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segunda-feira, 29 de abril de 2019

MEU COMPORTAMENTO É CORRETO? - Antonio Nunes de Souza


Uma pergunta que sempre nos fazemos e, seguramente, todos acham que estão completamente certos!

Essa é uma reação automática de todas pessoas, pois, obviamente, sempre seguem os seus pensamentos, sem analisar, que todos os nossos atos são decorrentes da nossa educação doméstica, cultural, costumes e exemplos familiares!

Não é raro você agir de uma forma grosseira e malcriada, quando não é atendido no que deseja. Mas, deveria imediatamente refletir, analisar, voltar os pensamentos para trás e perceber que, nem sempre, temos o direito de agir com arrogância e falta de humildade. Lembre-se, se não foi atendido, a outra pessoa também deve ter as suas razões para que desta feita, não favoreça o seu pedido, ou favor!

Que tal se lembrar que já foi agraciado muitas vezes, sem que fosse obrigação da outra pessoa?

Que ela sempre está querendo lhe beneficiar por lhe ter bastante amizade e consideração?

Infelizmente, a grande maioria das pessoas, são “queixos duros” e teimosas, e não entendem que uma ação desagradável, desencadeia uma reação mais desagradável ainda. Pois o outro percebe que está sendo injustiçado sem nenhuma razão!

Devemos ser mais tolerantes, deixar as arrogância de lado, saber dar a “César o que é de César”, ou seja não querer tirar os direitos alheios, simplesmente porque acham que suas maneiras ou manias estão mais do que certas. Não existe manias, existem modos e esse devem ser cautelosos!

Assim sendo, nunca se dê razões sem pensar, querendo tirar as razões dos outros. Uma vez que, deve-se ver o momento certo para solicitar, como também uma maneira sutil e educada!

É bastante perigoso, e podem esses grandes e pequenos exemplos, romperem boas e futuras amizades que, simplesmente, poderia ser evitado através de pequenos detalhes e compreensão!


Antonio Nunes de Souza, escritor 
Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL

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POESIA ROMÂNTICA: SEGUNDA GERAÇÃO


ULTRARROMANTISMO

            Por influência do poeta inglês Byron e de outros poetas e filósofos, o mundo das artes e das ideias foi invadido pelo pessimismo, pelo tédio, pela ideia da morte. Na Europa, o suicídio matava quase tanto quanto a tuberculose – o “mal do século”. Por este motivo, o pessimismo, a mórbida obsessão pela morte também recebeu o nome de “mal do século”. É a fase do ultrarromantismo. 
Observe:


Se eu morresse amanhã!


Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!

Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!

AZEVEDO, Álvares de – em ANTOLOGIA
ESCOLAR BRASILEIRA, de Marques Rebelo –
MEC, RJ 1967.
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ÁLVARES DE AZEVEDO

            Manuel Antonio Álvares de Azevedo nasceu em 1831 e, antes de completar 21 anos, morreu de tuberculose.
           
            Adolescente dilacerado por seus conflitos íntimos, representa a experiência humana e literária mais dramática do nosso Romantismo. Sua obra poética gira em torno de morte, do amor impotente do tédio. Ensaiou também a prosa com os contos de “NOITE NA TAVERNA”, onde mostra sofrer forte influência de Byron, romântico inglês, e de Musset, romântico francês. São contos de uma imaginação exaltada e perversa, povoada de bêbados, prostitutas, jogadores e viciados, a viverem uma noite na taverna, não como figuras reais, e sim, como figuras de um opressivo pesadelo.

            Em “Lira dos Vinte Anos”, o problema da morte se apresenta com frequência. O poeta antevê sua própria morte e diante dela experimenta uma dupla emoção – a emoção de perder as coisas queridas e a emoção de ganhar uma tranquilidade que a existência não lhe proporciona.


(NOVO HORIZONTE – Português Vol. II Literatura – Linguagem – Redação.
Izaías Branco da Silva & Braz Ogleari)

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IGREJAS EUROPEIAS SÃO ALVO DE VANDALISMO POR PARTE DE INIMIGOS DO CRISTIANISMO



Wilson Gabriel da Silva


         Na Alemanha serpenteia uma guerra traiçoeira contra tudo o que simboliza o Cristianismo: ataques às cruzes, estátuas, igrejas e até cemitérios, de acordo com relato de PI-News, daquele país. Em março passado foram atacadas quatro igrejas. A informação foi divulgada pelo boletim do Instituto Gatestone em meados de abril, em matéria assinada por Raymond Ibrahim.

         De acordo com essa fonte, a mídia e as autoridades ofuscam a identidade dos vândalos. Em algumas ocasiões fica claro que os depredadores são muçulmanos, cuja identidade e intenções são geralmente ofuscadas por eufemismos que ocultam suas verdadeiras intenções anticristãs. Assim, nunca se diz maometanos, mas migrantes ou imigrantes. E quando não há como esconder a procedência dos autores dos ataques, apresentam-nos como pobres débeis mentais… Em sentido contrário, quem associa o ódio anticristão com o fanatismo muçulmano é acusado de racista:

         “Dificilmente alguém escreve ou fala a respeito do crescimento de ataques contra os símbolos cristãos”, lê-se na fonte citada. Há um silêncio eloquente na França e na Alemanha a respeito do escândalo dos ataques a templos sagrados e da origem dos seus autores. […] Nem uma só palavra, nem sequer a mais leve insinuação que possa levar à suspeita dos migrantes… Não são os autores dos ataques que são vítimas do ostracismo, mas aqueles que ousam associar a dessacralização dos símbolos cristãos com as importações dos imigrantes. Eles são acusados de rancor, de linguagem odienta e racismo” (cf. PI News, 24-3-2019).

         Curiosamente essa inversão de valores e de princípios não é observada apenas em um país de maioria protestante como a Alemanha, mas, poderia dizer-se, sobretudo nos países católicos, com base na teologia ecumênica do Concílio Vaticano II. É triste…  


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