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terça-feira, 7 de maio de 2019

A TORQUÊS ROMPIDA LIVROU O BRASIL – Marcos Luiz Garcia


5 de maio de 2019
Marcos Luiz Garcia

     Todos estamos presenciando como a grande mídia está atacando desabridamente o governo. Chama a atenção o destempero e o ódio que a move bem como a infinidade de picuinhas que a atiçam. Como era diferente no tempo do PT em que ela, escandalosamente promoveu a comunistização do País.

     Se nós os brasileiros chegamos ao fundo do poço no qual estamos, em grandíssima parte é pelo imenso apoio que tal mídia deu ao petismo.

     Isso explica um aspecto do problema, mas não explica tudo.

     Outra grande força que apoiou escandalosamente o petismo foi o clero de esquerda. Quantas missas, quantas homilias, quantas campanhas da Fraternidade, quanta doutrinação feita nos confessionários etc., de cunho nitidamente esquerdista jogaram a favor das eleições dos presidentes petistas, aliás fato confessado descaradamente por Lula numa entrevista: “Eu fui eleito pelas CEBS” (Comunidades Eclesiais de Base).

     Nós presenciamos invasões de terras, industrialização de índios “feitos em camarins”, fomentação de luta de classes e de raças emanadas das sacristias, INFELIZMENTE!

     Ao mesmo tempo, o mundo “artístico” impulsionado por forças poderosas de dinheiro se encarregou de criar modas imorais e até malucas, músicas carregadas de mensagens “libertadoras”, grafitagens ilógicas para não dizer caóticas, e outras coisas que foram desmontando a estrutura cristã das almas e substituindo-a por outra coisa inteiramente afim com a completa inversão da ordem. É só sair às ruas e ver.

     Quando, porém, a onda conservadora gerada pelo despertar da maioria da opinião pública manifestou o seu enfaramento e a sua recusa, todas as articulações esquerdistas que mencionei acima se puseram em sonora polvorosa, mais ou menos como uma fera quando a caça lhe escapa das mãos.

    Imagine o seguinte: Um homem trabalhando numa forja imensa. Com uma torquês ele agarra uma peça à qual ele quer dar uma certa forma. Ele a firma com a torquês, a amolece no fogo e a modela com um martelo. Bate, bate, bate, até que a peça esteja como ele quer.

    Imagine o estrago no plano do ferreiro se a torquês se quebra de tanto ele usá-la. De tanto segurar a peça que martela, dado momento o eixo que une as duas partes da torquês se quebra e o ferreiro já não tem como firmar a peça que está formando. Se ele martelar a peça sem a torquês, a mesma voará longe. Martelá-la dentro da forja, no fogo, é impossível. E o martelo perde a sua capacidade de ser eficaz na formação da peça.

    Pois bem. O que aconteceu no Brasil foi a quebra da torquês formado de duas forças: a grande mídia e a esquerda católica. A força da mídia era para inculcar as ideias de esquerda, o socialismo, o comunismo, o ecologismo, a ideologia de gênero etc.

    Já a esquerda católica, que constituía o outro braço da torquês, tinha o papel de fazer a opinião pública aceitar remodelar a sua consciência católica pelo ideal da teologia da libertação etc. É o mesmo ideal da grande mídia adaptado ao aspecto espiritual.

    O que fez quebrar a torquês foi a perda da confiança da opinião pública brasileira nos dois braços da preciosa ferramenta.

     O fogo da forja, que amolece a peça, é a revolução cultural, a guerra nas tendências que atua preparando psicologicamente as pessoas para aderirem aos ideais da esquerda. Donde famosas atrizes defenderem ideais inteiramente da esquerda, certos craques do esporte se ufanarem de serem esquerdistas (embora nababos).

     O martelo representa tudo o que era imposto pela força governamental ou pelos órgãos públicos.

     Isso tudo junto visava fazer do Brasil uma outra Venezuela!

     Mas Nossa Senhora Aparecida nos protegeu.

     Quem era o ferreiro? Já percebo a pergunta do leitor.

     Porém este artigo esgotou seu tamanho, fica para uma outra vez.
    O que cabe ainda lembrar é a afirmação de vários próceres da esquerda que a razão da grande virada da opinião pública no Brasil foi a trilogia tradição, família e propriedade [foto], criada por Plinio Corrêa de Oliveira. É um fato.
    Sim, sua luta foi para quebrar a torquês destruindo o eixo que unia suas duas partes, a confiança da opinião pública na grande mídia e na esquerda católica.

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Comentário

Luiz Guilherme Winther de Castro Responder
7 de maio de 2019

Muito bem elaborado o artigo e espero sua continuação. Infelizmente, o “demônio” apodera-se até de religiosos, amolecendo seu cérebro. Se não for o “demônio”, seria o que então? O que esses religiosos de esquerda têm na cabeça? Bem, eu sei, mas, não posso escrever aqui, até porque minha educação não permite e não é de meu feitio ofender pessoas. Basta ter pena desses religiosos, apesar do mal que eles fazem à Igreja e ao povo brasileiro. A ala da Igreja que não é de esquerda e tem o cérebro no lugar correto, deveria abrir os olhos de seus membros esquerdistas.


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O MELHOR CAMINHO PARA A SAÚDE


De um artigo assinado por Percy Waxman, intitulado “O temor não é senão um mau hábito”, transcrevemos os parágrafos finais, pela nota sadia que exprimem:

            “Todos devemos aprender, cedo ou tarde, que ninguém além de nós mesmos pode dissipar nossos temores. Os amigos podem simpatizar conosco e consolar-nos, procurar acalmar-nos com palavras bondosas e expressões otimistas, mas ninguém, senão nós mesmos, pode eliminar nossos temores ou aliviar-nos da necessidade de suportá-los. E ainda que suportar francamente nossos temores seja o primeiro passo a ser dado para dissipá-los, não é o único”.

            “A um célebre anatomista inglês, um jovem estudante perguntou qual era a melhor cura para o temor, e ele respondeu: ‘Procurar fazer alguma coisa em prol de alguém.’ A resposta assombrou o estudante, que pediu mais explicações, ao que o mestre acrescentou: Você não pode ter em mente, ao mesmo tempo, dois conjuntos opostos de pensamentos. Um afugentará sempre o outro. Assim, por exemplo, se sua mente está completamente com o desejo altruísta de ajudar outra pessoa, não pode ao mesmo tempo albergar o temor”.

            “Isto é precisamente o que queria dizer São João, ao escrever: ‘O perfeito amor lança fora o temor’. Tenho experimentado que a luta puramente intelectual contra o temor não basta. É, nem mais nem menos, assunto de uma conquista espiritual”. Como disse o Dr. Sadler, bem conhecido psiquiatra: “A única solução de cura conhecida para o temor é a fé.” A fé num poder exterior a nós, desfaz o temor. A fé mantém-nos serenos em meio ao perigo, capacita-nos para considerar a vida com todos os azares e ameaças, sem titubear, e nos permite arrostar as situações com confiança impossível de ser obtida de qualquer outra maneira.

            “Quando na hora de nossa necessidade buscamos essa Mão Auxiliadora, renasce-nos o valor e dissipam-se na insignificância as névoas do temor.”

(A CHAVE DA FELICIDADE E A SAÚDE MENTAL- Marcelo J. Fayard - Capítulo 11 - Emoções e enfermidades.)

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