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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

KLEBER GALVÊAS: COMEMORANDO 50 ANOS DA 1ª EXPOSIÇÃO

Comemorando 50 anos da minha primeira exposição, 1966
– Primeiro Salão Nacional de Artes Plásticas do Espírito Santo - apresento uma nova exposição.
É uma mostra festiva de pinturas, com colorido vivo e fortes contrastes.
Abstração 1 - 122x95cm.
Abstração 2 - 122x95cm
Abstração 3 - 122x95cm.
Abstração 4 - 122x95cm.
Abstração 5 - 74x56cm
Abstração 6- 122x40cm
Abstração 7 - 122x40cm.
Abstração 8 - 122x48cm.
Abstração 9 - 122x48cm.

EXPOSIÇÃO DE ARTE MODERNA – Homero Massena
A Gazeta, 18 de setembro de 1966
Entre os artistas que compareceram ao primeiro “salão” de arte moderna, em nossa terra, foi incontestavelmente Kleber Galvêas um dos que mais se destacou. Seu quadro “pescador” está entre os quadros de maior valia que expôs. Foi adquirido por um americano que o transportou para Washington, onde reside.
Temos assistido o desenvolvimento artístico quase genial do jovem capixaba. Verdadeira revelação na arte contemporânea. Espontâneo criador de um estilo muito pessoal, não tem a preocupação de imitar ou inspirar-se em obras de outros artistas da escola que adotou; não decalca espiritualmente o já pintado pelos grandes mestres, não pajeia como alguns que nos aparecem retumbando os guizos de seus feitos revelando mediocridade. Valendo-se da liberdade concedida ao abstracionismo ao cubismo e a outras modalidades da arte contemporânea, apresentam verdadeiras aberrações confundindo o público sobre o que há de verdadeiro e valoroso na nobre arte que imortalizou Picasso, Albert Moret, Marquinni e , entre nós o saudoso Portinari que dignificou a cultura artística no Brasil, legando a gloria do seu nome à terra de seu beco.
Estamos certos que Kleber Galvêas em futuro próximo será uma glória nacional dado o seu amor ao trabalho e novas criações. Pena foi o não ter exposto algumas de suas telas que reputamos de grande valor, e que enchem o seu ateliê.
Além do mais, excelente alma de verdadeiro artista, modesto, aceita com acatamento a crítica que nós, os profissionais, mais velhos, por vezes tomamos a liberdade de apresentar-lhe.
É com a maior satisfação que traçamos essas linhas com a finalidade de incentivar o novel artista e de desejar que continue com o mesmo valor, a mesma fé no destino glorioso que espera.
Aos que nos leem, considerarão certamente estranho o nosso entusiasmo por uma arte oposta ao nosso estilo e por vezes maltratado, não pelos verdadeiros artistas, mas por aventureiros que invadem como bárbaros, o sagrado pais das artes.
A próxima exposição pessoal que fará Kleber Galvêas, será apreciada pelos nossos conterrâneos momento em que verificarão a verdade do que aqui afirmamos. Homero Massena.

Homero Massena e Kleber Galvêas na Barra do Jucu, Pedrinho's Bar, 1972 - Foto: Edy Massena.
Subida da Penha de Galvêas tema muito frequente na obra do mestre Massena - 160x135cm.
Paisagem da Barra do Jucu - 65x40cm.

Pinturas de Kleber Galvêas em parceria com os netos: Gabriel e Luisa.


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FLOR DE VENTO - Geraldo Maia

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Flor de Vento

Te beijo outra vez
E sinto o que se passa em teu silêncio

Um gosto de depois roça os lábios

E essa dança de desejos

Esse afago insatisfeito
Esse cio ainda aceso
Essa fala de mar
De te amar

Te beijo outra vez
E tento traduzir tua tortura

Teu corpo em desafio rima com a lua

Inventa o amanhecer

Inventa a flor de vento
E quer nesse momento
Um tempo pra esquecer
E eu não consigo

Eu te beijo outra vez
E mesmo que já esteja perdido

O jeito de inventar

A cor que tem o amor

O som depois do sim
Você solta em mim

Parece algum lugar

Em que estou vivo 

Geraldo Maia, poeta 
Estudou Jornalismo na instituição de ensino PUC-RIO (incompleto)
Estudou na instituição de ensino ESCOLA DE TEATRO DA UFBA
Coordenou Livro, Leitura e literatura na empresa Fundação Pedro Calmon
Trabalha na empresa Folha Notícias,
Filho de Itabuna/BA/BRASIL, reside em Louveira /SP.

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SUPERLUA - Glice Bernadete

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Superlua


Ela veio deslumbrante!
Mais iluminada neste ciclo chamado de perigeu.
Trouxe com ela a beleza, e se colocou diante de nós.

Extasiados a contemplamos.
A sua luz nos iluminou, e sentimos com a sua presença a necessidade de observarmos toda aquela transformação.
Não é mais possível estar sob este superluar, e não sonhar.
Ela trouxe o impossível para pertinho de nós.
Já é possível quase tocá-la.
A sua magia nos encanta e preenche.
Como que hipnotizados ficamos.
Bem mais próxima está de nós, porém não se mostra completa.
Enigmática, guarda a outra face e as outras formas.
Basta-se, uma por vez.
Uma forma, uma face, as outras fases virão com os dias, completar-se-ão outros ciclos.
Haver-se- á uma sequência, e todas serão belas.
Com elas e por elas descobriremos que o belo está por toda parte, basta parar um pouco o olhar, sentir e vivenciar.

Glice Bernadete  

Poetisa e Cirurgiã Dentista
Estudou na instituição de ensino Faculdade de Odontologia - UFBA
Baiana de Potiraguá, residente em Vitória da Conquista/BA

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