Total de visualizações de página

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

SEXTA SUPER MUSICAL DA AABB É COM JORGE CARDEAL

Jorge Cardeal (centro): agora o show é na Cabana do Tempo.

Próxima atração de sexta na AABB: Jorge Cardeal

Não só os sócios, mas todos que gostam de boa música têm acesso free na noite de 22/9 na AABB Itabuna. É a Sexta Super Musical, com os hits nacionais e internacionais de Jorge Cardeal na Cabana do Tempo, espaço que já se firmou como o pointmusical da cidade. E que ainda é o único programa que se pode fazer à noite levando as crianças, já que elas têm um parque bem equipado e muita área verde para brincar em volta da Cabana.

O espaço conta com bar e restaurante próprios do clube. Nas mesas são servidos tira-gostos, bebidas prontas e preparadas na hora por equipes de cozinha/bar e garçons.

Nestes chamados tempos de crise, a economia conta muito para quem curte a AABB: a casa não cobra couvert artístico nem 10% de gorjeta. “No custo/benefício, é o lugar que tem mais vantagem”, garante a presidente Maruse Dantas. Ao que o vice-presidente social Raul Vilas Boas acrescenta: “É por essas e outras que as noites de sexta estão cada vez mais concorridas na Cabana”.

Quem vem do litoral chega ao clube pela Av. Juracy Magalhães, Ponte Nova, Vila Zara. E quem vem do interior, pela Beira-Rio, Shopping e bairro Conceição. O endereço da AABB Itabuna é Rua Espanha s/n – São Judas. Telefones: (73) 3211-2771 / 3211-4843 (Oi fixo).

  
Contato – Raul Vilas Boas: tels. (73) 9.9112-8444 (Tim) / 9.8888-8376 (Oi)


Assessoria de Imprensa – Carlos Malluta: tels. (73) 9.8877-7701 (Oi) / 9.9133-4523 (Tim)

* * *

ARTISTAS ENGAJADOS E PROCURADORES JACOBINOS: UMA MISTURA EXPLOSIVA!

19 de setembro de 2017
Caetano Veloso e Deltan Dallagnol 
– Leo Aversa/Pablo Jacob / Divulgação/Agência O Globo

Leio no GLOBO sobre o dia em que Caetano Veloso recebeu em casa o procurador do powerpoint. Quer dizer que Paulinha faz canapés na Vieira Souto e não me convida? Eu, que sou o biógrafo oficial da esquerda caviar? Os radicais chiques de Nova York ao menos convidavam Tom Wolfe. Mas ingratidão à parte, acho que ficou ruim foi para quem foi convidado, e aceitou. O caso do convidado de honra, claro, procurador Dartagnol, quer dizer, Dallagnol. Seguem alguns trechos:

Empratados de comida nordestina, canapés, vinho, água e coca-cola embalaram um improvável encontro há quatro semanas no apartamento de Caetano Veloso de frente para o mar na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, no Rio. O compositor recebeu para uma conversa sobre política um dos mais comedidos integrantes da força-tarefa Lava-Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol.

O encontro, que parece saído de uma canção tropicalista, foi “quase clandestino”, na definição do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), responsável por levar o procurador à casa de Caetano e Paula Lavigne. Desde o primeiro semestre ela tem promovido bate-papos reunindo artistas e políticos para discutir a conjuntura brasileira. São convidados desde gente mais identificada com a esquerda a grupos mais à direita, com o intuito de vencer diferenças e fortalecer uma pauta comum.
 […]
Na conversa, falou-se sobre a percepção de que a Lava-Jato tinha como alvo apenas o PT. Deltan lembrou de que a mesma força-tarefa prendeu Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e inevitavelmente tem atuação limitada em relação a políticos com foro privilegiado.

— O MPF tá ocupando um papel que tem de cumprir, atacando à esquerda e à direita. Ser crítico hoje ao MPF é estar aliado ao que há de mais atrasado na política brasileira – diz Randolfe, que nos encontros tenta, segundo ele, “traduzir um pouco das loucuras que se passam em Brasília, o significado das coisas”.
 […]
O GLOBO perguntou a Caetano se suas percepções iniciais sobre a Lava-Jato se mantiveram depois do encontro, e o que o unia e o afastava, hoje, do “procurador do powerpoint”.

Caetano respondeu com um artigo, no qual menciona os acordos de leniência como “modificadores do capitalismo brasileiro” e alerta para a necessidade de evitar que “movimentações importantes não venham a servir à manutenção das nossas desigualdades”.

 Deltan não quis dar entrevista.

No fim do seu texto, o compositor cita a desigualdade e a corrupção como ideias em campos diferentes. De fato, os malfeitos com dinheiro público parecem ter ocupado todos os espaços da agenda pública dos últimos anos. E a preocupação com a desigualdade perdido a vez. Mas que Deltan não lhe ouça. Para o procurador, a corrupção está para a desigualdade como dois e dois são quatro.

Ou seja, o procurador das redes sociais ainda levou uma espécie de pito do anfitrião, por pegar demais no pé do PT. E claro, é preciso deixar bem claro que não há tal viés, que outros também foram presos ou acusados (porque preso o condenado Lula ainda nem está, não se sabe bem o motivo).

É a turma que não é “nem de esquerda nem de direita”, e só quer combater a corrupção, em abstrato, mas nunca punir os corruptos de carne e osso, especialmente se forem de esquerda. As máscaras dessa turma vão caindo uma a uma. As pretensões políticas vão ficando mais claras. Assim como os companheiros políticos, o pessoal que joga a rede para pescar “isentões” que até ontem defendiam o PT.

Eu gostaria de fazer uma só pergunta ao procurador com viés jacobino: o que ele acha disso aqui?

Será que a função de procurador combina com a de artista engajado que banca o revolucionário contra o “sistema”, posando inclusive de black bloc em apoio aos vândalos baderneiros que colocam máscaras e saem por aí depredando patrimônio público, quando não matando inocentes?
Sobre isso tudo, sobre os ícones da esquerda caviar, sobre os “igualitários” do Projaquistão, só tenho uma coisa a dizer:

E ainda tem quem caia nessa?

Rodrigo Constantino



RODRIGO CONSTANTINO
Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.

* * *