Poesia aproximou Itália e Brasil.  O poeta italiano Lorenzo Cioce lançou a sua obra "Hai mai corso tra le nuvole?", ed. Minerva  ("Jà correu entre as nuvens?") que contém também a seção "Squanderink" com poesias traduzidas para o inglês por Gaia Celeste, e para o portugûes por Antonella Rita Roscilli.

Foram leituras e debate com o público. Junto com o autor, o público ouviu a professora e critica literária Daniela Carmosino, as poesias declamadas pela bela voz da atriz Sharon Alessandri e a fala da brasilianista Antonella Rita Roscilli.

Lorenzo Cioce respondeu no debate às muitas perguntas do público. Antonella Rita  declamou a poesia dele "Culla di civiltà", dedicada a Roma antiga, e que se ouviu pela primeira vez na língua de Camões: "Berço da civilização". Ela traduziu também "Jà correu entre as nuvens" "Respirar", "A justiça pinta o coração do rebelde"e "Queria, simplesmente queria".

Definiu a poesia de Lorenzo Cioce etica e universal, "a poesia de um jovem cujos versos lembram o conceito da Beleza e da Leveza de Italo Calvino. Espalham valores positivos, mas ao mesmo tempo educam e criticam o perigo do vazio da sociedade na época do mundo virtual". Depois falou sobre o valor da Poesia contemporânea no Brasil, o seu trabalho de autora e tradutora que acredita firme na importância das pontes culturais. Nesse proposito destacou que as  nuvens, como metáfora, estão presentes em obras de autores brasileiros contemporâneos, algumas das quais traduziu para o italiano. 
Assim falou do ilustre poeta e romancista Carlos Nejar que escreveu "A engenhosa Leticia do Pontal" (ed. Objetiva) em que a protagonista é uma Nuvem.

Por fim lembrou que as nuvens se encontram no titulo de um livro de contos do escritor baiano Aleilton Fonseca, que ela teve o prazer de traduzir e que foi publicado na Itália em edição bilingue: "O Sabor das Nuvens" ("Il Sapore delle Nuvole"), ed. Via Litterarum.




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OBAMA DESRESPEITA TRADIÇÃO REPUBLICANA E DECIDE DAR PITACO EM MEDIDA DE TRUMP

30 de janeiro de 2017


“O segredo do agitador consiste em parecer tão idiota quanto seus ouvintes, de modo que eles acreditem ser tão inteligentes quanto ele.” (Karl Kraus)

Os brasileiros vão achar graça nisso, mas os americanos levam muito a sério a tradição republicana de que o ex-presidente não deve se manifestar sobre as políticas do seu sucessor. É uma postura elegante, civilizada e, acima de tudo, republicana, de respeito às regras do jogo. E trata-se de uma postura que vem sendo mantida desde Jimmy Carter, o bobão que rivaliza com Obama em pusilanimidade e mediocridade em termos de resultados de gestão.

Pois bem: até nisso Obama resolveu disputar com Carter, e pelo visto venceu! Em apenas dez dias de novo governo, o ex-presidente já emitiu um comunicado, por meio de seu porta-voz Kevin Lewis, claramente condenando o banimento temporário de imigrantes do governo Trump. Fez isso de forma “indireta”, sem citar o nome, e “insinuando” que o banimento seria por preconceito religioso.

Descrição: http://ib.adnxs.com/getuid?http%3a%2f%2fdis.criteo.com%2frex%2fmatch.aspx%3fc%3d11%26uid%3d%24UIDÉ Obama colocando sua paixão pelo Islã acima dos valores republicanos que fizeram da América o que ela é: terra da liberdade. Como até mesmo a jornalista da CNN (também conhecida como Clinton News Network) precisou reconhecer, após “compreender” o desrespeito de Obama pela tradição, o próprio ex-presidente havia elogiado a postura de Bush quando assumiu o governo, já que o republicano ficou totalmente de fora da política, sem se manifestar sobre as decisões do novo ocupante da Casa Branca.

Os brasileiros, como eu disse, acham estranho tanto barulho por “nada”, pois estamos acostumados com um fanfarrão como Lula, que jamais saiu do palanque, que nunca parou de fazer política com p minúsculo, sem se preocupar com nossas instituições republicanas. Mas americanos levam isso muito a sério, e essa é uma das tantas diferenças entre os dois países, entre uma República com R maiúsculo e uma republiqueta das bananas.

Ao se colocar claramente ao lado daqueles que têm se manifestado contra as medidas de Trump, Obama demonstra ser apenas um agitador de massas, o que ele sempre foi em Chicago, sob o eufemismo de “community organizer” (uma espécie de líder sindical para nós). Nunca esteve à altura do cargo que ocupou por oito anos. Disse que manteria uma postura de respeito, como Bush no seu caso, mas não conseguiu se segurar, não foi capaz de ficar em silêncio. O palanque está em seu DNA, como no caso de Lula, quem ele chegou a considerar “o cara”.

Uma lástima essa manifestação de Obama, que serve para jogar mais lenha na fogueira. Mas não chega a surpreender. O homem sempre foi um fiasco, a despeito de toda a propaganda enganosa e culto à personalidade por parte das celebridades e imprensa. É apenas mais uma bola fora, entre tantas outras…

Rodrigo Constantino



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Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal

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