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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

VIGILÂNCIA - Luiz Carlos Nemetz


Bolsonaro já é a expressão do maior movimento de massa do Brasil, de todos os tempos. Contra toda a estrutura de poder, mobilizou a sociedade, de todas as idades, de todas as classes sociais, de todos os Estados, de todos os gêneros. Está operando uma verdadeira revolução sociológica que vai ser estudada na linha da história por muitas décadas. Enfrentou a mídia com maior concentração de poder e o maior monopólio de informação do mundo. E venceu!

 Sem alianças partidárias, afrontou poderosas estruturas políticas, oligarquias e dinastias que mandam no Brasil há mais de 50 anos. E ganhou.

 Sem recursos, teve ao seu lado e a serviço da sua candidatura, um exército de aliados que o carregaram literalmente no colo, sem esmorecer um segundo. E conquistou.

Encarou sozinho, a estrutura da esquerda mais corrupta do mundo, representada não somente pelo PT, mas também pelos seus satélites, o incoerente Ciro e a desconexa e incongruente Marina. E ganhou, no voto. Revelou que o PT (e a esquerda) não tinham o tamanho que diziam e que pensavam ter.

Expôs que essa mesma esquerda nunca passou de uma minoria que mais fazia barulho do que detinha o comando da sociedade. E faz um milagre político e eleitoral: deixa o PT - e a esquerda - desesperados.

Já não lutam mais para vencer as eleições, pois já sabem estarem absolutamente derrotados. 

A luta destas minorias agora é pela sobrevivência. E não medem esforços para se manterem vivos. Tangenciam o ridículo histórico, nunca imaginável como possível. Se travestem na mudança da camiseta com a cara do Lula (o ladrão) pelo terno e gravata. A vice deslumbrada e radical, que incentivou a "marcha da insensatez femista" se diz "cristã" e veste um terninho comportado. Dora, a que só fala a verdade com seu vocabulário nada burguês, diria com muito espanto (e com a minha total censura): - "que bucica!". Se auto mutilam negando seus princípios.

Apontando uma incoerência ideológica absurda, saem correndo da extrema  esquerda anarquista (que é a sua real essência) e  deslocam seu discurso para o centro. Oportunistas, incoerentes, fisiológicos, mudam suas cores e retiram a figura de Lula (o ladrão) das imagens das peças de campanha. Negam seu programa escrito de forma arrogante e procuram as igrejas e flexibilizam os fundamentos do seu programa de governo.

O PT subestima a inteligência da sociedade brasileira e superestimou a sua força. E traem, deixando sem discurso, seus eleitores de boa fé. O PT e a esquerda são a síntese do que a sociedade não quer.

Ao final desse processo eleitoral esses partidos e essas lideranças de esquerda terão passado pelo maior vexame político e eleitoral de todos os tempos. E parte dos seus simpatizantes com algum escrúpulo ético, ainda que de forma retardada, já começam a manifestar os reflexos desse encontro com a realidade. Fazem um silêncio ensurdecedor. Já não se vê mais as bandeiras vermelhas, nem os discursos inflamados nos pescoços com as veias saltadas. Haddad, o boneco de cera do ventríloquo presidiário, vai  minguar no segundo turno. Só o que lhes resta nesta altura do seu desmanche, é o radicalismo, a trapaça, a mentira e o desespero. E é ai que mora o perigo. 

A desestruturação que vai se operar com a vitória de Bolsonaro não vai poupar ninguém. A raia graúda vai tentar ocultar a pilhagem. A raia miúda que foi ludibriada vai ficar sem pai e sem mãe. E a vadiagem vai ter que encontrar trabalho para sustentar a vida.

É por isso que infiltrados nas estruturas de poder, gente sem escrúpulos e sem limites, podem tentar fazer de tudo para fraudar e/ou tumultuar o processo. Daí que toda atenção e todo o cuidado é pouco. Segundo o boletim eleitoral vindo das urnas, o sistema corrupto implantado pelo PT e seus satélites, está na UTI, respirando por aparelhos, com pouco sinal de melhoras. Dia 28 serão declarados mortos. Nas urnas, pelo voto. Coisa linda!


Luiz Carlos Nemetz

(Recebi via WhatsApp)

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UM ESTADO FUNDAMENTALMENTE CATÓLICO - Paulo Corrêa de Brito Filho


 15 de outubro de 2018

A relação do católico com a ação política, da Igreja com o Estado e a necessária subordinação da política à moral

Paulo Corrêa de Brito Filho


“Queremos a civilização católica, inteira e exclusivamente católica, viva e pujante, imunizada contra todos os gérmens de paganismo e orientada pela Igreja que a fez surgir e lhe deu toda a sua grandeza.” Este anseio foi expresso por Plinio Corrêa de Oliveira em 10 de outubro de 1937 no Legionário, semanário que então dirigia, o qual foi transformado por ele de simples folha paroquial no mais influente órgão católico de imprensa no Brasil.

Foi sem dúvida na redação do Legionário que começou a história da revista Catolicismo. Os propugnadores do neomodernismo não concordavam com o “Grupo do Plinio” — como eram conhecidos os colaboradores do Legionário — devido ao seu rijo combate às ideias modernistas condenadas por São Pio X. Por esse motivo eles foram obrigados a deixar em 1947 a direção do jornal. Quatro anos depois, em 1951, esse grupo fundou e passou a dedicar-se a um novo órgão de publicação. Nascia assim o mensário Catolicismo, cujos princípios doutrinários são os mesmos que haviam norteado o Legionário.

O artigo principal da edição deste mês de nossa revista [capa acima] reproduz um verdadeiro manifesto publicado naquela edição de 1937, no qual o Prof. Plinio expõe os ideais do Legionário sobre um Estado fundamentalmente católico. Tais ideais permanecem exatamente os nossos. Substituindo no título Legionário por Catolicismo, podemos hoje afirmar: Posição de Catolicismo em face da política brasileira. Nesse artigo, o leitor deve deter sua atenção especialmente na relação do católico com a ação política — ou seja, na relação da Igreja com o Estado e na necessária subordinação da política à moral. É matéria de caráter atemporal, plenamente aplicável à situação nacional às vésperas das eleições.

Duas outras matérias da referida edição relacionam-se também com as próximas eleições. A coluna de Mons. José Luiz Villac demonstra por que um católico não pode votar em candidatos que defendem práticas contrárias às Leis de Deus; e o artigo de José Carlos Sepúlveda da Fonseca aborda o choque entre o Brasil de superfície e o Brasil profundo, a propósito dos 30 anos da Constituinte.

Recomendo atenta leitura de tais matérias. Elas encontram-se disponíveis no site da revista: www.catolicismo.com.br



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