Nos antigos tempos de fé, a população via nas catástrofes,
epidemias e outros fenômenos naturais descontrolados uma punição divina para os
desmandos da sociedade. A Igreja promovia então procissões e orações públicas
rogatórias de reparação, suplicando à Majestade Divina que fizesse cessar o
flagelo.
Hoje a Igreja fecha suas portas, privando os fiéis do Santo
Sacrifício da Missa e da reconciliação com Deus através do sacramento da
confissão. Por medo do vírus, nega-lhes toda assistência religiosa e, em muitos
casos, até os deixa morrer sem os últimos sacramentos.
Muitas epidemias se abateram sobre o mundo nas várias épocas
históricas. Entretanto, a Igreja estava sempre presente. Os sacerdotes cumpriam
sua missão de assistir o povo fiel durante as calamidades, inclusive com o
risco da própria vida. Exemplo disso foi São Luís Gonzaga [quadro acima], que
morreu em consequência da peste contraída enquanto levava às costas um
flagelado durante a peste em Roma.
São Carlos Borromeo levando o Santíssimo Sacramento aos
infectados pela peste
Outro exemplo ainda mais notável é o de São Carlos Borromeu.
Quando chegou a Milão a terrível Peste Negra que ceifou a vida de quase um
terço dos europeus em 1576, ele colocou todo seu clero a serviço dos atingidos.
Essa violenta epidemia contagiou em pouco tempo mais de 100 de seus valorosos
padres, que morreram como mártires da caridade durante a assistência aos empestados
[quadro ao lado]. Sem preocupar-se com a própria segurança, o então Arcebispo
de Milão julgou que a glória de Deus exigia que ele preparasse o maior número
possível de atingidos para uma morte quase certa, a fim de lhes obter a
salvação eterna. Para aplacar a cólera de Deus, São Carlos chegou a se flagelar
em praça pública, implorando em nome de seu povo o perdão de Deus e o fim da
epidemia. Finalmente, também contagiado, uma febre contínua foi debilitando
lentamente suas forças, até ele falecer no dia 4 de novembro de 1584 com apenas
46 anos de idade.
Frei Damião com crianças do coro de Kalawao na década de
1870
Poderíamos também citar o caso também heróico do sacerdote
belga São Damião de Molokai (1840-1889) [Foto ao lado], que se encerrou na
denominada “ilha maldita”, no Havaí, junto dos contagiados pela lepra a quem
fora dar assistência religiosa, morrendo como eles.
Que exemplo para tantos bispos e clérigos acomodados,
transformados em “funcionários públicos”! Felizmente há exceções, como veremos.
Na outrora catolicíssima Espanha ainda existem sacerdotes
que, enfrentando o risco de contaminação, continuam a atender espiritualmente
as vítimas da praga, a “peste chinesa”, como muitos a chamam mais
apropriadamente.
Essa peste já atingiu mais de 70.000 pessoas naquele país,
com quase 6.000 mortes. Por isso o hospital Infanta Helena [foto ao lado], de
Valdemoro, na região madrilense, está quase em estado de saturação por causa da
peste. É nele que o pároco local, Pe. Israel Guijarro (pela manhã), e o vigário
de Ciempozuelos, Pe. Julião Lozano (pela tarde), com o apoio do capelão do
hospital, José Medina, vêm trabalhando para atender os infectados.
O Pe. Lozano [foto abaixo] diz que antigamente, em pequenos
hospitais como o de Valemoro, o capelão podia passar normalmente pelas
dependências para oferecer seus serviços espirituais. Mas que hoje a situação é
diferente: “Nós, os capelães, ficamos na capela rezando até que nos chamem.
Então tomamos todas as precauções necessárias, segundo o setor. Podemos
confessar usando máscaras e luvas, guardando distâncias. Nos setores de
tratamento com aerossóis a respiração pode condensar-se em gotas, e isso é
perigoso. Há lugares onde também usamos óculos, rede de cabeça, luvas duplas e
uma vestimenta resistente”.
Além dessas precauções para evitar o contágio, os capelães,
revestidos de um traje especial, levam em uma bolsa os santos óleos para
administrar a Extrema Unção dos enfermos, e em outra as hóstias para a
Comunhão. Os sacerdotes não levam consigo o ritual, mas apenas um folheto. O
Pe. Iñaki Gallego explica que “todo material que usamos quando visitamos os
enfermos é logo descarta, sendo incinerado com o resto de resíduos do hospital”.
Quer dizer, toma-se todo o cuidado para evitar o contágio,
mas sempre há o perigo. Esses sacerdotes, por amor às almas e como pastores do
rebanho a eles confiado, o enfrentam.
O Pe. Gallego comenta que um dos fatores mais dolorosos da
enfermidade é o isolamento da família. “Quando a pessoa ingressa no hospital
com coronavírus, suspende-se o contato com a família. Deixam entrar os
sacerdotes para ministrar um sacramento se a pessoa pede. Só isso. Assim, dei a
unção dos enfermos e assisti ao falecimento de vários, incluindo a mãe do Pe.
Jon, nosso companheiro, que ingressou aqui e está em cuidados intensivos na UTI”.
Isso mostra que na Espanha, por um resto de sentimento
católico, os sacerdotes não são proibidos de entrar nos hospitais para prestar
assistência religiosa como em outros países.
Prossegue o Pe. Gallego: “Os enfermos não podem ter nenhum
acompanhante, salvo se estiver em estado crítico; então pode haver um familiar
até a hora da morte. Os médicos devem informar os familiares pelo telefone. Em
alguns casos, nós servimos de mediadores e tentamos serenar tanto os familiares
quanto os enfermos”.
Há males que vêm para bem. Assim, o Pe. Lozano observa que a
oração é uma fonte de consolo e de fortaleza nessa situação angustiante: “Em
algumas dependências em que entrei para rezar com os enfermos, impressionou-me
ver como rezam. Hoje ingressou em Valdemoro um casal, cada qual sendo internado
em uma ala do hospital, que se comunicam pelo celular. Impressionou-me muito
ver o fervor e a intensidade com que rezam. Aqui, com tantos dias de isolamento
e pressão, há muito risco de desanimar-se. Mas a oração e a confissão ajudam a
muitos e lhes trazem paz e descanso. Alguns que confessei levavam muito tempo
sem se confessar”.
Assim, quanto bem pode fazer um sacerdote com verdadeiro
espírito sobrenatural!
Mas a tarefa desses capelães não é fácil. Embora sejam cerca
de 100 em toda a região de Madrid, não dão conta do trabalho. Antes, eles
contavam com uma rede de 200 voluntários que os ajudavam a acompanhar os
enfermos nos hospitais e a prepará-los para receber os sacramentos. Mas agora
esses voluntários estão proibidos de entrar. Só entram os capelães, cinco em
Valdemoro.
Um problema colateral a ser enfrentado para o exercício de
seu ministério nos hospitais é que “os capelães têm também que lidar com o
pessoal sanitário, que está sob muita pressão, muito estressados e preocupados”.
No hospital de Valdemoro, esse pessoal “afronta tudo com dedicação e inteireza,
mas já se nota o cansaço. Eles nos pedem orações, e nós os apoiamos e os
alentamos”, diz o Pe. Lozano.
Que esse exemplo sirva para incentivar muitos sacerdotes no
Brasil e em outras partes a não se omitirem diante dessa dura emergência,
prestando o socorro da Igreja e alentando muitas das vítimas dessa terrível
“peste chinesa”.
Bem comum, expressão que aparece a toda hora; trocadilho
perdoado, é bem comum falar em bem comum. Naturalmente, entre outros efeitos,
de sua conceituação correta depende o bom governo. Para mim, portanto, já de
saída, é matéria atual, essencial, embora a veja distante das manchetes. Para
outros, será assunto ultrapassado e desinteressante, pouco importaria ter noção
certa dele. Para fazer bom governo, bastaria ter seriedade administrativa.
Ademais, coisa para lá de debatida; justificadamente longe das manchetes. Não
seria objeto de livro best-seller; quando muito serviria para livro long-seller.
Claro, é questão velha; porém, nunca deixou de ter
atualidade incandescente, própria aos grandes problemas, eles são perenes. Com
efeito, em muitos sentidos o que é verdadeiramente atual deixa ver sempre a
nota do perene — eco do imorredouro no presente. O resto é só o momentâneo, o
passageiro, o fugaz, o efêmero, o fugidio, sei lá o que mais. Realidades
breves, evanescentes, minguando rumo ao nada.
Mesmo o juiz de Direito, embora atento à letra da lei,
precisa ter como fundo de quadro o bem comum. Comanda o artigo 5º da Lei de
Introdução às Normas do Direito Brasileiro: “Na aplicação da lei, o juiz
atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”. Na
mesma direção, o artigo 8º do Código de Processo Civil: “Ao aplicar o
ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem
comum”. De outro modo, o juiz nunca deve ofender o bem comum ao aplicar a
lei. Tais disposições ecoam vetusto aforisma do Direito Romano: “salus
populi suprema lex esto”. Que a salvação do povo seja a lei suprema. A
expressão salus populi aqui poderia ser traduzida por bem comum.
Escrevi acima, “de sua conceituação correta”. Então, o que é
o bem comum? Faça um teste, procure quem o defina nos livros e entre
conhecidos. Em 90% dos casos, por baixo, topará com palavras pouco
esclarecedoras, quando não bobagens. Espero que nos restantes 10% tenha melhor
sorte. Tive um professor que dizia sempre: esqueçam o bem comum, ninguém sabe o
que é. E clareza a respeito do bem comum é dos pressupostos mais importantes
para quem pretende ter presença útil na vida pública de um país, não importa em
que grau.
A respeito, sorte tive uma vez, dela não me esqueço. Sempre
me impressionou a exposição feita por João XXIII na “Pacem in Terris”, sobre o
bem comum, em continuação dos ensinamentos a respeito de Leão XIII, Pio XI e
Pio XII.
O núcleo do conceito ali está perfeitamente exposto. O
Pontífice afirma: “o bem comum diz respeito ao homem todo, tanto às
necessidades do corpo, como às do espírito”. O Papa lembra a seguir a definição
já constante na “Mater et Magistra”; bem comum é o “conjunto de todas as
condições da vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral
da personalidade humana”. Pontua aquilo que caracteriza o bem comum, os
seus “moldes”: devem favorecer a obtenção da salvação eterna. E finalmente
desagua na conclusão: “a realização do bem comum constitui a própria
razão de ser dos poderes públicos”.
Trata-se então de ilustrar e enriquecer tais afirmações. Vou
me deter em um ponto: “favorecer o desenvolvimento integral da pessoa
humana”. É expressão bem ampla e polivalente, nada fica fora dela. Cada
situação na vida social que obstaculize o pleno desabrochar das qualidades das
pessoas irá contra o bem comum. Das pessoas e grupos sociais também, bem
entendido, o primeiro dos quais e o mais importante é a família; ampla,
moralizada, englobando muitos ramos, enraizada, influente. Recordo, mais que o
ouro ou o petróleo, tais potencialidades a serem desabrochadas constituem o
maior ativo que têm as famílias, os grupos sociais e os países. Em suas lutas
para subir, facilitar o desenvolvimento das potencialidades é o que mais pode
evitar o decaimento, promovendo amplíssima inclusão.
Esse caminho em direção à plenitude será o verdadeiro avanço
civilizatório de que precisamos, poupando-nos da desgraça vivida hoje, entre
outros, por Cuba e Venezuela, trágicos exemplos de ditaduras que provocam atrofia
social. Enfim, nos livraríamos de retrocessos revolucionários, seríamos
poupados dos atrasos viabilizados pelas vanguardas progressistas.
Aqui estão pontos fundamentais do debate público. Com senso
de proporção, pautados pela justiça, são prioritários o combate à atrofia e o
estímulo à plenitude da vida social, dentro da qual está a econômica. Integram
o bem comum, tornam possível a realização pessoal e a felicidade.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo
João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, havia um doente, Lázaro, que era de
Betânia, o povoado de Maria e de Marta, sua irmã. Maria era aquela que
ungira o Senhor com perfume e enxugara os pés dele com seus cabelos. O irmão
dela, Lázaro, é que estava doente. [As irmãs mandaram então dizer a Jesus:
“Senhor, aquele que amas está doente”.
Ouvindo isto, Jesus disse: “Esta doença não leva à morte;
ela serve para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por
ela”. Jesus era muito amigo de Marta, de sua irmã Maria e de Lázaro. Quando
ouviu que este estava doente, Jesus ficou ainda dois dias no lugar onde se
encontrava. Então, disse aos discípulos: “Vamos de novo à Judeia”.]
Os discípulos disseram-lhe: “Mestre, ainda há pouco os
judeus queriam apedrejar-te, e agora vais outra vez para lá?” Jesus
respondeu: “O dia não tem doze horas? Se alguém caminha de dia, não tropeça,
porque vê a luz deste mundo. Mas se alguém caminha de noite, tropeça,
porque lhe falta luz”. Depois acrescentou: “O nosso amigo Lázaro, dorme.
Mas eu vou acordá-lo”. Os discípulos disseram: “Senhor, se ele dorme, vai
ficar bom”. Jesus falava da morte de Lázaro, mas os discípulos pensaram
que falasse do sono mesmo. Então Jesus disse abertamente: “Lázaro está morto. Mas
por causa de vós, alegro-me por não ter estado lá, para que creiais. Mas vamos
para junto dele”. Então Tomé, cujo nome significa Gêmeo, disse aos
companheiros: “Vamos nós também para morrermos com ele”. [Quando Jesus chegou,
encontrou Lázaro sepultado havia quatro dias.] Betânia ficava a uns três
quilômetros de Jerusalém. Muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e
Maria para as consolar por causa do irmão.
[Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro
dele. Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se
tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas mesmo assim, eu sei
que o que pedires a Deus, ele te concederá”. Respondeu-lhe Jesus: “Teu
irmão ressuscitará”. Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na
ressurreição, no último dia”. Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e
a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e
crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?”
Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o
Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.] Depois de ter dito
isto, ela foi chamar a sua irmã, Maria, dizendo baixinho: “O Mestre está aí e
te chama”. Quando Maria ouviu isso, levantou-se depressa e foi ao encontro
de Jesus. Jesus estava ainda fora do povoado, no mesmo lugar onde Marta se
tinha encontrado com ele. Os judeus que estavam em casa consolando-a,
quando a viram levantar-se depressa e sair, foram atrás dela, pensando que
fosse ao túmulo para ali chorar. Indo para o lugar onde estava Jesus,
quando o viu, caiu de joelhos diante dele e disse-lhe: “Senhor, se tivesses
estado aqui, o meu irmão não teria morrido”. Quando Jesus a viu chorar, e
também os que estavam com ela, estremeceu interiormente, [(Jesus) ficou
profundamente comovido e perguntou: “Onde o colocastes?” Responderam: “Vem
ver, Senhor”. E Jesus chorou. Então os judeus disseram: “Vede como
ele o amava!”
Alguns deles, porém, diziam: “Este, que abriu os olhos ao
cego, não podia também ter feito com que Lázaro não morresse?” De novo,
Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao túmulo. Era uma caverna, fechada
com uma pedra. Disse Jesus: “Tirai a pedra!” Marta, a irmã do morto, interveio:
“Senhor, já cheira mal. Está morto há quatro dias”. Jesus lhe respondeu:
“Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?”
Tiraram então a pedra. Jesus levantou os olhos para o alto e
disse: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste. Eu sei que sempre me
escutas. Mas digo isto por causa do povo que me rodeia, para que creia que tu
me enviaste”. Tendo dito isso, exclamou com voz forte: “Lázaro, vem para
fora!” O morto saiu, atado de mãos e pés com os lençóis mortuários e o
rosto coberto com um pano. Então Jesus lhes disse: “Desatai-o e deixai-o
caminhar!” Então, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram
o que Jesus fizera, creram nele.]
“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que
morra, viverá” (Jo 11,25)
O quinto domingo da Quaresma é como uma espécie de Monte da
visão, de onde podemos contemplar as primeiras luzes da Páscoa e da Vida. Ela
ainda não é realidade, mas já podemos ver seus primeiros sinais. O importante é
nos perguntar se, de verdade, estamos nos aproximando deste Monte da visão ou,
simplesmente, ficamos no caminho, cansados, fatigados ou indiferentes.
A Páscoa é a nossa verdadeira meta? É o nosso verdadeiro
horizonte?
É preciso tomar consciência de onde saímos: lugares
estreitos, visões atrofiadas, atitudes conservadoras, ideias enfaixadas,
sentimentos carregados de ego, coração petrificado... Ou será que vamos chegar
à Pascoa tão escravos como quando partíamos, no início da Quaresma? Quanta
liberdade temos hoje que não tínhamos no começo?
A CF deste ano nos apresenta como tema: “Vida: dom e
missão”. Sabemos que este caminho em favor da vida é belo, instigante, mas
muito arriscado. Aqueles que trabalham em favor da vida, aqueles que tiram
homens e mulheres de seus túmulos, são frequentemente perseguidos, porque há
interesses em jogo e muitos preferem que as coisas continuem do mesmo modo.
Assim diz o Evangelho: “Que morra um (Jesus) para que o “bom” sistema prossiga...”
Que morram muitos, milhões, para que o sistema neoliberal continue
sobrevivendo.
É perigoso optar pela vida e testemunhar a ressurreição
neste mundo de morte. Há muitos (pessoas e instituições) que preferem manter as
coisas assim, traficando com a morte (vendedores de armas, promotores de uma
economia que mata, etc). O evangelho revela que os primeiros traficantes da
morte (“que Lázaro apodreça!”) são os dirigentes religiosos e políticos que
controlam o poder a partir da mesma morte.
A única verdade é a que abre espaço de vida para todos, em
justiça e paz. O único valor é a vida, cada vida, acima da “santa nação” à qual
apelava Caifás, compactuando com o Sacro Império de Roma.
No processo do seguimento de Jesus, ao longo da Quaresma,
somos tomados por uma “moção à vida” que nos impulsiona a uma “missão em defesa
da vida”. Da moção à missão: este é o dinamismo original deste tempo
litúrgico.
Alguém já teve a ousadia de afirmar que a morte é mais
universal que a vida; todos morrem, mas nem todos “vivem”, porque incapazes de
reinventar a vida no seu dia-a-dia; marcados pelo medo, permanecem atados,
debaixo de uma fria lápide, sem nunca poder entrar em contato com a vida que
flui dentro de si e ao seu redor. Na maioria dos casos, as pessoas passam sobre
a vida como sobre brasas: de uma maneira superficial, fugindo do grande sentido
da própria existência. Diante do impulso por viver em plenitude, contentam-se
em mal-viver ou sobreviver. Trata-se de pessoas mortas diante do sentido da
vida, ou seja, pessoas alienadas, desconectadas de si mesmas, sem
experiência pessoal profunda e sem ter dentro de si a fonte da confiança e do
entusiasmo. Criam sepulturas e se enterram.
Quem não sabe por quê vive e para quê vive, não pode eleger
o como quer viver. O apelo de Jesus – “Lázaro, vem para fora!” - é um princípio
de esperança, mas também de compromisso em favor da justiça neste mundo.
“Lázaro, vem para fora!” Hoje, com muito mais intensidade, é
preciso deixar ressoar este grito. Venhamos todos para fora, de maneira que não
vivamos mais de mortes, que não vivamos mais na indiferença e na letargia,
envolvidos em sudários e vendas, compactuando com a violência e com a
injustiça, dando cobertura aos que matam! Esta expressão – “vem para fora!”- é
para todos; temos de sair de um mundo em que, de um modo ou de outro, nos
acostumamos com as mortes, defendendo mediações e estruturas que atrofiam a
vida.
Sair do túmulo significa viver para a vida, na justiça e na
solidariedade; que todos possamos viver para a acolhida e a concórdia,
condenando a violência de um modo radical. O caminho da vida começa ali onde
tomamos consciência que não se pode matar ninguém para “manter a própria
segurança”; que ninguém se aproveite da injustiça para justificar algum tipo de
ação opressora.
“Jesus era muito amigo de Marta, de sua irmã Maria e de
Lázaro”, e é nessa corrente de vida e amor onde aprendemos a força sanadora que
as relações tem. Os três irmãos representam a nova comunidade dos seguidores de
Jesus; e Jesus está totalmente integrado no grupo por seu amor a cada um(a).
Cada membro da comunidade se preocupa pela saúde do outro.
A morte de Lázaro se converteu em uma benção para suas irmãs
e seus amigos. Depois de atravessarem juntos a experiência dos limites, de
reconhecerem-se feridos e de abraçarem a dor, fortaleceram-se os vínculos entre
eles, e a amizade pode se expandir.
O amor e a amizade devolveram a vida a Lázaro, recriando
esse “tecido de relações” que Jesus estabeleceu com esta família de amigos, em
Betânia. Vivemos, também nós, um tempo de decomposição social e de relações
superficiais. Talvez, quem sabe, muitos acontecimentos que nos custam viver
escondem também uma benção.
As perdas, a dor, a doença..., nos aproximam dos outros, nos
fazem mais solidários. Humaniza-nos também a ternura, a bondade, o tratar
mutuamente com cordialidade... O sofrimento e a perda podem nos despertar para
a dimensão de profundidade da realidade e de nós mesmos. Mas precisamos passar
por um processo de transformação para que o sofrimento e a dor nos abram ao
Mistério e não nos afundem no desespero. Jesus vai ajudar Marta e Maria a
passar por este processo.
Em chave da interioridade, no relato evangélico deste
domingo, “Lázaro” pode significar também aquilo que rejeitamos em nós mesmos,
aquilo que deixamos enterrado sob uma lápide porque não nos agrada; o que
ocorre é que tudo o que enterramos e reprimimos começa a exalar mau cheiro.
Para começar a viver, é preciso, antes de mais nada, reconhecer o que já está
morto em nós (falta de sentido, ego inflado, preconceito, frieza nas relações);
reconhecer nosso Lázaro interior naquilo que há de positivo e que ainda não foi
ativado, porque preferimos nos fechar em mecanismos egocêntricos; reconhecer
nosso Lázaro naquilo que nos pesa e que é reprimido, ameaçando-nos
continuamente como uma sombra.
Mas não é suficiente reconhecê-lo. Exige-se também crer na
força da vida e no dinamismo do próprio ser habitado por Deus, que nos cria
constantemente. A partir daí, podemos escutar a palavra de Jesus que chama à
vida e ressuscita o Lázaro que ainda vive em nós. O que mais precisamos é
reagir à apatia e à acomodação, a partir da confiança na vida e na palavra de
Jesus.
O “ego” é nosso principal sepulcro: tudo o que significa
culto ao “eu”, todo tipo de egoísmo, narcisismo e individualismo. É a
incapacidade para a relação aberta e generosa; é o coração solitário; é aquele
que se fecha em si mesmo, se asfixia, morre. No fundo, é o sepulcro do
não-amor.
Sabemos disso: “todo aquele que não ama está morto”.
Texto bíblico: Jo 11,1-45
Na oração: deter-se para contemplar o coração de Jesus
comovido, sacudido, diante da dor e da morte; assim é o seu coração: feito com
as fibras da fortaleza e da coragem, entrelaçadas com as fibras da
compaixão e da ternura.
- Para captar a presença de Deus em sua vida, fique
atento(a), desperto(a), não perdido(a) em tantas coisas que o(a) levem a viver
afastado(a) de si mesmo(a).
- Deus é presença calada e respeitosa. No silêncio e no
olhar profundo pode-se captar os vestígios de sua presença. No amor aos outros,
cada um(a) se abre à densidade de Seu amor.
- No assombro diante da vida, sentida em seu interior,
perceba-se mergulhado(a) no Mistério.
Ligue o vídeo abaixo e acompanhe o Morro do Alemão/RJ
louvando
---
Deus está fazendo uma limpeza neste Planeta Terra, de forma
dolorosa e sofrida, porém necessária para chamar a atenção dos seus filhos por
inúmeros erros cometidos durante vários séculos.
Muitos desses erros como desrespeito à natureza, meio
ambiente, desprezo pelos menos favorecidos, rendas mal distribuídas, violência,
roubos, drogas, sexo desenfreado e até aberrativo. Vaidade exacerbada, etc.,
etc..
A humanidade já vem há algum tempo sofrendo perdas de
diversas maneiras, seja pela usura, pelo poder e dinheiro, caso de Mariana e
Brumadinho; seja pela força das águas através das chuvas no país, seja pela
queda de alguns aviões matando inúmeras pessoas... falta de assistência médica
e diversas doenças antes vencidas e agora de volta e bem mais resistentes, caso
do sarampo, febre amarela, tuberculose.
E a dengue com todos as suas consequências?
A salvação, além das orações e mudanças no comportamento
humano, será essa nova geração de crianças enviadas por Ele. Tomara que as
mesmas façam um mundo melhor, onde todos seus habitantes respeitem a Deus acima
de tudo, pois só assim haverá respeito entre si.
Meu doutor eu sou do mato.
Lá não tem televisão, o meu rádio tá quebrado, telefone tem também não!
Eu senti o mundo parado
O povo todo trancado
Numa grande aflição!
Quando procurei a feira,
Na cidade do meu chão,
Nem bancas estavam lá.
Surgiu minha indagação:
-O que é que se assucede?
-Será guerra mundial?
Mas não ouço um estrondo, nenhum um tiro de canhão.
Doutor me arresponda:
-Que está acontecendo?
E o doutor foi explicando coisa que eu não sabia.
Um tal de coronavírus vindo lá do estrangeiro,
Tá matando muita gente, muito mais que Lampião,
Que os peidos de Jandira, que o bafo de Tonhão,
Que inhaca de Raimundo,
Que a fome no meu sertão.
Eu fiquei agoniado e disse para o doutor:
-Será possível que não tenha um homem que mate esse sujeito?
Que fure os olhos dele, quebre as pernas por inteiro, destrua as suas armas,
lasque logo este estrangeiro?
Doutor, só mais uma pergunta. Pode ser?
-Esse tal de coronavírus come mesmo o quê?
Menino! Quando o doutor falou fiquei todo arrepiado. Minha alma deu um pulo,
meu corpo ficou gelado.
Vou voltar pra minha casa e ficar todo trancado.
O tal do coronavírus come velho pra todo lado!
Dr. Julian Urban ficou impressionado com exemplo de
paciente, que era pastor
Ana Luiza Menezes - em 27/03/2020 22h19
Hospital na Itália Foto: EFE/EPA/MAURIZIO BRAMBATTI
Na Itália, o Dr. Julian Urban, de 38 anos, era ateu, mas
decidiu abandonar seu antigo modo de pensar para se conectar com Deus. Segundo
o jornalista Marco Tosatti, o médico trabalha em um hospital na
Lombardia, região mais afetada pelo coronavírus no país.
Entre os italianos, já foram contabilizadas mais de 9 mil
mortes. Dr. Julian disse que começou a pedir ajuda a Deus em função da luta
contra a doença Covid-19.
– Nunca, nos meus pesadelos mais sombrios, imaginei ver e
experimentar o que estava acontecendo na Itália em nosso hospital nas últimas
três semanas. (…) Agora, não somos mais médicos, mas classificadores que
decidem quem deve viver e quem deve ser enviado para casa para morrer. (…) Até
duas semanas atrás, meus colegas e eu éramos ateus. Era normal porque somos
médicos. Tínhamos aprendido que a ciência exclui a presença de Deus – relatou.
EXEMPLO
Em meio ao caos, o médico ficou impressionado com a atitude de um paciente. Foi
a postura de um pastor, infectado pelo vírus, que ajudou Julian a rever seus
conceitos. O médico chegou a admitir que, no passado, chegou a criticar a fé
dos pais, que iam para a igreja, mas o exemplo que viu recentemente no
hospital, mudou tudo.
– Nove dias atrás, um pastor de 75 anos foi internado no
hospital. Ele era um homem gentil. Ele tinha sérios problemas respiratórios.
Ele tinha uma Bíblia e nos impressionou como lia para os moribundos enquanto
segurava a mão deles. Nós, médicos, estávamos todos cansados, desanimados,
psicologicamente e fisicamente acabados. Quando tivemos tempo, ouvimos ele.
Tínhamos atingido nosso limite. Não podíamos fazer mais nada. Pessoas estão
morrendo todos os dias. Estamos exaustos. Dois colegas morreram e outros foram
infectados. Precisávamos começar a pedir a ajuda de Deus – declarou Urban.
O médico contou ainda que o pastor faleceu. Porém, a fé
continuou no hospital.
– Quando conversamos um com o outro, não podemos acreditar
que, embora já tenhamos sido ateus ferozes, agora estamos diariamente em busca
da paz, pedindo ao Senhor que nos ajude a continuar para que possamos cuidar
dos enfermos. Apesar de ter tido mais de 120 mortes aqui em 3 semanas, não
fomos destruídos. Ele [o pastor] conseguiu, apesar de sua condição e nossas
dificuldades, trazer-nos uma paz que não esperávamos encontrar – falou.
Apesar de todas as dificuldades, ele disse também que está
grato pelo encontro com Deus.
– Não estou em casa há 6 dias. Não sei quando comi pela
última vez. (…) Estou feliz por ter me voltado a Deus enquanto estou cercado
pelo sofrimento e pela morte de meus semelhantes – concluiu.
Cada cidade ou região tem o seu rio,
com sua gente, águas, bichos e lendas. Escorrendo sentimentos líquidos, cada
pessoa carrega no coração o rio de sua cidade. Cachoeira é como se chama o rio
que atravessa a minha cidade. Divide-a em duas partes. Já teve lavadeiras,
aguadeiros, pescadores e tiradores de areia quando ainda não existia a represa
próxima à Ponte Velha. Baronesas não ficavam entulhadas entre as pedras pretas,
espalhadas em vários trechos do rio. A Ilha do Jegue era comprida e nela nunca
se viu uma garça. Bocas de vômito não despejavam detritos nas águas claras.
Lavadeiras estendiam roupas que
coloriam as inúmeras pedras pretas. O rio lavava suas águas com o canto das
lavadeiras. Cores e cantos davam um belo visual ao velho rio. Pequenas
correntezas conversavam entre as pedras. O leito era límpido, dava para se ver
a areia com pedrinhas lisas e redondas.
Borboletas pousavam nas margaridas silvestres que cobriam os barrancos.
Andorinhas trissavam acima do rio quando acontecia o entardecer.
O rio Cachoeira perdeu muito de seu
encanto, sem as lavadeiras, os pescadores, os aguadeiros e os tiradores de
areia. De sol a sol, homens e meninos buscavam com suas pás no fundo do rio a
areia, que servia para as construções na cidade. Os jumentos transportavam em
latas as cargas de areia. Tempo bom para o areeiro retirar a areia do fundo do
rio era nos meses de verão. A cidade toda sabia, pelas mãos do areeiro, que o
rio era uma dádiva e a argamassa da casa feita de fibra específica: calo, suor
e areia. O homem passava pelas ruas, tangendo com a taca os jumentos carregados
de areia nas latas. As casas cochichavam. Areia sem a pá não seria dádiva. Nada
seria a pá sem a areia. Ajoelhando as fachadas, as casas tomavam a velha bênção
ao rio. Ao tirador de areia agradeciam comovidas.
Para quem não sabe, o velho Cachoeira
já forneceu à cidade água boa no bebedouro da vida. Esse tempo já vai longe,
muito longe. Um tempo de fontes puríssimas do nosso rio. Foi na infância da
cidade quando ela tinha poucas ruas calçadas, três ou quatro bairros. Tropeçava
nas pernas quando era chegado o inverno. Caminhava alegre batida pelos raios de
sol quando era tempo de estio, o verão temperado de ardências por entre verdes
e azuis das safras. Tempo melhor não
havia para tomar banho com os queridos amigos nas águas do nosso rio.
O nosso rio Cachoeira ficava brabo nas
cheias, descia feito um réptil sem tamanho, espumando e invadindo as ruas
ribeirinhas, até mesmo a avenida do comércio, a principal da cidade. Descia
feito um bicho do outro mundo, levando no lombo toro de pau, bicho morto, porta
e janela. Algumas dessas enchentes ficaram na memória do povo de minha cidade.
Um poeta popular chegou a fotografar em versos a zanga do pequeno rio. Leia um
trecho do que o poeta popular dizia.
As casas comerciais,
Assim que o dono chegava,
A que tinha ainda porta,
Quando ele a destrancava,
A sua mercadoria
Coberta de lama achava.
Tinha gente que acordava
Naquele grande alvoroço,
A água levando tudo
Fazendo o maior destroço,
O pobre salvava a vida
Com água pelo pescoço.
Cyro de Mattosé escritor de contos, crônicas, romance,
poemas, literatura infantojuvenil, ensaio e memorialista. Membro efetivo da
Academia de Letras da Bahia. Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual de
Santa Cruz. Possui prêmios literários importantes. Também é editado no
exterior.
O chá de maçã com alho é uma ótima bebida para
fortalecer o sistema imunológico.
Chás de plantas medicinais são excelentes para cuidar da
saúde.
O chá de maçã com alho é uma ótima bebida para fortalecer o
sistema imunológico, pois possui ação anti-inflamatória, antibiótica
antimicrobiana.
Além disso, devido às propriedades individuais dos dois
ingredientes, favorece todo o organismo.
Benefícios da maçã
As propriedades benéficas da maçã estão em toda a fruta,
inclusive na casca e sementes, que também possuem vitaminas essenciais à saúde
A maçã é rica em vitamina C e nutrientes capazes de
estimular o sistema imunológico.
Elas possuem fibras que ajudam a transportar resíduos para
fora do corpo. Desse modo, contribui para que o organismo desenvolva
resistência, prevenindo contra gripes, resfriados e outras doenças
respiratórias.
Além disso, segundo estudo publicado
pela California State University, mulheres que comeram mais maçãs diminuíram os
riscos de contrair asma. Isso se dá pela quercetina, presente na casca da fruta, e
antioxidantes que protegem os pulmões dos danos oxidativos e reduz a
inflamação.
Ajuda a reduzir o colesterol ruim
A maçã é rica em pectina, uma fibra solúvel presente na
casca da fruta. Essa substância auxilia na redução do colesterol ruim (LDL).
No entanto, para obter o benefício, você não pode retirar a
casca, caso contrário, não terá efeito.
Segundo estudo da
Universidade Estadual da Flórida, Estados Unidos, o consumo de duas maçãs por
dia também diminuiu o colesterol em mulheres após a menopausa.
Previne o diabetes
A fibra das maçãs ajuda a retardar a absorção de açúcares no
corpo.
O destaque é a pectina, que atua no controle da glicemia e
também na redução do colesterol ruim.
Faz bem ao coração
Devido às fibras solúveis que reduzem os níveis de
colesterol no sangue, os polifenóis e antioxidantes, a maçã ajuda a diminuir a
pressão arterial.
Segundo estudo da
Medical University of Warsaw, os flavonoides da maçã afastam as doenças
cardíacas.
Faz bem ao cérebro
A maçã é fonte de fisetina, um fitoquímico que favorece as
células nervosas e estimula mecanismos cerebrais associados à memória.
Além disso, a quercetina presente na fruta atua como um
antioxidante, prevenindo doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Previne doenças oculares
Pelo fato de ser rica em flavonoides e antioxidantes, a maçã
ajuda a prevenir os olhos contra os danos dos radicais livres.
Seu consumo regular previne doenças oculares como a
degeneração macular, catarata, glaucoma e contribui para o tratamento da
cegueira noturna.
Evita dores de garganta
Entre os benefícios da maçã, destaca-se o fato de ela ser
considerada um bálsamo para a garganta.
Aliás, o consumo da fruta crua ou até mesmo em chá é
recomendado para pessoas que fazem uso intenso da voz, como vendedores,
artistas e radialistas.
Retarda o envelhecimento precoce
Devido à grande quantidade de antioxidantes presentes na
maçã, a fruta ajuda a inibir os efeitos provocados pelo envelhecimento.
Ou seja, ajuda a retardar o aparecimento de rugas, manchas
na pele, ressecamento, queda de cabelo e unhas quebradiças.
Benefícios do alho
O alho possui uma substância chamada alicina, que elimina
bactérias e ataca vírus e parasitas. Junto com o ajoeno, outro nutriente do alho, ajuda a
bloquear microrganismos causadores de doenças.
Porém, os benefícios vão muito além disso.
Confira!
Fortalece a imunidade
O alho contém vitaminas A e C, nutrientes essenciais para o
bom funcionamento do sistema imunológico. Ele é considerado um excelente aliado na prevenção de gripes
e resfriados. Além disso, o alho contém antioxidantes como selênio, alicina e
quercetina, que ajudam na proteção dos danos causados pelos radicais livres.
O alho atua como descongestionante, eliminando tosse e
catarro.
Melhora a circulação sanguínea
Devido ao seu alto teor de vitamina B, o alho ajuda evitar a
coagulação do sangue. Ele diminui os níveis da homocisteína, um aminoácido
relacionado ao endurecimento dos vasos sanguíneos e problemas cardiovasculares. Níveis elevados de homocisteína tornam o sangue mais espesso,
provocando coágulos.
Importante: pelo fato de ser anticoagulante, o alho não deve
ser consumido em excesso por gestantes, pessoas que já sofrem com problemas de
coagulação ou por quem passará por cirurgia.
Faz bem ao fígado
O alho é rico em vitaminas A, B e C, que fazem bem ao
fígado.
Além disso, possui ação anti-inflamatória, sendo recomendado
para pacientes com gordura
no fígado.Também ajuda a desintoxicar o organismo, elimina parasitas e
toxinas, e até mesmo metais pesados.
Reduz o colesterol
Pelo fato de ser rico em alicina, o alho ajuda a diminuir os
níveis de colesterol ruim, além de atuar como remédio depurativo, antisséptico
e antibacteriano.
Ajuda na digestão
O alho estimula o ácido gástrico, ajudando a processá-los de
maneira adequada. Porém, pessoas com tendência a refluxo, gastrite, úlceras,
azia e outros problemas estomacais devem consumi-lo moderadamente.
Chá de maçã com alho
Ingredientes:
2 maçãs
2 dentes de alho
500 ml de água
Como fazer:
Lave bem as maçãs, corte em cubos pequenos – mantenha a
casca e as sementes -coloque em uma panela, acrescente o alho cortado em
fatias, a água e deixe ferver. Quando levantar fervura, desligue o fogo, tampe a panela e
deixe em infusão por dez minutos.
Após esse tempo, coe o chá, adoce com mel e tome em seguida.
Faça esse chá com frequência, para poder aproveitar todos os
seus benefícios.
Os idiotas vão tomar conta do mundo; Não pela capacidade,
mas pela quantidade. Eles são muitos - de Nelson Rodrigues
Na Itália, diante da pandemia, a população confinada chega
nas janelas para cantar unidos.
Na Espanha, os vizinhos se unem para ajudar aqueles que não
podem sair de casa.
Em Portugal, as pessoas chegam até suas janelas para
aplaudir os médicos que se arriscam salvando vidas.
E, no Brasil, diante dessa tragédia, ainda tem gente que sai
às janelas para bater em panelas, só aumentando o sentimento de caos que está
se instalando.
Triste demais viver em um país repleto de egoístas e
ignorantes, que nem em um momento assim conseguem tirar os olhos dos próprios
umbigos.
A mídia, que deveria informar, desinforma. Joga álcool no
fogo da guerra Direita x Esquerda, com matérias tendenciosas e, quase sempre,
mentirosas.
Lamentável ver a Globo convocando “especialistas” para, em
longo tempo, insinuar que presidente e ministros de Estado não sabem usar uma
máscara, os levando ao ridículo, debochando de uma equipe técnica que está
trabalhando, sem dormir, sofrendo críticas e pressão, sem contar com alguns
deles infectados ou na iminência do contágio do vírus que tanto está ferindo o
mundo.
Tudo isso me fez lembrar uma frase de Nelson Rodrigues: “Os idiotas
vão tomar conta do mundo; Não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles
são muitos".
Que a bondade dos brasileiros de bom coração (independentemente
de partido) se sobreponha aos interesses pessoais e políticos de outros.
Quero
dizer-lhes do fundo do meu coração e com toda força que vem da minha alma nesse
momento: Vocês não estão a sós! Nós, profissionais da saúde, estamos a postos!
Vamos enfrentar o que for preciso e acreditem, iremos vencer!
Nós, brasileiros, somos mais fortes! Nosso país é grandioso
e o Covid-19 não terá forças para apagar a nossa luz. Aqui o sol brilha mais!
Temos o calor do clima e da solidariedade que agora se aflora. Tudo que é
preciso estamos fazendo e nessa batalha sairemos mais fortes, valorizando muito
mais a vida, as relações e nossos entes queridos.
Ah querida Nação, como é bom ser brasileiro! Produzimos
alimento para o mundo todo e com certeza nada faltará para nós, acalmem-se... Aproveitem
para cuidar melhor do nosso maior patrimônio: Nosso Corpo! Procurem alimentos,
se possível, com mais qualidade. Evite açúcares, conservantes, refrigerantes,
bebidas alcoólicas, gorduras trans, carboidratos em excesso. Nossa alimentação
está diretamente relacionada a imunidade. Evite excessos!
Aproveite o Sol da manhã, energize-se e com isso irá elevar
seus níveis de Vitamina D. Higienize seu corpo e sua mente. Pense
positivamente, escute músicas que tranquilizam, lembre-se do nosso pai criador.
Refaça seus planos, reorganize suas prioridades e logo tudo vai passar...
Caso tenham condições de praticar exercícios ao ar livre,
façam isso! Em casa também é possível, temos ferramentas na internet que nos
ensinam como fazer. Nesse momento, ativar nosso metabolismo é fundamental para
otimizar nossa imunidade!
Acreditem, nação brasileira: O amor irá vencer a Pandemia do
medo! A Fraternidade é o antídoto para todos os males e nós, médicos, somos o
instrumento de Deus para combater o sofrimento.
A Felicidade irá prevalecer! A Esperança e a Fé nos alimentam
nesse momento! Precisamos de vocês nação Brasileira! Aquietem-se em seus lares
e transmitam em pensamento energias positivas para o reestabelecimento dos que
precisam.