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sábado, 31 de dezembro de 2016

"A VIAGEM É TAO CURTA"

"A viagem é tão curta..."


Uma jovem estava sentada num transporte público. Uma senhora mal-humorada veio e sentou-se ao lado dela batendo-lhe com os seus sacos numerosos. A pessoa sentada do outro lado ficou chateada e perguntou à moça por que ela não falou nada.

A moça respondeu com um sorriso:

- Não é necessário ser grosseiro ou discutir sobre algo tão insignificante, a jornada juntos é tão curta... Desço na próxima parada.

A resposta merece ser escrita em letras douradas no nosso comportamento diário e em toda parte:

"Não é necessário discutir sobre algo tão insignificante, nossa jornada juntos é tão curta!"

Se cada um de nós pudesse perceber que a nossa passagem por aqui tem uma duração tão curta, não perderíamos tempo com brigas, argumentos fúteis, não perdoando os outros, ingratidão e atitudes ruins. Isso seria um desperdício de tempo e energia.

Alguém quebrou seu coração? Fique calmo, a viagem é tão curta...

Alguém traiu, intimidou, enganou ou humilhou você? Fique calmo, perdoe, a viagem é tão curta...

Qualquer sofrimento que alguém nos provoque, vamos lembrar que a nossa jornada juntos é tão curta...

Portanto, sejamos cheios de gratidão e doçura. A doçura é uma virtude nunca comparada ao caráter mau ou covardia, mas melhor comparada à grandeza.

Nossa jornada juntos aqui é muito curta e não pode ser revertida...

Ninguém sabe a duração de sua jornada. Ninguém sabe se terá que descer na próxima parada...

Vamos, portanto, acalentar e manter os amigos e familiares! Sejamos calmos, respeitosos, gentis, gratos e perdoadores.
Se eu te machuquei, peço perdão. Mas lembre-se:

"A viagem aqui é tão curta..."


Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.

(sem menção de autoria)

* * *

ORAÇÃO DO ANO NOVO

Oração do Ano Novo


Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade,
teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.

Ao acabar mais um ano,
quero te agradecer por tudo aquilo que recebi de Ti.

Agradeço pela vida e pelo amor, pelas flores,
pelo ar e pelo sol, pela alegria e pela dor,
pelo que é possível e pelo que não foi.

Ofereço-te tudo o que fiz neste ano,
o trabalho que pude realizar,
as coisas que passaram pelas minhas mãos
e o que com elas pude construir.

Apresento-te as pessoas
que ao longo destes meses amei,
as amizades novas e os antigos amores,
os que estão perto de mim
 e os que estão mais longe,
os que me deram sua mão
e aqueles que pude ajudar,
os com quem compartilhei
a vida, o trabalho, a dor e a alegria.

Mas também, Senhor,
hoje quero Te pedir perdão.

Perdão pelo tempo perdido,
pelo dinheiro mal gasto,
pela palavra inútil
e o amor desperdiçado.

Perdão pelas obras vazias
e pelo trabalho mal feito,
perdão por viver sem entusiasmo.

Também pela oração
 que aos poucos fui adiando
e que agora venho apresentar-te,
 por todos meus descuidos e silêncios,
 novamente te peço perdão.

Estamos começando um novo ano.

Paro a minha vida diante do novo calendário
que ainda não se iniciou
e Te apresento estes dias,
que somente Tu sabes se chegarei a vivê-los.

Hoje, Te peço para mim, meus parentes e amigos,
a paz e a alegria,
a fortaleza e a prudência,
 a lucidez e a sabedoria.

Quero viver cada dia com otimismo e bondade,
levando a toda parte um coração
 cheio de compreensão e paz.

Fecha meus ouvidos a toda falsidade
e meus lábios a palavras mentirosas,
 egoístas ou que magoem.

Abre, sim, meu ser a tudo o que é bom.

Que meu espírito seja repleto
somente de bênçãos
para que as derrame por onde eu passar.

Senhor, a meus amigos que leem esta mensagem,
enche-os de sabedoria, paz e amor.

E que nossa amizade dure para sempre
em nossos corações.

Enche-me, também, de bondade e alegria,
para que todas as pessoas
 que eu encontrar no meu caminho
possam descobrir em mim um pouquinho de Ti.

Dá-nos um ano feliz,
e ensina-nos a repartir felicidade.



Enviado por: " Gotas de Crystal" gotasdecrystal@gmail.com


(Recebi por e-mail sem menção de autoria)

* * *

O VÔO DA FÊNIX RUMO A 2017- Expedita Maciel

O voo da fênix rumo a 2017

Vamos renascer das cinzas
Cinzas do que fomos, do passamos e
do que nos fizeram passa;
renascer da indignidade dando passagem ao que é digno,
que nos sobrou e não adulterou.

Vamos crer que o Gigante Brasil tenha acordado
consciente que no ente humano não se pode confiar,
que todo esquema pode falhar,
e com moral do homem justo podemos penar e pagar caro o erro
do logro e da burla surrupiando a Nação e seu sofrido povo;

vamos fazer o voo da Fênix, tentaremos, pois a
Fênix uma ave fabulosa e aqui nada está fabuloso, está desfavorável
mas tentemos, pois nossa memória é curta mas somos brasileiros tidos dantes como otimistas, profissão Esperança;

Confiemos que dias melhores virão e para o lixão irão as
coisas podres que nos brindaram, o ácido que nos serviram
em goles mortais, mas sobrevivemos e renasceremos de nossas próprias cinzas, mostrando que um homem honesto
não se vende, não se corrompe jamais,
e na lama nunca terá afundado seu nome e seus
ideais pois se as boas ideais não morrem brotam,
o que morre sem boa fama é o homem corrupto,
desonesto é errante sem causa como as de Robin Hood personagem das ficções; o homem sem brio e honra deverá estar morto inglório, corrupto
precisa ser incinerado das memórias sãs do povo de uma nação.

Novo Ano, 2017! Novos homens que deverão surgir com ética e brio,
para nos curar desta ressaca moral
por falta da moral nos meios dos dirigentes desta mãe Pátria
que nos mataram os ideais e a credibilidade nos que governam os destinos de nossas vidas; estamos em cinzas...

Neste inicio de ano procuremos exorcizar essas tragédias para termos uma ano feliz e, quiçá promissor sem muita dor e fazermos uma exegese e com muita sabedoria nos livrarmos desta nódoa que nos encheu de grande tristeza pela imundice que nos atinge nesta podridão;

Faremos uma purgação mental,
pediremos ao Pai Deus que por nós faça Justiça, pois a Justiça de Deus
pode não ter o tempo dos homens,
pois o tempo de Deus é outro; mais virá bem feita,
não ficará pedra sobre pedra nesta lamaçal negro porém aurífero.

Pai Deus!
Confiantes, esperamos tua Justiça.
Dai-nos novamente Esperança, Coragem e Fé em dias melhores...

 Expedita Maciel
Autora do livro "Vim, Vi e Venci"

* * *

SEM NADA PRA DIZER... - Mirian Warttusch

Sem nada pra dizer... 

Caímos no vazio da falta de palavras
Quando o assunto se esgotou completamente.
Nos indagamos: porque tanta frieza?
Porque tudo acabou, assim, tão de repente?

É uma interrogação que fica sem resposta,
Agora é o adeus que faz bater o nosso coração...
Não dizes tu, nem digo eu, uma palavra...
Colocamos um ponto final em nossa relação...

Mudos, seguimos cada qual o seu caminho,
- Inexplicável, como foi tudo esquecido... -
O que morreu aqui, assim, tão friamente?
Será o mesmo amor, lá atrás, nascido?  

Não tem mesmo explicação a alma humana,
Tanto se exalta, quanto fica adormecida.
É como o fogo que precisa ser soprado,
Para a velha chama ser reacendida.  

Se não se sopra, tudo logo vira cinzas,
O calor vai se extinguindo lentamente...
Mas resta sim uma tristeza inconsolável,
E um enorme vazio a castigar a mente.

Tanto dissemos “eu te amo... amo tanto”
Parecíamos, um pelo outro de paixão morrer...
Agora nos viramos as costas, simplesmente,
Não tendo mais nada, nada, pra dizer...



Mírian Warttusch

* * *

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

FELIZ ANO NOVO! – Glice Bernadete

Feliz Ano Novo!


No transcorrer do ano, tantos fatos ocorreram.

As batalhas como sempre repercutem em nossas vidas.

Algumas vieram através de perdas, conseguindo subtrair a nossa confiança e vez por outra  roubaram muito, até mesmo o nosso sorriso. 

Não faltaram  conquistas, porém tudo que alternou, que permeou os nossos momentos foram por vezes perceptíveis, outros nem tanto. 

Estes dias criaram os meses, e o nosso ano ficou composto por fatos verdadeiros, marcantes, sondáveis  e alguns inimagináveis. 

E assim aconteceu o ano.

Chegamos ao Natal - O milagre do nascimento do nosso Criador em nossas vidas – A possibilidade do renascimento do amor! 

Sempre procurado - o amor - é encontrado em várias formas -  colocarei em primeiro plano o amor  - Ágape – Aquele que é o amor de Deus por todos os povos!

Juntando-se a este amor, podemos acrescentar o amor – Philia –desenvolvido por Aristóteles, inclui-se nele virtudes como - a lealdade aos amigos -o amor à família e - o amor à comunidade. 

E o amor platônico - Eros (romântico) - desenvolvido por Platão, o amor perceptível e admirado pela alma.

Neste Novo Ano, desejo que o amor ilumine todos os seus dias trazendo a  esperança.  E que ela  transborde em suas atitudes possibilitando mais vida com dignidade para você e para o seu próximo! Que a igualdade não seja vilipendiada.
Esteja  efetivamente presente na solidariedade das atitudes, da mão que se estende em saudação ao seu irmão!

Em uma data tão significativa te envio o meu abraço, e na oportunidade desejo a você e familiares – Feliz 2017!


Glice Bernadete.


2016 — CATASTRÓFICO PANORAMA DA IGREJA E DO MUNDO

30 de dezembro de 2016
Paulo Corrêa de Brito Filho

Capa da Revista Catolicismo, Nº 793, Janeiro/2017
RETROSPECTO DE 2016
E PERSPECTIVAS SOMBRIAS

A edição de janeiro da revista Catolicismo apresenta como matéria de capa um balanço sintético de importantes acontecimentos transcorridos em 2016, ano em que tanto o mundo quanto a Igreja Católica viveram em meio a psy-incêndios.

Uma das regiões onde o incêndio mais se agravou foi a Europa, cujos países se tornaram alvo de uma invasão muçulmana que ameaça os valores cristãos daquela civilização edificada sob o influxo benéfico da Igreja Católica.
Sinistros acontecimentos que vêm ocorrendo em proeminentes nações parecem confirmar a suposição de que se deseja fazer desaparecer os últimos vestígios de Cristianismo vigentes no Velho Continente.

Entretanto, em sentido contrário, fatos ocorridos lá e em outros continentes parecem indicar uma reação da opinião pública à tendência revolucionária de implantar uma situação extrema de caos.

Nessa linha de pensamento, pode-se conjecturar que o “Brexit” foi uma reação sadia do povo britânico contra as injunções centralizadoras e antinaturais dos mentores da União Europeia. E já se fala de movimentos análogos em outras nações.

A vitória de Trump no recente pleito presidencial nos EUA desmentiu a quase totalidade das previsões de institutos de pesquisa e de analistas políticos. Esse triunfo revelou um sintoma de mal-estar e desconfiança de um eleitorado profundo, que estava insatisfeito e marginalizado.

Outro sintoma que merece menção foi a vitória do “NÃO” no referendo sobre o “Acordo de Paz” com os narcoguerrilheiros das FARC na Colômbia, apesar da forte pressão midiática internacional a favor do “SIM”.

No plano espiritual, o ano foi marcado pelo “Jubileu da Misericórdia”, bem como por atitudes do Papa Francisco que causaram perplexidade e confusão entre os fiéis. Um exemplo de confusão foi sua viagem a Lund, na Suécia, para assistir à comemoração do 500º aniversário da revolta do heresiarca Lutero. E também seu discurso no encerramento do “III Encontro Mundial dos Movimentos Populares”, que reuniu em Roma duas centenas de agitadores esquerdistas de 60 países.

Ademais, merecem menção a lista que 45 teólogos e filósofos católicos enviaram ao Pontífice sobre algumas teses não claras contidas na sua Exortação Apostólica Amoris laetitia, bem como o bem fundamentado apelo que quatro cardeais lhe remeteram no mesmo sentido.

Os terremotos ocorridos no final do ano no centro da Itália, causando mais de 300 mortos e arrasando santuários históricos, chegaram a ser considerados como castigos divinos.

A matéria conclui com a reprodução de criteriosa ponderação do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em nossa edição de maio de 1957. Após lembrar as predições de Nossa Senhora sobre os castigos divinos que serão infligidos à humanidade pecadora, caso esta não se converta e faça penitência, o insigne líder católico recomenda: “Trabalhemos e caminhemos serenamente para o futuro. Aconteça o que acontecer, seremos aqueles sobre os quais pousará a mão protetora da Rainha do Céu.”

Aproveito a ocasião para renovar meus sinceros votos de que a Providência divina cumule com graças especiais nossos diletos leitores e suas famílias neste Ano Novo.


http://www.abim.inf.br/2016-catastrofico-lamitoso-panorama-da-igreja-e-do-mundo/#.WGctHlMrLIU

* * *

AO ANO NOVO – Eglê S Machado

Clique sobre a foto, para vê-la no tamanho original
Ao Ano Novo


Ano Novo:  nova lida,
Novos sonhos e ilusões,
Nova esperança na vida,
Da vida, novas lições...


Uma ternura incontida,
Faça partirem os grilhões,
E cresça bela e florida
Ao pulsar das emoções...


Que um amor sem medida,
Por suas ternas razões
Expulse a mágoa dorida,
Abra um elenco de opções!


Que uma fé desmedida
Nas suas variações,
Tenha a aura enriquecida
De anseios e sensações...


Enfim, que o bem progrida
Nas suas nobres missões
E a PAZ encontre guarida
No fundo dos corações!...


Eglê S Machado

Academia Grapiúna de Letras-AGRAL



***

SENTIMENTOS – Por Ruth Caldas

Imagem ICAL

Sentimentos



Lembro-me,
como se fosse hoje:
Ontem
tu estavas conosco,
Hoje,
só restam as lembranças.

É como se o passado
estivesse sempre presente
no meio de nós.

Quantas saudades...
Ao recordar os teus primeiros passos,
Primeiro sorriso,  do teu carisma,
E num segundo,
como num toque de mágica,
tu partiste,

Ficando um grande vazio
Dentro dos nossos corações!...

Saudades,...
      Saudades...
         Saudades...


Ruth Caldas

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 “De Ruth Caldas
Para Raul Otávio N. Caldas Cortes:
TUA MÃE"


Vem aí “A História de Ruth”


***

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

TEMER FARÁ NOVA LICITAÇÃO COM LANCHES SEM MARCA NEM LUXO

Novas iguarias não terão especificações de marcas

28/12/2016
Por Jovem Pan
fonte: EFE/FERNANDO BIZERRA JR

Após cancelar licitação de R$ 1,75 milhão para comprar alimentos para o avião presidencial, o presidente Michel Temer lançará nova licitação com o mesmo objetivo, informa a colunista Jovem Pan Vera Magalhães.


A nova lista de lanches, no entanto, será composta de itens com o nome genérico, sem marca e sem especificações de luxo, como havia na anterior, o que provocou diversas críticas a Temer.

Ainda será garantido o menor preço. Na lista cancelada, o preço básico de muitos itens era mais alto do que o encontrado em muitas redes de varejo, sendo que a quantidade de alimento licitada era para um ano inteiro.

A licitação foi lançada pelo GSI, Gabinete de Segurança Institucional, um braço da Presidência da República que tem, entre as suas missões, a de cuidar da frota presidencial. Não era realizada uma licitação desse tipo desde 2009. As compras estavam sendo feitas de maneira esparsa e a ideia de abrir uma licitação era justamente conseguir o menor preço e abastecer a aeronave de um modo mais funcional.

Mas quem fez a licitação deve ter consultado os gostos do Michelzinho e da dona Marcela e incluiu diversos itens de luxo, como sorvete caríssimo, pão sem glúten, sorvete sem lactose, linhaça dourada e outros itens que não faz muito sentido ter em um avião presidencial em tempos de cortes de gastos.

O presidente foi informado desse edital quando estava voltando do nordeste, onde participou de evento de combate à seca e disse que gostaria de ser o maior presidente nordestino que passou pelo Brasil. Ao mesmo tempo os jornais divulgavam essa fala de Temer e os itens europeus a bordo de sua aeronave.

A lista continha, no entanto, algumas iguarias nordestinas, como escondidinhos de camarão e de carne nas refeições presidenciais, mas a um preço que o brasileiro médio não paga.


http://jovempan.uol.com.br/opiniao-jovem-pan/comentaristas/vera-magalhaes/temer-fara-nova-licitacao-com-lanches-sem-marca-nem-luxo.html

* * *

PAPA FRANCISCO: “DIVISÃO”, CAOS E AUTODEMOLIÇÃO

29 de dezembro de 2016
Gonzalo Guimaraens (*)

“Não se deve excluir a possibilidade de que eu possa entrar para a História como o Papa que dividiu a Igreja Católica”.(**) São estas as palavras gravíssimas que o vaticanista Walter Mayr, correspondente na Itália do semanário alemão “Der Spiegel” [foto acima], acaba de atribuir ao Papa Francisco em recente reportagem.

O Pontífice teria dito essas palavras a um grupo de cardeais que o cumprimentaram por ocasião de seu recente aniversário (17 de dezembro). Que nos conste, até o momento tal afirmação atribuída ao Pontífice não foi desmentida pela Santa Sé.

No plano político, “Destaque Internacional” tem constatado, documentadamente e com muita tristeza, essa “divisão” promovida pelo Pontífice quase desde o início de seu Pontificado no dia 13 de março de 2013, através de diversas declarações e gestos pró-esquerdistas (a respeito, podem-se ler dezenas de artigos no site www.cubdest.org ).

Mas a reportagem do vaticanista Walter Mayr [foto ao lado] refere-se a declarações e atitudes do Papa Francisco no plano religioso, teológico e moral, um terreno no qual nunca temos entrado porque nossa especialização é estritamente concernente à área política. E, ademais, porque simplesmente não temos conhecimentos suficientes para nos aventurar nas delicadas questões teológicas e morais abordadas pelo Papa Francisco, que estão provocando tal “divisão”.

(Cardeais Brandmüller, Burke, Caffara e Meisner)
A gravidade da situação de “divisão” no seio da Igreja, provocada pelo Pontífice, pode ser avaliada pelo teor de uma carta que lhe escreveram os cardeais Raymond Burke, Carlo Caffarra, Walter Brandmüller e Joaquim Meisner [fotos ao lado]. Nessa missiva, tornada pública em face do silêncio de Francisco, os cardeais lhe apresentaram sérias dúvidas de consciência sobre a ortodoxia de delicados assuntos teológicos abordados na sua Exortação Apostólica Amoris Laetitia. A carta desses quatro cardeais pode ser lida no link: http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1351414?sp=y

O fato concreto é que, independentemente de suas altas intenções, de seus ditos e atos, o Papa Francisco estaria colaborando com essa perigosa “divisão”. A agência de pesquisas de opinião “DataFolha” acaba de revelar que no Brasil, por exemplo, de 2014 a 2016, em pleno pontificado dele, nove milhões de brasileiros deixaram de ser católicos. É difícil dizer em que medida essa enorme debandada do rebanho católico brasileiro pode ser atribuída à “divisão” provocada pelo Papa Francisco nos planos político e teológico. De qualquer maneira, não se podia fazer abstração de sua responsabilidade enquanto Pastor de pastores, por esse desastre pastoral no Brasil.

Ademais da “divisão” no rebanho católico, reconhecida pelo próprio Pastor dos pastores, o cardeal Brandmüller já tinha constatado há algum tempo “excessos que empurraram inúmeros fiéis ao caos total”, deixando muitos católicos “caminhando no escuro”.

A “divisão” e o “caos” no seio da Igreja não parece ter começado agora, se consideradas as gravíssimas afirmações de Paulo VI na alocução de 7 de dezembro de 1968, de que a Igreja estaria imersa em um misterioso processo de “autodemolição”, e na alocução de 29 de junho de 1972, na qual ele  dizia ter a “sensação” de que “a fumaça de Satanás tinha entrado por alguma fissura no templo”.

Neste Natal, pedimos à Divina Providência assistência especial para os fiéis católicos do mundo inteiro, que estão sendo vítimas dessa “divisão” e desse “caos” no seio da Igreja, e que lhes conceda uma “fé que move montanhas” e uma confiança inabalável na promessa divina: “Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (São Mateus 16:18).
____________
Notas:
(*) Notas de “Destaque Internacional”. Documento de trabalho, Natal de 2016 (19º aniversário). Este texto interativo, traduzido do original espanhol por Paulo Roberto Campos, pode ser reproduzido livremente em qualquer mídia impressa ou eletrônica.

(**) “Nicht ausgeschlossen, dass ich als derjenige in die Geschichte eingehen werde, der die katholische Kirche gespalten hat”. http://www.spiegel.de/panorama/gesellschaft/vatikan-kritik-an-papst-franziskus-nimmt-vor-weihnachten-zu-a-1127247.html


* * *

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

ITABUNA CENTENÁRIA SORRINDO - Humor

Humor


A loira, grávida, lia a página de economia do jornal, quando o marido vê e fica espantado:
- Nossa! É a primeira vez que eu te pego lendo algo que não sejam os quadrinhos... O que você está procurando na seção de economia?

- É recomendação médica. O doutor disse que é para eu ir para o hospital assim que a Bolsa estourar.


***

Ao chegar de viagem, dona Tereza pergunta para o filho de cinco anos:
- E aí, Joãozinho? Correu tubo bem por aqui na minha ausência?
- Tudo mamãe! Só teve um dia que deu uma chuva muito forte e eu fiquei com medo e o papai veio dormir com eu.
- Comigo, Joãozinho! - corrigiu a empregada.
- Não, Maria! Isso foi no sábado! Eu estou falando de domingo, quando choveu!

***

Durante o jantar, Joãozinho conversa com a mãe:
- Mamãe, por que é que o papai é careca?
- Ora, filhinho... Porque ele tem muitas coisas para pensar e é muito inteligente!
- Então, por que é que você tem tanto cabelo?
- Cala a boca e come a sopa, menino!



***

Um soldado português que está colocado no Iraque, recebeu uma carta da sua namorada que dizia o seguinte:
"Querido João, não posso continuar com a nossa relação. A distância entre nós é simplesmente muito grande. Tenho de admitir que já te enganei duas vezes desde que te foste embora, e isso não está certo para nenhum de nós. Lamento muito. Agradeço que me devolvas a fotografia que te tinha enviado.
Beijinhos
Maria."

O soldado pediu aos seus colegas para lhe darem tantas fotografias quanto possível das suas namoradas, irmãs, tias, primas etc... À fotografia da Maria ele adicionou todas as outras fotografias de lindas raparigas, que os seus colegas lhe tinham dado. Havia 57 fotografias no envelope com um pequeno bilhete que dizia:
"Querida Maria, agora sou eu que lamento, mas não me lembro quem tu és. Agradeço que tires a tua fotografia do molho, e me devolvas as outras.
Sempre teu amigo,
João" 


***

Um brasileiro, um italiano e um português estavam de braços atados atrás das costas, a ponto de ser fuzilados. Quando estão mesmo a apontar o brasileiro grita:
- Terremoto! Terremoto!
Os soldados debandam e o brasileiro foge pela floresta. Toca a vez ao italiano. Quando iam mesmo a disparar, o italiano grita:
- Inundação! Inundação!
Os soldados fogem e o italiano escapa.
Chega então a vez do português. Encostam-no à parede, os soldados apontam e o alentejano grita:
- Fogo! Fogo!




* * *

METADE - Ferreira Gullar

Metade  




Que a força do medo que eu tenho,
não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo o que acredito
não me tape os ouvidos e a boca.

Porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe,
seja linda, ainda que triste...

Que a mulher que eu amo
seja para sempre amada
mesmo que distante.

Porque metade de mim é partida,
mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece
e nem repetidas com fervor,
apenas respeitadas,
como a única coisa que resta
a um homem inundado de sentimentos.

Porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz
que eu mereço.

E que essa tensão
que me corrói por dentro
seja um dia recompensada.

Porque metade de mim é o que eu penso,
mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo
se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto,
um doce sorriso,
que me lembro ter dado na infância.

Porque metade de mim
é a lembrança do que fui,
a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso
mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito.

E que o teu silêncio
me fale cada vez mais.

Porque metade de mim
é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta,
mesmo que ela não saiba.

E que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade
para fazê-la florescer.

Porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada.

Porque metade de mim é amor,
e a outra metade...
também.





Ferreira Gullar - Sétimo ocupante da cadeira nº 37 da ABL, eleito em 9 de outubro de 2014, na sucessão de Ivan Junqueira, e recebido em 5 de dezembro de 2014, pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin. Morreu no dia 4 de dezembro de 2016.

* * *

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

POR QUE PREFERIMOS RACIONALIZAR AO INVÉS DE USAR A INTUIÇÃO?

Por que preferimos racionalizar ao invés de usar a intuição?


O segredo para tomarmos atitudes baseadas em nossos mais profundos desejos está em ouvir a intuição e aprender a nela confiar. Se não houver brilho nos olhos e calor no coração, não siga por esse caminho. Por mais que a análise dos fatos te diga o contrário.

O coração tem razões que até a razão desconhece. A frase é do matemático e filósofo francês Blaise Pascal, que viveu no século 17, e pode ser interpretada como o poder da intuição na tomada de decisões.

O chamado sexto sentido, ou intuição, é uma certeza que temos baseada em aspectos que transcendem o racional.
Mesmo antes de um fato se tornar negativo, já pressentimos que ele não vai dar certo. Ao conhecermos uma pessoa vamos tendo impressões sobre ela que podem não “bater” com tudo o que se apresenta. Mas lá no fundo intuímos e, invariavelmente, prevalece a sensação inicial que tivemos.

A intuição é considerada a faculdade ou ato de perceber, discernir ou pressentir coisas, independentemente de raciocínio ou de análise. Em entrevista à Revista Superinteressante de maio de 2015, a psicóloga Virgínia Marchini, fundadora do Centro de Desenvolvimento do Potencial Intuitivo, de São Paulo, define intuição como uma forma de conhecimento que está dentro de todos nós, embora nem todas as pessoas saibam utilizá-la.

Segundo ela, a palavra intuição vem do latim intueri, que significa considerar, ver interiormente ou contemplar. “A mente intuitiva abre-se a respostas inovadoras e não dogmáticas, mas aprender a confiar na intuição é um grande desafio, pois o senso comum ainda considera a intuição um conhecimento de risco”. diz Virgínia. Já o psiquiatra Carl Jung dizia que cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior.

Por que motivo, então, tendemos a negligenciar a intuição e buscamos racionalizar em torno de problemas e situações que nos tiram o sono e nos deixam indecisos?

Dúvidas em torno de relacionamentos, carreira, postos de trabalho, atitudes vão se acumulando em nosso dia a dia. Na tentativa de tomar a melhor decisão possível, vamos atrás de explicações racionais, de análises sob todos os pontos de vista, do auxílio de especialistas. Muitas vezes, não nos convencemos apesar das evidências racionais que se colocam. É que entra em cena o sexto sentido que nos diz, lá no fundo, que alguma coisa está errada e que não devemos seguir naquela direção.

Imagine quanto esforço desperdiçado na tentativa de seguir uma carreira que não nos mobiliza o coração? Quanta gente permanece em relacionamentos tristes e doentios apesar de sentir uma vontade enorme de sair correndo e viver em liberdade? Quantos medos racionalizados nos mantém reféns de situações que vão aos poucos minando nossa alegria e felicidade?

Às vezes nos deparamos com pessoas que tomam atitudes de forma muito rápida e seguem seus desejos sem pestanejar.
Costumamos achá-las malucas por se atirarem de corpo e alma aos projetos de vida sem ao menos pensar nas consequências. E as admiramos quando as vemos realizadas em suas conquistas. Se algo não deu certo, elas souberam dar a volta por cima com a mesma determinação. É que elas seguiram o coração e perderam pouco tempo nas racionalizações, apenas o suficiente para pesar pós e contras e decidir.

Para a psicóloga Virgínia, a chave para confiarmos na intuição está numa postura mais reflexiva e no desenvolvimento da autoconfiança.

“Devemos confiar na intuição à medida que a autoconfiança e o autoconhecimento permitam ao indivíduo separar a intuição dos seus medos e desejos”, diz. A afirmação nos mostra que confiar na intuição está diretamente relacionada à nossa autoestima. Pessoas com baixa autoestima têm mais dificuldade em acreditar na inteligência intuitiva em função de uma desconfiança em relação a tudo o que venha de seu interior. A saída, nesse caso, é racionalizar ao máximo na tentativa de obter o sucesso que os sentidos estão a gritar. 
Mas nem sempre a racionalização – que vem recheada com nossa insegurança - atende aos clamores da alma.

O segredo para tomarmos atitudes baseadas em nossos mais profundos desejos está em ouvir a intuição e aprender a nela confiar. Se não houver brilho nos olhos e calor no coração, não siga por esse caminho. Por mais que a análise dos fatos te diga o contrário.


A educação dos sentimentos é a maior transformação que podemos almejar. O esforço pessoal nesta jornada é menos penoso se nos cercamos de boas leituras e amizades. Compartilho com vocês minhas reflexões para juntos plantarmos consciência..


http://obviousmag.org/reforma_intima/2016/por-que-preferimos-racionalizar-ao-inves-de-usar-a-intuicao.html?utm_source=obvious+subscribers&utm_campaign=0d69a1a7b6-MAILCHIMP_DAILY_EMAIL_CAMPAIGN&utm_medium=email&utm_term=0_7d1f58ded8-0d69a1a7b6-213482989&goal=0_7d1f58ded8-0d69a1a7b6-213482989


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CACHOEIRAS E SONOLÊNCIA - Jacinto Flecha

Cachoeiras e sonolência


Uma sequência de fatos "cachoeirável" será sempre motivo para alardes. Se deixamos de nos importar com a gritaria e com o que continua acontecendo, manifestamos assim nossa tácita anuência.

Em recente visita aos meus alfarrábios, encontrei um conto interessante, que passo a resumir para o prezado leitor.

Depois de observarem atentamente o comportamento noturno de uma pequena cidade, dois ladrões discutiram as possibilidades de êxito para o assalto. Como todas as casas tinham cachorros, o primeiro ladrão objetou que o da casa acordaria o dono. Mesmo se agissem cautelosamente, eles não teriam escapatória. O outro, mais experiente e atento à psicologia, afirmou que o latido do cachorro seria ótimo para o assalto. Ante a surpresa do comparsa, explicou:

— Quando o cachorro da casa latir, os da vizinhança vão acompanhar. Os policiais não terão como descobrir o local do assalto, pois haverá cães latindo em todas as casas. Os latidos vão até ajudar, abafando os ruídos que fizermos.

Concordaram que a ideia era genial, acertaram os detalhes da investida, e logo confirmaram que a confraria canina latia pra valer. Tudo corria bem, e eles nem se preocuparam mais com os ruídos que faziam. Aos poucos os cachorros foram parando de latir. Depois de alguns minutos chegou a polícia e os flagrou com a mão na massa. A caminho da delegacia, não conseguiam entender o que dera errado, e por quê. 
Perguntaram, e o policial explicou:

— Vocês não são os primeiros. Acontece que todos aqui estão acostumados com o latido dos cachorros, e continuam dormindo. Mas para o nosso trabalho, basta observar onde está o primeiro cachorro que parou de latir. Os outros vão parando de acordo com a proximidade, na mesma ordem em que começaram. Não dá para errar, nós sempre achamos o local do assalto.

Não sei se na prática as coisas funcionam exatamente assim, mas interessa-me o fenômeno de início e fim da sinfonia canina. Cabe ao primeiro cachorro despertar o dono da casa. 
Neste caso ele age como o spala de uma orquestra, e num crescendo esta atinge o seu tutti. Se o dono da casa não liga, o cachorro toma os intrusos como amigos, silencia seu instrumento vocal, e todos os outros o vão acompanhando. Se non è vero, è bene trovato, e isso me basta para fustigar certo tipo de cachorros.

(Por quê?! Que culpa têm os cachorros? Você parece perseguidor de cachorros)

Os cachorros não têm culpa. Estão ali para latir, e cumprem sua tarefa. De quem é então a culpa? Sua, meu caro leitor. Não, não adianta interromper a leitura e fugir de fininho, com ares de ofendido, porque a coisa é assim mesmo. Quer que eu explique?

Examine bem os fatos. Sendo o dono da casa, você compra um cachorro bravo para que o latido dele o acorde quando se apresente o intruso. O cachorro late o quanto pode, consegue até a ajuda prestimosa dos outros. Se você não acorda, ou volta a dormir depois que acordou, é sinal de que achou tudo normal. O cachorro cumpriu o seu papel, e a culpa só pode ser sua.

Entendeu bem o raciocínio? Pois então vamos a uma aplicação concreta.

Algum tempo atrás, a imprensa passou a divulgar o “caso Cachoeira”. Falou-se tanto de cachoeira, com tantas novidades diárias, tantos comentários, tanta piada para todos os gostos – uma verdadeira sinfonia canina anti-cachoeira – que aos poucos as pessoas ficaram saturadas, desinteressadas, sonolentas. Tanta insistência em cachoeira tornou irritante qualquer alusão a água escorrendo – queda d’água, enxurrada, cascata, corredeira, torneira aberta – servindo de sinal para a imprensa silenciar sobre isso e mudar de assunto. Aos poucos a mídia parou de matraquear, e o distinto público foi esquecendo cachoeiras e escândalos.
Não se viu uma solução adequada para as irregularidades, mas a gritaria acabou e tudo voltou aparentemente ao normal.

A propósito, o que foi feito do tal Cachoeira? Não sabe? Eu também não sei. Nem o pessoal da imprensa, tão zeloso em divulgar as cachoeirices, provavelmente não saberá informar-nos de pronto, sem consultar algum arquivo ou outras fontes jornalísticas. Transfira esses dados para mensalão, Celso Daniel, lava-jato, petrolão…

Uma sequência de fatos “cachoeirável”, como qualquer uma dessas, será sempre motivo para alardes. Se deixamos de nos importar com a gritaria e com o que continua acontecendo, manifestamos assim nossa tácita anuência. A imprensa cumpriu o seu papel, pelo menos enquanto o assunto dava ibope. Mas não reclamamos quando pararam de nos alertar, e assim contribuímos para os interessados arquivarem o assunto. Não cumprindo nosso dever, não reclamando, não protestando, temos que aguentar as consequências. E os cachoeiras da vida nos agradecem.

Jacinto Flecha, médico, cronista e colaborador da Agência Boa Imprensa.

http://ipco.org.br/ipco/cachoeiras-e-sonolencia/#.WGLqTlMrLIU

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