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terça-feira, 27 de agosto de 2019

LEITURA DRAMATIZADA DE AGOSTO APRESENTA “O CASAMENTO SUSPEITOSO”, DE ARIANO SUASSUNA, NA ABL


Acadêmico Ariano Suassuna, autor de importantes obras como “O santo e a porca” e “O auto da compadecida”, escreve, em 1957, “O casamento suspeitoso”, uma comédia de costumes nordestinos escrita em forma de peça. Suas personagens são caricaturadas e fazem uso de linguagem e expressões próprias da região Nordeste brasileira.

Em 2019, uma parceria entre a Academia Brasileira de Letras e a Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena promove apresentações teatrais da peça “O casamento suspeitoso” adaptadas para o formato de leitura dramatizada. Com um pouco mais de uma hora de duração, jovens e adultos poderão se encantar com uma divertida história que tem como tema central o casamento por interesse ou, como o dito popular, o “golpe do baú”. A apresentação é realizada pelo grupo de alunos e ex-alunos da Escola e tem a direção de Cecília Vaz.

Na história, Lúcia vem do Recife, acompanhada do seu amante e de sua mãe, para casar-se com um ingênuo herdeiro de uma fortuna na cidade de Taperoá, interior da Paraíba. Os golpistas, porém, não esperavam se deparar com a esperteza da dupla de empregados, Cancão e Gaspar, que armam várias situações para provar que Lúcia é uma impostora e interesseira. Mas ao perceber que será desmascarada, a trambiqueira tentará reverter a situação, criando uma cilada para os dois serviçais. Em quem o herdeiro acreditará?

Quanto à vulgaridade dos meios cômicos de que lanço mão, é coisa que não me incomoda absolutamente. Não tenho nenhuma tendência para a finura – pelo menos para isso a que os distintos chamam de finura. Ao humor educado e delicado deles, prefiro o rasgado e franco riso latino, que inclui, entre outras coisas, uma loucura sadia, uma sadia violência e um certo disparate.”
- Comentário de Ariano Suassuna publicado em 1984 na 6.a edição de O casamento suspeitoso.

Os personagens Canção e Gaspar, que dão um show à parte, retomam a tradição do teatro popular. 
“Eles são a dupla circense que o povo, com seu instinto certeiro, batizou admiravelmente de o palhaço e o besta”, comentou Suassuna.

O casamento suspeitoso será apresentado no dia 28 de agosto, quarta-feira, às 15h15 no Teatro R. Magalhães Jr., na Academia Brasileira de Letras. A entrada é franca.
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Como chegar no evento
Academia Brasileira de Letras
Teatro R. Magalhães Jr.
Av. Presidente Wilson, 203 - 1º andar
Castelo

Rio de Janeiro - RJ
Brasil
(21) 3974-2500


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O BRASIL JÁ É UM PAÍS DIFERENTE - J. R. Guzzo


”O jornalista José Roberto Guzzo, colunista da Exame, produziu uma das mais lúcidas análises sobre o presente e o futuro do governo do Presidente Jair Bolsonaro.
Sob o título, "O Brasil já é um país diferente", o renomado jornalista desenvolveu a seguinte reflexão:


”O presidente da República pode ser ruim, ou muito ruim, conforme a definição que deixar o leitor mais confortável.

Também pode ser bom, caso se leve em conta a opinião dos que acham que ele está sempre certo.

Na verdade, para simplificar a conversa, o presidente pode ser o que você quiser.

Mas os fatos que podem ser verificados na prática estão dizendo que seu governo, depois dos primeiros sete meses, é bom — ou, mais exatamente, o programa de governo é bom, possivelmente muito bom.

Esqueça um pouco o Jair Bolsonaro que aparece em primeiríssimo plano no noticiário, todo santo dia, em geral falando coisas que deixam a maioria dos comunicadores deste país em estado de ansiedade extrema.

Em vez disso, tente prestar atenção no que acontece.

O que acontece, seja lá o que você acha de Bolsonaro, é que seu governo está conseguindo resultados concretos.

Mais:
É um governo que tem planos, e tem a capacidade real de executar esses planos.

Enfim, é um governo que tem uma equipe muita boa fazendo o trabalho que lhe cabe fazer.

O ministro Paulo Guedes tem um plano, e seu plano está sendo transformado em realidades — a começar pela aprovação de uma reforma da Previdência que todos os cérebros econômicos do Brasil julgavam, até outro dia, ser uma impossibilidade científica.

A reforma tributária virá; seja qual for sua forma final, ela deixará um país melhor.

Uma bateria de outras mudanças, basicamente centradas no avanço da liberdade econômica e na faxina administrativa para melhorar a vida de quem produz, está a caminho — diversas delas, por sinal, já foram feitas e estão começando a funcionar.

Guedes é um ministro de competência comprovada, e sua equipe, que ele deixa em paz para trabalhar, tem qualidade de país desenvolvido.

É bobagem, simplesmente, apostar contra ele.

Os ministros Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e Tereza Cristina, da Agricultura, são craques indiscutíveis — e estão mudando, em silêncio, o sistema nervoso central das estruturas de produção do país.

Há mais.

O ministro Sérgio Moro, que seria destruído numa explosão nuclear, está mais vivo do que nunca.

Há todo um novo ambiente, voltado para as realidades e para a produção de resultados, em estatais como a Petrobras ou a Caixa Econômica Federal, a Eletrobras ou o BNDES.

As mudanças, aí e em muitos outros pontos-chave do Estado nacional, estão colocando o Brasil numa estrada oposta à que vem sendo seguida desde 2003 — e é claro que a soma de todos esses esforços, por parciais, imperfeitos e deficientes que sejam, vai criar um país diferente.

Os avanços são pouco registrados na mídia?
São.

O governo comete erros, frequentemente grosseiros?
Comete.

Suas propostas sofrem deformações, amputações e alterações para pior?
Sofrem.

O presidente é uma máquina de produzir atritos, problemas de conduta e confusões inúteis?
É.

Mas nada disso tem impedido, não de verdade, que o governo esteja conseguindo obter a maioria das coisas que quer.

Já conseguiu uma porção delas em seus primeiros sete meses.

Não há fatos mostrando que vá parar de conseguir nos próximos três anos e meio.

O governo Bolsonaro é ruim?

De novo, dê a resposta que lhe parecer melhor.

Mas sempre vale a pena lembrar que a maioria das coisas só é ruim ou boa em comparação com outras da mesma natureza.

O atual governo seria pior que o de Dilma Rousseff ou de Lula?

E comparando com o de Fernando Collor, então, ou o de José Sarney?

Eis aí o problema real para quem não gosta do Brasil do jeito que ele está — o governo Bolsonaro não vai ser um desastre.

A possibilidade de repetir o que houve nos períodos citados acima é igual a zero.

Impeachment?

Sonhar sempre dá.

Mas onde arrumar três quintos contra Bolsonaro no Congresso?

Na última vez que a Câmara votou uma questão essencial, a reforma da Previdência, deu 74% dos votos para o governo.

Melhor pensar em outra coisa — ou aceitar o fato de que o homem vai estar aí pelo menos até 2022."“


#GoBolsonaro #SeNaoVaiAjudarEntaoNaoAtrapalhe #EsquerdoidesDeixemOHomemTrabalhar #BrasilAcimaDeTudoDeusAcimaDeTodos

 (Recebi via WhatsApp)

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José Roberto Guzzo, mais conhecido como J.R. Guzzo, jornalista brasileiro, diretor editorial do grupo EXAME e colunista das revistas Exame e Veja.

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