OS MORTOS NÃO AMAM
Estavas nua e o frio mordia a tua pele
teu coração tremia todo quase mudo
os olhos gemiam em solidão de neve
as mãos se contorciam carentes de tudo
E feito louco vesti tua nudez com fogo
porque incendiaste de luz meu deserto
chegaste em meu barco com jeito de porto
ante cada erro meu tecias algo certo
E quando já refeita dos açoites do inverno
a pulsação bem forte o gesto em riste
apagaste tua luz acendeste o inferno
e meu caminho agora sem ti é tão triste
mas é bom que não precisas mais de meu corpo
e alma se fizeste de mim um bem morto
Geraldo Maia, poeta
Estudou Jornalismo na instituição de ensino PUC-RIO
(incompleto)
Estudou na instituição de ensino ESCOLA
DE TEATRO DA UFBA
Coordenou Livro, Leitura e literatura na empresa Fundação
Pedro Calmon
Trabalha na empresa Folha
Notícias,
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