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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

SANTA MÃE DA PIEDADE – Ruth Caldas

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Santa Mãe da Piedade

Aqui é a Casa de Deus,
Aqui é a Porta do Céu,
Aqui também é a casa
Da nossa Mãe Piedade.
Viemos aqui agradecer
Por sua intercessão
Pedindo a seu filho Jesus
Ajudai-nos a sermos irmãos;
Missionária e servidora no reino de Jesus
Intercedei mesmo nas dores
Dos seus filhos pecadores
Santa Mãe da Piedade rogai por nós,
Queremos te venerar
Com dedicação e amor;
Viemos aqui na Casa de Deus
Te louvar e agradecer
Oh Mãe da Piedade!


Ruth Caldas
Paróquia Nossa Senhora da Piedade
Comunidade Nossa Senhora Aparecida
Bairro Maria Pinheiro
ITABUNA/BA.

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DESCRÉDITO NAS SENTENÇAS DO STF PÕE EM RISCO A SEGURANÇA JURÍDICA, DIZEM MILITARES

13/11/2017
O Clube Militar, em texto assinado por seu Editor de Opinião, General Clovis Purper Bandeira, chama a atenção para a deterioração das relações entre os poderes da República e,
particularmente, do Judiciário. O general questiona, por exemplo, por que o STF analisou os casos da extradição de um terrorista e do afastamento de político, se as decisões do Supremo não tiveram nenhum efeito: “Ambos os casos foram enviados ao STF para quê? Para saber seu palpite?”. E critica o aparelhamento da Corte: “essa divisão do Supremo – em STF e STF do B – provoca o descrédito na firmeza e na imparcialidade das sentenças, pondo em risco a segurança jurídica”

Leia abaixo o texto do Clube Militar:

“É uma experiência que se repete eternamente que todo homem que tenha o poder é levado a dele abusar, avançando até encontrar limites… Para que não possa abusar do poder, é preciso que, por disposições constitucionais, o poder freie o poder… O legislador não pode ao mesmo tempo ser juiz… 
Tudo estaria perdido se o mesmo grupo de pessoas exercesse o poder de fazer leis e também o de julgar delitos…”

Também me ensinaram que decisões da Justiça são para ser cumpridas, não discutidas.
Nos últimos tempos, não sinto tanta firmeza nos antigos adágios.

Os limites entre as atribuições e prerrogativas dos poderes constitucionais tornam-se cada vez menos claros: casos idênticos têm sentenças distintas, o Legislativo julga, o Judiciário
legisla, o Executivo compra votos e sentenças dos outros poderes.

Há mais de duzentos e cinquenta anos Montesquieu já alertava contra os perigos dessa prática. Sua advertência nos deveria fazer pensar Tudo passa, nos confusos tempos que vivemos, a ser relativo e discutível.

O STF julga que um terrorista internacional deve ser extraditado para o país onde foi condenado. Mas devolve ao Executivo a responsabilidade de executar ou não a decisão, e o Presidente resolve não a cumprir. 

O STF decide cassar o mandato de um político, devolve
o processo à casa legislativa, e esta reintegra o condenado. Ambos os casos foram enviados ao STF para quê? Para saber seu palpite?

Se não cabe ao Judiciário a última palavra num processo, é o caso de remetê-lo ao STF?

Quanto à nossa corte suprema, é nítida sua divisão ideológica. Alguns ministros, gratos ao partido que os nomeou, abrem mão de sua independência funcional e profissional, votando sempre de acordo com os interesses políticos de seus mentores. Não é raro, também, ministros votarem de maneira contraditória no julgamento de dois casos praticamente iguais.

As duas turmas de ministros atuam como dois tribunais, muitas vezes antagônicos. Os acusados esforçam-se para serem julgados pela turma que, muito provavelmente, lhes será favorável.

A decisão por 6×5, uma raridade histórica, tem sido cada vez mais comum. A Presidente da casa tem que dar o voto decisivo, o de Minerva, após empate por 5×5 no plenário.

Essa divisão do Supremo – em STF e STF do B – provoca o descrédito na firmeza e na imparcialidade das sentenças, pondo em risco a segurança jurídica, um dos fundamentos do estado democrático de direito, tão cantado em prosa e verso.



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LANÇAMENTO: Renato de Oliveira Prata - Pequena Antologia Poética

C O N V I T E
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Renato Prata


Renato de Oliveira Prata é natural de Itabuna – Bahia. Graduou-se em Direito pela faculdade de Direito. Exerceu profissionalmente a função de Auditor Fiscal do Ministério da Fazenda.

Apesar de ter produzido desde a sua juventude, apenas após a aposentadoria é que Renato passa a dedicar-se exclusivamente à literatura. Participou das antologias “Poetas da Bahia II” (Expogeo, 2002) e “Poetas da Bahia III” (Expogeo, 2015). Foi vencedor do Prêmio Brasken de Cultura e Arte, na categoria poesia em 2003 e teve publicada pela Fundação Casa de Jorge Amado a sua obra “Sob o cerco de Muros e Pássaros”. Publicou ainda dois outros livros de poesia: “A quinta estação” (Edição do autor, 2009) e “A pulseira do tempo” (Mondrongo, 2012).

Em 2014 foi selecionado como vencedor na categoria poesia da primeira edição do selo João Ubaldo Ribeiro, com sua obra “Mar interior”, participando da publicação da primeira coleção em fevereiro de 2016. Renato é membro da Academia de Letras de Itabuna-ALITA, onde ocupa a cadeira de nº 20.
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