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terça-feira, 27 de novembro de 2018

ABL: NOVA EDIÇÃO DO ROMANCE ‘A SUCESSORA’, DE CAROLINA NABUCO (1890-1981), SERÁ LANÇADO NA ABL


O romance A sucessora, de Carolina Nabuco – filha de um dos fundadores e primeiro Secretário-Geral da Academia Brasileira de Letras, Joaquim Nabuco (1849-1910) – será lançado, em nova edição da editora Instante, no Petit Trianon da ABL, dia 4 de dezembro, às 16 horas.

Publicado em 1934, A Sucessora obteve grande sucesso editorial, recebendo diversas reedições no Brasil, estando fora de catálogo desde 1996. O livro, segundo os editores, une prosa intimista e psicológica ao dar voz a uma protagonista feminina: Marina, uma jovem recém-casada que, após uma romântica lua de mel, muda-se para a mansão do marido, o milionário Roberto Steen.

“Ao entrar em sua nova residência, depara-se com um imponente retrato de Alice, a primeira mulher de Roberto, falecida poucos meses antes de Marina e ele se conhecerem. Alice era dona de uma personalidade exuberante e um ícone da sociedade carioca, enquanto Marina, criada na fazenda da família, sempre levou uma vida simples e distante dos costumes liberais da cidade grande. Marina é então invadida por sentimentos de insegurança e inadequação. Afinal, numa vida em que todos a comparam à primeira madame Steen, será que seu amor por Roberto resistirá ao fantasma de uma mulher tão especial?”

 A AUTORA

Carolina Nabuco nasceu no Rio de Janeiro, em 1890. Passou a adolescência nos Estados Unidos, onde o pai, o estadista e abolicionista Joaquim Nabuco, era embaixador do Brasil. Tornou-se importante escritora já ao publicar seu primeiro livro: a biografia de seu pai, em 1928, obra que no ano seguinte receberia o Prêmio de Ensaio da Academia Brasileira de Letras. Apesar da educação recebida no exterior, possuía espírito brasileiro. Atuou como escritora e tradutora e levou uma vida discreta. Não se casou nem teve filhos.

Além de A vida de Joaquim Nabuco e de A sucessora, escreveu outros livros: Chamas e cinzas (romance, 1947), Visão dos Estados Unidos (viagem, 1953), Santa Catarina de Sena (biografia, 1957), A vida de Virgílio de Melo Franco(biografia, 1962), Retrato dos Estados Unidos à luz da sua literatura (crítica literária, 1967), O ladrão de guarda-chuva e dez outras histórias (coletânea de contos, 1969) e Oito décadas (memórias, 1973).

Em 1978, Carolina Nabuco recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Quatro anos depois, em agosto de 1981, faleceu, em decorrência de um ataque cardíaco, aos 91 anos de idade, em sua casa na rua Marquês de Olinda, no Rio de Janeiro.

14/11/2018

http://www.academia.org.br/noticias/nova-edicao-do-romance-sucessora-de-carolina-nabuco-1890-1981-sera-lancado-na-abl

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LUGAR SAGRADO DAS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS


27 de novembro de 2018
  Plinio Corrêa de Oliveira

Na Rue du Bac, em Paris, é onde se encontra a capela em que Nossa Senhora apareceu a Santa Catarina Labouré (1806-1876) e lhe fez várias revelações no ano de 1830.(*)

Para falar com Santa Catarina, a Virgem Santíssima sentou-se numa modesta cadeira, que se conserva na capela [foto abaixo]. Neste mesmo lugar sagrado, estão sepultadas Santa Luísa de Marillac (1591-1660), fundadora das Irmãs da Caridade, e Santa Catarina Labouré [foto ao lado], cujos corpos permanecem milagrosamente incorruptos até hoje. Essas religiosas usam uma espécie de chapéu muito bonito, e mesmo muito poético, inspirado em toucados de camponesas da Bretanha.

Lembro-me bem que na primeira vez em que estive na capela, na década de 1950, logo percebi a cadeira e ajoelhei-me junto ao braço esquerdo dela, rezei e a osculei.

Anos mais tarde, estando na Europa, voltei com alguns amigos para rezar na capela. Pedimos autorização para oscular a cadeira a uma pessoa responsável pela segurança. Ela, entretanto, negou brutalmente a autorização. Lembrei-me então de um salmo de David que diz doloridamente: “Tornei-me um estranho para os meus irmãos, e um desconhecido para os filhos de minha mãe” (Sl 68,9).
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Notas:
Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 13 de janeiro de 1989. Sem revisão do autor.

Entre as referidas revelações, a mais importante foi a da Medalha Milagrosa, no dia 27 de novembro de 1830. A respeito, vide edição de novembro/2008 de Catolicismo:


Comentário:

27 de novembro de 2018 à 15:29

Pois eu diria, além do Salmo de Davi, o seguinte: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que fechais o Reino dos Céus aos homens! Pois vós mesmos não entrais, nem deixais entrar aqueles que o desejam! Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que percorreis terra e mar para granjear um prosélito e, uma vez conquistado, o tornais merecedor do inferno duas vezes mais do que vós!” (S. Mateus 23, XIII-XV)


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