Nossa
Senhora Aparecida, protetora de nossa pátria, Mãe morena, mistura de cores de
um povo que carrega consigo um pouco do mundo todo, intercedei por nós.
Irmão
Francisco de Assis, que com a natureza e com cada membro dentro da fraternidade
sempre se preocupou, acolhei-nos.
Santa Teresinha
do Menino Jesus, que viveu o Amor nos pequenos detalhes do cotidiano, sede
nosso amparo nas nossas lutas diárias.
Hoje eu quero sair de mim, Senhor, sair do
meu eu e me lançar no tu que se apresenta diante de mim, fundir-me com ele,
acolhendo, sem discriminação, o que ele tem para me oferecer.
Quero ser
escuta, quero ser atenção, quero ser olho no olho, quero ser abraço apertado
que encosta um coração no outro.
“Nessa estrada não
nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá”
(Aguarela – Toquinho)
Ligue o vídeo abaixo:
A música Aquarela, interpretada na voz do Toquinho, sempre
me transmitiu a beleza de ver o mundo e a vida de forma colorida. Tudo se
transforma em pureza e tranquilidade.
Pensando bem, da vida não sabemos nada. Projetamos muito o tempo futuro,
relembramos na mesma proporção o tempo passado e esquecemos de viver o tempo
presente, como presente nos ofertado a viver intensamente.
Não quero dizer que não precisamos planejar, sonhar, realizar, projetar, mas
precisamos acima de tudo viver e saber viver, deixar um legado, fazer valer a
pena a sua estadia na vida terrena, sempre fazendo o bem, sem olhar a quem.
Desta forma, fará o bem de outrem e o nosso bem, também.
A cada amanhecer, precisamos ACORDAR. Isso mesmo, A-COR-DAR, a cor dar a vida,
contribuir e colorindo a vida das pessoas como uma linda aquarela. O
significado, segundo o dicionário Aurélio, acordar “é entrar em acordo, estar
em harmonia, conciliar-se”. Não existe coisa melhor do que estar em harmonia
consigo mesmo. Faz-nos ter equilíbrio e clareza para resolução das
dificuldades, conciliar-se faz eliminar do nosso ser as culpas, medos, dúvidas
e prevalecer o autoperdão e, dessa forma, abrir caminhos para abundância e
prosperidade.
Acordar também me retrata ao fato de despertar para novas possibilidades,
desapegando e sempre deixando fluir uma energia vital de renovação, mudança,
melhoria contínua em diversos aspectos, seja moral, espiritual, pessoal ou
profissional e, quando despertamos, observamos o quanto tempo não foi empregado
na distração. Quando estamos distraídos não nos damos conta do vigiar e muito
menos orar, agradecer e pedir por nós e pelos outros.
Portanto, façamos da nossa vida uma linda aquarela, sempre no caminho do bem,
plantando bons frutos, para uma colheita abundante, pois chegará o dia que essa
linda aquarela descolorirá e descobriremos o real sentido da vida.
Rosana Nicácio da Silva
Consultora na área de Gestão com as Pessoas, Mentora,
Palestrante, Professional Coach e Analista Comportamental Disc Profile e
Facilitadora de Metodologia LEGO® SERIOUS PLAY® Methods
A série “MPB na ABL” de outubro apresenta o show
“Nazaretheando na Academia”, com a pianista Maria Teresa Madeira. No
repertório, será apresentada a diversidade de gêneros de que o pianista e
compositor Ernesto Nazareth (1863-1934) utilizou-se para evidenciar seu
entrosamento com a cultura popular. Entre os ritmos que serão tocados, o
espetáculo traz, por exemplo, fox-trot, polca, sambas e canções. A
produção é de Didu Nogueira.
O show apresenta músicas raras e inéditas do compositor e
está programado para o dia 4 de outubro, quarta-feira, às 12h30min, no Teatro
R. Magalhães Jr., na Avenida Presidente Wilson, 203 – Castelo.
Maria Teresa Madeira dedica-se à obra de Ernesto Nazareth
desde os anos 1980, com diversos concertos e CDs em homenagem ao compositor. Sua
discografia conta com mais de 30 CDs. Em 2016, a pianista lançou o box com a
primeira gravação integral de Nazareth no mundo, dividida em 12 CDs, com todas
as 215 músicas dele. Segundo Didu Nogueira, “A caixa dá-se em uma edição
histórica há muito aguardada, com peças interpretadas em sua versão original
para piano solo, registrando composições famosas e outras raras e inéditas”.
Repertório: Brejeiro; Apanhei-te cavaquinho; Odeon;
Turbilhões de beijos; Elétrica; Obra não titulada; Suculento; Arrojado; A florista;
Até que enfim; Improviso; Gemendo, rindo e pulando; Tenebroso; e Escorregando.