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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

UM LIVRO QUE VEM TRANSFORMANDO HISTÓRIAS DA AUTORA MICHELE STRINGHINI

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

A escritora Michele Stringhini da Silva nasceu em 1980, na serra gaúcha, Rio Grande do Sul. Estilista formada em Estilismo e Figurinismo pela Escola de Moda Profissional (EMP), São Paulo, é poetisa, compositora musical (com músicas registradas) e empreendedora (lojas on-line). Michele está no último semestre do curso de Letras – Português/Inglês pela Universidade Braz Cubas (UBC) – São Paulo.

É esposa de pastor, casada com Euclevos A. Stringhini da Silva, e o acompanha ministerialmente. Conheceu verdadeiramente a pureza e a pregação da Palavra de Deus, vivenciando assim experiências com o Espírito Santo, por meio da revelação da Palavra, da oração e do louvor. É apaixonada pela simplicidade da vida e pela arte de escrever, pois escrever livros, poesias e letras musicais é mais que um prazeroso hobby, é um chamado para amar. Ama estudar e tem forte interesse por língua estrangeira (é estudante do idioma finlandês), como também, moda, fotografia e artesanato; enfim, ama a natureza e conhecer novos lugares.

“A jovem se depara com as limitações da sabedoria humana, pois a alma é território exclusivo. E somente quem criou a alma pode manifestar a cura infalível, a cura que vem do Amor infalível.”

Boa Leitura!

Escritora Michele Stringhini, é um prazer contarmos com sua participação na revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a inspirou a escrever o livro “Elixir do Amor – a cura infalível do amor”?

Michele Stringhini – Shirley, primeiramente agradeço a oportunidade. Sempre tive  interesse em publicar um livro,pois escrevo desde os 15 anos de idade e primo por transmitir uma mensagem inspiradora que possa ajudar alguém.O leitor pode se identificar com a história em partes ou tê-la como um exemplo de alerta;ou como conteúdo que agregue valor ao seu caráter e seja reconhecida como uma obra que possa ser indicada a outra pessoa.Assim, terei cumprido o mais belo propósito,que é ter feito o bem a alguém. E com esse intuito fervoroso em meu coração – do importar-se com a dor alheia e/ou fazer que aquele coração que se massacrava diariamente consiga ser desvencilhado de algum fato passado– esta obra tem por objetivo servir de mola propulsora e corajosa, acreditar na força do Amor Divino, aceitando o perdão de Deus, e ensinar a perdoar, pois a história é um testemunho de vida. Afinal, só o Amor cura e tem a capacidade de sarar todas as feridas da alma.

Quais temáticas estão abordadas nesta obra literária?
Michele Stringhini – Romance, drama, suspense e não ficção.

Apresente-nos a obra.
Michele Stringhini – “Elixir do Amor – a cura infalível do amor”é baseado em fatos reais e compartilha a transformação de vida da jovem Milena Minchillo, que sofreu duas tentativas de estupro, é enganada e invejada por falsas amizades, mergulhada num estado depressivo profundo, sofrendo com problemas espirituais e opressões malignas. Milena se vê na necessidade de buscar a solução para problemas, tanto espirituais emocionais ou familiares. Sente a carência de sua alma ferida ser curada. A jovem se depara com as limitações da sabedoria humana, pois a alma é território exclusivo. E somente quem criou a alma pode manifestar a cura infalível, a cura que vem do Amor infalível.

Sendo um livro baseado em acontecimentos reais, apresente-nos os principais desafios para a escrita do enredo que compõe o livro.

Michele Stringhini – Este livro foi escrito em três dias e meio. Meu esposo e eu estávamos em consagração em prol da igreja e entre outros propósitos particulares. O meu maior Ajudador em todo o desenvolvimento do livro até a sua conclusão foi Deus. (Essa história eu queria ter escrito antes, mas não me sentia preparada pelo fato de ser baseada em situações reais, e simplesmente pelo cuidado de preservar a vítima.) E essa consagração foi baseada no livro de Apocalipse 11:11, que fala sobre os 3 dias e meio.A revelação foi a seguinte: em três dias e meio Deus restauraria aquela área da vida ou manifestaria o sonho (projeto) desejado havia tanto tempo. Está consumado: “Escrevi o livro em 3 dias e meio!”. Deus me fazia perder o sono, eu ia para o notebook e acrescentava o que precisava. Após essa consagração, 7 dias se passaram, nenhuma linha ou letra de inspiração, só na semana seguinte retornou o ânimo (vontade) de outros versículos serem adicionados e rever o conteúdo.

Qual a mensagem que deseja transmitir ao leitor pela leitura do enredo que compõe a trama?

Michele Stringhini – O conteúdo do livro em si não é para criar doutrina alguma, nem expor a situação alheia ou vivida de maneira humilhante, nem condenar, nem castigar, mas promover o perdão de Deus. Contudo, os nomes dos personagens foram alterados; apenas vêm para despertar sincero perdão, tirar aprendizado dos erros, tirar lições da falta de sabedoria e da falta de entendimento. Com certeza, não existe caso irreversível para Deus; existe uma nova oportunidade, quando essa pessoa está disposta e aceita essa oportunidade. O conteúdo está recheado de experiências com Deus em Sua Palavra; claro, baseadas em acontecimentos reais que vão alimentar a fé, tornar-lhe (o leitor) mais sentinela. Por que não aprender com os erros e acertos de alguém? É apenas para a edificação, independentemente do credo ou religião. Conheça o amor transformador!

O que mais chamou sua atenção enquanto escrevia o livro?

Michele Stringhini – O que mais me chamou a atenção enquanto escrevia o livro foi que cada desenrolar da história encaixava-se como um quebra-cabeça; cada “pecinha” deixava a história mais envolvente e reveladora, mais empolgante, mais recheada de emoção e expressão. Cada instante foi análogo à gestação de um bebê no ventre da sua mãe; “sentindo as dores, os chutes, os enjoos, as alegrias e as ansiedades”, um mix de emoções num curto espaço de tempo (em 3 dias e meio escrevi esta obra). Escrevi com tamanha liberdade e otimismo, que as palavras fluíam como águas agitadas, sem me afogar nelas. Essa experiência foi ímpar, com sabor de bis. Sou grata ao Deus Todo-Poderoso por essa experiência! “Elixir do Amor – a cura infalível do amor” é o meu primogênito.

Onde podemos comprar seu livro?

Michele Stringhini – Livro impresso: www.clubedeautores.com.brwww.submarino.com.brwww.americanas.com.br. E-book: www.saraiva.com.br .

Quais os seus principais objetivos como escritora? Soube que você já tem novos livros no prelo para 2018; apresente-nos seus novos projetos literários.

Michele Stringhini – O gosto pela escrita começou desde a minha adolescência; de lá pra cá, escrever é missão, é cumprir parte do meu chamado. Sinto vontade de escrever livros voltados ao público infanto-juvenil e criar histórias em quadrinhos. Os meus novos livros para lançamento em 2018 são: “Tempo para a poesia – poesias que transportam memórias” – 1ª edição e “Pronta para Dançar! – no ritmo da fé”, inspirado em uma história real – 1ª edição. 

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Michele Stringhini. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Michele Stringhini – Carinhosamente, saliento como forma de mensagem um trecho que consta em meu livro:
“O amor sempre vence a dor, o amor vence o pecado, o amor sempre age com a verdade, o amor sempre traz esperança, o amor sempre traz reconciliação, o amor segundo o amor de Deus, aquele amor incondicional, está à disposição de todo aquele que precisa de perdão, de todo aquele que precisa de uma nova chance, seja ele culpado ou inocente. Para esse amor não existe caso perdido, por mais que alguém tenha ido longe demais. O amor, segundo Deus, faz-nos perdoar até o pior transgressor, faz perdoar a nós mesmos; faz o outro, o ofensor ser livre e aprender a depender desse amor, assim, viver em novidade de vida.”
(Aquele que não ama não conhece Deus; porque Deus é amor – João 4:8 – ACF).

Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura




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FELIZ NATAL, VOTOS DE FESTAS SÉRIAS – Péricles Capanema

28 de dezembro de 2017 
Péricles Capanema

Anima ouvir “Feliz Natal”! Soa agradável Natal de muita saúde e paz. “Santo Natal”, expressão afável, cada vez menos comum. Escutei sem-número de vezes votos de alegre Natal. Óbvio, jamais me deram votos de tristes festividades natalinas.

E nem de sério Natal. Cairia estranho, poderia parecer censura a um brincalhão. Pensando bem, nem tão estranho assim. Pelo menos uma vez, gostaria que alguém me tivesse dito: “um sério Natal”.

Desejar “Feliz Natal” é querer as festas em ambiente leve. “Sério Natal”, que continuem presentes as graves questões que povoam a vida de cada um de nós. Gravidade e leveza não se excluem, nunca se excluíram, complementam-se. Leveza sem gravidade despenca para a leviandade.

Gravidade sem leveza descamba para caturrice. Sábia é a pessoa que alia leveza e gravidade. Minha ambição hoje é alcandorar a seriedade, raiz da sabedoria, caminho para a felicidade. Se conseguir bem, será brilhante bola vermelha na árvore da sala, meu presente de Natal para os leitores.

Já no começo, faz falta acabar com a confusão entre alegria e felicidade. Em geral, as pessoas querem ser vistas alegres para assim parecer felizes. E é comum um abismo entre as duas realidades. Le bonheur n’est pas gai (a felicidade não é alegre), frase que retumbou mundo afora, resumia o filme Le Plaisir, baseado em três contos de Guy de Maupassant.

Continuando no tema, mudo o cenário. Li, faz pouco, o mesmo por aqui: “Sou alegre, mas não feliz”, lamento de Dadá Maravilha, o futebolista folgazão. O mais alegre dos jogadores se vê como um infeliz. Uma mãe que trabalha de sol a sol para pagar os estudos da filha aplicada pode não estar alegre, mas será intensamente feliz, animada com o cumprimento do dever e por abrir boas perspectivas para a moça.

Todos percebem, o esforço e o dever estão mais ligados à felicidade que à alegria. Enfim, são várias as formas de alegria. A felicidade pode ser alegre, pode estar triste, pode brilhar num rosto esgotado. Um menino brincando sozinho com um carrinho em geral tem semblante sério e feliz. Nietzsche afirmava, o homem se torna maduro quando reencontra a seriedade que tinha quando brincava em criança.

Temos aqui, não a procura, mas o reencontro de um tempo às vezes perdido durante a adolescência e a juventude. O Natal autêntico tem isso, festa familiar com nota infantil séria. A alegria natalina — calma, temperante, esperançosa, entendendo o sofrimento — é átrio para entrar no palácio da felicidade.

Sem seriedade, não alcançamos ser felizes. A alegria contemporânea desembesta para o rumo oposto.
Para esconder a infelicidade, procura saída artificial, aparece vestida com roupagem extravagante. Basta examinar os role models atuais, celebridades do entretenimento em primeiro lugar, a mais de outras nos mais variados espaços da vida humana.Inautênticos, estadeiam estilos de vida estapafúrdios, sorrisos exagerados, risadas desatinadas. Ali pululam as drogas, o suicídio, as separações matrimoniais contínuas, tanta coisa mais. O que são em suas representações enganadoras? Embusteiros, alguns geniais, juntos na promoção de uma fraude.

O bem não faz barulho e o barulho não faz bem, escreveu São Francisco de Sales, o suave doutor da Igreja. Discreta, a verdadeira felicidade pode conviver com a tristeza, a dor, o fracasso; também com a alegria, os êxitos, as grandes conquistas. Mas sempre se manifestará veraz. Assoma agora à porta uma irmã da seriedade, a autenticidade, saudemo-la.

Verazes, autênticos e sérios caminhemos até a manjedoura onde dorme placidamente o Menino-Deus. Súplices, peçamos a Ele que nos sustente em todos os passos da peregrinação ao encontro da Felicidade infinita.



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Péricles Capanema

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