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sexta-feira, 12 de abril de 2019

TRAGÉDIAS DE ANTIGAMENTE...


1. Quando as fichas acabavam no meio da ligação feita do orelhão.

2. Ou o disco riscava bem na melhor música.

3. Você datilografava errado a última palavra da página.

4. E não tinha fita corretiva de máquina de escrever pra consertar.

5. A fita do Atari não funcionava nem depois de você assoprar.

6. O locutor falava as horas ou soltava uma vinheta bem no meio da música que você tinha passado horas esperando para gravar.

7. E depois o toca-fitas mastigava a fita.

8. O locutor não falava o nome da música quando ela terminava.

9. E você ficava anos sem saber quem cantava ou como chamava aquela música que você tinha amado.

10. Seu irmão bebia o líquido das Mini Cokes.

11. E alguém dizia que o filho do amigo do tio do vizinho tinha morrido depois de beber o líquido das Mini Cokes.

12. Alguém fumava dentro do ônibus.

13. Ou do avião.

14. Ou do elevador.

15. Você tinha que pagar multa por devolver a fita de vídeo para locadora sem rebobinar.

16. O Ki-suco vazava da garrafinha da sua lancheira.

17. E molhava as bisnaguinhas com patê.

18. Você tirava as letras das músicas em inglês tudo errado.

19. E depois descobria, no folheto da Fisk, que estava tudo errado mesmo.

20. Mas já era tarde, pois você já tinha decorado errado (e canta errado até hoje).

21. Você arranhava com todo cuidado, mas quando levantava o papel via que o bichinho do decalque do Ploc tinha saído sem uma perninha.

22. A televisão resolvia sair do ar no dia do capítulo final da novela.

23. E seu pai tinha que subir no telhado para mexer na antena.

24. E ele gritava lá de cima “melhorou?”

25. E você, embaixo, avisava: “melhorou o 5, o 7 e o 9. Piorou o 4, o 11 e o 13”.

26. E nunca todos os canais ficavam bons ao mesmo tempo.

27. Chegar à padaria e lembrar que você tinha esquecido o casco do refrigerante.

28. A Kombi que trocava garrafas velhas por picolés e pintinhos passava na sua rua um dia depois da sua mãe jogar tudo fora.

29. Você descobria que todas as 36 fotos do seu aniversário tinham ficado desfocadas.

30. E algumas tinham queimado, porque o rebobinador da câmera estava meio enguiçado.

31. Quando sobrava só o lápis branco da caixa de 36

32. Você pensava que ia morrer porque engoliu uma bala Soft


Nossa vida era assim. E nem faz tanto tempo, mas nossos filhos nem têm ideia do que significa tudo isso.


(Recebi via WhatsApp, sem menção de autoria)

* * *

ACORDA, ESTADÃO! - John Kirchhofer


O jornal Estado de São Paulo, publica editorial com o seguinte tema: 'O País precisa de rumo, que deve ser dado pelo presidente. Até aqui, Bolsonaro não se mostrou nem remotamente à altura dessa tarefa, e não há razões para acreditar que algum dia estará.' #estadao
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John Kirchhofer replicou com o seguinte texto:

"A cegueira de um grande jornal

É incrível como um jornal da tradição e tamanho do Estadão, continue cego as evidências! Preso a um passado que se desmancha, frente a um presente que seus anacrônicos editores se negam a enxergar!

O mundo muda numa velocidade estonteante. A mídia impressa caminha para a falência. O exemplo da editora Abril não lhes serve para abrir-lhes os olhos.

Acorda Estadão! 

Bolsonaro não governará nem indicará “rumos”, através de discursos eloquentes, retórica brilhante, embromação de longas palavras. Bolsonaro governará com a mais poderosa forma de liderança que o mundo conhece: O EXEMPLO! A VERDADE!

Vocês fazem parte de um tempo em que a admiração por longuíssimos discursos, de uma, duas ou até três horas impressionava as massas e hipnotizava os jornalistas! 
Era o tempo do fanatismo aos discursos de Fidel Castro, Carlos Lacerda e Leonel Brizola!

Acorda Estadão!

Este tipo de comunicação Acabou!
  
As recentes eleições Americanas e aqui no Brasil, sepultaram este tipo de retórica. 

E olhe que a mudança veio como um tsunami!

99% dos jornais erraram suas previsões sobre a possibilidade de vitória de a Bolsonaro.

99% das televisões erram em seus comentários sobre as chances de Bolsonaro vencer.

99% dos Institutos de Pesquisas apostavam que Bolsonaro perderia para qualquer candidato no segundo turno.

99% dos políticos e partidos deste país, não acreditavam na possibilidade de Bolsonaro vencer as eleições.

99% dos jornalistas deste país, zombaram de Bolsonaro e riam de suas fraquezas, quando de forma franca e verdadeira dizia que não conhecia de economia e iria deixar esta área estratégica, mas mãos de um competente economista. Virou gozação nacional a piada do Posto Ipiranga do Bolsonaro.

Quebraram a cara! Todos!

Achavam ridículo um candidato à presidência se apoiar numa citação bíblica para tocar sua campanha à presidente.

E Bolsonaro, simplesmente, continuava sua pregação perante multidões crescentes:

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”

Nada mais verdadeiro do que isso!

Lamentavelmente, até hoje, os intelectuais, professores e editores de jornais, não se deram por conta, de que, a verdade pode ser dita em 140 carácteres, ou menos!

A verdade cabe num Tweet!
Jornais como o de vocês, do velho Estadão, continuam na anacrônica elaboração de editoriais de 1000, 2000 ou 3000 carácteres! 
Gastam papel em vão!
Mas estão sem saída. 
 Porquê?

Porque não sabem fazer outra coisa! Se negam a acordar perante a nova política. A real política. A política da verdade. A política que nega a “articulação” política! A política que nega as mentiras políticas, a mentira e a embromação!

Acorda Estadão!

Tanto vocês como o outrora poderoso O Globo, baixam desesperadamente os preços, de suas assinaturas, de 109 para 29 reais mensais, ou seja tentam vender jornais impressos por 1 real a edição, e não conseguem sinal de reação dos consumidores!

Estão apavorados com a falência eminente da ex-gigante Folha de São Paulo!

Acorda Estadão!

Não é baixando o preço por edição, nem entrega gratuita de jornais, que fará ressuscitar os Cadernos de Classificados!

As antigas edições de domingo, que chegavam a pesar mais de um quilo de papel, hoje está na faixa de 400 a 300 gramas! E assim caminham para ZERO gramas de papel impresso!

Eu sou assinante, mas não leio mais o papel impresso! Só leio a edição digital em meu iPad!

Não me sinto mais satisfeito em gastar horas lendo um jornal escrito por professores, intelectuais, doutores, jornalistas, todos sem prática! Todos teóricos! Todos que formaram o séquito dos 99% que apostaram contra a vitória de Bolsonaro! Todos, viajantes de uma Época que ACABOU!

Acorda Estadão!

O povo está cheio de suas opiniões pessimistas! 
O povo quer esperança!
O povo quer verdade!
O povo não quer as armações de suas jornalistas buscando “arruinar” o mandato de um presidente recém-eleito!

Não adianta escrever mil páginas negando o que foi ouvido da boca de sua jornalista. Não adianta trocar sinais e afirmar mil vezes que era “fake news”! Pois não eram apenas poucas palavras que sinalizaram a verdade. Foram edições e editoriais sinalizando a verdade! 

De que adianta esta afirmativa de que “não há razões para acreditar que algum dia estará” Bolsonaro, estará preparado para nos dar um “rumo”?

Ledo engano dos senhores.

Basta o exemplo. Pequenos atos como cancelar um jantar com show, ao custo de 290.000 reais, que sairiam do bolso do contribuinte, via Embratur, e a demissão da presidente do órgão, para que se dê o rumo a este país!

Se o sentido de “rumo”, for o mesmo de “articulação”, “conversa”, e outras mais, usadas para esconder o toma lá dá cá, acho que realmente não teremos. Bolsonaro realmente é um cabeça vazia de “ideias” para sangrar os cofres públicos!

Eu, sinceramente, não quero o mal para tão tradicional órgão de imprensa. Mas se puder lhes dar um conselho de leitor, lhes diria: Tomem outro rumo.

Cordialmente

John Kirchhofer"

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