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domingo, 11 de dezembro de 2016

DIA 11 DE DEZEMBRO DE 2009, NASCIA “ITABUNA CENTENÁRIA, ARTES & LITERATURA-ICAL”.

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11/12/16 – Sete Anos da ICAL

Sorridente, reverente,
Tão delicada, ideal...
Hospitaleira, faceira,
E muito amada ICAL!

Alegria doce e calma,
Muita vibração no peito;
No porvir o casto efeito
Da fortaleza da alma!

A vitória é teu fadário
Na majestade traquinas
De vida e alma meninas
Festejando aniversário!

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AMÁVEL, FRATERNA,
LUME GENIAL,
SEJA LINDA E TERNA,

                                                    GRACIOSA ICAL
...

Menina fagueira,
Qual rosa, faceira,
Tão doce e especial!
És bela e altaneira,
Vivaz, feiticeira
Amável ICAL!

Eglê S Machado
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Parabéns, ITABUNA CENTENÁRIA- ICAL!

Dia 11 de dezembro de 2009, nascia “Itabuna Centenária, Artes & Literatura-ICAL”.

Ao nascer recebeu o nome de “Itabuna Centenária-RSIC” 

Não houve planejamento. "Itabuna Centenária" surgiu como por encanto.
Veio para homenagear a cidade que, sete meses depois celebraria centenário.
Recebeu o nome da terra-mãe que a acolheu.
Não pensada, foi concebida e veio ao mundo num clique.
Quando me dei conta estava com a responsabilidade de cuidar, alimentar e apresentá-la aos amigos.
Nasceu embalada pela bela voz de Toquinho com a belíssima música ‘aquarela’.
Bem recebida ganhou madrinhas e um padrinho que lhe deu o apelido de RSIC, pois, seu padrinho chegou achando tudo muito, muito chique! Até que um dia seu ‘padrinho’ perdeu o pique...
Eu mal sabia pegar no mouse, mas como toda mãe de primeira viagem, recebi apoio de amigos e pouco a pouco consegui. Hoje tomo conta dela sem problemas.
Muitas vezes precisei ser rápida para que não fosse sequestrada e para livrá-la de spans;
Perdemos algumas postagens, culpa da plataforma Ning que vacilou, apesar de cobrar em dólares para dar-lhe suporte. Há muito eu  vinha pensando numa alternativa para mantê-la. Talvez desenvolver um site ou um blog para transferir Ical com suas muitas postagens, seus lindos vídeos, fotos, músicas, etc. Cinco webs designers foram chamados para incrementá-la. Não souberam como fazê-lo – uma vergonha!

Mas "Itabuna Centenária" – (Antes RSIC, hoje ICAL),  teve que mudar de plataforma. Ela, como vários outros sites  estava hospedada na Ning,  uma plataforma online que permite a criação de redes sociais individualizadas. A plataforma é americana e o pagamento é cobrado em dólares. Acontece, que a Ning enviou mensagens para mim e para todas as outras redes avisando que a partir do dia 01 de outubro/2016, a mensalidade seria reajustada, só que esse reajuste era altíssimo: passaria de   24,95 para 60 dólares mensais. 
Muitos sites já haviam deixado essa rede por causa do valor alto demais. Como o meu era um plano mais barato eu continuava mantendo. Mas passou do limite e também resolvi sair.
Acho que a Ning está na verdade é tentando reduzir o número de redes ou mesmo fechar, já que o Facebook, por enquanto gratuito, está absorvendo tudo. 
Assim resolvi sair da rede Ning e criar a ICAL sob uma nova plataforma gratuita. Antes comuniquei a todos os colaboradores; muitos me deram força, outros nem deram bola, alguns me decepcionaram...
Com a mudança de plataforma, ICAL ficou sem algumas postagens, mas não perdeu seus amigos leais, ao contrário ganhou outros novos e é bem acolhida. Essa mudança aconteceu o dia 21/09/2016; nesses 82 dias, com uma média de menos de duas postagens diárias, já recebeu quase 15.000 visualizações de páginas.
ICAL perdeu alguns ‘amigos’, mas conquistou vários simpatizantes/colaboradores. Já se torna fonte de pesquisas e em muitas ocasiões foi citada como uma bela, bem informada e ética representante de Itabuna e região Grapiúna na Internet. 
Por tudo isso já posso vislumbrar, com gratidão e alegria, o futuro da ICAL.

ITABUNA CENTENÁRIA, ARTES & LITERATURA-ICAL http://cemanosdeitabuna.blogspot.com.br/ tem por patrono o escritor Itabunense, o grande Menino Grapiúna, Jorge Amado. 
...
Trecho do Regulamento inicial da ICAL, quando ainda era RSIC:
"A finalidade principal desta página é divulgar Itabuna. Desde já agradecemos a compreensão e colaboração de todos!
Sejam bem vindos!
E fiquem à vontade para criar, publicar e interagir de forma amigável e respeitosa.
Um cordial Abraço!..."
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 “Com ICAL - Construindo um FELIZ NATAL”

Eglê S Machado
Academia Grapiúna de Letras-AGRAL

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O MISTÉRIO DO NATAL - Mírian Warttusch

O mistério do Natal


O nascimento do Senhor é uma festa imorredoura,
Nasce Jesus Salvador, numa humilde manjedoura!

É singelo e delicado esse momento tão lindo,
O Menino é esperado com carinho e amor infindo!

Nos sentimos mais humanos e o  coração se engrandece!
No Natal, a cada ano, quando Jesus do céu desce.

Refazemos do cansaço,  o exaurido coração...
É lindo estender os braços, pra abraçar o nosso irmão.

Feliz Natal, todo dia, ter força no caminhar,
É olhar pra Estrela Guia, quando no céu vem brilhar!

Tudo em luzes se transforma, no mistério dessa luz,
Quando Maria retorna e faz nascer seu Jesus!




Mírian Warttusch

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PALAVRA DA SALVAÇÃO (5)

3º Domingo do Advento - 11/12/2016

Anúncio do Evangelho (Mt 11,2-11)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, para lhe perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?”
Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”
Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: “O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis.
Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’. Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


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Ligue o vídeo abaixo e acompanhe a reflexão do  Pe. Márcio Felipe:
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“Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo...” (Mt 11,4)

A vivência cristã depende da sensibilidade e enquanto esta sensibilidade não for evangelizada não podemos ter certeza de atuar evangelicamente na vida. É preciso “evangelizar os sentidos” para que eles encontrem seu lugar insubstituível na experiência de fé e poder reagir diante da realidade com uma sensibilidade nova, diferente, transformadora, convertida.

E só podemos descobrir o “lugar e o sentido” dos sentidos através do confronto com a “sensibilidade de Jesus”. O Advento é tempo favorável para expandir os sentidos e assim ser presença diferenciada e comprometida no contexto onde vivemos.

Vivemos numa cultura que nos assalta por todos os sentidos, através de técnicas minuciosamente estudadas para invadir-nos e instalar-se nas dimensões mais profundas de nossa afetividade, de tal maneira que vejamos e escutemos a realidade segundo seus próprios quereres e interesses. Com isso, os sentidos estão ficando atrofiados e nos lançamos desesperadamente em busca de compensações virtuais. Nossos medos estão impossibilitando os sentidos ocuparem o lugar que lhes corresponde em nossos comportamentos e atitudes.

Nossos ouvidos, assaltados pelos ruídos virtuais, se desconcertam ao descobrir o silêncio. Perdemos a sintonia dos sons naturais. É exagerado pedir que distingamos o cantar de um pássaro. A contemplação auditiva não registrada em aparatos eletrônicos nos parece uma perda de tempo. A visão que, sem dúvida, é o sentido por excelência e o mais estimulado, é, ao mesmo tempo, o mais manipulado e violentado pelo excesso de imagens virtuais. Nosso campo de visão é cada vez mais reduzido, unicamente ampliado pelas telas digitais.

Talvez a pior enfermidade que hoje padecemos seja a de ter perdido a capacidade de assombro e de agradecimento, ou seja, a capacidade de abertura aos outros e ao Outro. Talvez hoje, mais do que nunca, precisamos de uma ascese que purifique nossos sentidos de tantos estímulos que invadem nossa intimidade, nos intoxicam, nos aprisionam e deturpam nossa sensibilidade, impedindo-nos de perceber como “os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (vv. 5 e 6).

Somente mediante uma acolhida contemplativa do Evangelho podemos transfigurar nossos sentidos e converter nossa sensibilidade. À medida que vai se realizando esta conversão de nossa sensibilidade, nós nos fazemos capazes de estar presentes no mundo à maneira de Jesus de Nazaré, em sua terra e com sua gente.

Advento é tempo propício para reeducar os sentidos, de maneira a torná-los mais oblativos e expansivos.
Educar nossa sensibilidade “ao estilo de Jesus” implica empapar-nos de sua forma de ser e de sentir, de vibrar com tudo aquilo que lhe fazia vibrar, de rejeitar tudo aquilo que Ele rejeitava, e assim reagir frente à realidade e às pessoas do mesmo modo que Ele reagia. Buscando e desejando a identificação com Jesus, nossos sentidos aprendem d’Ele a ter ternura, visão, escuta, sabor...

O mestre de Nazaré desenvolveu a sensibilidade no seu sentido mais belo. Nele, ela se tornou mais do que uma característica de sua personalidade, mas uma arte poética. Era criativo, observador, detalhista, perspicaz, arguto, sutil. Destilava prazer nos pequenos eventos da vida e, ainda por cima, conseguia perceber os sentimentos mais ocultos naqueles que o cercavam. Conseguia ver encanto numa pobre viúva e perceber as emoções represadas numa prostituta. As dores e as necessidades dos outros mexiam com as raízes de seu ser. Conseguia mesclar a segurança com a docilidade, a ousadia com a simplicidade, a autoridade com a capacidade de apreciar os pequenos detalhes da vida. Por ser um exímio observador, o mestre da sensibilidade se tornou um excelente contador de histórias e parábolas.

Jesus não idealizou a realidade; Ele a contemplava como o Pai a contemplava, e se aproximava dela como o Pai mesmo se aproximava. Seu modo de olhar e sentir a realidade permitia-lhe captar a maneira de atuar do Pai, para poder unir-se a Ele em seu trabalho criador. “Meu Pai trabalha sempre, e eu também trabalho” (Jo 5,17). Com sua presença inspiradora e através de palavras e gestos compassivos Jesus trazia à luz a vida nova escondida e atrofiada entre os escombros da enfermidade e da exclusão. Ele revelava-se como Aquele que era o “Esperado”, Aquele que vinha aliviar o sofrimento humano, destravar a vida e abrir um horizonte de esperança aos pobres e doentes.

A contemplação e o seguimento de Jesus não nos transformam a fundo se não atravessa todas as camadas de nosso ser, começando pela nossa sensibilidade; em outras palavras, a transformação do coração exige uma renovação de nossa sensibilidade.

O(a) seguidor(a) de Jesus, com seus sentidos cristificados, não fugirá dos desafios e dos dramas da realidade, mas ali se revelará presente de maneira inspirada, buscando entrar em sintonia com Aquele que destrava todas as amarras que oprimem e desumanizam.

Olhar e escutar a partir de Jesus, olhar e escutar como Jesus, olhar e escutar a partir dos olhos daqueles que sofrem... essa é a dinâmica própria do tempo do Advento. Trata-se de um convite a iluminar nosso olhar e afinar nossos ouvidos, às vezes muito apagados pela mediocridade de nossa vida; outras vezes opacos pela falta de esperança em nossa capacidade de levar adiante a missão que Cristo nos confia.

O olhar e o escutar não são atitudes neutras, senão que há fatores que as limitam: o lugar a partir de onde se olha e se escuta condiciona o que se vê e o que se ouve. O olhar e o escutar estão, muitas vezes, marcados também pelas ideias e visões distorcidas que temos da realidade.

Jesus nos convida, no Evangelho de hoje(3º dom Advento), a fazer um exercício especial da visão e da audição; o que Ele nos pede é expandir os sentidos para entrar em sintonia com as pessoas que nos cercam, para perceber a Presença do Invisível, que se revela ao mundo como mistério e transparência.

Há um modo de ver, de ouvir, de sentir e de pensar que nos entorpece e nos isola em nosso pequeno mundo estreito e autocentrado, enquanto que há outro modo que nos abre e nos lança ao mundo, e que o vai revelando como presença e transparência de Deus. Os sentidos devem ser portas e janelas abertas que nos fazem viver na atitude de contínua “saída”.

Jesus insiste: quem não está desperto, quem não abre bem os olhos, quem não afina o ouvido..., o mistério divino lhe ficará oculto. No descobrir, no “ver” as pessoas às quais costumamos excluir de nosso campo visual cotidiano, começa o vislumbre, a visibilidade de Deus entre nós... É aí onde encontraremos sua pegada. É aí onde nos “esbarramos” n’Aquele que esperamos neste Advento.

Texto bíblico:  Mt 11,2-11

Na oração: Os sentidos, cristificados na contemplação, nos impulsionam em direção ao outro e nos fazem acreditar na beleza e dignidade escondidas na fragilidade da condição humana.
- Mergulhar na realidade que nos cerca, por meio dos sentidos bem abertos e evangelizados, é deixar estremecer de vida divina a fragilidade de nossa condição humana.
- Na intimidade com Deus, ampliar bem os sentidos para tornar-se contemplativo no modo cotidiano de viver.

Pe. Adroaldo Palaoro sj
Itaicí-SP


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