Total de visualizações de página

terça-feira, 28 de novembro de 2017

ITABUNA CENTENÁRIA SORRINDO: DIGA AO POVO QUE BENFICO! - Agamenon Mendes Pedreira


27 nov 2017

A que estado chegamos! O Estado do Rio, é claro! O presídio de Benfica agora tem entre seus hóspedes o ex-governador Sérgio Cobrou Filho, Jorge Puccilânime (presidente da ALERJ – Assembleia dos Ladrões do Rio de Janeiro), Carlos Rouberto Nuzman, a “adevogada” Ladriana Ancelmo e até a ex-governadora Rosquinha Garotinho. Seu marido Bandidanthony Garotinho, depois de muito chorar, espernear e fazer birra, foi transferido para a FEBEM.

Nesse presídio muito também estão na tranca $ecretário$, a$$e$$ores e autoridade$ que transformaram o Rio de Janeiro em Rios de Dinheiro, desviando-os diretamente para seus bolsos, que rapidamente eram esvaziados para extravagâncias dinheirísticas dignas de marajás e membros da família real saudita como o Sheik Especial, que torrava sua grana sem limites.

Indignados com a presença desses bandidos de colarinho sujo, os marginais, homicidas, meliantes, batedores de carteira e ladrões de galinha que também estão presos em Benfica resolveram entregar um abaixo-assinado ao diretor daquela unidade penitencial porque não toleram conviver com gente desse nível lado a lado. Além do mais, os pobres apenados começam a Temer pela própria vida e consideram a ida dessa quadrilha para Benfica a maior carceragem!

Num flagrante claro de desaforo privilegiado, os guardas do presídio descobriram uma enorme Smart TV na cela de Sérgio Cobrou Filho, na qual o ex-governador passava o dia assistindo a fitas pornôs, que, na verdade, eram vídeos de segurança do seu gabinete, onde rolavam as sacanagens mais escabrosas. E, como se não fosse bastante, os políticos, em vez de comerem o pão que o diabo amassou (servido diariamente na cadeia), se regalam com iguarias caríssimas como caviar, foie gras e presunto de Parma, presunto que foi desovado ali por um miliciano amigo da galera.

Sem ter mais o que roubar, os quadrilheiros de Benfica passam o dia inteiro jogando xadrez, que é de onde se espera que eles não saiam tão cedo.

Agamenon Mendes Pedreira quer ser preso logo e ir para Benfica usufruir as mordomias do ex-governador Sérgio Cobrou.

 --------------
Agamenon Mendes Pedreira é um jornalista de caráter duvidoso, passado marrom e irresponsável pela coluna semanal neste blog. Com uma infância feliz, onde viva como trombadinha, seu talento para mentir o fez se apaixonar pelo jornalismo. Com passagens pelo cinema, jornal O Globo e Iguaba Grande, Agamenon Mendes Pedreira reside hoje em seu Dodge Dart 73, estacionado na rua da Amargura, de onde narra os fatos do país e do mundo, ao lado de sua patroa, Isaura, e de seus 17 leitores e meio (não se esqueçam do anão).



* * *

ESTÁ CHEGANDO A HORA! - Antonio Nunes de Souza

Está chegando a hora!


Conto nos dedos os dias que faltam para a comemoração do Natal! Pareço mais uma criança, que um experiente e vivedor de “natais” por quase uma centena de anos!

Mas, para pessoas sensíveis, solidárias, fraternais e com determinada dose de religiosidade, esse maravilhoso evento tem um significado bem maior que dar e receber presentes. Embora essa parte seja bonita, festiva, alegre e atraente, não existem músicas que mais toquem o nosso coração que as antigas sempre atuais, dedilhadas em harpas paraguaias, ou cantadas pelos nossos gabaritados cantores. E, se são executadas por corais, tornam-se verdadeiras doses de impacto emocional, fazendo as lágrimas chegarem aos nossos olhos!

Pode-se dizer que, por menos sensíveis que sejamos, jamais deixaremos de fazer um parêntese nessa ocasião e, cheio de felicidades e encantos miraculosos, entrar de “sola” na onda do papai Noel. Tudo é de um encantamento sublime, os enfeites nas cidades, com luminosidade ultra colorida, velhinhos artificiais nas portas das lojas, árvores de Natal nas praças, jardins, vitrines, sendo que, no shopping são as maiores e mais preciosas!

Certamente, alguém vai dizer que apelei para o saudosismo. Mas, é uma pura verdade, pois, desde criança que essa época me fascina, logicamente, me lembrar dela com docilidade e carinho, passou a ser mais que uma obrigação. Uma doce e meiga adoração e devoção!

Vamos todos explodir de bondades e solidariedades, lembrar, principalmente, que a comemoração é do aniversário de Jesus e, rememorando o que Ele nos ensinou, “amarmos uns aos outros como se fosse a nós mesmos”!

Está chegando a hora, então... Dê um bom lustro no seu sapatinho para colocar na janela, com o bilhetinho pedindo seu presente. E, se por acaso não for agraciado, simplesmente é porque não está ainda na hora que Papai Noel acha que você está merecendo!

Mas, espero que todos tenham uma NOITE FELIZ!

Antonio Nunes de Souza 
Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL


* * *

DIÁRIO DE VIAGEM – Francisco Benício dos Santos (7)

BORDO DO PEDRO II
18º DIA

Montevidéu.
O Jaceguay lança âncoras.
Visitas e exigências alfandegárias..
Apresento meu passaporte diplomático.
Facilidades, gentilezas, aquilo foi como o “abre-te Césamo” do conto.
- Muitas gracias!...
És embaixador del Brasil?
- Não, senhor, apenas brasileiro viajando sob a sua proteção, em estudos...
- Biene... biene...
Sinto a diferença da minha língua, apesar de falar corretamente o castelhano, expresso-me em português; é o meu dever; entendam-se se quiserem, se puderem; eu os entenderei.
Salto.
Embaixada do Brasil.
Correspondentes de Castro C.
Facilidades, gentilezas, visitas às preciosidades e curiosidades uruguaias.
Almoço no hotel Plaza.
Visitas às escolas,  superiores com o secretário da Delegação. Sr. Albuquerque.
Montevidéu é a cidade dos monumentos.
Belas avenidas.
Belos jardins. O monumento a Artigas é importante.
À noite, espetáculo no tyeatro Solis
Retorno à bordo.
O Jaceguay zarpa às doze horas.
Despedidas. Agradecimentos.
Vieram trazer-me à bordo.
O estuário do Prata, “el mar Dulce”, é verdadeiramente um grande mar, o célebre rio da Prata.
Panoramas diferentes. Costas sem poesia.
O Jaceguay está com Buenos Aires à vista.
Ferros.
Visitas.
Novos vistos aduaneiros.
Dificuldades. Exigências.
Salto afinal e definitivamente.
Despeço-me do pessoal de bordo.
Beijo a Bandeira do Brasil, como se o fizesse à minha própria mãe.
Escrevo aos meus. O comissário o compromisso tomou de entregar a carta em mão própria em casa de meus pais.
Fiquei sensibilizado com a sua bondade.
Não fosse ele brasileiro.

(AQUARELAS E RECORDAÇÕES Capítulo XXII)
Francisco Benício dos Santos

* * *