Total de visualizações de página

sábado, 4 de fevereiro de 2017

CIDADÃO DO INFINITO: Dom Ceslau Stanula, Bispo de Itabuna

Cidadão do infinito:  Dom Ceslau Stanula, Bispo de Itabuna

Missionário Redentorista nasceu em Szerzyny, pequena cidade a 100 km de Cracóvia, na Polônia, no ano de 1940. Filho de camponeses tem dois irmãos também religiosos. Entrou na Congregação dos Missionários Redentoristas aos dezessete anos.

Recebeu a Ordenação Sacerdotal no dia 19 de julho de 1964.
Trabalhou na cidade universitária de Gliwice, na Silesia, como catequista e Capelão do Hospital Oncológico. Daí foi transferido para a Argentina onde trabalhou por seis anos e foi enviado ao Brasil para dar início à Missão Redentorista da Bahia, em Bom Jesus da Lapa. Ocupou a função de Superior da Missão Redentorista do Estado. Foi Reitor do Santuário, Vigário Geral da Diocese, professor do Colégio de São Vicente, Assistente Eclesiástico e também pregou Missões Populares. Depois de doze anos em Bom Jesus da Lapa foi transferido para Salvador, para a Comunidade de São Lázaro, onde assumiu a função de Vigário Paroquial e Diretor Espiritual do Encontro de Casais com Cristo.

Para melhor identificar-se com o povo brasileiro, no dia 24 de março de 1987 naturalizou-se brasileiro. Foi nomeado Bispo Diocesano de Floresta PE, pelo Santo Padre João Paulo II, em 23 de agosto de 1989. VOZ QUE CLAMA NO DESERTO é o seu lema Episcopal. Como bispo de Floresta dedicou-se ao trabalho pastoral e social sendo responsável pela construção de açudes, adução de água e várias capelas. Foi responsável pela Pastoral  Familiar nos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.

No dia 27 de agosto de 1997 foi nomeado Bispo Diocesano de Itabuna e tomou posse no dia 26 de outubro do mesmo ano.
Aqui em Itabuna realizou um trabalho pastoral profícuo e paciente e é muito amado pela comunidade Católica e respeitado pelos povos de outras denominações religiosas. Na comemoração dos seus vinte anos de episcopado, Dom Ceslau Stanula lançou o livro "O Cotidiano na Igreja".

Recebeu os títulos de Cidadão Baiano e Cidadão Itabunense, por sua ação pastoral e social.

É membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL. Ocupa a Cadeira nº 13, que tem por patrono o educador Anísio Spínola Teixeira.

Dia 01 de fevereiro de 2017, o Santo Padre Papa Francisco aceitou seu pedido de renúncia ao governo pastoral da Diocese de Itabuna.  Após a posse do seu sucessor, Dom  Carlos Alberto dos Santos, no dia 07 de Abril de 2017, Dom Ceslau Stanula passará a residir em Salvador.

ITABUNA CENTENÁRIA-ICAL  saúda Dom Ceslau Stanula com a linda frase cantada em sua homenagem pelo povo de Floresta PE: "De longe, para nós, vem surgindo um luzeiro de grande valor!..."

------------

DOM CESLAU STANULA ...



...da Polônia
De Szerzyny
Cidadão Itabunense,
Cidadão baiano
Cidadão brasileiro!

Pregador do Redentor,
Paz do Perpétuo Socorro
“Voz que Clama no Deserto”
E a Mensagem proclama;
Por teu coração aberto,
Ceslau, teu povo te ama...

Cidadão do infinito
Baluarte da AGRAL 
Pelo teu viver bonito,
Do amor de Deus tu és sinal!


Eglê S Machado



* * *

KAFKA, O PAI E A CARTA - Por Raul C. de Albuquerque



Kafka, o pai e a carta

"Minha atividade de escritor tratava de ti, nela eu apenas me queixava daquilo que não podia me queixar junto ao teu peito."



Franz Kafka é um nome inquestionável na literatura moderna. Sua prosa densa e intrapessoal tornou-se referência para os que vieram após ele. Num olhar mais observador, é possível encontrar em toda sua obra uma constante: o sentimento de não pertencimento.

Por muito tempo ignorada, a influência de seu pai na sua produção é inegável e talvez fique mais clara no conto "O veredicto" - onde o filho (que claramente é Kafka) comete suicídio por determinação do pai.

Hermann Kafka, pai de Franz, parece ao filho um super-homem acima da moral e de qualquer outra coisa. A relação entre o pai e o filho era estranhíssima. Tão estranha que o próprio Kafka, aos seus 36 anos, decide escrever ao pai tudo o que o afligia e perturbava nessa relação através de uma carta - que nunca foi entregue a Hermann, mas ficou como uma obra de caráter autobiográfico.

A Carta é sincera e profunda. Sem dúvidas, Kafka relutou muito em escrever tudo aquilo, as palavras foram minuciosamente escolhidas e polidamente dispostas. E Kafka já começa imprimindo um tom de "resposta":
"Tu me perguntaste recentemente por que afirmo ter medo de ti. Eu não soube, como de costume, o que te responder, em parte justamente pelo medo que tenho de ti, em parte porque existem tantos detalhes na justificativa desse medo..."
Um segundo ponto alto da carta é quando reclama: "Tu me proibiste a palavra desde cedo, tua ameaça: 'Nenhuma palavra de contestação!'", revela que vê o pai como "a última instância" - ou seja, o juiz que dá o veredito, problema abordado em "O veredicto" e "O Processo" - e conta também que se sentia num mundo onde havia leis criadas só para ele.

Indiscutível ápice é quando confessa sua visão do pai: "De tua poltrona, regias o mundo." Colocação cheia de um sentimento de pequenez e cega submissão.

No entremeio, Kafka revela que via o casamento como um modo de fugir da dominação do pai. E que o pai sempre se opunha a seus casamentos sugerindo que Kafka só desejava casar-se porque a pretendente "levantou as saias".

Outra confissão que preenche grande parte do vácuo temático de sua obra é: "Minha atividade de escritor tratava de ti, nela eu apenas me queixava daquilo que não podia me queixar junto ao teu peito."

Não condeno absolutamente o pai de Kafka, já que este nunca levou as coisas em sua escala natural, sempre foi cheio de um ímpeto de supervalorizar algumas coisas - o pai, por exemplo - e desprezar outras - ele próprio é um caso -, além de ser tudo isso de tempo e sociedade diferentes da minha. O fato inelutável é que Kafka, o filho, usou de toda essa "dominação" para construir sua obra e...
O que seria de "O veredicto" e de "O Processo" sem o juiz?
O que seria de "O Castelo" sem o ditador?
O que seria de "A metamorfose" sem o ser metamorfoseado pela fuga da realidade que lhe foi imposta?

- Percebeu? O pai de Kafka está em todas!



RAUL C. DE ALBUQUERQUE
Estudante de Direito apaixonado por Letras. Apesar desse quadro, não acha que está no lugar errado, afinal, o amor às palavras demonstra-se de diversos modos. Poeta desde que nasceu, mas só começou a escrever poemas aos sete anos. Apaixonado por livros, chá e música clássica. Tem especial prazer em descrever inutilidades em perfis (como este)..




* * *

SÓ POR AMOR

Clique sobre a foto, para vê-la no tamanho original
Só por amor


Só por amor, escolhe teu destino! 
A tua vida merece ser ungida 
pelas chances deste sentimento único e total. 
Entrega tuas mágoas ao teu sonho 
e sai por aí rimando a tua vida com felicidade. 
Verás que em cada esquina há um motivo novo para sorrir. 
Abre as portas da tua vida e deixe o amor entrar 
e fazer bagunça no teu coração. 
Entre no jogo e viva, 
pois que não há alternativa mais sensata 
do que se abrir para o mundo, livre, intenso, 
sem medo de lágrimas, pelo prazer de ter uma vida. 
Olhe o caminho que te espera. 
Se não o vês, imagine e sonhe. 
O teu sonho pulveriza os espinhos 
e só o teu medo, este sim, insensato, pode te impedir de viver. 
Abre o teu coração, pois que o amor anda por aí, zanzando, 
te cercando, doidinho para pousar no teu caminho. 
Só o amor semeia tuas consequências. 
Nada paga um carinho despretensioso, imediato, espontâneo. 
Nada paga... mas tem troco. 
E o troco, contrariando todas as lógicas matemáticas, 
pode ser bem maior que o teu próprio ato. 
Mas, por amor não se espera recompensas. 
Planta o teu verso sem esperar a rima alheia. 
Planta teu jardim, mesmo que ainda não tenhas o vaso. 
Semeie os teus grãos antes que a fome apareça. 
Tu és o dono e o condutor de tua vida, 
Ela é tua e cabe a ti, fundamentalmente a ti, 
guiá-la pelos caminhos da felicidade. 
Quantas vezes esta razão beirou a nossa vida? 
A vida, esse espaço de tempo 
entre o choro dos que chegam e o choro dos que ficam, 
é muito importante para que a vejamos passar,  fria, inconsequente. 
Ela é o nosso maior bem,  repleta de todas as possibilidades. 
Uma orquestra a espera de um maestro. 
E tu deves ser o maestro da tua própria vida. 
Ninguém tem o direito de arrebatar das tuas mãos 
a batuta que há de reger a sinfonia da tua vida. 
Tu é quem deves decidir. 
E o que decidas, seja pelo amor! 
Viver, para quem ama, é uma coisa tão sensacional, 
tão maravilhosa, que esta lição cantada há milênios, 
deve ser a única explicação lógica e plausível, para a vida. 
E, mesmo que não seja a grande razão,  por amor vale aceitá-la. 
Só por amor vale a pena...



Enviado por: " Gotas de Crystal" gotasdecrystal@gmail.com

(Autor não mencionado)

* * *

CRIMINOSOS ISLÂMICOS RIEM DA JUSTIÇA, DIZ CHEFE DO SINDICATO DA POLICIA ALEMÃ


Rainer Wendt, presidente do sindicato alemão de polícia.

Criminosos islâmicos riem da Justiça, diz chefe do sindicato da policia alemã

Rainer Wendt, chefe do sindicato alemão de polícia, queixou-se de que o sistema judicial da Alemanha está sendo escarnecido pelos criminosos chegados recentemente do norte da África, porque eles estão sendo liberados logo após cometer crimes.

O problema não consiste apenas em que os imigrantes riam de uma leniência mal-entendida pelos juízes. Trata-se, isto sim, de uma atitude religiosa ensinada pelo Corão, o livro máximo dos muçulmanos.

O Corão despreza os cristãos, dizendo dos muçulmanos: “Sois a melhor nação que surgiu na humanidade, porque recomendais o bem, proibis o ilícito e credes em Deus. Se os adeptos do Livro [=da Bíblia] cressem, seria melhor para eles. Entre eles há fiéis; porém, a sua maioria é depravada” (Corão 3, 106/110

Em diversas passagens o Corão manda que os islâmicos apliquem sua justiça por cima das leis de qualquer outro povo: “Há uma comunidade justiceira, cujos membros recitam os versículos de Deus” (Corão 3, 109/113)

O ensino segundo o qual os islâmicos constituem “a melhor nação” porque “recomenda o bem e proíbe o ilícito” inculca em seus seguidores a presunção de que eles são superiores a qualquer outro povo ou religião, pelo mero fato de professarem a moralidade e a lei maometana, explicou o especialista Robert Spencer no site Jihadwatch

Por isso, completa Spencer, eles acham que têm que passar por cima de qualquer outro sistema legal, desclassificado como ímpio e fraudulento, em todo lugar onde lhes seja possível.

Na Europa isso não está sendo diferente do que em qualquer outra parte do mundo. 

O presidente do sindicato da policia alemã manifestou graves preocupações com o sistema judicial de seu país, enquanto esse não passe a levar a sério a natureza e o fundamento do crime praticado pelos novos imigrantes maometanos, enfatizou o jornal austríaco “Kronen Zeitung”

“Eles desprezam o nosso país e riem de nossa justiça”, sublinhou Wendt. E acrescentou que a polícia alemã não pode lidar com o crime migratório, a menos que o sistema de justiça esteja disposto a lhe pôr um fim e deportar os criminosos reincidentes.
A percentagem de muçulmanos radicais é muito alta entre os criminosos invasores.
Segundo Wendt, a polícia está “fazendo tudo o que pode fazer” diante da criminalidade dos imigrantes. Ele acrescenta que os policiais na Alemanha estão se pondo constantemente em risco porque muitos imigrantes são conhecidos por exibirem um alto nível de conduta violenta e atacam os policiais assim que estes tentam prendê-los in flagrante delictu.

“Se não se pode praticar a prisão preventiva, se ninguém é enviado à prisão, se ninguém é deportado, então a polícia faz várias prisões, mas os bandidos acabam sendo soltos logo a seguir”, voltando às suas atividades ilegais nas ruas.

Wendt citou o “Relatório de Casablanca”, que identificou cerca de 2.244 criminosos migrantes norte-africanos na cidade de Düsseldorf.

Para o chefe do sindicato policial, em outras grandes cidades alemãs os números de criminosos imigrantes são semelhantes. Além do mais, esses bandidos reforçam as redes delitivas previamente existentes.


Luís Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de
diversos blogs



Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)

* * *

NÃO APAGA ESSA CHAMA E DEPENDÊNCIA - PARCERIAS MARAVILHOSAS

DEPENDÊNCIA  -  Jenário de Fátima

NÃO APAGA ESSA CHAMA  -  Mírian Warttusch

  



                               Dependência


Meu coração é qual grande deserto,
Que tanto faz calor, tanto faz frio;
Que tanto está fechado ou tanto aberto;
Que tanto está amável ou  bravio.

Ele ora está distante, ora está perto;
Ele ora está constante, ora arredio;
Ele ora está confuso, ora está certo;
Ele ora se transborda, ou está vazio

E em meio a todas estas metamorfoses,
Meu coração se acalma ou se agita;
Como um doente a depender de doses,

De doses de alegrias e tristezas,
Doses de convicções e incertezas,
Daquela que lhe mora...que lhe habita!


Jenário de Fátima

             
  -----------           

Não apaga essa chama


Deixa teu coração em paz, eu cuido dele...
Abandonado e frio, assim, no peito,
Esse teu coração, já vejo, não tem jeito...
Preciso mesmo dar amor pra ele...

Curar teu coração é fácil para mim,
Basta aninhá-lo ao peito, com carinho,
E ele não se sentirá tão mais sozinho,
Ouvindo o meu, bater tão alto assim!

Melhor que um coração, só mesmo dois...
Ouça este toc toc e me dirás depois.
Vais delirar... ver como é bom sonhar!

Ai, coração... nada de intemperança...
Aviva logo a chama da esperança,
Não sopre, a  tua boca, para lhe apagar...



Mírian Warttusch

* * *