Total de visualizações de página

quinta-feira, 12 de julho de 2018

BOLSONARO E A MULHER BÊBADA – Percival Puggina


Sou cauteloso em relação às redes sociais, ou seja, sei que elas compõem um ambiente onde tudo ou quase tudo vale. Nele se torna impositivo, portanto, discernir a boa fonte, a começar pela linguagem, seguindo pela forma, passando pelo conteúdo e pela checagem do fato, quando houver fato envolvido. Convenhamos que isso não é muito diferente do que se deve fazer em relação a tantos veículos e profissionais da mídia tradicional, especialmente quando se trata de juízos e opiniões. É principalmente nesse território, até bem pouco dominado pelos tradicionais meios de comunicação, que se vão encontrar as mais escandalosas manipulações, construídas para induzir o público a se afastar da verdade e do justo discernimento em relação aos fatos.

Nesse sentido, as redes sociais, sites e blogs promoveram importante democratização no direito de opinião, com enormes ganhos à sabedoria e à burrice nacional. Acabou o monopólio do direito de opinião. Quem abastece seu espírito com beleza e sabedoria, sai bem servido. Quem busca mediocridade e grossura, idem. Também isso é democrático.

Ao noticiar o caso da mulher que assediou Jair Bolsonaro no aeroporto de Congonhas, quase todos os jornais que li instilaram sua dose de veneno contra o candidato afirmando que ele “se escondeu no banheiro”, ou que “se refugiou no banheiro” ao ser xingado por uma mulher, ou que “se envolveu numa confusão (segundo alguns relatos) ou numa discussão (segundo outros)”, ou que a tal mulher “chegou a se jogar no chão” (quando, na verdade, caiu de bêbada) e por aí andou a criatividade das distorções. Quem “se envolve” é sujeito ativo do envolvimento. Portanto, o candidato seria sujeito da confusão e não objeto do escarcéu armado por alguém fora de si. Resumo da opereta segundo quase todas as matérias que li: o machista Bolsonaro foi xingado por uma mulher, se envolveu em encrenca  e teve que fugir para o banheiro…

O fato, porém, foi inteiramente filmado e o vídeo que a tudo isso desmente está disponível no YouTube. Mostra uma mulher não identificada (mesmo passados tantos dias), num pileque como raramente se vê igual, ou atuando como tal, berrando palavrões na sala de embarque, tentando, durante quase dez minutos, se aproximar do candidato e invadir o banheiro onde Bolsonaro prudente e adequadamente entrou.

O momento atual, no meu modo de ver, é muito prematuro para escolher candidato presidencial. Mas algo está a me dizer que quem suscita tão articulada animosidade entre pessoas intelectualmente desonestas, algum mérito deve ter.


Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o Totalitarismo; Cuba, a Tragédia da Utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.


* * *

A FÉ QUE A CAVERNA REVELA E A MONTANHA QUE PRECISO TRANSPORTAR DE LUGAR. por Rose França


Hoje a pergunta que não quer calar, é essa: em que "caverna" você está presa (o)? Qual a sua perspectiva de sair da caverna?

As crianças da Tailândia nos dão uma verdadeira lição de vida. Não importa quão escura, úmida, inundada e estreita esteja a caverna, quando a nossa mente, e coração estão alinhados com um só propósito, o de sair da caverna.

A mente tranquila aquecida pela gratidão de estar vivo, transborda de amor, e permite o coração  bombear o sangue normalmente, cumprindo assim, as funções necessárias para manter o corpo saudável, enquanto o socorro vem.

E de onde me virá o socorro? 
"O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra". Daquele que conhece o segredo da montanha. Do arquiteto que fez a planta, esse sabe todas as saídas.

Porém precisamos confiar naquele que sabe o caminho. Os meninos pareciam saber que o importante era manter a paz no meio do caos. A aparência tranquila deles me deixava acreditar cada vez mais no milagre existente dentro de nós. O autoconhecimento de si mesmo. 
Perceba que a Tailândia tem como princípio o amor pela a vida. 

A vida é mais importante que qualquer outra coisa. Então era perceptível que aqueles meninos com rostinhos serenos e tranquilos, me ensinavam a orar por eles. Certamente as pessoas fora da caverna estavam mais aflitas que eles. Eles sabiam apesar da pouca idade dos perigos existentes. Mas a paz que brota da incerteza é mais forte do que a ameaça mais poderosa do mundo. Hoje estou em paz, hoje eu descobri que o arquiteto do universo sabe o caminho para me tirar da caverna. E a minha sugestão é manter a calma diante de todos os desafios diários.

As mães dos meninos pareciam confiar mais do que os meninos, não ouvi falar em mãe desmaiando e gritando blasfêmia. Uma cena me veio à mente: Maria mãe de Jesus, de pé junto da Cruz. São tantas lições, tantas outras percepções sobre o assunto em questão. Hoje quero ficar com uma grande verdade.

"Aqueles que não duvidam no coração e na mente, podem sim transportar montanhas de lugar". O mundo todo está ajudando a transportar essa montanha que já devolveu quase todos os meninos de fé, para suas mães temporárias. A lição ficou para aqueles que querem encontrar a paz. Busque o autodomínio, o controle de si mesmo. Essa é a arma mais poderosa para a conquista da vitória!


Rose França

* * *