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sábado, 25 de fevereiro de 2017

UNIDOS DE VILA MARIA: Samba enredo para o Carnaval 2017

Clique sobre a foto, para vê-la no tamanho original

Presidente: Adilson José de Souza

Carnavalesco: Sidnei França
Diretor de Carnaval: Demis Roberto

Compositores: Leandro Rato, Zé Paulo Sierra, Almir Mendonça, Vinicius Ferreira, Zé Boy e Silas Augusto

Ligue o vídeo abaixo:


Aparecida – A Rainha do Brasil

“300 Anos de Amor e Fé no Coração do
Povo Brasileiro” 




Aos teus pés vou me curvar
Senhora de Aparecida
                         A prece de amor que nos uniu                             
Salve a Rainha do Brasil

  
Pedi aos céus para iluminar essa jornada
Seguir com fé, na caminhada
Santa Aparecida dessas águas
Fez a nossa rede prosperar
Virgem Conceição Imaculada
Os teus feitos vão se revelar

Num choro incontido, o nó na garganta
A história marcada em devoção
Joia da princesa pra te coroar
Presente que acalanta o coração.


Oh Senhora, oh Senhora
Reluz teu manto azul bordado em ouro           
A benção de viver a tua glória.

  
Milagre....
É lindo ver o povo venerando
Pagando promessas em oração
Negra Mãe divina liberdade
Do impossível és a salvação
O cortejo vem te receber
E eu já posso ouvir a cantoria
É gente abraçada a chorar
Vila Maria abençoada vem pedir

Pátria mãe gentil
Não deixe de exaltar a padroeira
Pro bem do meu país
Nos de a paz bendita e verdadeira



Aos teus pés vou me curvar
Senhora de Aparecida
                        A prece de amor que nos uniu                            
Salve a rainha do Brasil


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FILHOS DE ITABUNA - Amélia Amado

Amélia Amado



Dona Amélia Amado, filha do coronel Misael Tavares e de Dona Santinha, nasceu em 1903.

Era devota de Santo Antonio e de São Francisco de Assis.

Através de um sonho imaginou um local onde pudesse realizar trabalhos sociais pelos mais necessitados.

Assim surgiu, na Praça Olinto Leone o Movimento Ação Fraternal, um dos maiores projetos assistenciais de Itabuna.

Idealizou, construiu e inaugurou, em julho de 1947, o Colégio Ação Fraternal, destinado exclusivamente a moças pobres da cidade, numa ampla área adquirida das mãos do coronel Martinho Conceição.

Criou a Fundação Gileno Amado, através da qual trouxe o escotismo para Itabuna, juntamente com o major Dórea.

Idealizou também o TEI – Teatro Estudantil Itabunense que, nas décadas de 60 e 70, realizou uma série de projetos em benefício da juventude local.

Viúva do Coronel Gileno Amado, faleceu no dia 27 de agosto de 1983.


Extraído do Livreto 26 PERSONALIDADES QUE CONTRIBUIRAM PARA A HISTÓRIA DE ITABUNA de Selem Rachid Asmar.

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Nota de ITABUNA CENTENÁRIA: Dona Amélia Amado foi apontada por uma pesquisa de opinião realizada pelo Sócio Estatística no ano 2000, entre os 10 cidadãos mais importantes da História de Itabuna, dentre os que já morreram e permanecem vivos na memória do Itabunense.


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CURIOSIDADES SOBRE A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

Igreja Católica


1. É a única fundada pessoalmente por Jesus Cristo (Mateus 16,18).

2. É a única que recebeu de Jesus a promessa de ser assistida pelo Espírito Santo para não errar (João 15,21).

3. É a única declarada na Bíblia como “Coluna e fundamento (ou sustentáculo) da verdade” (1Timóteo 3,15).

4. É a única que tem, no mundo, um chefe supremo (papa) escolhido pessoalmente por Jesus, por três vezes com a ordem para apascentar o rebanho de Cristo. (Apascenta as minhas ovelhas – João 21,15,16,17 ).

5. É a única que recebeu pessoalmente de Jesus autoridade para ligar ou desligar tudo na terra, que isso seria aceito no céu (Mateus 16,19 e 18,18).

6. É a única que no século IV selecionou e formou a Bíblia Sagrada e completa que hoje conhecemos, a qual não existia no início da Igreja, até o ano de 381 (A Igreja católica teve autoridade para isso: Mateus 16,19 e 18,18).

7. É a única que recebeu de Jesus a missão de ser “Católica”, isto é, com caráter universal, destinada a acolher em si e evangelizar todos os homens, todas as nações (Mateus 28,19).

8. É a única à qual pertenceram, ou fizeram parte os primeiros cristãos, que morreram assassinados por causa da fé, no início da Igreja, quando a doutrina era conhecida pela tradição e pregação dos apóstolos e seus discípulos antes mesmo de existir a Bíblia.

9. É a única que existiu sozinha por cerca de 1500 anos antes de muitos homens começarem a se desviar da Bíblia e criar heresias fundando, sem autoridade bíblica, novas igrejas com ensinamentos diferentes da fé original.

10. É a única que segue as três fontes de Fé Cristã: a Tradição Apostólica, 1Coríntios 11,2 + 2Tessalonicenses 2,15), o Papa com o Magistério (João 21,15-17 + Mateus 16,18 e 18,18) e a Bíblia criada (selecionada) pela Igreja Católica no ano 381.


11. É a única que detém em si os Grandes Milagres de Deus, os quais desafiam qualquer ciência ou inteligência, mas que se sustentam pela Fé: uma hóstia que se tornou carne humana visível, sem conservantes, exposta ao público por mais de 1200 anos em Lanciano, na Itália. O mesmo ocorreu com o vinho que se tornou sangue visível. Casos idênticos ou parecidos ocorreram noutros lugares; Corpos incorruptíveis sem qualquer intervenção dos homens; A Estampa da Virgem Maria sem tinta, suspensa no ar por 5 mm, sobre uma capa de capim por quase 500 anos, no México, a famosa estampa de Nossa Senhora de Guadalupe; a liquefação do sangue de alguns santos; a língua de Santo Antônio exposta há mais de 700 anos etc. Um único caso de corpo incorruptível que existe na Igreja Anglicana ocorreu no tempo em que ela era católica.

12. A única na qual Jesus instituiu o sacerdócio, dando a eles alguns poderes, dentre os quais o de perdoar ou não os pecados das pessoas. (João 20,22). Nas igrejas que se desviaram do catolicismo, a Ortodoxa e Anglicana o sacerdócio foi mantido válido.

13. Pelo poder e ordem de Jesus transmitido aos bispos e sacerdotes, a Igreja Católica pode celebrar a Eucaristia quando a Hóstia e vinho consagrados se tornam o verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus (Isto é o meu Corpo – 1Coríntios 11,24 + Lucas 22,19) e não “símbolo” como ensinam algumas igrejas inventadas por homens. Verdade é que na igreja deles é realmente só símbolo, porque eles não têm sacerdote real nem bispo verdadeiro. Na Igreja Ortodoxa e na Anglicana, a Eucaristia é verdadeira, porque quando se separaram de Roma levaram consigo bispos e sacerdotes.

14. A grande Legião de Apóstolos, Santos, Mártires, que viveram no início do Cristianismo (até hoje), e que são exemplos de fé cristã, fazem parte da Igreja Católica Apostólica Romana e de nenhuma outra que não existiam naquele tempo.

15. É a única que Jesus garante, no Papa, a fé verdadeira. (Eu roguei ao Pai para que tua fé não desfaleça  -Lucas 22,32).



Não mencionado o autor desta seleção

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Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.

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A VILA - Helena Borborema

A Vila - Parte 1


            Era uma tarde de princípios de março de 1907, quando os cavaleiros apearam num largo descampado, no coração da vila, às margens do rio Cachoeira. Bem em frente um sobrado senhorial se erguia, cheio de imponência e simplicidade ao mesmo tempo, como simples e cheio de dignidade era o seu proprietário, Coronel Firmino Alves. Nesse sobrado, residência da família Alves, hospedou-se por alguns dias o Dr. Lafayette, passando depois para uma casa de hospedagem na Rua da Areia, mandada construir pelo próprio coronel e destinada aos hóspedes distintos, geralmente homens de letras que para aqui  vinham a seu convite. As refeições eram feitas na pensão do seu Osório.

             No dia da chegada, juntou-se ao cansaço da viagem uma situação tormentosa: a longa caminhada a cavalo tinha produzido no novato viajante, na parte do corpo em contato com a sela, uma enorme esfoladura e, como naquela mesma noite o sobrado encheu-se de gente, os amigos, familiares e correligionários do Coronel que lhe vinham trazer as boas-vindas, o advogado – o primeiro que chegava à Vila – era apresentado a todos. As apresentações se davam amiúde, e assim cada vez que se levantava e se sentava a roupa grudava e desgrudava da esfoladura provocando-lhe verdadeiro suplicio.

            Assim chegou o Dr. Lafayette de Borborema à nova Vila de Itabuna, trazendo, como capital a sua mocidade, seu idealismo e vontade de trabalhar.

            Na véspera da chegada tinha havido um conflito (na hoje Avenida do Cinquentenário) com mortos e feridos.



             Realmente, a terra não era de forma alguma pacata. Ao contrário, o perigo espiava em cada beco. Cada árvore podia ser uma tocaia. A média era de um crime de morte por dia; atiravam de emboscada, atiravam a esmo  para experimentar a arma, cujo alvo era qualquer pessoa   que no momento passasse ou estivesse ao alcance da mira. Eram os jagunços, os clavinoteiros apaniguados de seus patrões. Rara era a pessoa que não trazia consigo uma arma.

             Na vila, como no interior, além dos jagunços, havia os inspetores de quarteirão, exibindo tanto uns quanto outros suas armas brancas e de fogo, curtas ou compridas, um facão à cintura, uma repetição ou clavinote e uma pala sobre os ombros. Havia sido instalado o Termo da Vila de Itabuna, porém nenhuma garantia havia para o cidadão.

             Mas apesar dessa turbulência, a vila fazia sentir que as suas raízes estavam fincadas em solo ubérrimo, onde o progresso não tardaria a brotar com a mesmo pujança e vigor dos frutos de ouro. As ruas não eram niveladas nem as casas tinham alinhamento, mas o comércio já era desenvolvido. Pelas ruas lamacentas, tropas conduziam mercadorias e cacau. Chovia com muita frequência e à noite caía sempre muita neblina. Não havia luz elétrica e as ruas eram muito escuras. A mata ficava próxima e à tardinha, quando a brisa soprava, espalhava-se pela vila o cheiro do cacau secando ou fermentando nas roças por perto.

             A pequena população ordeira que na vila mourejava parecia ter uma têmpera de aço. Nem jagunços nem violências, nem insegurança abatiam o ânimo daqueles titãs. Parecia que o  perigo era um desafio à sua audácia; cada vez mais eles se apegavam à terra e o que é mais interessante – a amavam.

            Do solo fértil brotava a riqueza. Os grãos escuros e amargosos do cacau eram ouro, era a fortuna que crescia e dava “status”, era o poder.

            Aos poucos a vida social de Itabuna foi se estruturando; gente trabalhadora, ordeira, ia se estabelecendo nas mais diversas atividades. Eram artífices, trabalhadores braçais, profissionais liberais, comerciantes, agricultores que chegavam e iam se integrando. Todos com vontade de trabalhar, progredir e fazer a grandeza da terra. Esse grupo cresceria e com ele a vila de Itabuna.


(Lafayette de Borborema : UMA VIDA, UM IDEAL)
Helena Borborema

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HELENA BORBOREMA - Nasceu em Itabuna. Professora de Geografia lecionou muitos anos no Colégio Divina Providência, na Ação Fraternal e no Colégio Estadual de Itabuna. Formada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia de Itabuna. Exerceu o cargo de Secretária de Educação e Cultura do Município. (A autora)
“Filha do Dr. Lafayette Borborema, o primeiro advogado de Itabuna. É autora de ‘Terras do Sul’, livro em que documento, memória e imaginação se unem num discurso despretensioso para testemunhar o quadro social e humano daqueles idos de Tabocas. Para a professora universitária Margarida Fahel, ‘Terras do Sul’ são estórias simples, plenas de ‘emoção e humanidade, querendo inscrever no tempo a história de uma gente, o caminho de um rio, a esperança de uma professora que crê no homem e na terra" (Cyro de Mattos).

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