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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

CONHECENDO E DISSEMINANDO A MENSAGEM (II) – Clóvis Silveira Góis Júnior

4.2. Os Primeiros Batismos

            A mensagem-semente caiu em boa terra e um grupo residente na região do Boqueirão e outro na cidade de Itabuna foram os primeiros a conhecer e aceitar a verdade acerca do Sábado e a Volta de Jesus, em contato direto com os obreiros, ou indiretamente, por intermédio da literatura. O South American Bulletin – vol. 6, número 6, publicado nos Estados Unidos em 1929, em notícia assinada por W. H. Wilcox, concluiu que “alguns anos atrás, uns colportores fiéis entraram no distrito de Itabuna [Tabocas] para vender os nossos livros cheios da mensagem. Enquanto eles trabalhavam, oravam e diziam ao povo do grande plano da salvação e corações foram tocados.” Do ponto de vista espiritual, nada pode resistir à tríade dos céus: mensagem, trabalho e oração!

            A cidade de Itabuna, em 1910, três meses após sua emancipação, recebe oficialmente a mensagem adventista. O pastor John Lipke, já residindo em Salvador, promoveu aqui uma campanha de colportagem, pois a igreja objetivava crescer para o norte do país, e viu em nossa cidade um local interessante para o intento: “Lipke se mudou para a Bahia, no Nordeste do Brasil, onde evangelizava e vendia literatura”

            Os resultados foram alvissareiros! Lipke conta:

            “Enviamos os irmãos Queiróz e Pedro
            Baptista para Itabuna... onde o Senhor
            os abençoou fartamente  nas vendas de
            nossos livros... muitos  foram
            vendidos”.

            Finda a campanha, duas pessoas são batizadas por ele: Pedro Lima e Joaquim de Souza Porto.

            De Pedro, não se sabe praticamente nada, além de uma única nota na Revista Adventista, edição de setembro de 1911. Recebeu instruções teóricas e práticas de Queiróz  e Batista, tendo, logo em seguida, adentrado na colportagem. Já conhecia, inclusive, a verdade acerca do sábado desde 1908, mas, como não havia outros crentes sabatistas em Itabuna, não se uniu a qualquer outra congregação. A oportunidade de sua vida surgiu quando da chegada dos colportores. Lipke afirma que: “quando tomou conhecimento nosso e ouviu que guardamos o sábado, resolveu ser um membro da nossa igreja”

            Dele foi dito que se dedicou à colportagem, e nada mais. Desapareceram seus registros. Existe uma lacuna acerca de sua pessoa e dos rumos de sua missão. De todos os idosos adventistas ainda vivos no eixo Itabuna e Ilhéus, ninguém tem qualquer informação a prestar sobre sua pessoa. Produziram frutos suas vendas e atividades? Onde estão seus descendentes? Continuam nas fileiras do evangelho? Continuou Pedro a andar na fé? Cento e seis anos se passaram e, provavelmente, quando mais a vida correr pelos trilhos da História, menor a probabilidade de conhecermos a sua biografia. Fica seu nome como o pioneiro dos pioneiros, o primeiro de uma dezena de milhar daqueles que se submeteram ao batismo em águas grapiúnas. Em relação a Joaquim Porto, pela sua proeminência no Adventismo local e nacional, dediquei-lhe um capítulo inteiro.

            A seguir, transcrevo parte do que foi divulgado pelo periódico mensal adventista naqueles tempos idos. Acerca de Pedro Lima, John Lipke escreveu: “No fim do mês de outubro [1910] visitei os irmãos de Itabuna... No dia da minha partida batizei dois irmãos... Um destes, Pedro Lima, consagrou-se ao serviço de colportagem e já vendeu um bom número de livros”. Em relação a Joaquim Porto, ele próprio afirmou: “Fui batizado em outubro de 1911 [1910] na cidade de Itabuna, no estado da Bahia, entrando para a colportagem em fevereiro de 1912...”.

            Depois da boa receptividade da cidade em relação à literatura, bem como dos resultados quase que imediatos, implicando dois batismos, Lipke teve que retirar-se para acompanhar novos empreendimentos evangelísticos. Um bom grupo de indivíduos ficou motivado em continuar os estudos. “Em Itabuna, havia mais de 15 almas interessadas, quando tive de partir dali”. Deixou o colportor evangelista Camilo José Pereira para “desenvolver mais interesse”.

            A Review and Herald, datada de 28 de março de 1912 divulgou que, em Itabuna, algumas pessoas começaram a guardar o sábado: “A verdade está se espalhando rapidamente neste campo [Missão Este Brasileira]... Recentemente, através de nossos colportores surgiram interessados na parte Sul da Bahia... e alguns começaram a guardar o sábado, em Itabuna...” Uma provável alusão a Pedro Lima e Joaquim de Souza Porto e àqueles outros 15 interessados.

(A GÊNESE DO ADVENTISMO GRAPIÚNA Cap. 4.2.)
Clóvis Silveira Góis Júnior

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“Dentre as 1.783 cidades do interior do Nordeste, Itabuna detém a maior, quantidade de adventistas. Qual o segredo para tamanho vigor? Por que o Evangelho semeado pelos adventistas encontrou um terreno tão fértil? Que grupo de pessoas começou essa obra? De onde vieram? Que motivações tiveram? Como atuaram para estabelecer uma comunidade tão vigorosa?

Estas questões motivaram o autor a escrever este livro.

O momento atual exige a produção de uma publicação que materialize e torne conhecida a história do Adventismo em Itabuna.

O objetivo da obra é resgatar o período mais primitivo do movimento (1910-1960). O estágio mais recente de nossa história não será tratado neste momento.

O presente material não pretende ser conclusivo ou exaustivo, mas uma pequena contribuição para que uma pesquisa mais intensa  e apurada seja realizada.”


(Contracapa do Livro)

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ANDREA BRANDÃO APRESENTA O SEU DESEJO DE PROMOVER MUDANÇAS DE HÁBITOS POR MEIO DA LEITURA

Por Shirley M. Cavalcante (SMC)

Andréa Brandão tem 46 anos, é contadora de formação e escritora de coração; é casada, mãe e ama o que faz. Andréa é grata por tudo que conquistou até hoje. Escreve com e por amor e não tem grandes ambições como escritora.

É sincera e sonhadora, e acredita na magia e na força das palavras; toda grande obra começou por uma ideia que foi para o papel e transformou em algo valoroso para alguém em algum lugar.

“Despertar reflexões, e quem dera promover mudanças de hábitos, desapegos e pregar o amor, mesmo em momentos de adversidades.”

Boa leitura!

Escritora Andrea Brandão, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, o que a inspirou a escrever “Flavilu e aventura acorda, Mundo”?

Andrea Brandão - Meus dois filhos, motivando a criação do nome de nossa personagem principal, Flávia e Lucas... Flavilu, aliada a uma necessidade de fazer algo diferente que talvez possa fazer a diferença; acredito que valores e princípios devem fazer parte da formação. Como ser humano, me sinto parte desse contexto, na escrita encontrei uma forma de partilhar essas crenças que julgo importantes. Nosso personagem gigante mundo é de fato o nosso mundo de hoje, creio que as pessoas precisam reagir aos acontecimentos ao redor e fazerem algo para mudar.

Quais temas estão sendo abordados por meio do enredo que compõe esta obra literária?

Andrea Brandão - Sustentabilidade, poluição, desperdício, despertando para sentimentos nobres como cooperação, resiliência, valores familiares, tolerância às diferenças, respeito, amor e fé.

Qual a mensagem que você deseja transmitir ao leitor por meio da trama?

Andrea Brandão - Despertar reflexões, e quem dera promover mudanças de hábitos, desapegos e pregar o amor, mesmo em momentos de adversidades.

O que mais a encanta nesta obra literária?

Andrea Brandão - O enredo, os personagens que interagem de forma colaborativa e conseguem reverter o cenário caótico instalado; de fato acredito nessa verdade: cada um fazendo sua parte, o mundo pode mudar.

A quem você indica leitura de “Flavilu e aventura acorda, Mundo”?

Andrea Brandão - Aos pais, crianças, professores, jovens...Enfim,a pessoas de qualquer idade.O apelo vai para todas as pessoas que apreciam a leitura e acreditam na magia das palavras e no poder das transformações que começam dentro de nós.

Além de seu livro, voltado para o público infanto-juvenil, você tem um romance baseado em fatos reais “Retalhos de uma vida”. Apresente-nos esta obra.

Andrea Brandão - Este livro foi uma coletânea de fatos vivenciados por mim e minha família.De alguma forma marcou minha vida, foi uma homenagem primeiramente para minha mãe, Zaira, uma guerreira vencedora que criou cinco filhos, com pouco estudo.Mas dotada de sabedoria tamanha, imprimiu em nossa educação valores como honestidade, humildade, fé, senso de justiça e outros que com exemplo educou. No livro registro um legado de gerações que com o passar do tempo acaba ficando somente nas memórias, se perdendo.Assim encontrei uma forma de eternizar esses momentos nesta obra. Em sua 2ª edição,em 2017,adicionei mais alguns capítulos de bônus, atualizando alguns fatos marcantes de minha vida mais recentes.

Quais os principais desafios para escrita de “Retalhos de uma vida”?

Andrea Brandão - Acredito que foi encontrar uma forma de não ofender nem magoar ninguém, contando a “minha verdade”, minha percepção dos fatos.Como preservei os nomes verdadeiros, busquei ter esse cuidado, mas não sei se consegui o tempo todo. Se não, aproveito para pedir desculpas publicamente.

Além das duas obras apresentadas anteriormente, você também escreveu um livro técnico:“ERP Sistema de gestão, problema ou solução”. O que a motivou escrevê-lo?

Andrea Brandão - Minha formação é Ciências Contábeis, trabalhei em várias empresas de segmentos e portes diferentes. Na minha área de atuação todos os processos são automatizados de forma integrada por softwares, já tive oportunidade de trabalhar em projetos de informatização e revitalização, e percebi que os principais problemas se repetiam, e as causas também. Assim, com base em estudos e experiências, busquei traduzir em uma linguagem simples e objetiva jamais vista em livros técnicos na área de tecnologia, mapeando formas de evitar problemas, sugerindo dicas e ações preventivas; compilei informações usando minha experiência de consultora especialista, objetivando agregar valor para quem se interessar pelo tema.

Onde podemos comprar seus livros?

Andrea Brandão - Hoje,ostrês estão disponíveis em e-book na Amazon; tenho alguns exemplares impressos disponíveis à venda diretamente comigo, mantenho meu contato sempre atualizado para meus leitores nas redes sociais e blogs.https://www.amazon.com.br/

Quais os seus principais objetivos como escritora?

Andrea Brandão - Descobrir qual a categoria de obra meus leitores aprovarão; podem escolher o estilo e continuarem lendo, pois vou continuar escrevendo.Costumo brincar, dizendo que escrever é fácil, difícil é encontrar quem esteja disposto a ler um escritor que não é famoso (rs).

Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor a escritora Andréa Brandão. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?

Andrea Brandão - Experimente o novo, pode ter sabor de quero mais; assim, sugiro começarem a ler um livro meu hoje; talvez dois, quem dera os três...Quem sabe essa seja a porta para o sucesso! Sonhar sempre!!! Obrigada e um abraço fraterno.

Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura


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ATÉ COM MEU MANO CAETANO! -Antonio Nunes de Souza

Até com meu mano Caetano!


Os ladrões, nas suas ferocidades absurdas, estão agindo de maneiras incrédulas em função de horários, locais, caminhões, ônibus, carretas, etc., para simples carros de passeio, estão assaltando nas avenidas, semáforos e até nas garagens de edifícios ou estacionamentos!

Estamos vivendo momentos de convivência com esses monstros, bastante assustadores, nos colocando medrosos até de sair para ir ao trabalho, pois, por incrível que pareça, tanto você pode não chegar ao seu destino, como pode passar a ser “paciente” em um hospital, premiado com uma das truculentas “balas perdidas”, comumente achadas nas principais avenidas e, com mais intensidade, nas periferias, morros e favelas!

Não gosto de falar sobre assuntos que estão longe da minha comunidade, mas, infelizmente, perto daqui (Maraú), os sádicos e monstros tomadores das coisas alheias, roubaram um carro e o reboque que estava levando todo equipamento, instrumentos, cenários, etc., de Caetanos e seus três filhos, que se apresentaram na Concha Acústica do Teatro Castro Alves no sábado!

Até as pessoas que merecem certas atenções, por seus profissionalismos e vivem somente trazendo e levando alegrias (poéticas e musicais), estão passivas das cruéis atitudes condenáveis!

Espero que tudo seja solucionado urgente pela eficiente polícia baiana, minimizando esse desagradável transtorno com nosso querido cantor!

Tomara que aconteça o que aconteceu nos anos 80 com o cantor Gilberto Gil. Seu carro, uma Caravan nova, foi roubada e, quando os bandidos viram a quem pertencia, no dia seguinte levaram e deixaram estacionada no mesmo local! Logicamente, eram admiradores e tietes de Gil. Peço a Deus que esses sejam pelo menos de bom gosto e gostem também de Caetano, e procedam da mesma forma!

Lamentavelmente, uma triste e pavorosa decadência, ter que enfrentar esses bandos de selvagens desnaturados!

Antonio Nunes de Souza, escritor.
Membro da Academia Grapiúna de Legras-AGRAL


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