Total de visualizações de página

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CARNAVAL 2018: ACADÊMICOS DO SALGUEIRO - Samba-enredo

Samba - enredo

“Senhoras do ventre do mundo”
 Compositores: Xande de Pilares, Demá Chagas, Dudu Botelho, Renato Galante, Jassa, Leonardo Gallo, Betinho de Pilares, Vanderley Sena, Ralfe Ribeiro e W. Corrêa.
Categoria: Música
Licença: Licença padrão do YouTube

 Ligue o vídeo abaixo:


===  
SENHORAS DO VENTRE DO MUNDO INTEIRO

A LUZ NO CAMINHO DO MEU SALGUEIRO
A ME GUIAR... VERMELHA INSPIRAÇÃO
FAZ MISTURAR AO BRANCO NESSE CHÃO
NA FORÇA DO SEU RITUAL SAGRADO
RIQUEZA ANCESTRAL
DEUSA RAIZ AFRICANA
BENDITA ELA É... E TRAZ NO AXÉ UM CANTO DE AMOR
MAGIA PRA QUEM TEM FÉ
NA GIRA QUE ME CRIOU

É MÃE É MULHER A MÃO GUARDIÃ

CALOR QUE AFAGA PODER QUE ASSOLA
NO VALE DO NILO A LUZ DA MANHÃ
A FILHA DE ZAMBI NAS TERRAS DE ANGOLA

GUERREIRA FEITICEIRA GENERAL CONTRA O INVASOR
A DONA DOS SABERES CONFIRMANDO SEU VALOR

ECOOU NO QARITERÊ
O SANGUE É MALÊ EM SÃO SALVADOR

OH MATRIARCA DESSE CAFUNDÓ
A PRETA QUE ME FAZ UM CAFUNÉ
AMA DE LEITE DO SENHOR
A TIA QUE ME ENSINOU A COMER DOCE NA COLHER
A BÊNÇÃO MÃE BAIANA REZADEIRA
EM MINHA VIDA SEU LEGADO DE AMOR
LIBERDADE É RESISTÊNCIA
E À LUZ DA CONSCIÊNCIA
A ALMA NÃO TEM COR

FIRMA O TAMBOR PRA RAINHA DO TERREIRO

É NEGRITUDE… SALGUEIRO
HERANÇA QUE VEM DE LÁ
NA GINGA QUE FAZ ESSE POVO SAMBAR.


* * *

ENREDO REVELA UMA AMAZÔNIA DESCONHECIDA POR MUITOS

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Isaías Oliveira, 64 anos, é jornalista com 41 anos de profissão (1976-2017), nascido em Manaus (AM), tendo exercido durante 30 anos atividades de assessoria de imprensa e cargos públicos. Durante os anos 1970 militou na política de esquerda no MDB e foi articulista no jornal A Notícia, de Manaus, onde trabalhou dois períodos sob censura prévia.
Participou do movimento em defesa das artes e das tradições populares do Amazonas, com o jornalista Bianor Garcia e artistas, como os pintores Moacir Andrade e Afrânio de Castro; os poetas Jorge Tufic e Aníbal Beça; e o escritor Anthístenes Pinto.
Nos últimos anos tem se dedicado ao estudo de temas amazônicos, sobretudo a cultura e o saber tradicionais dos povos da floresta, com quem teve convívio desde a infância, nas viagens com o pai para extração de madeira nos confins da floresta; e na juventude, como membro de grupos de caça e pesca na Amazônia.
O romance “A Dimensão dos Encantados” é uma reflexão do autor encarnando dois personagens verdadeiros, pessoas que existiram no contexto da aventura e que realmente a viveram e acreditaram em tudo o que viveram, criando, a partir dessa crença, uma verdade absoluta.
Além de “A Dimensão dos Encantados”,possui finalizados “O Diário em Branco”, em revisão; e “A Casa do Fim da Rua”; e em elaboração “O refúgio do Grande Espírito da Vida”, além de poemas e contos ainda por organizar para edição. A veia poética surgiu na convivência com o poeta Thiago de Mello, em seu retorno do exílio, de quem se tornou o primeiro novo amigo no dia de sua chegada a Manaus.

“O interessante é que esse enredo revela uma Amazônia desconhecida do mundo então, e ainda não descoberta pelo homem moderno.”

Boa leitura!

Escritor Isaías Oliveira, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, como surgiu inspiração para a escrita do romance “A Dimensão dos Encantados”?

Isaías Oliveira - Bom. Não chegou a ser uma “inspiração”, mas uma coisa até natural. Meu pai, também Isaías, foi um dos maiores aventureiros da Amazônia. E era também um exímio contador de histórias. Isso numa época – década de 1950, início de 60 – em que não conhecíamos nem rádio portátil; ele tornava-se a principal atração para os curumins da floresta.
Assim, “A Dimensão dos Encantados” acaba sendo uma história bem familiar, da nossa família: meu pai, Isaías, minha mãe, Marina, e os sete filhos. Porque todos nós, embora na época não compreendêssemos, participamos dessa aventura.

Apresente-nos a obra.

Isaías Oliveira - Eu diria que “A Dimensão dos Encantados” é um conto de duas histórias, reunidas numa única narrativa. Por meio de uma leitura paralela a gente acompanha um navegador aventureiro e um caçador perdido na mata, rememorando passagens de suas vidas antes de se encontrarem, num fim de tarde, nos confins da Amazônia, onde o caçador, já com aparência de animal e sem lembrar mais a linguagem humana, quase é abatido a tiros pelo aventureiro.
O interessante é que esse enredo revela uma Amazônia desconhecida do mundo então, e ainda não descoberta pelo homem moderno. Nela, o sobrenatural e o humano se misturam na dimensão fantástica da mente, um espaço onde o caçador, o pescador e o ribeirinho vivem a brutalidade, o medo e a magia dos encantamentos da floresta, como verdades absolutas. São homens verdadeiros vivendo uma realidade intangível.

Então, “A Dimensão dos Encantados” é uma obra baseada em fatos reais?

Isaías Oliveira - Por se tratar de uma história que lida com o imaginário fértil do homem amazônico, povoado de lendas, mitos e assombrações, não posso afirmar que os fatos são reais. Mas posso garantir que a história de vida dos dois personagens realmente aconteceu. O relato do livro saiu da mente do meu pai. As histórias de ambos, porém, foram construídas por duas mentes sintonizadas com a vivência, os costumes e a natureza da Amazônia selvagem.

Quais critérios foram utilizados para a escolha do título?

Isaías Oliveira - Aí foi inspiração mesmo. No meu roteiro seria uma crônica de viagem. Quando comecei a escrever despertou-me a constatação de que não se tratava de uma simples história de noites de “serão”. Ela retratava uma passagem de duas vidas diferentes, que se identificavam pelo ambiente em que foram vividas, uma Amazônia, ainda naqueles tempos, desconhecida, selvagem, onde índios guerreavam com brancos invasores e onças atacavam pessoas no terreiro das casas.
Nesse ambiente sem tecnologia nem meios de comunicação a distância, a mente do caboclo era povoada de medo das assombrações da mata. E esse homem acreditava de corpo e alma nos seres encantados que dominavam a sua cultura empírica. O saber tradicional, a medicina da selva, as profecias sobre o futuro provinham de espíritos que se comunicavam com pajés e feiticeiros. Na realidade, eu estava escrevendo sobre um mundo encantado...

Quais os principais personagens que compõem a trama?

Isaías Oliveira - Nós temos apenas dois personagens centrais, vivendo duas histórias paralelas. Um, o aventureiro sem nome, narrador da trama, navegando o curso de um rio com um destino certo. O outro, o caçador Berenício, vagando perdido no setentrião da floresta amazônica, cuja história é narrada na segunda pessoa. No relato de ambos se identifica uma sintonia, quase simbiose espiritual, cultural e até biológica com o meio ambiente selvagem.
Podemos dizer que são dois homens selvagens vivendo aventuras convergentes na selva. Mas não se trata apenas da história de dois homens da selva. Porque é também uma parte da história de um mundo verdadeiramente encantado, a Amazônia. Naquilo que ela tem de mais selvagem, onde se percebe a existência de um “encantamento” maior, essa coisa espiritual que transcende, permeia e ao mesmo tempo movimenta todos os mecanismos de vida da floresta.

Que momento mais o marcou enquanto escrevia o enredo que compõe a obra?

Isaías Oliveira - O capítulo Viagem ao círculo de luz. Foi claramente uma irradiação mediúnica. Eu tirei de um fôlego, sem parar. Simplesmente sentei-me, liguei o PC e escrevi. Sem pensar. Por que? Porque eu estava vendo mentalmente aquela cena.  Fui levado àquele “conclave” na clareira encantada, nessa dimensão do astral que envolve a todos nós no mundo tridimensionado.
Aqui cabe uma explicação:tanto meu pai quanto o homem perdido, Mestre Bené, eram médiuns. Assim como eu próprio e duas de minhas filhas, que hoje trabalham comigo no centro espírita Cedecom, uma Base de Mentalização que se dedica à proteção espiritual da Amazônia.

Quais os principais desafios para a escrita do livro?

Isaías Oliveira - Na verdade, não houve propriamente nenhum “desafio”. Eu já tinha uma agenda de livros para escrever e vinha trabalhando nisso nas horas vagas. Nesse período, entre 1983 e 2002, fiquei envolvido no meio político assessorando parlamentares, prefeitos e governadores e minha vida era muito atribulada. “A Dimensão dos Encantados” era apenas uma das ideias. Na verdade, já tinha começado outros dois romances – “Ana da Escadaria” e “A Casa do Fim da Rua”, ainda não publicados.
Mas aí surgiu a oportunidade. Quando fui trabalhar numa secretaria de governo somente um expediente, isso em 1997. Ficava de folga o período da tarde e me veio a vontade de começar a escrever as memórias do meu pai. No fim daquele ano assumi o cargo de subsecretário de Comunicação do governo do Amazonas, mas não dava mais para parar. O prólogo e o epílogo do livro registram as datas.

Onde podemos comprar seu livro?

Isaías Oliveira - O livro “A Dimensão dos Encantados” é publicado e vendido pela editora Biblioteca24Horas – www.biblioteca24horas.com.br.
E também na Amazon – https://www.amazon.com.br.

Quais seus principais objetivos como escritor? Pensa em publicar novos livros?

Isaías Oliveira - Bem direto: continuar escrevendo, divulgar o livro já publicado e publicar novos livros. Paralelamente: aos 65 anos, que completarei em julho, me aposentar até o fim do ano e ter mais tempo para escrever sobre a Amazônia. No meu trabalho mental/espiritual como médium tenho coletado um grande volume de conhecimentos sobre a Amazônia. Esse conhecimento transcendental precisa ser organizado e divulgado para que as gerações em formação despertem para a real finalidade desse “Jardim da Criação”, que é a nossa Terra; e para a importância do “Berçário de Vida”, que é a Amazônia.

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Isaías Oliveira. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Isaías Oliveira - Primeiro, quero agradecer esse espaço privilegiado que a Revista Divulga Escritor me oferece. Nós, iniciantes, sabemos das dificuldades para publicar e mais ainda divulgar num espaço qualificado uma obra literária. Quanto à mensagem, pode parecer óbvio e oportuno, mas ela é: leiam! Não apenas o meu livro. A leitura engrandece a cultura do ser humano. E digo mais: passem adiante o conhecimento que adquirirem. Contem histórias aos seus filhos, publiquem suas histórias com o conhecimento que elas lhes proporcionaram.
Não esqueçam de que o maior ser humano que já pisou este planeta viveu neste plano numa época em que ler e escrever era privilégio de castas da nobreza. E mesmo assim Ele, contando histórias, deixou o maior legado filosófico e espiritual da nossa civilização.
E acreditem: da mesma forma que Ele, todos nós somos responsáveis pelo aperfeiçoamento da espécie humana nesta Terra abençoada. Tudo acontece a partir de um pensamento; e nós vivemos hoje em um mundo onde os nossos pensamentos podem alcançar a todos.

Contato:


Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura



* * *

ITABUNA CENTENÁRIA Pela sua saúde – Pâmela Terra, Sanando dúvidas


É praticamente diário eu receber dúvidas sobre alimentos e/ou produtos alimentícios que comumente nos deparamos nos supermercados, quanto ao uso, procedência, composição nutricional etc. Pensando nisso, elaborei uma ‘listinha’ dos produtos que NÃO GOSTO e NÃO INDICO, pra ver se sana as dúvidas da maioria de vocês ok?

1. Farinha láctea: um mix de açúcar, farinha de trigo, aromatizantes e conservantes. Sinto desapontá-los.

2. Gelatina: vísceras e resto de animais coloridos artificialmente e lotada de açúcar ou adoçante (diet). Melhor usar gelatina incolor batida com suco da fruta. Ou usem Agar Agar (um tipo de gelatina retirada das algas marinhas) Agora a gelatina pronta esqueçam!

3. Club social e suas primas Nesfit/Belvita: sério que vocês acreditam nisso? É um mix de açúcar, farinha refinada e óleo vegetal que entope artéria!  Quer ter um infarto? Não se iludam com a versão integral.

4. Bolacha água e sal/maisena: Entope as artérias do mesmo jeito!Você não vai emagrecer ou ficar mais saudável substituindo seu pão por isso aí. É tudo farinha do mesmo saco.

5. Leite em pó: imagina o que o leite sofreu até virar pó. Para os bezerros de plantão: consuma leite cru ou engarrafado por um produtor da sua cidade. 

6. Sucrilhos: flocos de milho transgênico coberto com todos os açúcares conhecidos. E, coloridos artificialmente em alguns casos.

7. Bisnaguinha integral: Rica em farinha , gordura hidrogenada e conservantes.

8. Sucos clight e todos de pozinho: câncer na certa!

9. Adoçantes artificiais/sucralose: câncer não demora!

10. Sucos de caixinha: tem 10% de fruta e 90% de açúcar. Pare de preguiça e coma a fruta.

11. Coca cola e afins: câncer com certeza! Em pleno século 21, ano 2018 e vocês ainda não largaram o refrigerante? Poupem-me!

12. H20: é a coca disfarçada. Tudo igual!

13. Sal light: acorda mundo! Use o  sal marinho!

14. Açúcar light: pelo amor de Deus! Nem vou gastar saliva para falar dessa enganação!

15. Salsicha: cada salsicha ingerida reduz a sua vida em 15 minutos!

16. Nuggets: segue reduzindo sua vida. Igual a salsicha.

17. Peito de peru: turma que acordou e não sabe se casa, se compra uma bike ou troca a mortadela pelo peito de peru. Lotado de nitritos/nitratos (cancerígenos) e um pool de sódio. Tudo lixo!

18. Margarina: graxa que entope sua artéria. Prefira a manteiga!

19. Barras de cereais: as nacionais comumente encontradas por aí são lotadas de xarope! As barras mais atrativas são difíceis de achar e caríssimas. Não vale o custo beneficio. Coma dois ovos, você estará mais nutrido (a).

20. Se divirta com produtos de limpeza no supermercado.


Pâmela Terra é Nutricionista


(Recebi via WhatsApp)

* * *