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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

NO MEU VOTO MANDO EU... - JOÃO DE PAULA

Eleição é igual a um banquete.

Acredito que toda eleição tem que existir o candidato e o eleitor, onde a democracia deve ser respeitada e vivenciada na proposta decisiva do voto individual e de quem manda no meu voto sou eu.

É claro que deve existir a campanha educacional e de conscientização; mas, cada um de nós, em suas individualidades e opções de vida, devemos escolher e eleger quem mais simpatizamos, queremos, ou que conquistou com suas propagandas e propostas; os nossos sentimentos.

Eleição para vereador, prefeito, governador, deputado, senador, ou diretor, coordenador, presidente de bairro, instituições, condomínios, sindicatos; devem ser respeitados às leis e os procedimentos de direitos e deveres do cidadão.

O procedimento eleitoral deve ser comparado com um festim, um banquete, onde são expostos os alimentos à mesa; e cada pessoa, rica ou pobre, gorda ou magra, homem ou mulher, vai se servir do que mais gosta e do que acredita ter mais sabor, para uma excelente degustação.

O eleitor pode sim, ouvir o falatório de um e de outro, o discurso, a oração, a proposta, a boa ideia, a indicação, a orientação, o que voga mais, o que pode ser mais saboroso, ou não. Mas, cabe a cada um de nós saber distinguir o sabor, porque cada coisa tem o seu sabor todo especial.

Vale respeitar a opinião, a decisão, a escolha feita, a participação, seja qual for a escolha do cidadão. Assim, deve ser conduzido o processo eleitoral: sem a propaganda enganosa, sem a violência, sem imposição, sem ameaças, sem medo, sem imposições, sem trapaças, sem falsas promessas, sem amizades desfeitas por causa dos interesses e da poeira que se esconde debaixo dos tapetes.

A comida azeda ou salgada por demais; devemos excluir do cardápio. Assim, o candidato falsário, corrupto, mentiroso, ladrão, trapaceiro. Enganador. Ficha suja. O ilusionista. O falso profeta. O maligno.

Neste processo de votar e eleger o melhor candidato, jamais devemos ser uma “Maria vai com as outras”, porque devemos indicar, apontar, defender, ou se associar, aquele candidato benfeitor, que, possamos contar com ele ou sugerir ideias e propostas em benefício da coletividade, ou até mesmo da humanidade. Temos que ser firmes e fortes, não folhas secas que o vento leva para onde ele quer.

Nada de desfazer as boas amizades, por causa da politicagem, por causa da bandeira de um candidato em detrimento de outro.
Nada de desfazer de uma boa amizade, por causa da diferença de opção e pensamento.

Deve prevalecer a liberdade de escolha!
Deve prevalecer a ordem, o respeito, a opção subjetiva!
Se o candidato eleito nos decepcionar, for decepcionante em sua gestão, vai caber à Justiça o julgamento dos seus atos e ações.

Ninguém merece ser enganado! Não merecemos de jeito nenhum sermos decepcionados e frustrados com gestor, administrador, conselheiro, orientador, por seus desvios e condutas de metas e propostas, por esconder dos eleitores; os interesses reais de sua administração.

Nosso patriotismo é votar! É escolher alguém especial para administrar nossa casa, nossa comunidade, nossa cidade, nosso pais, ou mais.
Deus nos fará Justiça!

Faça o que seu coração mandar, determinar, sem nenhuma influência maléfica.

Votar consciente!
Vamos exercer a nossa liberdade de escolhas!
Votar na certeza de que dias melhores virão!

Votar para combater a doença, a pobreza e o conflito, em benefício da ordem, da formação pessoal, da educação, do respeito, da moral e dos bons costumes.

Vamos votar sim, prevalecendo à justiça, o amor, a esperança, a fé, o otimismo, o desejo de transformar esta nação em menos infernal, gerando felicidade com paz, saúde e prosperidade para todos.

Façamos da mesa do banquete, da fartura e da diversificação, as opções ao paladar de cada um de nós. Cada qual faça seu prato, seu pf, seguindo à degustação por uma satisfação melhor, maior, gloriosa e gozosa, alimentando o corpo e o espírito.

O Brasil que queremos é o de Paz e Amor. Votemos nos candidatos que erguem estas bandeiras, com a rósea do amor.

Um Brasil sem fome...
Um Brasil sem desigualdades sociais...
Um Brasil de oportunidades para todos...
Um Brasil mais fraternal...
Um Brasil sem doenças...
Um Brasil sem pobreza...
Um Brasil sem conflitos...

Um Brasil que tenha emprego para todos, com salários dignos, reais, que possam proporcionar o bem-estar de cada um de nós. Mediante sua capacitação profissional.
Um Brasil de Escolas, boas moradias, boas estradas, boas praças, flores e jardins, bons cidadãos em todos os níveis e setores.

Homens de Deus!
Homens de Bem!
Homens com os pés no chão e o olhar voltado para o futuro.

Vamos votar, sim,
Exercer a cidadania,
Exercer o poder de nosso voto,
A escolha é toda sua.

Você Decide...


João Batista de Paula 
Escritor e Jornalista

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04/10 - DIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS... - Eglê S Machado



CELEBRE UMA VIDA SANTA,

SEM MÁGOAS, NA LUZ, SEM RISCO,

E NESTE FERVOR QUE ENCANTA,

A TEMPESTADE É CHUVISCO;

NÃO DEIXE MEU IRMÃO, JAMAIS,

A PROTEÇÃO DO APRISCO,

COMO O POVO DE ASSIS

INSTRUÍDO POR FRANCISCO;

PRATICANDO A MANSIDÃO,

QUE ELE ENSINOU E QUIS

SEJA GRANDE À IMITAÇÃO

DO PEQUENINO DE ASSIS!...


Eglê S Machado
Academia Grapiúna de Letras-AGRAL

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NOBEL DE QUÍMICA 2018 VAI PARA TRIO QUE DESENVOLVEU PROTEÍNAS COM PRINCÍPIOS DA EVOLUÇÃO


Frances H. Arnold, George P. Smith e Sir Gregory P. Winter, que trabalharam separadamente, levarão o prêmio de R$4 milhões, anunciado nesta quarta-feira (3), por desenvolverem técnicas que permitem a fabricação de combustíveis verdes e de anticorpos mais eficientes.

Por Lara Pinheiro, G1
03/10/2018

Descobertas sobre uso das proteínas levam o prêmio Nobel de Química

Frances H. Arnold, George P. Smith e Sir Gregory P. Winter são os premiados com o Nobel de Química deste ano. A Academia sueca anunciou nesta quarta-feira (3) que os cientistas irão dividir o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, equivalente a R$ 4.098.402.

Arnold é a quinta mulher a ganhar o Nobel em Química, e ficará com metade do valor. Os outros dois cientistas dividirão R$ 2 milhões. A americana, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, conduziu a primeira evolução dirigida de enzimas — proteínas que catalisam reações químicas —, que podem ser usadas para manufaturar tudo, desde biocombustíveis até farmacêuticos.

Frances Arnold, uma das ganhadoras do Nobel de Química em 2018 — Foto: Phil McCarten/Reuters/Arquivo

O americano George P. Smith, da Universidade do Missouri, desenvolveu um método, chamado de exibição de fago, no qual um vírus que infecta uma bactéria pode ser utilizado para desenvolver novas proteínas

Sir Gregory P. Winter, britânico da Universidade de Cambridge, trabalhou a partir do método da exibição de fago para produzir novos farmacêuticos. A exibição de fago produziu anticorpos que conseguem neutralizar toxinas, combater doenças autoimunes e curar câncer metastático.

Os membros do comitê afirmaram, durante a coletiva de entrega do prêmio, que as descobertas contribuem para uma química mais verde, que substitui catalisadores tóxicos em processos industriais, e para drogas à base de anticorpos com mais eficácia e menos efeitos colaterais.

Frances H. Arnold, George P. Smith e Sir Gregory P. Winter, ganhadores do Nobel de Química 2018 — Foto: Jonas Ekstromer/TT News Agency/via Reuters

Combustíveis verdes

O presidente da Sociedade Brasileira de Química, Norberto Peporine Lopes, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP Ribeirão Preto, explica que o grande marco da pesquisa de Arnold foi estabilizar proteínas, atráves de mutações, para que elas conduzam as reações químicas.

"As proteínas, essas enzimas, degradam muito fácil, então estabilizar é uma coisa extremamente difícil. Depois de conseguir produzir essas enzimas em larga escala, Arnold conseguiu que elas catalisassem, ou conduzissem, as reações químicas. Com isso, foi possível a criação de diversos combustíveis sem usar petróleo, ou seja, combustíveis verdes, inclusive para aviões. Isso é incrível", comenta Peporine Lopes.

Algumas enzimas (proteínas) do corpo são capazes de acelerar reações químicas, por isso a evolução dirigida, base da pesquisa de Arnold, é tão importante, de acordo com a professora Sara Snogerup Linse, da Universidade de Lund, especialista em ciência molecular de proteínas e membro do comitê do Nobel.

"Existem reações que nós queremos fazer, em síntese química ou para produzir novos combustíveis, que essas enzimas não conseguem fazer, então precisamos melhorá-las. Essa é uma parte do prêmio: fazer com que as enzimas conduzam novas e melhores reações químicas do que as que temos hoje", explicou.

Snogerup Linse explica que, na natureza, o processo de evolução é aleatório e longo, causado por mutações também aleatórias. Na sua pesquisa, Arnold "acelerou" a evolução e criou objetivos para ela, agilizando processos que normalmente levariam bilhões de anos a acontecerem em questão de semanas.

Anticorpos

Peporine Lopes explica que a pesquisa de Smith e Winter permite pensar em tratamentos direcionados de forma mais específica a células cancerígenas ou a doenças autoimunes. "Eles conseguiram introduzir sequências de DNA em um vírus. Quando o vírus infectava a bactéria, ela produzia anticorpos, chamados monoclonais, que podiam ser depois isolados, purificados, para serem usados em remédios", explica.

De acordo com o professor, os cientistas foram os primeiros a humanizar a técnica, fazendo a bactéria produzir um anticorpo que não causa reação ao paciente, porque o anticorpo fica "limpo", sem as regiões que são reconhecidas pelo corpo como estranhas a ele e que causam reações adversas.

Quinta mulher

A última mulher a ganhar o Nobel em química foi Ada Yonath, em 2009. Em 1964, Dorothy Crowfoot Hodgkin levou o prêmio sem dividi-lo, a segunda e única além de Marie Curie, que ganhou em 1911. Em 1935, a vencedora foi Irène Joliot-Curie, filha de Curie.

A Fundação Nobel anunciou na segunda-feira (1º) os vencedores em Medicina, premiados por uma pesquisa de imunoterapia contra o câncer. Na terça-feira (2)uma mulher ganhou o prêmio de Física pela primeira vez em 55 anos, junto com outros dois pesquisadores, por descobertas sobre laser. Os ganhadores na categoria Paz e Economia serão conhecidos na sexta (5) e segunda-feira (8), respectivamente. O prêmio em Literatura foi adiado para 2019.

Os laureados receberão o prêmio no dia 10 de dezembro, em Estocolmo, quando o rei Carl XVI Gustaf da Suécia irá entregar a medalha e o diploma do Nobel aos vencedores. O vencedor na categoria Paz receberá o prêmio em Oslo, das mãos do rei norueguês Harald V.



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