Deixa em princípio transparecer uma pergunta tola e ingênua,
mas, profundamente analisada, chega-se a uma conclusão sábia de que a bondade
nunca fez mal a ninguém, em nenhuma das circunstância das nossas vidas!
Infelizmente, a parcimônia com que utilizam esse
comportamento, faz com que tenhamos medos e precauções quando estamos lidando
com pessoas que não conhecemos de perto, logicamente, dando o mesmo
comportamento para a outra pessoa que, talvez já tenha sido uma vítima, tome
também seus justos cuidados.
Essas situações corriqueiras do dia a dia, juntamente, com
as decepções “tarde e noite”, nos colocam em guardas fechadas, especulando os
mínimos detalhes, no sentido das coisas andarem corretamente, não nos dando os
aborrecimentos de praxe no futuro.
As já normais faltas de palavras, enganações nas propostas,
falhas nas entregas, objetos ou instrumentos fora dos padrões combinados, empresas
fictícias, falsos boletos bancários, etc., logicamente, deixam as pessoas
apavoradas, aflitas e, completamente, desconfiadas!
Claro que ser bom é muito bom, porém, como ter esse
comportamento cheio de lisuras, se sabemos que do outro lado as intenções tem
provado, na grande maioria, que são malévolas?
O que jamais devemos fazer é entrar para o bloco dos
“sujos”, disputando para ver quem é o mais ruim. Ao contrário, meu amigo! Vamos
trabalhar para fazer a esses oportunistas desonestos que, ser ruim, nunca será
um vencedor, pois, cedo ou tarde a casa cai e seus esfomeados lucros vão embora
da mesma forma que vieram, pois, sempre existirá alguns mais ruins que eles,
que não os perdoarão!
Só posso dizer que “ser bom é bom”, inclusive deixando a sua
consciência aliviada por estar sendo um exemplo de humanitarismo,
solidariedade, respeito e cidadania!
Antonio Nunes de Souza, escritor.
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
* * *