À minha mãe!
É meu tesouro dileto
De carinho e de afeto,
De ilimitadas glórias;
Meu passado de doçuras,
Meu presente de venturas,
Meu futuro de vitórias!
Mamãe és a doce luz!
Em ti vibra e tremeluz
O meu sublime momento!
Sem tua doce presença
Tudo revela descrença,
Tristeza e desalento.
Todos teus gestos singelos
Expressam momentos belos
De ternura angelical;
Com fervor guardo na alma
Todo primor, toda calma
Do teu amor maternal!
Mãezinha, tu és a santa
Bela e meiga que encanta
Todo pulsar do meu peito!
És o florescer fecundo
E enlevo do meu mundo
Radiante, satisfeito!
O orvalho, o mar, a flor
Não possuem o candor
Do teu carinho, mãe querida!
Teu amor é o itinerário
De um éden solidário
A sublimar minha vida!
Mãezinha, o meu ideal
É ter poder afinal
De aumentar os dias teus,
Em vida levar-te ao céu
Envolta em radioso véu
Para o carinho de Deus!
Eglê S Machado
Academia Grapiúna de Letras-AGRAL
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