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quinta-feira, 6 de abril de 2017

ECONOMISTA EDMAR BACHA TOMA POSSE NA CADEIRA 40 DA ABL NESTA SEXTA-FEIRA, DIA 7 DE ABRIL, ÀS 21 HORAS, NA SUCESSÃO DO JURISTA EVARISTO DE MORAES FILHO


O economista e escritor mineiro Edmar Lisboa Bacha toma posse na Cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras, nesta sexta-feira, dia 7 de abril, às 21 horas, em solenidade no Petit Trianon.

O novo Acadêmico foi eleito no dia 3 de novembro do ano passado, na sucessão do Acadêmico e jurista Evaristo de Moraes Filho, falecido no dia 22 de julho de 2016.

Os ocupantes anteriores da cadeira 40 foram: Eduardo Prado (fundador) – que escolheu como patrono o Visconde do Rio Branco –, Afonso Arinos, Miguel Couto e Alceu Amoroso Lima.

Atenção: os veículos de comunicação que desejarem fazer a cobertura do evento devem enviar o nome de seu profissional (ou da equipe) para a Assessoria de Imprensa da ABL. Telefones: 3974-2574, 2552, 2534. Ou pelos e-mails acathayde@academia.org.br; cristiana@academia.org.br; ou sergio@academia.org.br.

03/04/2017

(ABL)


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ITABUNA CENTENÁRIA SORRINDO: TRIBUNAL DE FAZ DE CONTAS

Tribunal de faz de contas
04. abr


A Lava Jato é uma espécie de Big Brother que já dura mais de três anos. A diferença é que não tem “anjo” nem “líder”. Os participantes nunca saem da Casa. Ao contrário, só entram na Casa. Casa de Detenção. A quantidade de gente que vai para o “paredão” é cada vez maior, só que ninguém precisa mandar SMS para votar em quem tem que ser preso na manhã seguinte. E o que é melhor ainda: não precisa aturar as digressões poéticas do Pedro Bial nem as análises sociológicas do Tiago Leifert.

Mas, depois do Big Brother, o maior problema do Rio de Janeiro é o aumento da criminalidade, que desceu das favelas, ocupou a Baixada, dominou o subúrbio, embicou pela Zona Sul e atacou até mesmo o Palácio da Guanabara, onde a perigosa facção criminosa ADS (Amigos do Serginho) cobrava o esculacho e dividia a grana dos achaques em plena luz do dia. Pois então: desta vez os Federais estouraram mais uma quadrilha que atuava no Tribunal de Contas do Estado!
Só um conselheiro não foi preso. Aliás, uma mulher, uma conselheira, a única que não participava da roubalheira. Uma atitude machista e preconceituosa dos seus colegas!

Como diria Boris Casoy: isso é uma vergonha! É uma vergonha em mais de 80 anos de jornalismo eu nunca ter arrumado uma bocada dessas! O serviço de “conselheiro” do tribunal de contas é muito simples. O “conselheiro”, como o nome já diz, só tem que dar conselhos. E os conselhos não precisam ser bons. E taí uma coisa que eu sei fazer. Aliás, como dizia o Stanislaw Porto, o Sérgio Ponte Preta: “C**!!! **##u e conselho só se dá a quem pede!”.

Além dos conselhos, o conselheiro leva um capilé caprichado só para aprovar as contas do governador. Como todo mundo sabe, Serginho Cabral sempre foi muito bom em Matemática, principalmente nas três operações: somando propinas, subtraindo verbas e multiplicando a sua fortuna. Dividir nunca foi o forte de Sérgio Cobal.

Infelizmente, a casa caiu. Deu no que deu esconder aquela grana toda numa unidade do Minha Casa, Minha Vida.
Foram todos parar em Bangu, prisão de detenção premiada. Mas nem tudo deu ruim para a Famiglia Cabral. Depois das rebeliões nos presídios em janeiro, as autoridades carcerárias resolveram tomar providências para melhorar o sistema prisional. Depois de “dar um tapa” em cada um dos “cadeiantes”, a diretoria do Complexo de Bangu resolveu inaugurar uma nova unidade no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde o(a) apenado(a) pode cumprir a sua pena tomando banho de sol na praia e mandando vir quentinha do Antiquarius. Se tiver bom comportamento, pode até tomar um chope no Jobi ou fazer compras nas joalherias do shopping.

Hospedados em Bangu, os conselheiros do Tribunal de Conta do Rio de Janeiro já estão cobrando propina para distribuição das quentinhas

Agamenon Mendes Pedreira
Agamenon Mendes Pedreira é um jornalista de caráter duvidoso, passado marrom e irresponsável pela coluna semanal neste blog. Com uma infância feliz, onde viva como trombadinha, seu talento para mentir o fez se apaixonar pelo jornalismo. Com passagens pelo cinema, jornal O Globo e Iguaba Grande, Agamenon Mendes Pedreira reside hoje em seu Dodge Dart 73, estacionado na rua da Amargura, de onde narra os fatos do país e do mundo, ao lado de sua patroa, Isaura, e de seus 17 leitores e meio (não se esqueçam do anão).


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ESCRITOR, PROFESSOR E ANTROPÓLOGO LUIZ EDUARDO SOARES FAZ NA ABL A SEGUNDA PALESTRA DO CICLO DE CONFERÊNCIAS “SEGURANÇA PÚBLICA EM DEBATE”

Clique sobre a foto, para vê-la no tamanho original

A Academia Brasileira de Letras dá sequência ao seu ciclo de conferências do mês de abril de 2017, intitulado Segurança Pública em debate, com palestra do escritor, dramaturgo, roteirista, antropólogo e pós-doutor em filosofia política Luis Eduardo Soares. A coordenação será do Acadêmico e jornalista Merval Pereira, Segundo-Secretário da ABL, e o tema escolhido foi Desafios do sistema de segurança pública e justiça criminal no Brasil. O evento está programado para terça-feira, dia 11 de abril, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado, Primeira-Secretária da ABL, é a Coordenadora-Geral dos ciclos de conferências deste ano.

Serão fornecidos certificados de frequência.
Ligue o vídeo abaixo:

Acadêmico Merval Pereira convida para o ciclo "Segurança Pública em debate"

Segurança Pública em debate terá mais duas palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 18, Robert Muggah e Ilona Szabó, Como reduzir os homicídios e construir cidades seguras; e 25, Ricardo Balestreri, O modelo policial brasileiro. O que precisa mudar?

Saiba mais
Escritor, dramaturgo, roteirista, antropólogo e pós-doutor em filosofia política, Luiz Eduardo Soares é professor aposentado da UERJ e ex-professor da Unicamp e do IUPERJ. Foi visiting scholar nas universidades Harvard, Columbia, Virginia e Pittsburgh, e pesquisador do Vera Institute of Justica, de New York.

Publicou 15 livros, entre eles Meu Casaco de General: 500 dias no front da segurança pública do Rio de Janeiro, finalista do prêmio Jabuti, em 2000. Seu livro mais recente é Rio de Janeiro; histórias de vida e morte, publicado em 2015 pela Companhia das Letras.

Escreveu, também, os livros: Violência e política no Rio de Janeiro; Legalidade Libertária; Segurança tem saída; Justiça: pensando alto sobre violência, crime e castigo; e o romance Experimento de Avelar”.

Foi Secretário Nacional de Segurança Pública, Subsecretário de Segurança no Estado do Rio de Janeiro e Secretário Municipal em Porto Alegre e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

05/04/2017


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MODAS E OS SEUS DIKTATS

4 de abril de 2017
Padre David Francisquini (*)

Não deixa de ser curiosa a maneira como os meios de comunicação costumam tratar das modas. Via de regra, eles se utilizam de uma linguagem evasiva como “Você já conhece as tendências da moda?”; “Fique de olho nos desfiles e descubra qual será a tendência…”; “Tendências que vão bombar no próximo verão…”.

O dicionário define tendência como uma disposição natural que leva algo ou alguém a se mover em direção a outra coisa ou a outra pessoa. Afirma-se também que os estilistas se baseiam em tendências universais.

Como nos encontramos num processo revolucionário várias vezes secular, todo ele feito por etapas, que tem por origem última em determinadas tendências desordenadas; lutando por realizar-se, elas começam sempre por modificar as mentalidades, as expressões artísticas e os costumes.
Com efeito, tais tendências têm muito de natural, mas considerando o processo revolucionário como o descreve Plinio Corrêa de Oliveira na sua obra-prima Revolução e Contra-Revolução, elas podem ser facilmente induzidas, o que facilita a compreensão de onde elas vêm e para onde vão.

Afinal, quem dita tendências na moda? — As grandes grifes mundiais, ou seja, agentes revolucionários, com desígnios escusos, na pretensão de abalar convicções, costumes, modos de ser e de agir das pessoas que ainda prezam e vivem valores herdados da civilização cristã.
Ainda que tais grifes quisessem apenas vender, mas o que é a publicidade moderna senão a exploração de um ou mais vícios capitais? Com tal objetivo, tais agentes avaliam o panorama das psicologias das almas, com suas tendências, contando sempre com o mecanismo dos vícios e das tendências desordenadas.

Com que objetivo? — Destronar Nosso Senhor e colocar Satanás em um trono; liquidar a boa ordem das coisas e preparar os gostos, os pendores, os humores para os vícios.
Modificar o estado temperamental, para que as pessoas vão se habituando à cacofonia, ao mau gosto, a tudo quanto é desordenado; estimular os hábitos imoderados e tendenciosos na maneira de se vestir, cores extravagantes sem harmonia e beleza, bem como a minimização das vestes rumo à nudez.

Trata-se de uma ofensiva que, muitas vezes, tenta transtornar a ordem espiritual, com desregramentos morais, para assim golpear a boa ordem no âmbito temporal. Ofensiva satânica visando atacar a glória de Deus, tentando destruir a ordem espiritual e temporal, sugerindo concessões ao mal.

Tudo isso é feito por meio de devotados agentes que atuam de maneira inversa à dos evangelizadores que edificaram a civilização cristã. É deprimente notar o descaso com que as modas indecentes vão penetrando e se avolumando rumo ao nudismo, em detrimento dos modos de se vestir do passado. [bons exemplos na foto ao lado].

Mais triste ainda é o desdém, a indiferença e a omissão cada vez maiores por parte daqueles que deveriam ser o sal da terra e a luz do mundo, que permitem pessoas indecorosas nos recintos sagrados e até mesmo aproximarem-se da mesa eucarística.

Tudo isso leva crer na existência de uma ação junto àqueles que deveriam ser o baluarte da fé e da ortodoxia a fim de conduzi-los a um pacto com o mundo, permitindo a contaminação dos ambientes católicos com os erros modernos ao cerrar os olhos para o uso de roupas masculinas pelas mulheres, alegando que não se deve incomodar com essas “ninharias”…

Porventura, não sabem eles, com base em Santo Ambrósio e São Tomás de Aquino, ser o próprio Deus quem vestiu as aves e os animais, com penas e pelos? E que Ele mesmo diferenciou o sexo de cada um?

Assim, Deus pôs no homem um princípio inteligente e volitivo, estabeleceu a diferenciação entre homem e mulher e que cada um deve regrar seus atos de acordo com essa diferença, vestindo-se convenientemente, conforme a natureza de cada sexo.

Diz Santo Ambrósio: “Não se conserva a castidade quando não se guarda a distinção dos sexos”. Isto faz parte de um princípio, estabelecido pelo próprio Deus, que tem como base a própria natureza racional do homem e da mulher.

Lemos nas Escrituras que é abominável o homem que se veste como mulher e a mulher como homem, porque é a transgressão da própria natureza.

Faz parte da boa ordenação das coisas que o homem ao atingir um grau de civilização e de progresso se dignifique em toda a sua plenitude na maneira de se vestir, nos hábitos comportamentais condizentes ao seu fim nesta Terra, qual seja conhecer, amar e servir a Deus, preparando-se para a vida eterna.

O que as ditas modas introduzem é uma depravação do próprio homem em sua dignidade de ser racional e ontológico. Prepara-o para todas as aberrações conduzindo-o ao caos, visto que semelhante conduta reflete a negação do próprio Deus.

Quando nossos primeiros pais, por desobediência a Deus, pecaram no Paraíso terrestre, esconderam-se confusos e envergonhados devido à nudez. Deus Pai, com a sua bondade, teceu-lhes vestes e os cobriu, como quem cobre as aves de penas, e os animais de pelos, e os campos de vegetação.

No ambiente de permissivismo moral, a distinção de um sexo do outro, vai se atenuando de tal forma que hoje se chega a fazer justificação da Ideologia de Gênero, escancarando a negação da evidência que a natureza se encarregou de estabelecer entre homem e mulher.

Afirma São Tomás de Aquino:
“Que o vestuário exterior deve corresponder à condição da pessoa, de conformidade do uso comum. Por isso, em si mesmo é pecaminoso uma mulher trazer trajes viris ou inversamente. Sobretudo por que pode ser causa de lascívia.
O que a lei antiga expressamente proibia, porque os gentios usavam desses travestimentos pela superstição da idolatria.”

O igualitarismo constitui uma das características dominantes de hoje. Em nome da igualdade vai se impondo ao homem o sentimento anticristão. A igualdade entre os sexos representa uma das inúmeras manifestações de igualitarismo que leva a negação de Deus e da religião, afastando as pessoas de sua própria identidade.

Uma instrução da Santa Sé, de 12-1-1930, afirma:

“Muitas vezes, dada a oportunidade, o Sumo Pontífice reprovou e condenou acerbamente a maneira insolente de se vestir que se vai introduzindo entre as senhoras e jovens católicas.

Esse modo de vestir, não só ofende o decoro feminino e a modéstia, mas, o que é mais grave, causa sério prejuízo a essas mesmas mulheres. E pior, leva miseravelmente outros homens à condenação eterna.

Nada mais lógico e forçoso que os bispos, assim como convém aos ministros de Cristo, como se fossem uma só voz, oponham toda barreira a essa audácia e libertinagem da moda, suportando com serenidade e coragem as zombarias e insultos que receberem de espíritos malévolos por essa tomada de posição.

Os párocos e pregadores, nas ocasiões que se oferecerem, conforme recomenda São Paulo, ‘insistam, expliquem, increpem, exortem’ para que as mulheres usem vestes que irradiem o pudor e que sejam o ornamento e defesa da virtude; e admoestem aos pais para que não deixem suas filhas usar vestes indecorosas.

Os pais conscientes da obrigação gravíssima que têm de cuidar, em primeiro lugar, da educação religiosa e moral dos filhos, fomentem, em seu espírito, por todos os meios, quer pela palavra, quer pelo exemplo, o amor da virtude, da modéstia e da castidade”.

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(*) Sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira (RJ) – o Revmo. Pe. David Francisquini é colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM).




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