Total de visualizações de página

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

DIA DE RUI BARBOSA, "O ÁGUIA DE HAIA": 05 DE NOVEMBRO



 TRÊS ÂNCORAS DEIXOU DEUS AO HOMEM: O AMOR À PÁTRIA, O AMOR À LIBERDADE, O AMOR À VERDADE.
CARA NOS É A PÁTRIA, A LIBERDADE, MAIS CARA; MAS A VERDADE, MAIS CARA DE TUDO. 

DAMOS A VIDA PELA PÁTRIA. 
DEIXAMOS A PÁTRIA PELA LIBERDADE. 
MAS À PÁTRIA E À LIBERDADE RENUNCIAMOS PELA VERDADE. 

PORQUE ESTE É O MAIS SANTO DE TODOS OS AMORES.
OS OUTROS SÃO DA TERRA E DO TEMPO. 
ESTE VEM DO CÉU E 
VAI À ETERNIDADE...


(Rui Barbosa)


Rui Barbosa (1849-1923) foi um político, diplomata, advogado e jurista brasileiro. Representou o Brasil na Conferência de Haia, foi reconhecido como “O Águia de Haia”. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras e seu presidente entre 1908 e 1919.

* * *

ABL HOMENAGEIA O ACADÊMICO AUSTREGÉSILO DE ATHAYDE (1898/1993) E RELEMBRA OS 70 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS


A Academia Brasileira de Letras homenageia, com mesa-redonda no Petit Trianon, os 120 anos de nascimento de seu ex-Presidente Austregésilo de Athayde e os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O evento, coordenado pelo Presidente da ABL, Marco Lucchesi, se realizará no dia 6 de novembro, às 17h30, na Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo, Rio de Janeiro, com as participações dos Acadêmicos Arnaldo Niskier, Marcos Vilaça e Cícero Sandroni, além do dramaturgo Roberto Athayde, filho do homenageado. Entrada franca.

Saiba mais

Athayde foi considerado, por seus companheiros da Comissão, formada pela jornalista norte-americana Eleonor Roosevelt, do professor libanês Charles Malek e do soviético Professor Pavlov, sob assistência do jurista e filósofo francês René Cassin, como o mais ativo colaborador na redação do histórico documento. Em 1968, por ocasião do 20º aniversário da Declaração, a Academia Sueca conferiu o Prêmio Nobel da Paz a Cassin que, ao tomar conhecimento da homenagem que lhe fora prestada, exatamente pelo papel desempenhado na elaboração do Documento, convocou os jornalistas e lhes disse:

"Quero dividir a honra desse prêmio com o grande pensador brasileiro Austregésilo de Athayde que, ao meu lado, durante três meses, contribuiu para o êxito da obra que estávamos realizando por incumbência da Organização das Nações Unidas."

Em 1978, no 30º aniversário do documento, o Presidente Jimmy Carter, dos Estados Unidos, reconheceu, universalmente, através de carta enviada a Austregésilo de Athayde, a "vital liderança" por ele exercida na elaboração da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Desde os tempos de colaborador do jornal A Tribuna e de tradutor na agência de notícias Associated Press, em 1918, até poucas semanas antes de sua morte, Athayde colocou seus pensamentos e suas ideias no papel, e poucas vezes deixou de publicar algum artigo nos jornais e revistas brasileiros. Orgulhava-se de afirmar:

"Jamais escrevi um artigo que não expressasse a linha de minhas convicções democráticas. Nunca elogiei partidos, homens ou grupos". (...) "Sou incapaz de ser a favor de homens. Sou a favor de ideias, de pontos de vista. O que almejo mesmo é o pensamento democrático, a preservação de nossa unidade nacional e o bem do povo brasileiro."

Austregésilo de Athayde sempre relembrava com prazer e vaidade os acontecimentos de sua vida, durante a qual recebeu cento e setenta medalhas, placas e condecorações. Dizia ele que o ato mais importante de sua vida fora ter escrito a Declaração Universal dos Direitos do Humanos, obra que o projetara no mundo inteiro e era o seu grande motivo de orgulho.

29/10/2018


* * *