Total de visualizações de página

terça-feira, 5 de junho de 2018

DOM CESLAU STANULA Condecorado na Polônia

Clique sobre as fotos, para vê-las no tamanho original
Condecorado na Polônia


Ontem ao meio dia no Palácio Presidencial em Warszawa - Polônia fui condecorado com a maior condecoração na Polônia, a "Cruz do Comando com a Estrela da Polônia  Renovada"

A entrega foi realizada em nome do presidente pelo Ministro da Casa Civil. 

Participaram, além das autoridades, os meus familiares. Foi a cerimônia marcante, simples,  mas profunda. 

Participou também a esposa do presidente. Depois foi servido o coquetel no Palácio Presidencial e a sua visita, sendo o prédio histórico,  inclusive a sua capela particular.

Passamos para o senado, celebramos a Missa, depois o almoço no restaurante do senado, a visita os prédios históricos do senado, audiência e saudação ao condecorado pelo Presidente do Senado. 

Seguidamente gravei o programa para TV e voltamos a casa, a uma hora de madrugada. 

 Foi o dia de muita emoção. Desejo um radiante dia com a benção e oração.


 Mando abaixo algumas fotos:
Dom Ceslau Stanula, bispo Emérito da Diocese de Itabuna, escritor, membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL

* * *

(LEIA REPORTAGENS SOBRE O EVENTO NA POLÔNIA):


Dom Czesław Stanula, C.Ss.R., condecorado pelo Presidente da República da Polônia


O Redentorista, o bispo Czesław Stanula, do Brasil, recebeu a Cruz de Comandante com a Estrela da Ordem de Polônia Restituta. Prêmio pelo excelente serviço na atividade missionária, pelas conquistas no trabalho pastoral e social, em nome do Presidente da República da Polônia Andrzej Duda, ele foi apresentado pelo ministro da Presidência, Adam Kwiatkowski.

Padre Bispo Czesław Stanula tem mais de 50 anos de ministério pastoral e missionário na América Latina. A Cruz de Comandante é uma distinção de grande mérito não só para a Igreja e a sociedade nessas terras, mas também para propagar a Polônia e ajudar a Polonia local.

"A Polônia lembra aqueles que se importam com seu bom nome"  - disse o ministro na chancelaria do presidente Adam Kwiatkowski.
- Esta designação no centenário da independência é a decoração de um cidadão polonês que, por sua atividade, testemunha o que é a Polônia e graças ao qual aqueles que ele encontra todos os dias podem olhar para a Polônia desta maneira -  disse Adam Kwiatkowski.

O padre Bispo Czesław Stanula, C.Ss.R. por mais de meio século de trabalho missionário e pastoral, não apenas espalhou a fé, mas também construiu igrejas, escolas e poços; ele lidou com atividades pastorais, educacionais e culturais.

- O padre Czesław, é claro, é conhecido no nosso grupo, ele é percebido como um confrade comum, muito caloroso, muito cordial. Ele tem uma personalidade única, ou seja, alguém da linha; mas, por outro lado, vemos sua personalidade extraordinária, muito criativa, muito corajosa. Ele é um dos pioneiros que tem seguido rotas missionárias na América do Sul, Argentina e Brasil -  disse o inspetor da Província Redentorista de Varsóvia, Padre Janusz Sok, C.Ss.R.

Durante todos esses anos, o Padre Czeslaw Stanula, CSsR, serviu o melhor de sua terra natal, sendo seu grande embaixador. Para a pessoa ilustre, a condecoração é o culminar da missão da vida.

- Toda a minha vida como sacerdote trabalhei para as famílias e, sobretudo, para as formações familiares, preparação para o casamento e, agora, como bispo, fui responsável pelo cuidado pastoral das famílias durante 25 anos. Minha vida estava ligada à família, que eu valorizo ​​e à qual dou todas as minhas forças - enfatizou o bispo da Diocese de Itabuna, Dom Czesław Stanula, C.Ss.R.

O padre bispo Czesław Stanula, C.Ss.R., nasceu em 27 de março de 1940 em Szerzyny, na área da atual diocese de Rzeszów. Foi ordenado sacerdote em 1964. Iniciou sua atividade pastoral em Gliwice e depois partiu para a América Latina três anos depois. Em 1973 ele foi para o Brasil, onde esteve entre outros reitor do santuário mariano da Bahia e vigário geral da arquidiocese de lá. Em 1997 foi nomeado bispo diocesano de Itabuna. Ele serviu até se aposentar em 2017.

==========
Bispo Czesław Stanula condecoração de estado

Dom Czesław Stanula homenageado com a Cruz do Comandante com a Estrela da Ordem da Polonia Restituta. Em nome do Presidente da República da Polônia, o ato de decoração foi feito pelo Ministro Adam Kwiatkowski. (1/8)

A Cruz do Comandante com a Estrela da Ordem do Renascimento da Polônia foi decorada pelo Bispo Czesław Stanula, missionário da Congregação do Santíssimo Redentor. Em nome do Presidente da República da Polônia, o ato de condecoração foi feito pelo Ministro Adam Kwiatkowski.

O bispo Stanula foi premiado por serviços excepcionais em atividade missionária, por realizações no trabalho pastoral e social .

O bispo Czesław Stanula, um missionário, nasceu em 27 de março de 1940 em Szerzyny. Em 1957, ele se juntou à Congregação do Santíssimo Redentor em Tuchów da Congregação Redentorista.

Foi ordenado em 19 de Julho de 1964. No mesmo ano, ele foi em missões para a Argentina, onde trabalhou como catequista em escolas e aldeias, como professor na Escola de Catequese na província de Chaco Del famílias e como capelão em Buenos Aires.

Ele foi então transferido para o Brasil para estabelecer a Missão Redentorista. Ali foi o vigário geral da Diocese de Bom Jesus da Lapa, mais tarde pároco da paróquia local. Trabalhou como reitor do Santuário do Bom Jesus e professor do Teachers 'College, lecionando psicologia e filosofia. Naqueles anos, ele escreveu e publicou o "Pequeno Catecismo Popular" para a comunidade pobre.

Em 1989, o bispo Czesław Stanula foi nomeado pelo Papa João Paulo II bispo da diocese de Floresta no estado de Pernambuco no Brasil. Depois, como bispo diocesano de Itabuna, foi responsável pelo cuidado pastoral das famílias em 24 dioceses. Durante quatro anos ele foi o presidente do Episcopado da Região Nordeste do Brasil. Ele contribuiu para a fundação da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Santa Cruz, em Itabuna-Ilheus.

Durante o ministério pastoral, o Bispo publicou muitos artigos e publicou vários livros sobre tópicos sócio-culturais-religiosos. Por sua atividade literária em 2012, foi nomeado membro da Academia Literária de Itabuna. Em 2013, recebeu o título de Cidadão Honorário do Estado da Bahia. Como pároco em Salvador, ele começou a construir uma igreja.

Em 7 de maio de 1996, na Embaixada da Polônia em Brasília, ele recebeu a Cruz do Comandante da Ordem de Polonia Restituta por seu testemunho sobre a Polônia e suas realizações no trabalho pastoral e social. Em gratidão pelos méritos de 2017, o Bispo também aceitou o título de primeiro cidadão honorário da Comuna Szerzyny. Em 2017, depois de completar 77 anos o bispo Czesław Stanula, o Santo Padre o Papa Francisco aceitou a renúncia de Sua Excelência da função de Bispo Diocesano de Itabuna.





* * * 

ACADÊMICO ZUENIR VENTURA ABRE NA ABL CICLO DE CONFERÊNCIAS DE JUNHO, INTITULADO ‘CULTURA EM PROCESSO’


A Academia Brasileira de Letras abre seu ciclo de conferências do mês de junho de 2018, intitulado A cultura em processo, sob coordenação do Acadêmico e professor Domício Proença Filho, com palestra do Acadêmico, jornalista e escritor Zuenir Ventura. O tema escolhido foi Cultura e adversidade. O evento está programado para quinta-feira, dia 7 de junho, às17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.

Serão fornecidos certificados de frequência.

A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado, Primeira-Secretária da ABL, é a Coordenadora-Geral dos ciclos de conferências de 2018.

A cultura em processo terá mais três conferências no mês de junho, sempre às quintas-feiras, no mesmo horário e local, com os seguintes palestrantes e temas, respectivamente: dia 14, professor Muniz Sodré, Inteligência artificial e cultura; 21, Acadêmico eleito Joaquim Falcão, Aspectos da cultura brasileira contemporânea; e 28, Acadêmico Domício Proença Filho, Língua, cultura e identidade nacional.

O CONFERENCISTA

Sétimo ocupante da Cadeira n.º 32, eleito no dia 30 de outubro de 2014, na sucessão do Acadêmico Ariano Suassuna, Zuenir Ventura é bacharel e licenciado em Letras Neolatinas, jornalista, ex-professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Escola Superior de Desenho Industrial, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Colunista do jornal O Globo, ingressou no jornalismo como arquivista, em 1956. Nos anos 1960/61 conquistou bolsa de estudos para o Centro de Formação dos Jornalistas de Paris. De 1963 a 1969, exerceu diversos cargos em vários veículos: foi editor internacional do Correio da Manhã, diretor de Redação da revista Fatos & Fotos, chefe de Reportagem da revista O Cruzeiro, editor-chefe da sucursal-Rio da revista Visão-Rio.

No fim de 1969, realizou, para a Editora Abril, uma série de 12 reportagens sobre “Os anos 60 – a década que mudou tudo”, posteriormente publicada em livro. Em 1971, voltou para a revista Visão, permanecendo como chefe de Redação da sucursal-Rio até 1977, quando se transferiu para a revista Veja, exercendo o mesmo cargo. Em 1981, transferiu-se para a revista IstoÉ, como diretor da sucursal. Em 1985, foi convidado a reformular a revista Domingo, do Jornal do Brasil, onde ocupou depois outras funções de chefia.

Zuenir Ventura lançou, em 1988, o livro 1968 - o ano que não terminou, cujas 48 edições já venderam mais de 400 mil exemplares. O livro serviu também de inspiração para a minissérie “Os anos rebeldes”, produzida pela TV Globo. O capítulo “Um herói solitário” inspirou o filme O homem que disse não, que o cineasta Olivier Horn realizou para a televisão francesa.

Publicou no Jornal do Brasil, em 1989, a série de reportagens “O Acre de Chico Mendes”, que lhe valeu o Prêmio Esso de Jornalismo e o Prêmio Vladimir Herzog. Em 1994, lançou Cidade partida, um livro-reportagem sobre a violência no Rio de Janeiro, traduzido na Itália, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Reportagem. Em fins de 1998, publicou O Rio de J. Carlos e Inveja – Mal Secreto, que foi lançado depois em Portugal e na Itália. Já vendeu cerca de 150 mil exemplares. Em 2003, lançou Chico Mendes – Crime e Castigo. Seus livros seguintes foram Crônicas de um fim de século e 70/80 Cultura em trânsito – da repressão à abertura, com Heloísa Buarque e Elio Gaspari. Seu livro mais recente é o romance Sagrada Família.

Em 2008, Zuenir Ventura recebeu da ONU um troféu especial por ter sido um dos cinco jornalistas que “mais contribuíram para a defesa dos direitos humanos no país nos últimos 30 anos”. Em 2010, foi eleito “O jornalista do ano” pela Associação dos Correspondentes Estrangeiros.
Ao comentar sua série de reportagens sobre Chico Mendes e a Amazônia, The New York Review of Books classificou o autor como “um dos maiores jornalistas do Brasil”. A revista inglesa The Economist definiu-o como “um dos jornalistas que melhor observam o Brasil”.

28/05/2018


* * *