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sábado, 29 de julho de 2017

ITABUNA CENTENÁRIA REFLETINDO: Respostas para maturidade espiritual

Perguntaram a Jalal ad-Din Muhammad Rumi, mestre espiritual persa do séc. XIII:


O que é veneno?
- Qualquer coisa além do que precisamos é veneno.
Pode ser poder, preguiça, comida, ego, ambição, medo, raiva, ou o que for.

O que é o medo?
- Não aceitação da incerteza.
Se aceitamos a incerteza, ela se torna aventura.

O que é a inveja?
- Não aceitação do bem no outro.
Se aceitamos o bem, se torna inspiração.

O que é raiva?
- Não aceitação do que está além do nosso controle.
Se aceitamos, se torna tolerância.

O que é ódio?
- Não aceitação das pessoas como elas são.
Se aceitamos incondicionalmente, então se torna amor.

O que é maturidade espiritual?



1. É quando você para de tentar mudar os outros e se concentra em mudar a si mesmo.


2. É quando você aceita as pessoas como elas são. 


3. É quando você entende que todos estão certos em sua própria perspectiva.


4. É quando você aprende a "deixar ir".


5. É quando você é capaz de não ter "expectativas" em um relacionamento, e se doa pelo bem de se doar.


6. É quando você entende que o que você faz, você faz para a sua própria paz.

7. É quando você para de provar para o mundo, o quão inteligente você é.

8. É quando você não busca aprovação dos outros.


9. É quando você para de se comparar com os outros.


10. É quando você está em paz consigo mesmo.


11. Maturidade espiritual é quando você é capaz de distinguir entre " precisar " e "querer" e é capaz de deixar ir o seu querer.


E por último, mas mais significativo!


12. Você ganha maturidade espiritual quando você para de anexar "felicidade" em coisas materiais!


https://www.nowmaste.com.br/rumi-respostas-para-maturidade-espiritua/


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RUY ESPINHEIRA FILHO SERÁ O HOMENAGEADO DA FLICA

Autor de mais de 20 livros estará na abertura do evento na mesa “A poesia em suas infinitas estações” 

Dono de diversos prêmios, o baiano Ruy Espinheira Filho será  homenageado da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que em 2017 acontece entre 5 e 8 de outubro. Sua mesa, “A poesia em suas infinitas estações”, será no dia ​6, às 19 horas, com mediação da poeta e professora de Letras, Mônica Menezes. 

Nascido em Salvador, em 1942, publicou mais de 20 livros de poemas. A estreia aconteceu em 1974, com “Heléboro”. Em 1981, ganhou o primeiro prêmio, o Nacional de Poesia Cruz e Sousa, com “As sombras luminosas”. Em 1987, lançou o primeiro livro infantil, “A guerra do gato”, publicação reeditada em 2005. 

Em 1996, ganhou o Prêmio Ribeiro Couto, da União Brasileira de Escritores, e foi finalista do Nestlé e do Jabuti com “Memória da chuva”. Com “Elegia de agosto e outros poemas”, de 2005, recebeu o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras e ficou em segundo lugar no Jabuti. “Sob o céu de Samarcanda” (2009) também foi finalista do Jabuti e indicado ao Portugal Telecom. “Babilônia & outros poemas” é a sua publicação mais recente, lançada este ano. 

Publicou também livros em prosa. O primeiro foi “Sob o último sol de fevereiro”, lançado em 1975. Com a novela “O rei Artur vai à guerra”, 1987, foi finalista do Prêmio Nestlé. O romance “Ângelo Sobral desce aos infernos”, de 1986, levou o segundo lugar do Prêmio Rio de Literatura e “Um rio corre na lua” (2007) foi indicado ao Portugal Telecom 2008. O mesmo aconteceu no ano seguinte com “De paixões e de vampiros – uma história do tempo da era”.

O ensaio “O Nordeste e o negro na poesia de Jorge de Lima” foi sua dissertação de Mestrado em Ciências Sociais (1990). Já o “Tumulto de amor e outros tumultos – criação e arte em Mário de Andrade”, a tese de Doutorado em Letras pela Universidade Federal da Bahia (2001), foi finalista do Jabuti em 2002. 

A obra de Ruy Espinheira conta também com o CD Poemas, gravado pelo próprio autor (2001), além de contos e poemas em diversas antologias, no Brasil e no exterior (Portugal, Itália, França, Espanha e Estados Unidos). 

Flica 2017 - A sétima edição, entre os dias 5 e 8 de outubro, segue trazendo para o Recôncavo Baiano influentes nomes da literatura nacional e internacional, com programação para adultos e crianças. Em 2017, estão programados debates literários, lançamento de livros, exposições, apresentações artísticas, contações de histórias e saraus. Todos os anos, escritores de diversos matizes se reúnem para debater e interagir com o público, que tem acesso gratuito a todas as atrações do evento. A festa costuma atrair mais de 20 mil visitantes a Cachoeira. Uma novidade deste ano será a curadoria. O escritor e jornalista Tom Correia assume a função ocupada, em 2016, por Emmanuel Mirdad, um dos idealizadores e coordenador geral da Flica. O Governo do Estado da Bahia apresenta a Flica 2017. O projeto é realizado pela Cali e Icontent e tem patrocínio do Governo do Estado, por meio do Fazcultura, e apoio do Hiperideal​,​ coelba​ e da Prefeitura Municipal de Cachoeira.

Serviço
Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica 2017
​Quando: ​5 a 8 de Outubro 
Onde: Cachoeira/Ba


CRÉDITO: Mário Espinheira
  
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FLIP: ANDERSON FRANÇA PARTICIPA POR VÍDEO E MESA TEM REFORÇO NA SEGURANÇA APÓS AMEAÇA DE MORTE

Auditório passou por varredura da polícia. Debate na programação paralela nesta sexta tratou da expansão da leitura em novos meios e público jovem.

Por Luís Filipe Pereira, G1, Paraty
28/07/2017
Anderson França participa por videoconferência de mesa na programação paralela na Flip 2017; ele recebeu ameaça de morte e cancelou sua vinda (Foto: Luís Filipe Pereira/G1)

Misturando analógico e digital, a mesa "Literatura em todas as plataformas" foi realizada nesta sexta-feira (28), em programação paralela à Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

Presencialmente, participaram Cássio Aguiar, criador da TRENDR no Medium e a escritora Chris Salles, mas as atenções do público que compareceu ao auditório da Casa da Cultura estavam voltadas ao escritor e empreendedor social Anderson França, o Dinho, que participou por videoconferência. Ele cancelou sua vinda à Paraty após receber ameaça de morte.

O risco à segurança preocupou a organização da Flip. Fontes ouvidas pelo G1 disseram que o auditório da Casa da Cultura passou por uma varredura feita por policiais e equipes de segurança privada.

A assessoria do evento não confirmou a medida, informando que não poderia dar detalhes sobre as medidas tomadas. No hall de entrada do prédio, além dos seguranças contratados, havia dois policiais militares.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (27) pela assessoria do evento e pela Globo, que promovem em parceria os debates na Casa de Cultura de Paraty, foi informado que “a presença está confirmada através da entrada, ao vivo, por videoconferência".

“A decisão foi tomada em comum acordo com o escritor a fim de garantir a sua participação e o diálogo com o público presente", dizia o texto (leia a íntegra abaixo).

O debate

"Antes da internet, quem propagava o discurso de ódio precisava usar um capuz. A internet dá esse capuz nos dias de hoje, é o IP", afirmou França durante o debate, mediado pelo jornalista do G1 Cauê Fabiano.

"Os odiadores também fizeram um upgrade no seu modo de agir e eu me questiono se o próprio Lima Barreto se estivesse vivo, estaria na Flip, pelos temas que defendia, como o discurso da pluralidade e diversidade. Não me preocupo se as pessoas se preocupam com a minha vida ou com a morte. Porque eu vou passar e os temas a serem debatidos vão ficar."

O autor de "Triste fim de Policarpo Quaresma" é o homenageado da Flip 2017.

O encontro tratou da expansão da leitura em novos meios e o envolvimento com o público jovem, oferecendo exemplos de outros formatos de literatura.

No entanto, a conexão esteve instável em alguns momentos, prejudicando algumas falas de Anderson, que começou respondendo um questionamento sobre o "fetiche" da juventude pelos livros fisicos, o que traria certa resistência aos meios digitais.

"Antes de entrar nessa questão, é preciso esclarecer que boa parte da juventude brasileira não teve acesso ao fetiche pelo livro porque ainda é pobre e sofre com a violência nas cidades. No mês de maio, a integralidade das escolas municipais só funcionou por seis dias", disse.

"O jovem está na escola e pode ser alvejado e há uma questão econômica a ser resolvida. Sem isso não dá para ter acesso a livro." Foi aplaudido.

Analógico e digital

A integração entre analógico e digital permeou boa parte da conversa. "A literatura traz esse canal democratizador. Ela é uma só e aí vem os formatos. Com as redes sociais, chega um novo processo, um novo modelo que está em constante construção. A grande questão é produzir e ser relevante", afirmou Cássio.

Chris Salles lembrou a influência do público e das redes sociais na construção do seu trabalho como autora e o desenvolvimento de um novo modelo de criação, capaz de cativar o leitor de uma maneira incomum.

"Conforme vão comentando, você tem percepção daquilo que escreveu. Com isso, a gente vê novas formas dar fluência àquela história, mas isso não significa que o leitor é o grande ditador. Isso é feito em caráter colaborativo e no geral tenta seguir uma linha, a partir do que o público está sentindo".

No encerramento da mesa, o jornalista Edney Silvestre foi chamado ao palco, depois de ser citado por Anderson.

Ameaças estão sendo investigadas

A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) está investigando ofensas e ameaças recebidas por Anderson França. Ele afirma que recebeu e-mail e ameaças de perfis falsos em redes sociais.

Em uma das mensagens, uma pessoa não identificada dizia que pagaria R$ 30 mil para que Anderson fosse morto na Festa Literária Internacional de Paraty. França registrou o caso na DRCI durante esta semana.

Post no Facebook

Em 19 de julho, Anderson havia publicado em seu perfil no Facebook a imagem de anúncio anônimo com ofensas racistas em que eram oferecidos R$ 15 mil a quem assassinasse o escritor.

No post, França escreveu: "Gente, tô divulgando aí, mandando um jobs, caso alguém precise. 15 conto pra me matar na Flip. Acho digno. Sei de gente que faria isso de graça".

Em sua página, ele tem tem mais de 100 mil seguidores, que acompanham suas crônicas e textos sobre o cotidiano do Rio e o combate ao racismo.

Leia a nota sobre o cancelamento da vinda de Anderson França:

Atendendo a uma orientação da Flip, a Globo redefiniu a participação do escritor Anderson França na mesa "Literatura em todas as plataformas", realizada em parceria pelas duas instituições e prevista na programação da FlipZona. A sua presença está confirmada através da entrada, ao vivo, por videoconferência. A decisão foi tomada em comum acordo com o escritor a fim de garantir a sua participação e o diálogo com o público presente.




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