Antônio Neto é Pernambucano de Serra Talhada, Graduado em
Engenharia Civil e Pós - graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela
UFPE. Membro efetivo da Cadeira nº 28 da Academia Serra-talhadense de Letras,
da Cadeira nº 40 da Academia Recifense de Letras e sócio da União Brasileira de
Escritores (UBE-PE).
Autor de vários livros, entre outros, descatacam-se:
Dicionário do Engenheiro, Manual de Fiscalização de Cargas de Madeira, Pintando
o Sete de Poesia, Um Punhado de Poesias, Solidônio Leite - “Vida e Obra de Um
Gênio, Pegadas de Um Sertanejo - Vida e Memórias de José Saturnino e Breve
Histórico de Revoltas e Revoluções de Pernambuco”. Editor e redator do
informativo literário "Correio do Pajeú". Assinante da Coluna
"Um dedo de Prosa", do site www.caderno1.com.br, onde publica textos
fundamentados em processos no âmbito do cangaço. Enfim, escritor, pesquisador,
biógrafo e poeta.
“Tudo que se encontra registrado nesse trabalho está
fundamentado em documentos da época, nos arquivos da justiça de Pernambuco, nos
boletins da policia de Pernambuco e, ainda em acervos cartoriais de diversos
municípios de Pernambuco.”
Boa Leitura!
Escritor Antonio Neto é um prazer contarmos, mais uma vez,
com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Seja sempre
bem-vindo. Conte-nos em que momento se sentiu preparado para publicar o seu
livro “Lampião à Luz da Lei”?
Antonio Neto - O livro “Lampião à luz da Lei” resulta
da compilação de artigos, escritos pelo autor, sobre 15 processos contra
Lampião e outros cangaceiros, publicados no site www.caderno1.como.br, de julho
de 2015 a maio de 2017. Solicitações de leitores assíduos dessa coluna e a
necessidade de arrecadar fundos para a conclusão da “Biblioteca Luiz Cazuza”
fizeram o momento oportuno para publicar os supracitados textos com acréscimos
de algumas matérias dessa temática.
Apresente-nos a obra
Antonio Neto - “Lampião à Luz da Lei” é uma obra
inédita na historiografia do cangaço, pelo fato de ter sido produzida, a partir
das peças constitutivas de processos contra Virgolino, o Lampião e o seu famoso
grupo e, ainda contra outros cangaceiros atuantes do sertão. Além disso,
ainda traz em seu bojo cópias de documentos manuscritos que compõem os autos,
com as suas respectivas transcrições, na grafia atual. Portanto, escrito à Luz
da Lei. Ainda compõe o conteúdo desse livro, o único depoimento de Lampião,
pronunciado oficialmente, a uma autoridade. Tudo que se encontra registrado
nesse trabalho está fundamentado em documentos da época, nos arquivos da justiça
de Pernambuco, nos boletins da policia de Pernambuco e, ainda em acervos
cartoriais de diversos municípios de Pernambuco.
Para elaboração do livro foi necessário visita a várias
Instituições na busca por documentos que estão sendo utilizados para legitimar
a veracidade do conteúdo abordado na obra. Conte-nos, quais as principais
Instituições visitadas e seus respectivos objetivos em cada uma delas?
Antonio Neto - Para a composição desse livro o autor
pesquisou em vários arquivos públicos dos estados de Pernambuco, Paraíba,
Alagoas e Ceará, bem como nos Arquivos Gerais das polícias desses estados. O
objetivo da nossa pesquisa foi sempre o mesmo, em todas as instituições
pesquisadas, ou seja, o de coletar dados verdadeiros e reais, que viessem autenticar
a “identidade da história do cangaço”.
O que mais o atrai no Cangaço?
Antonio Neto - O gosto pelas coisas inéditas,
misteriosas e pela curiosidade em melhor conhecer a história do cangaço, uma
vez, que em muitos dos livros sobre esse tema, pouco há de provas concretas ou
visíveis, ou seja, documentos oficiais que validem o que foi escrito sobre esta
temática.
Quais as temáticas mais polêmicas, sobre o cangaço, que
estão sendo abordadas em seu livro “Lampião à Luz da Lei”?
Antonio Neto - No universo do Cangaço há muitas
controvérsias, entre as abordadas nesse livro destacam-se: a origem da palavra
cangaço, a alcunha de lampião, a data de nascimento de Virgolino, o seu
sobrenome, a sua morte em Angico, a razão dos desentendimentos entre Virgolino
e José Saturnino, a morte de José Nogueira e a interrogação “Lampião, bandido
ou herói”?
Quais os principais desafios para construção desta obra
literária?
Antonio Neto - Não faltaram desafios, entre outros,
ressalta-se a difícil tarefa de coletar dados reais e verdadeiros no contexto
do cangaço, bem como acessar as peças constitutivas de um processo, no âmbito
do cangaceirismo e dos boletins da Força Pública ou da Brigadas Militar, tanto
no estado de Pernambuco, como nos outros estados pesquisados.
Quem desejar, como deve proceder para convidá-lo para uma
palestra sobre o Cangaço, em sala de aula ou eventos?
Antonio Neto - Para isso, basta entrar em contato,
diretamente, com o autor pelo telefone - 081-996320252(Whasapp) ou pelo
E-mail: filhoneto@bol.com.br.
Onde podemos comprar o seu livro?
Antonio Neto - O livro Lampião à Luz da Lei encontra-se
à venda por R$ 30,00(trinta reais) o exemplar e poderá ser adquirido através
dos contatos indicados a seguir:
Antônio Neto (Autor), pelo telefone: 081-996320252;
E-mail: filhoneto@bol.com.br
Novoestilo Edições do Autor. Rua Luiz Guimarães, 555, Poço –
Recife –PE.
WWW.culturanordestina.com.br
ou pelo telefone: 081-3243392.
Livraria Jaqueira. Rua Antenor Navarro, 138 - Jaqueira,
Recife - PE, 52050-080.
Telefone:
(81) 3265-9455.
Quais os seus principais objetivos como escritor e
pesquisador?
Antonio Neto - Poder contribuir com os meus
conhecimentos com a cultura e a história de Pernambuco e do Brasil, visando sempre
o aprendizado e o crescimento do leitor.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom
conhecer melhor “Lampião à Luz da Lei” do escritor e pesquisador Antônio Neto.
Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você
deixa para nossos leitores?
Antonio Neto - Dizia o escritor britânico Joseph
Conrad: “O autor só escreve metade do livro. Da outra metade, deve ocupar-se o
leitor”.
A leitura da obra “Lampião à Luz da Lei” levará o leitor a
conhecer o outro lado da história do cangaço que, até então, não havia sido
escrita, ou seja, é o primeiro livro escrito neste contexto, considerando como
fontes os processos-crimes existentes no Memorial da Justiça de Pernambuco, os
boletins policiais e os documentos cartoriais, daquela época, na esfera do
cangaceirismo. Desejo a todos uma boa leitura e o meu muito obrigado.
por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Divulga Escritor, unindo Você ao mundo através da Literatura
Contato: divulga@divulgaescritor.com
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