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quarta-feira, 2 de junho de 2021

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FUNDAÇÃO PEDRO CALMON RECEBE OBRA POÉTICA COMPLETA DE CYRO DE MATTOS E ACERVOS QUE PRESERVAM A MEMÓRIA E A HISTÓRIA DA BAHIA

 


Fundação Pedro Calmon recebe obra poética

completa de Cyro de Mattos e acervos que

preservam a memória e a história da Bahia

 

Canto até Hoje


Jornalista e advogado, Cyro de Mattos, doou 70 livros de "Canto até hoje", sua obra poética completa, para as bibliotecas e espaço de leitura do estado. De acordo com o diretor geral da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo, a obra de Cyro de Mattos é e será de grande valia para o estímulo do livro e da leitura em todo o estado. Cyro de Mattos é contista, novelista, romancista, cronista, poeta, ensaísta e organizador de antologia. É autor de 54 livros e seus contos e poemas figuram em mais de 50 antologias, no Brasil e no exterior. Conquistou mais de 40 prêmios literários. É membro efetivo do Pen Clube do Brasil, Ordem do Mérito da Bahia, no grau de Comendador, e da Academia de Letras da Bahia. De acordo com o diretor geral da FPC, Zulu Araújo, a obra de Cyro de Mattos é e será de grande valia para o estímulo do livro e da leitura em todo o estado.

 

O Imaginário Desfile da Embaixada Africana

 Com o intuito de salvaguardar a memória da Bahia, a Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBa) recebeu também como doação a obra do artista Anderson AC "O imaginário desfile da Embaixada Africana", do artista Anderson AC.

Presidente Zulu Araújo faz pronunciamento público sobre a doação à FPC de obras importantes.

A produção ficará sob a responsabilidade do Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB) e ficará exposta para o público. A obra faz parte do Memórias do Reinado de Momo, que tem como objetivo central o fortalecimento da memória do carnaval de Salvador. O projeto é coordenado pela pesquisadora e doutora em Cultura e Sociedade, Caroline Fantinel e a concepção é do professor e vice-reitor da UFBA Paulo Miguez.

A Embaixada Africana foi um grupo carnavalesco, que surgiu no final do século XIX, e se destacou como clube uniformizado negro. Apresentavam-se através de grandes desfiles que tematizavam uma África de feitos gloriosos, distante do imaginário comum da pobreza, do atraso e da escravidão de que o continente era associado. Porém, foi proibido de desfilar em 1905, assim como os demais grupos da cultura negra, porque apresentava 'costumes africanos com batuques'.

Para Caroline Fantinel, "é uma grande alegria entregar a obra para o Arquivo Público da Bahia. Estamos seguros de que é um espaço que vai contribuir para a promoção da memória desse importante clube carnavalesco que fez tanta história no carnaval de Salvador e na vida da cidade na virada para o século XX". Ainda segundo Caroline, "o legado social, político, cultural e estético desses embaixadores festivos é imenso e precisa ser amplamente conhecido para que seja usado como ferramenta de força e resistência pela população negra soteropolitana", afirmou.

De acordo com a diretora do APEB, Teresa Matos, "o carnaval representa um componente significativo da cultura e da identidade da Bahia. Fato que explica a integração da obra ao acervo do Arquivo Público". Para saber mais do projeto Memórias do Reinado de Momo, clique aqui.

Centro de Memória
Outro material importante doado à FPC foi do acervo de César Borges. O ex-governador do estado entregou parte de seu acervo pessoal com mais de 4 mil itens ao Centro de Memória da Bahia (CMB), unidade da FPC. No acervo constam publicações sobre história, política e economia, em diferentes formatos como fotografias e audiovisuais, referentes ao período em que ele esteve à frente do executivo baiano e no exercício do seu mandato no Senado Federal. De acordo com o diretor do CMB, Walter Silva, "esse acervo se constitui como uma importante fonte para o entendimento, sobretudo da política na Bahia e no Brasil".

Fonte: SecultBA

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