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sábado, 3 de dezembro de 2016

GENTE QUE AMA ITABUNA: PROFESSORA NILDINHA, por Eglê S Machado

Professora Nildinha 


          Se perguntarem, na cidade de Itabuna, sobre Ivanildes dos Santos Dominguez talvez uma ou outra pessoa saiba de quem se trata; mas, perguntem quem é a PROFESSORA NILDINHA!... E Itabuna inteira saberá quem é.

          Nildinha, esta criatura de beleza serena, expressão inabalável, coração terno é amada por todos porque todos a conhecem. É conceituada entre professores e todos os que, de alguma forma, estão ligados à educação.

          Nascida no Município de Itajuípe cursou o ensino primário no Colégio General Osório, em Ilhéus. Prestou o Exame de Admissão ao Ginásio no Colégio Baiano de Ensino, em Salvador onde cursou a 5ª série quando passou para o Colégio Nossa Senhora do Carmo, também na capital do Estado e cursou da 6ª à 8ª series do curso ginasial.

          O 2º grau foi feito também em Salvador, no Colégio Sete de Setembro onde se formou professora primária (Magistério) em 1966. Logo no início do ano 1967 voltou para Itabuna onde residia sua família, e foi nomeada, pelo então Prefeito José de Almeida Alcântara, para lecionar na rede municipal de ensino, no Instituto Municipal de Educação (IMEAM).

          Em 1969 foi contratada pela Professora Rita Fontes, para ensinar no Colégio Gato de Botas, onde permaneceu até 1971. Teve de deixar o Gato de Botas quando precisou de mais tempo para estudar já que fora aprovada no exame Vestibular para o curso de Ciências Físicas e Biológicas, da UESC.

          Em 1974, ao concluir o curso Superior, logo prestou concurso para ingressar na Rede Estadual de Ensino. Aprovada, passou a lecionar Ciências no Centro Integrado Oscar Marinho Falcão (CIOMF), onde atuou por 27 anos, tendo se aposentado no ano 2001. 
Aposentou-se, mas não parou, porque Nildinha não é pessoa de ficar quieta. Passou a trabalhar na Secretaria Municipal de Educação na gestão do então Prefeito Geraldo Simões assumindo a função de Coordenadora de Acompanhamento da Pessoa, permanecendo nesse cargo de confiança por quatro anos, sendo que retornou em 2007 a convite do Secretário Adeum Sauer, agora assumindo o cargo de Coordenadora de Organização e Atendimento à Rede Escolar (COARE) na Direc 07 Itabuna.

          Quando concorreu à eleição para Presidente do Sindicato dos Professores de Itabuna (API) foi eleita com maioria dos votos. Presidiu a API por quase três anos.

          Bom, com esse Curriculum Nildinha poderia conquistar o lugar que quisesse na vida de Itabuna, sua cidade, mãe adotiva que acolheu e amou toda a família do seu querido pai Pedro Marques dos Santos, seu maior fã e incentivador por cuja memória Nildinha tem uma enorme ternura e gratidão.

          Filiada a um grande partido político é militante que vai à luta sem medo de ser feliz, atuante, fidelíssima, íntegra, ferrenha defensora de causas nobres. Nildinha é amiga dos amigos, da cidade que escolheu para trabalhar, a cidade mãe do seu esposo Sr. Nicodemus Dominguez, dos seus filhos Nicola e Vinícius e dos netos Bruno e João Gabriel, tesouros da sua alma.

          É membro efetivo do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) da Diocese de Itabuna. Coordenou o movimento pelo período de três anos e permanece integrada no NÚCLEO DE EDUCAÇÃO onde continua a lutar por educação de qualidade.

          Ama receber amigos e familiares na sua casa de praia no Jardim Atlântico, em Ilhéus.
           
          Enfim, a educadora Nildinha é uma filha adotiva da qual Itabuna, a Mãe Centenária, se orgulha, com certeza. E ela, que não é mulher de ficar parada pelos cantos da vida, ainda tem muito a oferecer à cidade que, por todo esse tempo, lhe acolheu e dengou.

          ITABUNA CENTENÁRIA-ICAL afirma com convicção: NILDINHA É UM EXEMPLO DE VIDA A SER IMITADO.


Eglê S Machado
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O professor Rilvan Santana reproduziu esta crônica  no seu blog "Saber Literário" e no final acrescentou a seguinte Nota Editorial:

“Estimada poetisa Egle:
Dentre muitas pessoas que serei eternamente grato, a professora Nildinha encabeça a lista, ela terá um lugar reservado para sempre em meu coração, porque foi ela que me deu suporte moral para o enfrentamento da doença de minha filha Ana Paula, que veio a óbito, um ano depois, no Hospital das Clínicas de São Paulo.
Peço-lhe vênia para ratificar sua homenagem, também, ser signatário de sua crônica: 'GENTE QUE AMA ITABUNA: PROFESSORA NILDINHA' . Pois, será uma oportunidade única de lhe dizer, publicamente, quanto eu a aprecio e quanto lhe sou grato.
 Fraternalmente, Rilvan.
Itabuna, 04 de dezembro de 2016.”
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