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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

FAEG- Sul CONVIDA

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No próximo dia 17 de Novembro no Espaço Mário Gusmão localizado na Praça Laura Conceição, rua Artur Nilo Santana, Centro. Itabuna-BA, às 09:30 horas, acontecerá a reunião ordinária do Fórum de Agentes Empreendedores Gestores Culturais do Território Litoral Sul - FAEG-Sul.
Neste mês o FAEG-Sul está na programação do Novembro Negro em Itabuna. Realizado pelo Coletivo de Entidades Negras de Itabuna o Novembro Negro 2016 acontecerá entre os dias 16 a 20 de Novembro, com uma programação intensa e diversa em honra ao guerreiro Zumbi dos Palmares.
A programação conta com Apresentações Culturais na praça Laura Conceição, Atividades de Formação no Espaço Mario Gusmão, Mostra Audiovisual e Oficina de Dança Afro no Centro de Cultura Adonias Filho e pretende alcançar um público de estudantes, artistas, gestores públicos, agentes socioculturais, educadores, comunidades tradicionais de matriz africana, lideranças comunitárias.
O FAEG-Sul entende que o discurso do respeito só se tornará realidade, se começar pela dimensão sociocultural, assim em parceria com o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itabuna - CMPCI e o Coletivo de Entidades Negras traz o tema Gestão Cultural e Ações Afirmativas para as Culturas Afro-brasileiras. E para mediar o diálogo foi convidado o Mestre em Letras Ricardo Dantas. Ainda na pauta desta reunião teremos uma apresentação cultural e contribuições para o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Solidário e Sustentável/ Capítulo da Cultura.
Aguardamos Você!
Breve Histórico:
O Fórum de Agentes Empreendedores Gestores Culturais do Território Litoral Sul, é elo entre produtores e consumidores de cultura no território, trazendo informação e formação na busca de discutir as questões voltadas para a cultura e estimular o diálogo entre os diversos atores da cadeia produtiva da cultura, considerando que o território tem muito que oferecer para a cultura da Bahia.
O FAEG-SUL atua há 07 anos com o apoio institucional da Universidade Estadual de Santa Cruz, UESC através da Pró Reitoria de Extensão - PROEX; Associação dos Municípios da Região Cacaueira da Bahia - AMURC; Pontos de Culturas: Associação Culto Afro Itabunense - ACAI, Libélula Tribo das Meninas, Filarmônica 2 de Janeiro, Sociedade Filarmônica Capitania dos Ilhéos, Literatura de Cordel para Todos; Ilhéus Hotel; Associação Comunidade Tia Marita; Núcleo de Produções Artísticas - NúProArt; Associação Filtro dos Sonhos; Câmara Temática de Cultura do Território Litoral Sul; Centro de Cultura Adonias Filho; Associação Cultural Amigos do Teatro e Rede de Museus e Pontos de Memórias do Litoral Sul.
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Serviço: Reunião Outubro FAEG – Sul 
Quando: 17 de Novembro de 2016 (Quinta-feira)
Município: Itabuna
Local: Espaço Mário Gusmão, Praça Laura Conceição, rua Artur Nilo Santana, Centro. Itabuna-BA.
Horário: 09:00 horas.
Informações: 73 9122815473 991993398 / Email: faegsulba@gmail.com


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VÍTIMA DE ENCANTOS MIL - Ana Maria Machado

Vítima de encantos mil

Qualquer que seja o ganhador da eleição, a cidade corre o risco de perder muito. Continuar a perder. Já vem perdendo desde que deixou de ser a capital federal, há mais de meio século, e herdou vários ônus sem manter os bônus. Talvez a carga mais pesada, entre tantas, seja uma bagunça administrativa sem tamanho, num jogo de empurra entre órgãos que nunca podem nem querem resolver os problemas, porque jamais se consegue estabelecer se as dificuldades são da esfera municipal, estadual ou federal. Mas os efeitos da má gestão recaem sobre os cariocas. 
Abastecimento de água e saneamento talvez sejam o exemplo mais óbvio desse jogo, mas não o único. Moradia popular, (in)segurança pública, vexaminosa precariedade dos transportes, trânsito infernal configuram outra constelação de exemplos, ligados entre si, interdependentes de instâncias diferentes. Seguem a receita de complicar para não resolver, ainda que todo mundo acene com promessas. 
Estamos fartos e temos motivos. Ainda agora, quando a saída do Beltrame assinala outra perda, a da esperança, e se esvai a perspectiva de paz que as UPPs pareceram abrir, nos vemos patinando no mesmo ponto, sem sair do lugar — enquanto não piorar.
A segurança pública está ligada a uma situação geral. Não depende diretamente da prefeitura. Não pode ser discutida sem que se examine a militarização da polícia. Inclui as armas e as drogas que vêm de fora. Precisa levar em conta a falta de recursos, a diminuição dos royalties do petróleo, os excessos e distorções da folha de pagamento, a falta de uma política nacional no setor — que funcione e decida se considera a República como um todo ou se dá real autonomia federativa aos estados. E, no caso de uma cidade como o Rio, é indispensável que o poder público se faça presente muito além da mera ocupação territorial — como o ex-secretário Beltrame cansou de enfatizar, desde o início da implantação da primeira UPP. Precisa haver habitação decente, postos de saúde, escolas, transporte eficiente, coleta de lixo regular, possibilidade de que ambulância, bombeiro, correio e polícia cheguem a todo canto. Se a única mudança é passar do nome de favela ao de comunidade, é só conversa. 
Mas não dá para fazer essas intervenções urbanas se não for possível garantir as desapropriações necessárias, coibir novas invasões, enfrentar as ligações entre mandachuvas locais e autoridades em gabinetes. Para não falar nos transportes, sempre apontados como braços do crime organizado, pelas possibilidades que oferecem para lavagem de dinheiro. 
A certeza da impunidade se manifesta em todas as áreas. Vai além da corrupção e da desenvoltura crescente do crime organizado em todas as suas ramificações. Recai sobre o meio ambiente, de modo espantoso. Com ódio ao que a cidade tem de bom e atrapalha o ganho fácil.
“Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil”, garante o hino. Pois que se liquide com isso...
“Rio que mora no mar”, cantou a bossa nova. Então que se acabe com o mar. Parece uma cruzada pela poluição das águas, na baía, nas lagoas, nos aterros variados, eliminando ilhas, emporcalhando os rios que descem em cascatas pela floresta e viram cloacas pelo caminho. A literatura nos fala de dezenas de praias que não existem mais, há fotos de canoas na areia ao pé da Igreja de Santa Luzia. Hoje se filmam despejos de esgoto in natura na Enseada de Botafogo, no costão de São Conrado, no sistema lagunar da Barra da Tijuca. 
“Rio, serras de veludo”, continuava a canção. Pois então, que se derrubem os morros, se eliminem as matas, se invada o que puder. Chegando à estupidez de querer transformar o Jardim Botânico em área habitacional, sob proteção de políticos. Uma cidade tão absurda que os cuidados com árvores, jardins e parques ficam por conta da Comlurb, a do lixo.
“Sorrio pro meu Rio, que sorri de tudo...” Pois agora, na polarização política que nos assola, as pessoas andam quase rosnando quando mostram os dentes. É essa a tristeza maior. O Rio já vem perdendo tanto. Não pode perder sua alma, o espírito carioca de acolher e zombar, se divertir com irreverência, criando pontes de humor entre as diferenças.
Polo de atração, transformada em megalópole superpopulosa e atulhada, o destino da cidade não pode ecoar a bela foto de Lalo de Almeida esta semana na “Folha”: a copa gloriosa de um ipê-amarelo destacada no veludo verde da floresta, atraindo os olhares como estrela brilhante a guiar na noite escura. Indica o caminho aos madeireiros clandestinos. Basta sobrevoar, anotar as coordenadas, proteger-se por baixo das copas das outras árvores e ir lá derrubar. Nenhuma autoridade impedirá. 
Como o Rio. Sucumbe, vítima da própria beleza. De seus encantos mil, cobiçados por milhões.
O Globo, 29/10/2016
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Ana Maria Machado - Sexta ocupante da Cadeira nº 1 da ABL, eleita em 24 de abril de 2003, na sucessão de Evandro Lins e Silva e recebida em 29 de agosto de 2003 pelo acadêmico Tarcísio Padilha.

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CARTA DA DRA. VALÉRIA PERRUCCI, MÉDICA PERNAMBUCANA QUE TRABALHA LEGALMENTE NOS EUA.

Carta da Dra.Valeria Perruci

Hoje, eu que moro aqui nos USA escrevi  no meu grupo de médicos sobre as eleições:

Bom dia, minha gente!

Hoje acordamos com um novo presidente. Sei que muitos de vocês e o Mundo estão apavorados com a notícia.
Mas, para nós que vivemos aqui, principalmente para a classe Medica foi uma opção melhor ou menos pior do que a Hillary.
A mídia mundial e a Globo que acompanhei Tudo por Aqui não explica a situação como um todo, infelizmente. Tenho acompanhando de perto essa campanha, muito difícil para nós. Não gostamos muito do Trump. Como pessoa, como todos sabem, mas estamos mais aliviados com o partido dele, os Republicanos. 
Estamos sofrendo por oito anos com o partido do Obama. Uma forma de PT, como aí no Brasil. 
Ele implantou o Obamacare. Um sistema de saúde que arrasou a nossa classe Médica.
Muitos pacientes não podiam mais escolher médicos, pagar os planos de saúde. Os planos chegaram a 700 dólares ou mil ao mês, restringiram as opções de escolha de médicos e Quem não tivesse pelo menos o plano dele teria que pagar multas altíssimas no imposto de renda, etc. e muitas outras restrições.
Ele estava mandando uma espécie de bolsa família para os pretos americanos e muitos deles começaram a ter filhos e não trabalhar. A criminalidade subiu muito e os americanos ficaram muito mais pobres, sem empregos depois que muitas fábricas foram manipuladas pelos chineses. 
Vocês que viajam por aqui podem sentir e ver gente nas ruas de NY e Chicago pedindo esmolas, o que não acontecia antes. E uma situação complexa para quem está de fora. O governo estava tomando conta de tudo. O governo dele foi um governo como um PT daí, que não funciona nem aí e muito menos aqui. Agora, esta é a prova de que o povo quer mudanças. 
Se a Hillary ganhasse essa situação continuaria. Vocês entendem? Please, please não me odeiem. Não tínhamos opção.
Todos os dois eram candidatos ruins, mas ele como partido foi melhor para nós; tivemos que passar por cima da pessoa Trump e ir pelo partido. 
O povo não aguentava mais a situação.
Foi uma eleição muito ruim, mas ainda acho que para nossa classe médica ele foi a opção menos ruim.            

A Hillary está sob investigação criminal e talvez não pudesse governar mesmo que eleita. Já se falava de "impeachment", se ela ganhasse!

Acho que nos livramos do PT.  É uma situação muito complexa e agora vamos rezar para ele governar esse país em paz. Foram meses de luta para tirar um poder viciado e cheio de corruptos. Como também existe por Aqui. 

A classe médica foi em peso a favor do Trump,  mesmo sendo ele a opção menos ruim.
O meu grupo de médicos, somos 212 médicos, a classe de aviadores do meu namorado e todos os meus amigos , universidades , latinos LEGAIS foram Trump. Aí já diz alguma coisa para vocês. 
Muito do que vocês ouvem por aí não chega uma informação completa. Sorry!!!
Me desculpe, pois sei que todos vocês estão tristes, mas não mudará para nós que somos educados, trabalhadores e legais .Vocês poderão me visitar a qualquer hora. Vamos rezar para ele ter no Senado pessoas do bem para reger essa minha segunda pátria . 

Mais informações  depois.

No final nada muda para as famílias, amigos e nossa vida de paz.

Rezaremos para um governo de Paz. 
Darei informações em breve.


(Enviado por Samsung Mobile)

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