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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

RÁDIO VATICANO: OS 100 ANOS DO EX-DIRETOR, PE. ANTONIO STEFANIZZI S.J.

“Muitos anos de fecunda existência e de generoso ministério”

18 SETEMBRO 2017
Foto: Wikipedia

“Muitos anos de fecunda existência e de generoso ministério”, num telegrama assinado pelo secretário de Estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, o Papa Francisco celebra com essas palavras os 100 anos de vida festejados esta segunda-feira (18/09) pelo jesuíta Pe. Antonio Stefanizzi, durante longo tempo diretor geral da Rádio Vaticano, anuncia o rádio dos Papas.

O Papa recorda com “gratidão a solícita e competente obra” realizada pelo jesuíta a “serviço da Santa Sé, especialmente no âmbito dos meios de comunicação social”.

Em torno do meio-dia desta segunda-feira o secretário da Secretaria para a Comunicação vaticana, Mons. Lúcio Adrian Ruiz, visitou Pe. Stefanizzi para apresentar-lhe uma afetuosa saudação em nome do prefeito do dicastério, Mons. Dario Edoardo Viganò, e de todos os funcionários, continua a mesma fonte.

Ao presentear o festejado com “um ícone mariano”, Mons. Ruiz quis agradecer-lhe pelo serviço prestado à Santa Sé durante os anos transcorridos na Rádio vaticano e, em particular, “pela visão de vanguarda da comunicação que permitiu que a mensagem dos pontífices fosse difundida tempestivamente no mundo e que a informação vaticana estivesse passo a passo com os tempos”.

Por sua vez, o aniversariante centenário expressou sua “alegria” pelo serviço prestado e proximidade à Secretaria para a Comunicação em seu empenho de renovação da comunicação da Santa Sé em prol da Igreja, ainda reporta Radio Vaticano.

https://pt.zenit.org/articles/radio-vaticano-100-anos-pelo-jesuita-pe-antonio-stefanizzi/


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DE MÃOS DADAS – Marília Benício dos Santos

De mãos dadas


            Ontem, à tardinha, encontrei um casal de velhos, de mãos dadas, passeando. Eu, como sempre, ia apressada, mas não deixei de olhar para aquele casal que transmitia paz, tranquilidade. Mas a minha sensação foi de dó. “Que pena! Naturalmente cada um está pensando: qual de nós dois vai partir primeiro? Que pena!” E fiquei triste. E lá me fui pegar o ônibus, planejando um dos velhos morrer. Naturalmente morrerá primeiro o velho; já está muito trôpego. Quando me sentei no ônibus pensei: “Que mania tenho de transferir para os outros aquilo que penso! E por que pensar em morte, se eles ainda estão vivos? Para que pensar no amanhã ao invés de viver o hoje?” Perguntaram a Chico Anísio:

            - E seu sonho hoje, poeta, qual é?

           -  Nesta etapa da vida, o meu sonho é ver amanhã.

            Não é viver o amanhã, mas esperar o amanhã vivendo o hoje. Cada dia tem seu encanto especial. Cada dia tem também a sua graça. Deus nos dá aquela graça do momento. De que adianta ficar pensando e sofrendo o amanhã?  Aqueles velhos vinham de mãos dadas. Isto é o importante: dar as mãos. Um ajudar o outro na caminhada. Agradecer a Deus ter chegado até aqui, dando um exemplo de amor. A atitude deles era a atitude de quem ama: tranquilos, passeavam dando a volta ao quarteirão. Na sua caminhada encontravam jovens, crianças e trabalhadores que voltavam para casa. E eles que não precisavam mais ter pressa, passeavam sem correr, sem mais se preocupar com o amanhã, com o futuro. O futuro já tinha chegado. Agora era olhar o céu e contemplá-lo; naquele fim de tarde, apesar da poluição, estava muito azul.

            Hoje, pela manhã, quando voltava do meu passeio matinal, encontrei-os e eles pareciam rir “como estão alegres!” pensei. Será que aquele casal estaria mesmo alegre ou eu é que tinha conseguido descobrir alegria neles, quando antes só via tristeza? Fiquei pensando: “a mesma coisa pode proporcionar alegria ou tristeza; depende muito do que está dentro da gente.”

            Aquele casal poderá, em seu passeio matinal transmitir alegria ou tristeza. Mas de uma coisa tenho certeza: ele transmitirá às pessoas que os veem tranquilidade ou amor. Com as mãos dadas eles comunicam união, compreensão, ternura. O mais lindo, porém, será que suas mãos estejam entrelaçadas nas mãos de Deus. Só assim á que na ausência de um, o outro não desfalecerá porque uma Mão amiga e poderosa, suavemente apertará a sua.


(ARCO-ÍRIS)

Marília Benício dos Santos

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FLIQUINHA 2017 TRAZ PROGRAMAÇÃO DIVERSIFICADA PENSADA PARA AS CRIANÇAS

O espaço voltado para o público infantil chega a sua 5ª edição


Desde 2013, as crianças têm lugar cativo dentro da programação da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que este ano acontece entre os dias 05 e 08 de outubro em Cachoeira, cidade localizada a 130km de Salvador. A Fliquinha é o espaço da garotada, com contações de histórias, bate-papos e apresentações teatrais e musicais, com curadoria de Mira Silva e Lilia Gramacho.

Em 2017, como em todos os outros anos, a Fliquinha traz a literatura nas mais diversas plataformas, seja no cinema, no teatro e na música. Os autores e o livro possibilitarão às crianças revisitarem expressões narrativas como objetos de prazer, de ludicidade e de descoberta. Esta será a 5º edição do espaço que já faz parte da programação oficial da Flica.

“Quando pensamos a programação, o nosso compromisso é atiçar a natureza curiosa infantil através de uma programação que amplia o conceito do livro, para o campo das multlinguagens, tendo como premissa um fio narrativo que invoca aquilo que temos mais singular: a nossa capacidade de imaginar” explica a Mira Silva.

Este ano a Fliquinha apresenta o show Pé de Maravilha, projeto musical infantil do cantor Saulo, que mistura no repertório, clássicos infantis da música popular brasileira, aos cheiros e estímulos originários da floresta representada no palco por um jardim tropical. “É uma satisfação muito grande, ter um artista como Saulo na nossa programação, além de ele ser um grande nome da nossa música, no seu show, ele traz o universo da natureza e da música para as crianças, principalmente nesse mundo tão tecnológico”, completa a curadora.

Com mais de 20 atrações, nos quatro dias de evento, a criançada pode esperar muita contação de histórias, espetáculos teatrais e musicais, lançamento de livros, bate-papo com autores e muito mais. Orquestra Rumpilezzinho, Carolina Cunha, Antonio Moreno, Renato Moriconi, Iara Sydenstricker, Pablo Marutto, Renata Fernandes são alguns dos nomes nacionais e locais já confirmados para a programação.  Fliquinha acontece no Cine-Theatro Cachoeirano, prédio tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Flica 2017 - A sétima edição, que acontece entre os dias 5 e 8 de outubro, traz para o Recôncavo Baiano influentes nomes da literatura nacional e internacional, com programação para adultos e crianças. Em 2017, estão programados debates literários, lançamento de livros, exposições, apresentações artísticas, contações de histórias e saraus.

Todos os anos, escritores de diversos matizes se reúnem para debater e interagir com o público, que tem acesso gratuito a todas as atrações do evento. A festa costuma atrair mais de 20 mil visitantes a Cachoeira.
Uma novidade deste ano será a curadoria. O escritor e jornalista Tom Correia assume a função ocupada, em 2016, por Emmanuel Mirdad, um dos idealizadores e coordenador geral da Flica.

O Governo do Estado da Bahia apresenta a Flica 2017. O projeto é realizado pela Cali e Icontent e tem patrocínio do Governo do Estado, por meio do Fazcultura, e apoio do Hiperideal, Coelba e da Prefeitura Municipal de Cachoeira.

Serviço
​Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2017
​Quando: ​5 a 8 de Outubro
Onde: Cachoeira/Ba


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Mais informações à imprensa: 
Laboratório da Notícia - 3272 4263

WhatsApp: (71) 98794-1251

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