12 de junho de 2020
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Marcos Luiz Garcia
Não poucas pessoas obrigadas a ficar em casa devido a imposições de
autoridades locais vêm se entregando a uma atividade que lhe é própria, mas
estava ficando ultrapassada: pensar. Sim, nolens, volens, a
Covid-19 está propiciando o exercício da faculdade que nos distingue dos
irracionais, além de outra, ainda mais nobre, que é a oração.
Tal é a catadupa de
informações sobre ovírus chinês e a guerra movida pela esquerda — de todos os
naipes — para derrubar o governo eleito e implantar no Brasil um regime
comunista semelhante ao da China, que todos que tomam conhecimento delas vão
ficando atordoados. Quanto mais informação a pessoa procura, tanto mais confusa
ela fica.
À medida que se começa
a deixar de lado, por instintiva defesa mental, as informações com que somos
diuturnamente bombardeados, vai-se percebendo que os números de doentes e
mortos apresentados pela estatísticas não inspiram confiança.
Por exemplo, não fica claro porque a mídia não publica fotos de
engarrafamento de ambulâncias e carros fúnebres diante dos hospitais e dos cemitérios.
Se não publica é porque o número desses veículos é pequeno.
Uma pessoa conhecida
minha, que reside nas cercanias do estádio do Pacaembu (onde o governo do
Estado montou tendas de emergência para tratamento de Covid), me disse que
quase não se vê movimento de ambulâncias ou de carros fúnebres no local.
Também no cemitério da Vila Formosa, designado para sepultar os mortos
vitimados pelo coronavírus cujas famílias são mais desprovidas de recursos, a
mídia não publica nenhuma foto de engarrafamento.
Para aumentar a
confusão, veja o que a UOL publicou no dia 31 de março p.p.:
“O porta-voz da
Organização Mundial de Saúde (OMS), Tarik Jasarevic, lançou um alerta hoje
sobre o uso indiscriminado de máscaras pelas pessoas que não querem se infectar
pelo novo coronavírus, garantindo que possa haver uma falsa sensação de
segurança. O uso não é requerido para pessoas saudáveis. Em vez disso, as
pessoas com sintomas é que devem usá-las, para proteger os demais, assim como
os que cuidam dos doentes em casa e estão mais expostos ao vírus, explicou o
representante da entidade.”
Ora, usar máscara é norma geral no Brasil, que afirma seguir as normas
da OMS. Como fica a contradição? O mais grave,
entretanto, é o lado espiritual da situação: as igrejas fechadas e as pessoas
sentindo pouco a falta dos sacramentos. Muitos estão se adaptando à nova
maneira de praticar a religião via internet. Em casa mesmo, diante de uma tela,
largados num sofá, em muitos casos semidespidos, comendo um pedaço de pão e
tomando um pouco de vinho, à guisa de comunhão.
No final das contas ficam satisfeitos, pois com décadas de deformação conciliar,
consideram normal que essa seja a nova forma de cumprir suas obrigações em
relação a Deus… Afinal, como isso tudo vai acabar? — A primeira parte das
previsões de Fátima está se cumprindo e se espera grande número de conversões.
Depois virá o cumprimento total das previsões: “Por fim o meu Imaculado
Coração triunfará!”, conforme Ela garantiu.
* * *
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