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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

ABL: ACADÊMICO ANTONIO CARLOS SECCHIN ESTREIA NA LITERATURA INFANTIL COM O LIVRO ‘O GALO GAGO’



O Acadêmico, ensaísta e poeta Antonio Carlos Secchin, sétimo ocupante da Cadeira 19 da Academia Brasileira de Letras, acaba de lançar seu livro de estreia na literatura para crianças, O galo gago que, segundo os editores, trata-se de um poema cheio de significado.

O autor apresenta uma visão diferente sobre o fluxo do tempo e como é essencial que, depois do Dia, venha a Noite, e, seguida a ela, venha novamente o Dia. “Se não fosse mais assim? Se Sol e Lua não percebessem a hora de chegar e a hora de ir? E, o mais importante, se apenas o galo fosse responsável por avisar Sol e Lua e não pudesse cumprir sua tarefa direito?” questiona o autor no livro.

Secchin, em compasso bem ritmado, conta a história de um galo que não consegue cantar e, por isso, bagunça a vida do Dia, da Noite e dos outros animais. Mas, em vez de ser rechaçado pelos outros bichos, o galo recebe ajuda de seus amigos. Todos estão empenhados em fazer o Dia e a Noite acontecerem para que a vida possa seguir normalmente. O livro, editado pela Rocco, com 40 páginas, custa R$ 34,90.


ANTONIO CARLOS SECCHIN

Antonio Carlos Secchin nasceu no Rio de Janeiro, em 1952. Doutor em letras e professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, desde 2004 ocupa a cadeira 19 da Academia Brasileira de Letras.

Poeta e ensaísta, Secchin publicou, entre outras obras, João Cabral: a poesia do menos (1985), Poesia e desordem (1996), Todos os ventos (poemas reunidos, 2002, ganhador dos Prêmios da ABL, da Biblioteca Nacional e do Pen Clube), Escritos sobre poesia & alguma ficção (2003), 50 poemas escolhidos pelo autor (2006), Memórias de um leitor de poesia (2010), Eus & outras (antologia poética, 2013).

A UFRJ publicou, em 2013, o livro Secchin: uma Vida em Letras, com cerca de 90 artigos, ensaios e depoimentos sobre sua atuação nos campos da poesia, do ensaio, da ficção, do magistério e da bibliofilia. Com a obra Desdizer, lançada ano passado, o autor voltou à poesia 15 anos após a publicação de Todos os ventos.

19/09/2018


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PORQUE O “SISTEMA” NÃO CONSEGUE DERRUBAR BOLSONARO



Um texto que separa a velha da nova política.

Estamos presenciando um fenômeno eleitoral no Brasil. Quer você goste ou não da pessoa que está no epicentro deste furacão, o fato é incontestável!

Acompanhamos, atônitos, um candidato a presidente sendo recebido e ovacionado por multidões eufóricas em qualquer lugar deste país que ele chegue. E o mais incrível é o coro quase unânime e uníssono: “Eu vim de graça”!

O cara não precisa fazer esforço nem gastos para arrebanhar multidões frenéticas em busca de um “self” ou somente para demostrar sua disposição de votar nele.

Aí, vem o mais inacreditável ainda: Tudo isso, e muito mais, ocorrendo contra todo um sistema político e ideológico que vem comandando o Brasil há cerca de trinta anos!

Autoridades políticas rançosas e bolorentas, grande mídia encaixada no esquema, intelectuais e artistas adeptos e parasitas de verbas públicas, Universidades aparelhadas que não estão lá para ensinar e dialogar com as diversidades de ideias e sim para impor somente as suas...

Toda esta máquina enferrujada e pejada de corrupção, burocracia e fome de poder, com todos seus recursos lícitos e ilícitos, tentando, pelo menos, frear a ascensão do seu único concreto adversário.

Uns embasbacados, outros incrédulos, muitos irados, todos perplexos com a total impotência de seus ardis e ataques orquestrados contra um só homem, um reles deputado federal sem expressão nacional pregressa e sem apoio ou conluios espúrios com o “sistema”!

Será mesmo? Ele é tão perfeito assim? O que este homem tem de extraordinário e anormal?

A resposta é simples e clara: Nada!
E é exatamente este seu cacife. Ele é uma pessoa comum, com seus defeitos que cada um de nós carrega; com sua vontade de ver um país com menos corrupção, menos “esculhambação”, menos desinformação e menos bombardeamento da família etc.

O que seus adversários ainda não entenderam é que a questão não é o Bolsonaro; o problema é com eles! O povo não está votando propriamente no Bolsonaro. O povo está “desvotando”, isto é, rejeitando, repugnando (no cearês: “Ripunando”) os demais!

Não é questão de escolher o mais culto, o mais “preparado”, o mais isso ou mais aquilo... É repulsa mesmo!
Contra o Sistema corrupto, apátrida e diabólico que nos encharca, empanzina e causa náuseas.

O brasileiro não escolheu Bolsonaro; ele simplesmente está no lugar certo e no momento exato. A maioria, mesmo inconscientemente, está votando em si mesmo. Apenas se achegou a um porta-voz que ia passando e dizendo muito daquilo que você e eu queríamos dizer. Aquilo que estava engasgado há tempos.

Grande parte do Brasil está vomitando sobre os candidatos do Sistema todo o nojo desta classe política que nos deixou empanzinados de mentira, roubalheira, insegurança e medo.

E quanto mais batem no “porta-voz”, mais batem na honra de quem quer falar e reclamar pela boca dele. Colocam dez notícias pejorativas por hora contra ele, mas ao mesmo tempo, cada notícia de corrupção; cada vídeo de um assalto; cada latrocínio; cada dinheiro na cueca; cada escárnio contra a fé; cada doutrinação de imoralidade infantil; cada nome de blasfêmia... Torna-se uma propaganda gratuita deste perseguido “Porta-voz”!

Dizem que se conselho fosse bom não se dava, se vendia. Então vou vender um, “fiado”, pros políticos do Sistema: Deixem de bater no povo através do seu Porta-voz. Tentem se reinventar; a maioria já está enfastiada desta mesma conversa fiada que vocês estão oferecendo.

O brasileiro já desistiu de um inexistente “salvador da pátria”. Está resolvendo salvá-la numa união popular poderosa e voluntariosa jamais vista em nossa história! Se “todo poder emana do povo”, basta só mais alguns acordarem pra esta união. Hoje está se entendendo a força que o povo tem. Sem comando de nenhum populista aproveitador, mas aproveitando-se de um ser “normal” que resolveu dar a cara à tapa... E a boca ao povo!"

Rdo Bastos.
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