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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

JOSELITO DOS REIS LANÇA SEU LIVRO EM IBICARAÍ, SUA TERRA NATAL NOS SEUS 65 ANOS

        
        Com prefácio do professor Raimundo Osório do Couto Galvão e apresentação do jornalista Nilson Andrade da Silva, já não mais entre nós, o poeta e jornalista Joselito dos Reis lança o seu primeiro livro de pensamentos e poesias, intitulado Grito Sem Eco, desta vez, em sua cidade natal, Ibicaraí, após ter lançado com muito sucesso em Itabuna.

        Em Ibicaraí, a noite de autografo será realizada no auditório Professor Oscar Mattos, da Câmara Municipal. programado para o próximo dia 26 (quinta-feira), deste mês, às 19h, contando com o apoio do Clube do Poeta Sul da Bahia, entidade essa que o poeta fundou em 1991, em Itabuna.

        O livro conta ainda com as participações especiais dos jornalistas: Rosi Barreto, Waldyr Montenegro, Odilon Pinto, Paulo Lima e da professora Zélia Possidônio que também é poetisa e atriz, “O livro conta com uma reflexão e um grito existencial num mundo perdido pelo individualismo e pelo consumismo; o grito do poeta”, diz o seu colega, jornalista Kleber Torres.

Tiragem

        Com uma tiragem, inicialmente, de mil exemplares, numa produção independente, o poeta que esperou 36 anos para lançar o seu primeiro livro, aconteceu  no dia 27 de Julho, no Centro de Cultura Adonias Filho, numa grande noite da poesia de Itabuna, que na data comemorava, o seu primeiro ano do “Dia da Poesia” (27 de Julho) conforme projeto do então vereador Joilson Rosa e sancionado pelo Executivo.

        Joselito ainda diz que a publicação do livro só foi possível devido a sensibilidade e a colaboração direta do empresário Delson Mesquita, da Editora e Gráfica Mesquita, que ofereceu o apoio decisivo e embarcou de cabeça no projeto editorial, cuidando dos detalhes e da arte final.  

O livro tem o título – Grito Sem Eco, porque no passado cada pessoa no campo, ou em alguns locais da cidade, ouvia o eco do seu próprio grito transpirando nos vales e montanhas, o que não acontece nos dias de hoje devido a poluição que impregnou nossas ruas ou até mesmo o nosso espaço sideral infestado de gadgets e equipamentos dos mais diversos” destaca o poeta.

      “Ao leitor, cabe adquirir o livro e descobrir muitos outros conceitos que transcendem aos limites de uma poesia lírica, romântica, social, sempre numa linguagem clara e direta, que perpassa de forma transversal o campo das metáforas, para, com certeza, sensibilizar mais ainda aqueles que buscam a essência das coisas e são sensíveis ao universo que nos cerca”, diz, ainda,o poeta que espera construir em cada leitor um amigo e um portal para a difusão e troca de ideias sem perder a dimensão maior da poesia que nos une e nos torna humanos e fraternos, visando um mundo melhor, para nossos filhos e netos.  

Veja avaliação de quem já leu  o livro, aqui especialmente, da poetisa ibicaraiense, Elizabete Mattos (D. Casula) e do presidente da Academia Grapiúna  de Letra - AGRAL, Ivann Krebs Montenegro.

"Prezado Joselito,

Concordo plenamente com o jornalista Raimundo Galvão: “O seu grito só é sem eco no título do livro”.

Na grandeza dos seus sonhos se reflete um talento jovem e cheio de entusiasmo; na sua alma, arde a flama de todas as galas e riquezas, como se encontra na face límpida de um lago. A ressonância do seu grito envolveu o meu sentimento, como o aroma sagrado envolve no templo a oração. Nesse grito, encontram-se todas as luzes e todas as belezas vinculadas a um estado espiritual sobreposto, onde alcança um cântico ao infinito.

 O autor cumpriu sem vacilar o altruísmo do seu ideal, sob uma pérgola dourada que abriga seus sonhos e sua trajetória.

- Com a posse desse talismã, o meu desejo era também ser poeta, para cantar em verso de fino recorte a extensão sem limite do meu agradecimento e o arco-íris dos meus parabéns.

 Deus precisa de pessoas sustentadas pelo Espírito Santo e plenamente visíveis aos prados sem fim.

Seguindo a escalada da sua canção, meu prezado poeta encontrará flores espirituais de grande fragrância e beleza.
  
Deixas, Joselito...
O teu amor sorrindo,
Entre as brisas desse vale incerto.
Deixas dizer-te num murmúrio infindo,
A minha musa de querer-te perto."

Ibicaraí, 09 de Setembro de 2017
Elizabeth Silva Mattos (D. CASULA)

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GRITO SEM ECO

Concordo plenamente
Que as coisas belas da vida
Estão no presente
De quem lhe dê guarida

Neste livro se lê estórias
Uma de cada vez
Descrevendo glorias
De Joselito dos Reis

Quem alguma coisa escreve
O faz com muita alegria
Ainda que seja breve

Se não escrevo... peco!
Mesmo com voz bem leve,
Pois meu GRITO É SEM ECO.
  
 De Ivann Krebs Montenegro
Presidente da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL,
Ao poeta Joselito dos Reis
27.07.2017

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Por: Kleber Torres

73 98846 0505

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‘SUCESSO DA LAVA JATO DEPENDE DA REAÇÃO DA SOCIEDADE’, DIZ MORO

23/10/2017

A caminho do quinto ano de Lava Jato, não se pode afirmar que o quadro de impunidade nos crimes de corrupção no Brasil permanece inalterado. É o que acreditam duas figuras emblemáticas das investigações que abalaram o mundo político brasileiro, o juiz federal Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol.

Para eles, o sucesso da operação dependerá de como será a reação da sociedade daqui para frente.

Moro e Dallagnol estarão no Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava Jato para falar sobre as investigações de combate à corrupção, da Itália e do Brasil, junto com os magistrados Piercamillo Davigo e Gherardo Colombo, que trabalharam na força-tarefa de procuradores de Milão criada 25 anos atrás.

O evento é uma associação entre o Estado e o Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP) e vai ocorrer nesta terça-feira, 24. O painel, reservado para convidados, será mediado pela jornalista Eliane Cantanhêde, colunista do Estado, e pela economista Maria Cristina Pinotti, do CDPP. Terá ainda a participação do diretor de Jornalismo do Estado, João Caminoto, e do economista Affonso Celso Pastore, do CDPP.

“Apesar da permanente sombra do retrocesso, não se pode afirmar que não houve mudanças no quadro de impunidade para esses crimes”, diz Moro, ao pôr Lava Jato e mensalão como partes de um ciclo de combate à impunidade de “poderosos”.

Coordenador da força-tarefa em Curitiba, que iniciou a Lava Jato em 2014, Dallagnol entende que a “virtude” das duas operações “foi um amplo diagnóstico da podridão do sistema político”.
“Contudo, a virtude da Lava Jato é também sua maldição, pois o sistema político concentra o maior poder da República, no Congresso, e sua reação pode enterrar as investigações, como na Itália.”

Para juiz e procurador, é a sociedade que vai ditar se a operação brasileira vai se aproximar da Mãos Limpas em seu final – na Itália, houve alto índice de impunidade, após a reação política e o desinteresse popular.

“Se houver uma contínua pressão da opinião pública, imagina-se que até nossas lideranças políticas emperradas terão que adotar uma postura reformista”, diz Moro. “O Congresso pode colocar toda a operação abaixo numa madrugada. Basta a aprovação de um projeto de anistia. Por isso, os resultados da Lava Jato dependem primordialmente de como a sociedade vai reagir”, afirma o procurador.



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WALDENY ANDRADE FAZ SESSÃO DE AUTÓGRAFOS EM ITABUNA DO SEU 3º LIVRO

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Aberta ao público, sessão será quarta-feira, dia 25, às 16h, na Câmara de Vereadores.
                                
                Depois do sucesso das noites de autógrafo do livro “Serra do Padeiro – A saga dos Tupinambás”, em Salvador e Ilhéus, o radialista, jornalista e escritor grapiúna Waldeny Andrade chega a Itabuna para atender ao público com quem sempre se identificou ao longo da carreira profissional. Sejam  seus ouvintes do programa Microfone Aberto, apresentado ao meio-dia e meia de segunda a sexta-feira, na Rádio Jornal de Itabuna, entre 1969 e 2002, sejam os leitores do Diário de Itabuna, que dirigiu no mesmo período. Aberta ao público, sessão será quarta-feira, dia 25, às 16h, na Câmara de Vereadores.

                A obra ficcional, editada pela Via Litterarum, é um thriller que narra a história de três gerações de uma mesma família, nascida da união de uma índia e um austríaco, que fugiu da Europa após a Primeira Guerra Mundial ao final da primeira década do século XX. Além da narrativa envolvente, o livro tem capítulos curtos e sequência quase cinematográfica ao descrever a vida cotidiana dos tupinambás no alto da serra  e dos proprietários rurais que habitam no entorno da aldeia entre Buerarema, Ilhéus e Una.

                Com 288 páginas, a ficção tem como pano de fundo a heroica saga dos Tupinambás, desde suas raízes na nação Tupi, que habitava o litoral brasileiro na época do Descobrimento. Também narra fatos históricos envolvendo os Tupinambás como a Batalha dos Nadadores, em 1559, quando a praia do Cururupe, extremo norte da Terra Indígena Tupinambá de Olivença, foi cenário da sangrenta guerra comandada pelo governador-geral Mem de Sá.

                Ainda evoca aspectos da colonização jesuítica dos índios, tendo à frente o padre Manoel da Nóbrega, cujo marco foi a construção da Igreja de Nossa Senhora da Escada, em 1680. Por sua trajetória profissional reconhecida, em determinados momentos, o autor assume sua condição de jornalista profissional opinativo para enfocar uma realidade incontestável sobre a discriminação e sofrimento que resta aos indígenas que habitam uma área, cuja demarcação oficial esperam, há séculos.
               
Para o editor da Via Literarum, sociólogo e professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Agenor Gasparetto, o livro trata de questão bastante sensível que requer bastante reflexão. “No momento em que a obra é lançada há um conflito latente. Certamente, os leitores poderão aclarar alguns pontos e ter serenidade na discussão. Como obra ficcional, conta uma história com elementos de realidade. Mas, creio que há uma voz ponderada a indicar bom senso e a razoabilidade que leva as pessoas a refletir”, afirma.

19.10.2017
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Assessoria de Comunicação e Imprensa
Jornalista Luiz Conceição
jornalistaluizconceicao2@gmail.com

(73) 98812-3453

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