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domingo, 17 de outubro de 2021

Algumas frases escolhidas para reflexão neste mês de Na. Sra. do Rosário



“Por Vós, ó Maria, se encheu o Céu e se despovoou o Inferno.”

(São Bernardo de Claraval)

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 “Maria é a obra-prima de Deus, que nela esgotou sua sabedoria, seu poder e sua riqueza.”

(São Boaventura)

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“Descansa o teu ouvido no coração materno de Maria e escuta as suas sugestões, e assim sentirás nascer em ti os melhores desejos de perfeição.”

(São Maximiliano Kolbe)

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“Ainda não se louvou, exaltou, honrou, amou e serviu suficientemente a Maria Santíssima, pois muito mais louvor, respeito, amor e serviço Ela merece.”

(São Luís Grignion de Montfort)

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“Maria sabe ordenar bem o seu poder, a sua misericórdia e os seus rogos para a confusão dos inimigos e benefícios dos seus servos, que nas tentações invocam o seu poderosíssimo nome.”

(Santo Afonso Maria de Ligório)

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“Ó Maria, se eu fosse a Rainha do Céu e Vós fôsseis Teresa, eu desejaria ser Teresa para que Vós fôsseis a Rainha do Céu.”

(Santa Teresinha)

 

https://www.abim.inf.br/algumas-frases-escolhidas-para-reflexao-neste-mes-de-na-sra-do-rosario/ 

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                                OLHA QUE LEGAL ESTE TEXTO:

 

Antigamente se ensinava e cobrava:

Tabuada,

Caligrafia,

Redação...

 

Havia aulas de:

Educação Física,

Moral e Cívica,

Práticas Agrícolas,

Práticas Industriais... 

 

Leiam o relato de uma Professora de Matemática: 

 

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80.

Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa

80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas.

A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. 

 ..............

Por que estou contando isso? 

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim: 

 

 1. Ensino de matemática em 1950: 

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro? 

 

 2. Ensino de matemática em 1970: 

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro? 

 

 3. Ensino de matemática em 1980: 

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro? 

 

 4. Ensino de matemática em 1990: 

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:

( ) R$ 20,00

( ) R$ 40,00

( ) R$ 60,00

( ) R$ 80,00

( ) R$ 100,00 

 

 5. Ensino de matemática em 2000: 

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?

( ) SIM

( ) NÃO 

 

 6. Ensino de matemática em 2009: 

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.

( ) R$ 20,00

( ) R$ 40,00

( ) R$ 60,00

( ) R$ 80,00

( ) R$ 100,00 

 

7. Em 2015....: 

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00. (Ou marque qualquer coisa, já que não posso te reprovar mesmo)

( ) R$ 20,00

( ) R$ 40,00

( ) R$ 60,00

( ) R$ 80,00

( ) R$ 100,00 

(...)

 

E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fazer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança. 

Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...

Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?" 

Precisamos começar JÁ! Ou corremos o sério risco de largarmos o mundo para um bando de analfabetos, egocêntricos, alienados, dependentes químicos e cheios de cultura de homens/mulheres que não entendem nada da vida... e pior, não sabem nem se são homens ou mulheres ...

 

(Recebi via WhatsApp. Autor não mencionado)

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PALAVRA DA SALVAÇÃO (243)

 


29º Domingo do Tempo Comum – 17/10/2021


Anúncio do Evangelho (Mc 10,35-45)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”. Ele perguntou: “O que quereis que eu vos faça?”

Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!”

Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?” Eles responderam: “Podemos”. E ele lhes disse: “Vós bebereis o cálice que eu devo beber, e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”.

Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande, seja vosso servo; e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

http://liturgia.cancaonova.com/pb/

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Ligue o vídeo abaixo e acompanhe a reflexão do Padre Roger Araújo:


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Somos também filhos de Zebedeu

 

“Tiago e João, Filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus...” (Mc 10,35) 

 

Jesus viu claramente que o perigo mais grave que ameaçava a sua nova comunidade era a tentação do poder. Não há dúvida de que isso é o que causa o maior prejuízo a todos, o que mais nos desumaniza, o que mais nos divide e o que, por isso mesmo, torna praticamente impossível a convivência em paz, sem agressões e sem violência. Por essa razão, Jesus não tolerou, de maneira alguma, as pequenas ou grandes ambições das quais os apóstolos deram sinais evidentes. Ele viu que tinha de cortar pela raiz, inclusive brotos à primeira vista insignificantes, as rivalidades e as pretensões de poder de uns sobre outros, por mais que tais pretensões aparecessem camufladas com as melhores intenções.

Por isso, Jesus não quis se relacionar com as pessoas e com os discípulos com base na superioridade ou no poder, mas na exemplaridade. Mais ainda, não só nunca quis agir como superior que se impõe com poder, mas também viu em semelhante comportamento uma conduta radicalmente inaceitável.

Marcos é o evangelista que se mostra mais duro frente ao que qualifica como “cegueira e surdez” dos discípulos para ver e entender a mensagem de Jesus.

A contraposição com as atitudes do Mestre se põe às claras, de um modo especial, nos chamados “anúncios da paixão”. Enquanto Jesus apresenta seu caminho como “entrega” até o extremo, os discípulos são flagrados quando discutem entre si questões de poder ou de “quem é mais importante” dentro do grupo. 

Sabemos que a busca de poder, em todos os níveis, é tão antiga como a humanidade. Também no reduzido grupo de Jesus, que sempre denunciou isso com força, aflorou um conflito interno por esse motivo.

O poder, em qualquer de suas formas e intensidades, constitui uma das tentações mais fortes para o ser humano. Que tem o poder que tanto seduz e se converte em objeto prioritário de desejo?

O motivo é simples: nasce da necessidade do ego de autoafirmar-se. E a ele se vinculam sensações (mesmo que ilusórias) de segurança e de liberdade. Com efeito, acredita-se que, ao ter mais poder, alguém se sentirá mais seguro e poderá fazer o que lhe apeteça. Se temos em conta que a busca de tais “ideais” constitui a essência mesma do ego, ser-nos-á fácil advertir que o poder apareça como uma das tentações mais intensas.

Onde se enraíza a armadilha? Como em qualquer outro caso, na mentira. Tudo o que nos afasta da verdade que somos produz necessariamente confusão e sofrimento. Ou, em outras palavras, sempre que experimentamos confusão e sofrimento é sinal de que estamos desconectados (afastados) da verdade que somos. 

ego prepotente se afirma na comparação, confrontando-se com os outros e marcando sua imaginária superioridade. O poder lhe promete uma posição de superioridade e inclusive de domínio. A partir de sua pretensão de que a realidade responda a seus desejos, crê encontrar no poder a posição privilegiada para conseguir tudo o que se propõe.

O ego inflado, como vazio que é, tem fome de segurança. Assim nasce sua necessidade compulsiva de apegar-se a tudo aquilo que pode lhe sustentar: posses, bens, títulos, imagem... Pois bem, o poder promete conferir-lhe uma sensação de força e de superioridade, fazendo-o crer que está acima de todos.

Isso é o que o poder promete. Mas a realidade é bem diferente: o que realmente produz é divisão e enfrentamento. E é aqui onde se faz clara a sabedoria de Jesus, constatando como funciona o exercício do poder, prevenindo de sua armadilha (“não deve ser assim entre vós”) e partilhando seu próprio caminho de serviço. O poder nunca é mediação de salvação. E o poder que mais desumaniza é o “poder religioso”, pois alimenta diferentes medos nas pessoas.

Sabemos que o poder corrói os relacionamentos, criando um ambiente carregado de tensão e desconfiança. Sem níveis básicos de confiança as instituições desmoronam.

O seguimento de Jesus não passa pelo caminho do acúmulo de poder, mas pelas trilhas despojadas do serviço até a entrega da própria vida. A busca do poder é o programa do “ego inflado”, que terminará em frustração; o espírito de serviço brota do nosso ser mais original e, por isso, mais nos humaniza, pois reforça os vínculos entre as pessoas, alimenta a circularidade de vida e não a pirâmide hierárquica. 

A distinção entre poder e autoridade talvez possa nos iluminar e permite compreender o necessário ministério dos diferentes responsáveis na comunidade de Jesus.

Toda comunidade precisa de uma mínima organização. Mas os responsáveis por ela não devem comportar-se como aqueles que governam neste mundo, que se aproveitam de sua posição e tratam os outros como subordinados. Pelo contrário, na comunidade de Jesus, todos devem atuar como servidores e serem exemplos para os demais. Neste “ser exemplo” está a diferença entre poder e autoridade.

Autoridade procede de autor. Tem autoridade aquele que tem capacidade, crédito, estimação, verdade, apreço, reputação; tem autoridade quem ativa a autoria e a autonomia no outro.

Poder, por sua vez, tem a ver com potestade, força, poderio, dominação, mando. Enquanto a autoridade tem capacidade de atração e convencimento, o poder se impõe a partir de fora e pela força. No exercício da autoridade o centro é o outro; no poder, pelo contrário, é o próprio ego que se faz centro e manipulador.

Para os seguidores de Jesus a autoridade não funciona como poder, mas como serviço. Jesus tinha muita autoridade, mas se negou a utilizar o poder. Surpreendeu a seus contemporâneos “porque lhes ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mc 1,22). 

Nos Evangelhos, a “autoridade” de Jesus nunca é entendida como ação de domínio ou de imposição que violenta as pessoas. A “exousia” de Jesus é autoridade para perdoar, para curar, para ensinar...; tal ensinamento não era imposição doutrinal e normativa dos letrados que oprimiam as pessoas com cargas religiosas insuportáveis.

O contraste era evidente: os dirigentes religiosos tinham “poder”, mas não tinham “autoridade” diante das pessoas. No caso de Jesus, a situação era exatamente o inverso: não tinha “poder” sobre o povo, mas gozava de uma enorme “autoridade”, que seduzia, atraía e entusiasmava as pessoas.

A autoridade de Jesus nascia da experiência de sua filiação divina, e não de titulações. Era uma autoridade competente, a daquele que vai adiante expondo sua vida, e não o poder “daqueles que carregam as pessoas com fardos insuportáveis e, nem com um só dedo, não tocam nesses fardos” (Lc 11,46).

Jesus tinha “autoridade” porque era alguém que se definiu, sabia o que queria, tinha uma causa em seu coração, não abria mão de alguns valores fundamentais, tinha clareza onde queria chegar...; só Ele era capaz de mover as pessoas, de fazer seguidores e não meros obedientes às suas ordens.

Texto bíblico:  Mc 10,35-45 

Na oração: Liderar com autoridade implica espírito de confiança, tratar o outro com bondade, ouvir atentamente, ter verdadeiro respeito para com os talentos do outro, ter real interesse por ajudar o outro para que tenha êxito, confiar responsabilidade, manter acesa a chama do sonho para que cada um possa tirar o melhor de si mesmo a favor da comunidade, sintonizar com os princípios profundos e permanentes da vida, expressar consideração, elogio e reconhecimento pela atuação do outro... Enfim, liderar a serviço dos outros nos livra das algemas do ego e da concentração em nós mesmos, destruindo a alegria de viver.

Não somos “filhos(as) de Zebedeu”; somos “companheiros(as) de Jesus” e amigos(as) entre nós, e compreendemos que só esse companheirismo energiza nossos esforços e potencializa nossas iniciativas.

- Quê há em mim de busca de poder, mesmo que seja em minhas relações mais próximas; quê há em mim de serviço gratuito?



Pe. Adroaldo Palaoro sj

https://centroloyola.org.br/revista/outras-palavras/espiritualidade/2424-somos-tambem-filhos-de-zebedeu

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